Quadro1 – Terminologias utilizadas na classificação dos mapas em cartografia sistemática e temática AutorCartografia sistemáticaCartografia temática Raisz.

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Quadro1 – Terminologias utilizadas na classificação dos mapas em cartografia sistemática e temática AutorCartografia sistemáticaCartografia temática Raisz.
Quadro1 – Terminologias utilizadas na classificação dos mapas em cartografia sistemática e temática AutorCartografia sistemáticaCartografia temática Raisz.
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Quadro1 – Terminologias utilizadas na classificação dos mapas em cartografia sistemática e temática AutorCartografia sistemáticaCartografia temática Raisz (1969)Mapas geraisMapas especiais Robinson apud Barbosa (1967)Mapas topográficosMapas de compilação Barbosa (1967)Mapas topográficosMapas especiais e Mapas temáticos Deetz (1948)Mapas topográficos oficiaisMapas de fins especiais Sanchez (1973 e 1981)Mapas de base ou de referência geral Mapas temáticos Simielli 1986Mapas topográficosMapas temáticos Rosa (1994)Mapas de baseMapas temáticos Organização: Rosely Sampaio Archela, 1999

Quadro 2 - Principais diferenças entre cartografia sistemática e cartografia temática Cartografia sistemática Mapas topográficos com a representação do terreno Atendem a uma ampla diversidade de propósitos Podem ser utilizados por muito tempo Não requerem conhecimento específico para sua compreensão. Leitura simples Elaborados por pessoas especializadas em cartografia Utilizam cores de acordo com a convenção estabelecida para mapas topográficos Uso generalizado de palavras e números para mostrar os fatos Sempre servem de base para outras representações. Cartografia temática Mapas temáticos que representam qualquer tema Atendem usuários específicos Geralmente os dados são superados com rapidez Requerem conhecimento específico para sua compreensão. Interpretação complexa. Geralmente elaborados por pessoas não especializadas em cartografia. Utiliza cores de acordo com as relações entre os dados que apresenta Uso de símbolos gráficos, especialmente planejados para facilitar a compreensão de diferenças quantitativas e qualitativas Raramente servem de base para outras representações.

Figura 1 - Variáveis Visuais Fonte: Bertin, 1967 in: Martinelli, 1991

Os mapas podem ser classificados nas três categorias a seguir: 1) Escala grande - mapas urbanos em 1:500, 1:1.000, 1:2.000 e 1:5.000; 2) Escala média - mapas topográficos em 1: , 1:50.000, 1: e 1: ; 3) Escala pequena - mapas geográficos em escalas 1: e menores.

De acordo com as normas da legislação Normas da legislação De acordo com as normas da legislação cartográfica em vigor, estabelecidos no decreto- lei n.º 243/67, que regulamenta as Diretrizes e Bases da Cartografia e da Política Cartográfica Nacional, a cartografia sistemática tem por fim a representação do espaço territorial brasileiro por meio de cartas, elaboradas seletiva e progressivamente, consoante prioridades conjunturais, segundo os padrões cartográficos terrestre, náutico e aeronáutico.

Abordagem da Cartografia Temática: A cartografia temática aborda a Cartografia como um instrumento de expressão dos resultados adquiridos pela Geografia e pelas demais ciências que têm necessidade de se expressar na forma gráfica. Rosa (1996) ressalta que a cartografia temática tem como preocupação básica a elaboração e o uso dos mapeamentos temáticos, abrangendo a coleta, a análise, a interpretação e a representação das informações sobre uma carta base. Importa-se mais com o conteúdo que vai ser representado no mapa do que com a precisão dos contornos ou da rede de paralelos e meridianos.

Caracterízação dos campos da Cartografia: GERAIS e ESPECIAIS Sobre a caracterização destes dois campos da Cartografia contemporânea, podemos destacar outros autores como Raisz (1969) por exemplo, que classificou os mapas em gerais e especiais. Os primeiros seriam exclusivamente de representação da superfície da Terra, com os acidentes geográficos, planimétricos e topográficos, independentemente da escala

Mapas especiais: Os mapas especiais seriam os políticos, urbanos, de comunicações científicas, econômicos, artísticos, de propaganda, de navegação aérea e marítima e os mapas cadastrais. Robinson apud Barbosa (1967), subdividiu a Cartografia em dois ramos: a que elabora mapas topográficos de grandes escalas, a partir de levantamentos topográficos e a que elabora os mapas de compilação derivados dos mapas topográficos. Nesta última categoria incluiu os mapas de climas, agrícolas, circulação, população, tráfego, políticos e outros. Porém, tanto Raisz quanto Robinson classificaram, no primeiro grupo, os mapas que representam somente os aspectos concretos da paisagem e, no segundo grupo, os mapas que representam as demais informações, ou seja, as temáticas.

Mapas variados Temas: Segundo Barbosa (1967), os mapas com os mais variados temas são chamados de mapas temáticos. Ele sugere até uma nova divisão dos campos da cartografia temática, devido às várias terminologias e classificações dos produtos. Comenta que os mapas de clima, cartas náuticas e cartas oceanográficas, mapas turísticos, de comunicações, geológicos, de cobertura vegetal, morfológicos, econômicos, entre outros, são chamados de mapas especiais ou temáticos. Mas, salienta que raramente é encontrada a expressão temática para as cartas aeronáuticas, de previsão do tempo, náuticas e turísticas. Para estas, considerou que a terminologia mais adequada, seria mesmo a de mapas especiais.

Rosa (1996) ressalta que em qualquer um dos campos da Cartografia, a coleta, o registro, a análise e a edição dos dados em formato gráfico são operações tradicionais e rotineiras. Embora haja uma estreita dependência da cartografia temática em relação à sistemática - uma vez que esta fornece a base para todos os tipos de mapas, há uma grande diferença quanto aos métodos utilizados, que sofreram alterações profundas com o advento das novas tecnologias.

Cartografia temática e a Geografia Atualmente, mesmo considerando que a cartografia temática está muito mais ligada à Geografia do que a cartografia sistemática, e que não é exclusiva da Geografia, ela é reconhecida como a Cartografia da Geografia, como escreveu Lacoste (1988). Ele deixou claro que não é possível relacionar à Geografia a elaboração de cada um dos diferentes tipos de mapas resultantes de pesquisas realizadas por geólogos, botânicos e climatólogos entre outros. Por outro lado, ressaltou que se considerarmos conjuntamente os diferentes tipos de mapas temáticos que representam um mesmo território, parece legítimo, considerá-los como objetos geográficos.

Questões levantadas por Lacoste sobre os mapas Por que é necessário procurar considerar conjuntamente as representações espaciais estabelecidas pelas diferentes disciplinas científicas? E responde, enfatizando a relação da Geografia com a Cartografia : Porque a ação, seja ela do tipo econômico ou militar por exemplo, não se aplica, na realidade, sobre um espaço abstrato cuja diferenciação resulta da análise de uma só disciplina, mas sobre um território concreto cuja diversidade e complexidade só podem ser extraídas por uma visão global.