I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Inovação em Iberoamérica: passado e presente
Advertisements

Inovação e difusão tecnológica
SALVADOR, BAHIA, OUTUBRO DE 2011
Propriedade Intelectual e a Lei de Inovação
V Seminário Nacional de APLs de Base Mineral Gestão de APLs Recife, 25 de setembro de 2008 Heloisa Menezes Instituto Euvaldo Lodi – DR MG Nucleo Estadual.
Conceitos de Informação Tecnológica
Inteligência Competitiva - Breve Introdução -
Empreendorismo para Computação Criando Negócios de Tecnologia
Inovação Prof. Sandro Andriow.
C&T e Inovação: marco legal e reforma institucional Uma Agenda para São Paulo Carlos Américo Pacheco Campinas, 10 de maio de 2007.
- FÓRUM NACIONAL - CONSECTI Painel: “O papel dos Núcleos de Inovação Tecnológica nos Estados”
Direitos Autorais, Know-How, Propriedade Intelectual, Patentes
Direito e informática F Histórico F Definições F Generalidades F Considerações.
Propriedade Intelectual e Inovação em Saúde
Inovação no Setor Público
O ESTADO ATUAL DO CONHECIMENTO SOBRE POLÍTICAS DE INCENTIVO À INOVAÇÃO
Propriedade Intelectual e Inovação Jorge Avila INPI – Presidente Brasília, 18 de junho de 2008.
Case UNISINOS HT Micron: Impacto no Desenvolvimento Científico Regional Prof. Cristiano Richter Coordenador Executivo Projeto HT Micron
Políticas de Inovação para a Competitividade
O IMPACTO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL SOBRE FUSÕES E AQUISIÇÕES
Plano de Negócio Elber Sales.
Inovação em saúde e promoção da saúde
O que é PROPRIEDADE INTELECTUAL?
O Domínio da Tecnologia
Workshop Nacional da OMPI para a Elaboração da Política Nacional da Propriedade Intelectual Hotel Rovuma, Fevereiro 2006 Maputo O papel do direitos.
O importante papel da Universidade (e de seus alunos) na inovação brasileira Antonio Alberto Ribeiro Fernandes Diretor do Instituto de Inovação Tecnológica.
Economia Européia.
Talentos para Inovação
MANIFESTAÇÕES da ECONOMIA GLOBALIZADA.
Ingrid Jansch Pôrto – UFRGS Agosto 2013
Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas
Fórum Permanente Comitê Temático “Racionalização Legal e Burocrática”
Marca de São Tomé e Príncipe( Branding)
Da Inovação à Inovação em serviços Conceitos fundamentais.
Benefícios da participação em CGV
INOVAÇÃO NA POLÍTICA INDUSTRIAL
Marcas & Patentes Lei da Propriedade Industrial -
MCT Ministério da Ciência e Tecnologia O Papel da Produtividade e da Inovação Sessão I: Inovação do Aprendizado para a Competitividade.
MANIFESTAÇÕESda ECONOMIA ECONOMIAGLOBALIZADA. Fase atual do Capitalismo é denominada de MONOPOLISTA – FINANCEIRO pois a posse e a geração de riqueza estão.
Sumário Projeto ptrs.
INOVAÇÃO – O BRASIL E O MUNDO
Módulo 1 Versão: Fevereiro de 2014 © Prof. Dr. Fábio Ferreira Batista Qual a relação entre “armadilha da renda média”, inovação e Gestão do Conhecimento.
1 Custos de desenvolvimento interno Receita Custos Custos de desenvolvimento interno Receita Diminuição do ciclo de vida dos produto Aumento dos custos.
Mercado Ambiental no Brasil: Desenvolvimento e Perspectiva Mercado Ambiental no Brasil: Desenvolvimento e Perspectiva Ricardo Rose ADERES - Vitória, 24.
DIREITO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL Clarice Castro Tutela de bens imateriais, de natureza intelectual e de conteúdo criativo, assim como suas atividades.
Novas tecnologias Introdução.. Novas tecnologias. O que é Inovação tecnológica? É a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou.
PROPRIEDADE INTELECTUAL APOSTILA 1
PLANO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO PNPG
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Desafios e Perspectivas Joel Weisz Fórum Nacional de Reitores da ABRUEM Rio de Janeiro, 28 de maio de 2015 cognética.
POLÍTICAS DA UNIÃO EUROPEIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E DE INOVAÇÃO Políticas de Ciência e Tecnologia18 de Outubro de 2002 António Amaral Miguel Leocádio.
G-20.
Gestão da Tecnologia da Informação Turma 2008 Disciplina Inovação Tecnológica Prof. Ronaldo Barbosa
DE COLEÇÕES DE CULTURAS À CENTROS DE RECURSOS BIOLóGICOS Iniciativas Internacionais.
O processo de desenvolvimento do capitalismo
Trajetorias das politicas de C&T no Brasil Aula 2 – Algumas categorias de análise necessárias para pensar a economia da inovação industrial
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
© 2009 Paulo Antônio Zawislak INTRODUÇÃO À GESTÃO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E DA PRODUÇÃO Paulo Antônio Zawislak PPGA/EA/UFRGS.
Formação de Recursos Humanos para CTI: Programa Ciência sem Fronteiras Brasília, 22 de setembro de 2015 Mariano Francisco Laplane
POLÍTICAS INDUSTRIAIS: DO ESTADO DESENVOLVIMENTISTA AO ESTADO EMPREENDEDOR Mestrado em Economia Internacional e Estudos Europeus Luís Mah (CESA)
O ESPAÇO DA PRODUÇÃO E DO CONSUMO
A IMPORTÂNCIA DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL (SUL - NORTE) PARA O DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA BRASILEIRA Eduardo Moacyr Krieger Paulo de Góes Filho Academia.
Inovação Tecnológica e Educação Profissional Núbia Moura Ribeiro I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR Boa Vista, 29 de novembro a 1º.
Jorge Mario Campagnolo, D.Sc. Secretário Substituto de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Programa Nacional.
Parcerias com Empresas em Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) Prof Dr Jeovan Figueiredo (UFMS)
A Economia do Conhecimento, o Comércio Multilateral e o Brasil Campinas, 19/12/05 CNPM - Embrapa.
III CONFERÊNCIA REGIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ©Maria Brasil de Lourdes Silva.
TERCEIRA CONFERÊNCIA DE CT&I IVAN ROCHA REGIONALIZAÇÃO DE C&T MARÇO DE 2005 CGEE.
Seminário Internacional: A Nova Geração de Políticas para o Desenvolvimento Produtivo: Sustentabilidade Social e Ambiental Brasil: o novo impulso de desenvolvimento.
AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO FEDERAL TEMA “PARQUE TECNOLÓGICO E O DESENVOLVIMENTO DO DF” DATA: 19/04/2016 HORÁRIO: 8H45MIN.
Capítulo 4- Desenvolvimento e Subdesenvolvimento
Transcrição da apresentação:

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010

O gênio consiste em 1% de inspiração e 99% de transpiração. Não há substituto para o trabalho duro. Thomas Alva Edson

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010

 Derivado da palavra em latim novus, ou novo.  Assim como "novidade", "inovação" também é uma qualidade situacional, é um “estado”.  O que é novo hoje será velho amanhã: inovação requer atualização contínua!

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010  Inovação é uma invenção que foi introduzida no mercado por meio de um novo produto ou por meio de uma inovação de processo (Utterback, 1971).  Inovação é uma nova forma de fazer coisas que são comercializadas, e que demandam atividades de marketing (Porter, 1985).

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010

Para Leite (PETROBRAS), inovação pode ser entendida como uma nova ideia aliada a sua implementação, objetivando a realização de um fim desejado. Para Leite, inovação é real quando chega ao meio empresarial e gera riqueza. Para o Fórum de Inovação da FGV: Inovação = ideia + aplicação + resultado

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010 Referência em coleta e interpretação de dados sobre Inovação

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010

SBPC Regional / UFRB Cruz da Almas, 14 a 17 de setembro de 2010 Fonte: Mariano Laplane, ,0 7,0 2,8 3,5 9,6 45,5 31,6 Japão 100,0 11,4 8,1 10,8 6,9 32,2 30,6 UE ,0 Total geral 10,46,918,85,4Não classificados 11,840,450,881,5Produtos primários 6,79,55,33,5 Produtos intensivos em trabalho e recursos naturais 4,29,83,42,2 Baixa intensidade tecnológica 29,420,712,51,9 Média intensidade tecnológica 37,612,89,25,6 Alta intensidade tecnológica EUABrasilArgentinaChile Composição das Exportações por Intensidade Tecnológica em 2007

Pintec, 2008 Atividades de inovação nas indústrias extrativas e de transformação, serviços selecionados (edição - musica, telecomunicações, internet e informática) e Pesquisa e Desenvolvimento - P&D

Pintec, 2008

Pintec 2008

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010 O desenvolvimento econômico ocorre com flutuações periódicas, devido às oscilações das inovações tecnológicas e do uso de crédito. Sem inovações (tecnológicas) não haveria desenvolvimento, segundo Schumpeter.

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010

 A gestão da inovação iniciou com uma tendência de busca de idéias geniais que resultassem em inovações radicais, em geral através de setores de P&D.

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010  1a. geração de modelos de inovação: 1945, Vannevar Bush, science push.  Neste modelo, as idéias participariam apenas na 1a. fase do processo. Atribuia-se uma grande importância ao especialista (P&D) e à literatura técnica como fontes de inovação.

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010  Modelo de inovação baseado na 1a geração: 1986, Cooper (modelo tardio de 1a. geração).  Modelo linear  Concebe a participação de idéias apenas na etapa inicial.

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010  2a. geração de modelos de inovação: década de 1960, demand pull.  Neste modelo linear, evidenciou-se a influência das condições de mercado como geradores de idéias para as inovações. Denominado modelo linear reverso, também concebe a influência da geração de idéias apenas em uma fase do processo.

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010  3a. geração de modelos de inovação: década de 1990, modelo combinado.  Modelo de Rothwel, 1992 (adaptado).

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010  4a. geração de modelos de inovação: modelos não-sequenciais.

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010  5a. geração de modelos de inovação: redes de organizações.  Os modelos de 5a. geração incluam redes de organizações que desenvolvem diferentes formas de intercâmbio, P&D cooperativo, uso compartilhado de banco de dados, parcerias amplas, e ambiente de alta conectividade.  Neste modelo há sincronia e paralelismo de diferentes etapas nas diversas instituições.

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010

No final dos anos 80, Freeman foi o primeiro a usar a expressão “Sistema de Inovação” em um estudo aplicado ao caso japonês. Um pouco mais tarde, Lundvall adicionou o termo “Nacional”, quando tratou de Sistema Nacional de Inovação, baseando-se na teoria shumpteriana de inovação e no aprendizado interativo.

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010 Freemam definiu sistema de inovação como a rede de instituições públicas e privadas cujas atividades e interações iniciam, modificam e difundem novas tecnologias.

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010 A proposta de composição de SNI feita por Freeman reflete o Triângulo de Sabato e Botana (década de 50, estudos da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe – CEPAL): para garantir a sustentabilidade do desenvolvimento tecnológico, o setor produtivo deveria implementar uma dinâmica de melhoria de produtos e processos, o que não seria viável sem uma articulação com as instituições científico-tecnológicas e o governo

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010  O enfoque do Triangulo de Sábato (depois Hélice tríplice) baseia-se na inter-relação entre Academia-Empresas-Governo, como determinantes da inovação tecnológica e portanto principais atores do desenvolvimento. Academia Empresas Governo

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010  – Atores principais em nível nacional: – Empresas – ICTs – Governo

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010  Este modelo foi apresentado nos anos noventa por Henry Etzkowitz e Loet Leydesdorff, professores da State University of New York e da University of Amsterdan, respectivamente. Mas ele reproduz o que foi proposto na década de 60 por Sábato e Botana.  Henry Etzkowitz and Loet Leydesdorff. The dynamics of innovation: from National Systems and “Mode 2” to a Triple Helix of university–industry–government relations. Research Policy, Volume 29, Issue 2, February 2000, Pages

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010 Ambiente Sistema em estudo Sistema em estudo Indicador de esforço Indicador de resultado Indicador de Impacto

SBPC Regional / UFRB Cruz da Almas, 14 a 17 de setembro de 2010 Produção Cientifica em 2007: Países mais Produtivos Fonte: ISI - Institute for Scientific Information. National Science Indicators, USA. Base Standard - ESI (2007). Em 2008: Brasil em 13ª posição, e mantém-se nesta posição 0

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010 Fonte: USPTO. Acesso em: 5 novembro de 2008.

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010 EUA Japão Reino Unido Alemanha Fra Can União Européia Itália Esp Mex Arg Brasil (2006) India Rússia China Coréia S. Br, 1995 Br, 1990 Coréia S., 1990 C.S., 1976 y = 0,691e 3E-05x 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3, PIB per capita (US$) Investimento em P&D (%PIB ) ano base: 2004 países com > 30 M hab dados da OCDE e do MCT

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010

É o mecanismo que visa proteger a propriedade sobre o conhecimento, fruto da inteligência e do talento humano. (Não coisas, mas informação – patente maquina suco) Representa na sociedade do conhecimento um importante ativo para a competitividade das empresas que desejam agregar valor a seus produtos. Divide-se tradicionalmente em dois ramos distintos: o Direito Autoral e a Propriedade Industrial.

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010 Propriedade intelectual Modalidades de propriedade intelectual Propriedade intelectual Proteção sui generis Propriedade industrial Direitos autorais

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010 Propriedade intelectual  Direito autoral o Criações artísticas e literárias, plantas arquitetônicas o Direitos conexos o Programa de computador  Propriedade industrial o Patentes o Marcas o Desenho industrial o Indicação geográfica  Proteção sui generis o Cultivares o Topografia de circuitos integrados o Conhecimento tradicional e biodiversidade

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010 Patente (Invenção ou Modelo de Utilidade) Desenho Industrial Marca Indicação Geográfica Segredo de Negócio (Jurídico organizacional) Direito Autoral (Biblioteca Nacional/RJ) Programa de Computador (INPI/RJ) Nome de Domínio (FAPESP/SP) Topografia de circuitos integrados (INPI/RJ) Cultivar (Ministério da Agricultura/SNPC) Conhecimento Tradicional (IPHAN) Regulamentados pela LPI

I FÓRUM DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRR, 29 de setembro de 2010 Meditai se só as nações fortes podem fazer Ciência, ou se é a Ciência que as fazem fortes. Osvaldo Cruz

Obrigada! Núbia Moura Ribeiro