Vigilância das Doenças Exantemáticas Sarampo e Rubéola Mônica S.Stavola – técnica da GDITR.

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Transcrição da apresentação:

Vigilância das Doenças Exantemáticas Sarampo e Rubéola Mônica S.Stavola – técnica da GDITR

A Vigilância Epidemiológica do Sarampo Até o final dos anos 70, essa virose era uma das principais causas de óbito dentre as doenças infectocontagiosas, sobretudo em menores de 5 anos, em decorrência de complicações, especialmente a pneumonia. Em 1992, o Brasil adotou a meta de eliminação do sarampo para o ano 2000, com a implantação do Plano Nacional de Eliminação do Sarampo, cujo marco inicial foi a realização da primeira campanha nacional de vacinação contra a doença. Em 1997, após 4 anos de relativo controle, observou-se o recrudescimento do sarampo no país, atingindo todas as Unidades da Federação (UF), casos confirmados, taxa de incidência de 32,6/ hab. e 61 óbitos. O Ministério da Saúde, visando fortalecer a vigilância epidemiológica do sarampo, criou, em 1999, um Grupo Tarefa com a designação de um técnico de vigilância do sarampo para cada uma das 27 Ufs. No Estado do Rio de Janeiro o último caso autóctone de sarampo ocorreu no ano de 2000.

A Vigilância Epidemiológica da Rubéola A implementação do Plano de Erradicação do Sarampo no país, desde 1999, impulsionou a vigilância e o controle da rubéola. Em 2003, foi estabelecida a meta de eliminação da rubéola e da SRC nas Américas até Em 2006 e 2007, verificaram-se incrementos no número de casos confirmados e surtos nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e São Paulo, com genótipo 2B. Em 2008, com a intensificação da vigilância epidemiológica e a ampliação da vacinação de bloqueio, o número de casos se reduziu em 273,6%, quando comparado com o ano de Também em 2008 ocorreu no Brasil a maior Campanha de Vacinação contra Rubéola do mundo, com 65,9 milhões de pessoas na faixa etária de 19 a 39 anos de idade vacinadas, nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Maranhão. Nos demais estados, a faixa etária foi de 20 a 39 anos de idade. A campanha alcançou uma cobertura vacinal de 94%. Últimos casos autóctones conhecidos no estado em 2008

Sarampo e Rubéola no mundo Surtos de Sarampo e Rubéola continuam ocorrendo em vários países do mundo; No Brasil ocorreram surtos em estados do Nordeste nos anos de 2013 a PE- 224 casos CE-915 casos Casos confirmados importados no estado: 2011 – 4 casos 2013 – 3 casos É IMPRESCINDÍVEL UMA VIGILÂNCIA ATIVA PARA DETECÇÃO PRECOCE DE CASOS IMPORTADOS E TOMADA IMEDIATA DAS MEDIDAS DE CONTROLE EVITANDO A REINTRODUÇÃO DO VÍRUS NO ESTADO.

Avaliação da VE das D.Exantemáticas por regiões e municípios Foram realizados três foruns macrorregionais com as gerências de Doenças Imunopreviníveis e Imunização onde foi discutida a situação da VE das doenças exantemáticas no estado através da análise dos principais indicadores; Participaram representantes das Coordenações municipais da VE e Imunização; Existem diferenças inter e intra regionais importantes que podem colocar em risco o trabalho realizado e possibilitar a reintrodução do vírus;

Principais ações da VE Avaliação rigorosa dos casos de Doenças Exantemáticas; Notificação deve ser imediata assim como o início da investigação e tomada das medidas de controle; A vacinação de rotina deve manter altas coberturas e a vacinação de bloqueio, medida de controle de suma importância, deve ser realizada o mais breve possível. Não esquecer os grupos considerados de risco; Os casos devem se classificados por laboratório. O LACEN é o laboratório de referência. As amostras devem chegar o mais breve possível ao laboratório. Problemas de infra estrutura tem dificultado esse processo;

Principais observações Recursos humanos capacitados e treinados; Integração entre as atividades da VE e da Imunização; Infra estrutura para funcionamento dos serviços; Apoio das SMS as atividades da VE e da Imunização; Cumprimento das metas pactuadas;

Manter vigilância contínua e de boa qualidade é de suma importância para impedir a reintrodução do vírus no Estado. Contamos com o trabalho de todos! OBRIGADA!!! Tel: e tel/fax: Manter vigilância contínua e de boa qualidade é de suma importância para impedir a reintrodução do vírus no Estado. Contamos com o trabalho de todos! OBRIGADA!!! Tel: e tel/fax: