Tráfico negreiro e escravidão

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Transcrição da apresentação:

Tráfico negreiro e escravidão

África: 30 milhões de quilômetros quadrados; Pluralidade (sociedades, culturas, paisagens).

África África setentrional- Norte da África; África subsaariana – território africano situado ao sul Saara (Gana, Mali, Congo...)

Ao longo de mais de trezentos anos (1559-1888), os escravos negros foram responsáveis pela produção de boa parte das riquezas no Brasil, no qual milhões de africanos foram tirados de suas terras para uma viagem na qual aproximadamente a metade morria de fome, doenças e maus-tratos, ou, já em terras americanas de banzo.

Tipos de Escravidão Existem diversos tipos de escravidão mais os três principais são: Escravidão por raça; Escravidão por dívida; Escravidão por guerra.

A Escravidão Indígena O trabalho escravo indígena foi usado sobretudo na exploração do pau-brasil,já que (1) o trabalho nos engenhos de açúcar era muito diferente daquele que os indígenas estavam acostumados e (2) ao governo português interessava mais que os indígenas continuassem a se dedicar à coleta das riquezas naturais da terra, como o pau-brasil.

A Escravidão Negra Africana O tráfico de escravos foi, durante séculos, uma das atividades mais lucrativas do comércio internacional, com a África sendo duramente disputadas pelas principais potências da Europa.

O Comércio de Escravos Negros Na África, os escravos eram adquiridos por traficantes a preços baixos e revendido a preços altos na América. Muitas vezes, o açúcar, o tabaco, a aguardente e outros produtos serviam de moeda de troca. Quando chegavam à América portuguesa, os escravos eram colocados à venda em mercados. Ficavam a mostra em exposição sendo tratados como mercadorias.

Escravos no Brasil A maioria dos africanos trazidos à colônia portuguesa como escravos pertencia a dois grandes grupos étnicos: os bantos, originários de Angola, Moçambique e Congo, e que se tornaram mais numerosos no centro-sul e no Nordeste; e os sudaneses, provenientes da Guiné, da Nigéria e da Costa do Ouro, e que foram levados principalmente para a região da Bahia.

O Cotidiano do Trabalho Escravo Os escravos começavam o trabalho ao raiar o dia e só paravam ao escurecer. Seu principal alimento era a mandioca. Os escravos viviam e trabalhavam vigiados por capatazes e feitores. Quando fugiam, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que recebiam certa quantia por escravo capturado e devolvido ao senhor.

Os Castigos Físicos Os principais castigos físicos sofridos pelos escravos eram: Tronco – Os escravos ficavam presos imobilizados por horas e as vezes dias, o que provocava inchaço das pernas, formigamento e forte dores; Bacalhau – Espécie de chicote de couro cru, que rasgava a pele; muitas vezes os feitores passavam sal nos ferimentos, tornando a dor ainda maior; Vira-mundo – Instrumento de ferro que prendia mãos e pés; Gargalheira – Colar de ferro com várias hastes em forma de gancho.

Os Conflitos Culturais As principais mudanças culturais impostas aos escravos negros africanos eram: Alimentação – Eles comiam o que o senhor lhes dava; Roupas – Eram obrigados a vestir grossos panos de algodão; Língua – Eram obrigados a aprender a língua local dos portugueses; Religião – Eram obrigados a adotarem o catolicismo como religião.

Resistência: Os Quilombos Grande parte do escravos negros fugitivos reuniram-se em comunidades chamadas de quilombos. A maior parte dos quilombos organizaram-se no Nordeste (Sergipe, Alagoas e Bahia). Os habitantes do quilombos eram chamados de quilombolas. Dentre os quilombos mais conhecidos, destacam-se os da Serra da Barriga, região situada entre os atuais estados de Alagoas e Pernambuco. Eram cerca de dez quilombos, unidos sob o nome de Palmares, que resistiram durante quase todo o século XVII aos ataques do governo e dos senhores de escravos. Palmares chegou a ter entre 20 mil e 30 mil habitantes e seu líder mais importante foi Zumbi.

Zumbi Domingos Jorge Velho

O Movimento Abolicionista Evolução das leis Lei Eusébio de Queirós (1850) – Proibia o tráfico de escravos no Brasil; Lei do Ventre Livre (1871) – Determinava que os filhos de mulher escrava nascidos a partir daquela data seriam livres, mas continuariam na condição de propriedade do senhor até os 21 anos de idade; Lei do Sexagenário (1885) – Declarava livres os escravos com mais de 65 anos de idade; Lei Áurea (1888) – Declarava extinta a escravidão no Brasil.