Tempos sintéticos.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
CHAVETAS CAVILHAS E ANÉIS DE RETENÇÃO
Advertisements

Métodos de desenvolvimento dos tempos padrões:
ARRANJO FÍSICO Definição : é a disposição de máquinas, equipamentos e serviços de suporte em uma determinada área, com a finalidade de minimizar o volume.
ARRANJO FÍSICO Definição : é a disposição de máquinas, equipamentos e serviços de suporte em uma determinada área, com a finalidade de minimizar o volume.
Administração da Produção e Operações
O conjunto ilustrado, é constituído por um disco horizontal soldado a um eixo fixo vertical, que gira em torno deste, a partir do repouso, com aceleração.
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO Técnico em Eletromecânica. Professor Camilo Bertól. Carga Horária: 60 hr. 1ª Fase.
1Definição 2Energia potencial elétrica 3Relações matemáticas 4Legenda 5Gráfico do potencial elétrico 6Potencial criado por várias partículas 7Diferença.
POTENCIAL ELÉTRICO LEMBRANDO: Bate-estacas – ao levantar o bloco (martelo), está se aplicando uma força (intensidade = peso) que realiza um trabalho, armazenado.
Andebol TRABALHO REALIZADO POR: Disciplina de Educação Física
Arranjo Físico e Fluxo. Introdução O arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento físico dos recursos de transformação; Definir.
3. Dinâmica de um sistema de pontos materiais
Cálculo Numérico Computacional Prof. Linder Cândido da Silva.
Equipamentos para corte de madeira
Componentes de um Sistema Hidráulico Parte II
Cotagem em Desenho Técnico
Lei de Gauss José Roberto.
Nº 279 Segunda-feira PREVENÇÃO Nº 94 Terça-feira PREVENÇÃO Nº 95 Quarta-feira PREVENÇÃO Treinamento Diário Produção e Segurança (semana 16/11 a 21/11/15)
ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO RODRIGUES LOBO. Sumário Movimento sob ação de uma força resultante constante. A importância das condições iniciais do movimento.
Levantamento de dados Podem ser utilizados três procedimentos para obterem-se os dados: Pesquisa documental Pesquisa bibliográfica Contatos diretos.
Ferramenta Linear para Tubos Ferramenta Linear OMS – Sistema de 4 Partes A Ferramenta Linear OMS é composta por 4 componentes: Cabeça de Laser Leitor.
Mecânica Teórica Introdução e conceitos básicos da Mecânica Teórica:  Campos de Física Teórica;  Objecto de estudo;  Métodos da mecânica teórica; 
Física I Aula 06 Forças e Movimentos IV Movimento Circular 2009/2010.
Curso de Pré Física UTFPR – CM 2014/01 Aula 10 Monitores: Hugo Brito Natalia Garcia
Avaliação e Revisão do Mapa Estratégico do MPE Produtos Gerados Brasília, 13 de Abril de 2009.
MOVIMENTO RETILÍNEO Prof. Bruno Farias
Proposta de Tecnologia para Controle de Velocidade de PIGs Instrumentados C. G. Pereira, R. R. G de Oliveira, G. F. de Lima, A. O. Salazar, A. L. Maitelli.
Trabalho Realizado por: Jorge Rodrigues Escola Básica Integrada da Boa Água.
AAHPERD Youth Fitness Test
2009/2010 Aulas 14 Rotação I.
SISTEMAS OPERACIONAIS MEMÓRIA VIRTUAL. INTRODUÇÃO Memória Virtual é um técnica sofisticada e poderosa de gerenciamento de memória, onde a MP e a MS são.
Corte e dobra de aço Equipamentos. CONFERENCIA Conferencia Verificar se o carregamento condiz com a especificação e se atende aos requisitos estabelecidos.
ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO. COORDENADAS GEOGRÁFICAS São um conjunto de linhas imaginárias traçadas sobre o globo que permitem localizar qualquer ponto.
Cód.: PIM-TDPS-HS-0043-Rev.02 UHE Belo Monte - Sítio Pimental.: 0 Nº 256 Segunda-feira PREVENÇÃO APR – ANALISE DE RISCO APR – ANALISE DE RISCO Nº 94 Terça-feira.
PREVENÇÃO DE ACIDENTE NOS TRABALHOS EM ALTURA
Hidrodinâmica Aula 04 (1 0 Sem./2016) 1. A função escoamento para fluxos bidimensionais A) Velocidade para um fluxo bidimensional em componentes cartesianas.
6. Andando na Superfície de Resposta Técnica de otimização baseada em planejamentos fatoriais Etapas distintas: Modelagem e deslocamento Modelagem: ajuste.
Grandezas Vetoriais e as Leis de Newton Imagine um carro à 80 km/h? Quais as cenas que vieram à sua cabeça?
Origem "A produção do primeiro trator nacional foi iniciada em 1960, sendo que coube à Ford Motor do Brasil S.A. a apresentação do 1º trator brasileiro,
ALAVANCAS Sistema Biológico.
PROJETO DE NIVELAMENTO – ITEC/PROEX - UFPA PROJETO DE NIVELAMENTO – ITEC/PROEX - UFPA EQUIPE FÍSICA ELEMENTAR EQUIPE FÍSICA ELEMENTAR DISCIPLINA: FÍSICA.
Sistemas Robotizados - Classificação de robôs
Cinemática Escalar Professor: Reinaldo.
 Apenas uma parte relativamente pequena do espaço de endereçamento dos programas é acessada em um instante qualquer  Localidade Temporal  Um item referenciado.
ORIENTAÇÃO COORDENADAS GEOGRÁFICAS Prof. Mateus. Espaço Natural e Geográfico O homem sempre interagiu com o espaço à sua volta – Depende dele – Ao mesmo.
Distribuição Física Parte I. 2 Conceito Ramo da logística empresarial que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais.
SEPARAÇÃO DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS
O BRASIL URBANO.
Espelhos esféricos Professor: Reinaldo.
Índice A empresa Parceiros Metodologia Benefícios Práticas Internas para Melhoria Contínua Dados Cadastrais Nossa Localização BETEL COMERCIAL E LOGÍSTICA.
Deslocamento de um corpo - Vetores Imagine um carro à 80 km/h? Quais as cenas que vieram à sua cabeça?
ROTAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA I Prof. Bruno Farias.
Física I Aula 17 Momento de uma Força e Momento Angular 2009/2010.
CAPACIDADES COORDENATIVAS
Aula 3 - Escalares, Vetores,
RESULTADOS E PROLONGAR A VIDA ÚTIL DE SUAS PIPETAS
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I
Física I Aula 10 Movimento Oscilatório I 2009/2010.
Passionate about Innovation Transporte Manual de Cargas Escritórios Sonae Sierra.
Apresenta Novidade destinada à Fabricantes de portas, esquadrias e carpintaria.
CINEMÁTICA John Física Disciplina Professor. Movimento.
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAS NA CADEIA DE SUPRIMENTO Modal Marítimo.
EA869 Montadores Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Prof. Levy Boccato.
Energia Mecânica PROF. ADEMIR AMARAL. A palavra energia faz parte do nosso cotidiano. Ouvimos falar muito sobre produção e consumo de energia; as metas.
Séries Estatísticas Aula 2. Aula passada Variável Discreta:só assume valores pertencentes ao um conjunto enumerável. (Inteiros) Variável Discreta:só assume.
Fatores de Avaliação Know-how : É a soma total de quaisquer habilidades, conhecimentos e experiências requeridas por um cargo, de maneira a propiciar um.
FERRAMENTAS DA QUALIDADE. Para que servem as “Ferramentas”? - Ferramentas não resolvem problemas nem melhoram situações – quem faz isso são as PESSOAS.
 SISTEMA DE AVALIAÇÃO CORREÇÃO COREOGRÁFICA.   A partir - No que se refere a passos, deve ser considerado apenas após a conclusão do mesmo. No que.
Jefferson Luis Cesar Salles Rotina e Tempo padrão.
Transcrição da apresentação:

Tempos sintéticos

Tempos sintéticos para operações de montagem (1938) Sistema fator trabalho (1938) Sistema MTM – Methods Time Measurement (1948) Sistema BTM – Basic Time Measurement (1950) A unidade de tempo para cada micromovimento é a TMU (Time Measurement Unit)  1 TMU = 0,0006 minutos = 0,00001 horas

TABELA DE ALCANÇAR: alcançar é o elemento básico usado quando a finalidade principal é transportar a mão ou o dedo a um destino. Distância TMU Caso A: alcançar um objeto que está em posição fixa, ou um objeto na outra mão ou sobre o qual a mão descansa. Caso B: alcançar um objeto cuja posição pode variar ligeiramente em cada ciclo. Caso C: alcançar um objeto que está dentro de um grupo de objetos. Caso D: alcançar um objeto muito pequeno ou quando se exige precisão no agarrar. Caso E: alcançar um objeto em posição não definida. pol. cm. A B C ou D E 1 2,54 2,5 3,6 2,4 2 5,08 4,0 5,9 3,8 3 7,62 5,3 7,3 4 6,1 6,4 8,4 6,8 5 12,7 6,5 7,8 9,4 7,4 6 15,24 7,0 8,6 10,1 8,0 7 17,78 9,3 10,8 8,7 8 20,32 7,9 11,5 9 22,86 8,3 12,2 9,9 10 25,40 12,9 10,5 16 40,64 11,4 15,8 17,0 14,2 20 50,80 13,1 18,6 19,8 16,7 24 60,96 14,9 21,5 22,5 19,2 30 76,20 17,5 25,8 26,7 22,9

TABELA DE MOVIMENTAR: movimentar é o elemento básico usado quando a finalidade principal é o transporte do objeto a um destino. Distância TMU Caso A: movimentar objeto para outra mão ou de encontro a um batente.   Caso B: movimentar objeto para localização aproximada ou indefinida Caso C: movimentar objeto para localização exata Tabela válida para movimentar objetos com, no máximo, 1.134 gramas. pol. cm. A B C 1 2,54 2,5 2,9 3,4 2 5,08 3,6 4,6 5,2 3 7,62 4,9 5,7 6,7 4 6,1 6,9 8,0 5 12,7 7,3 9,2 6 15,24 8,1 8,9 10,3 7 17,78 9,7 11,1 8 20,32 10,6 11,8 9 22,86 10,5 11,5 10 25,40 11,3 12,2 13,5 16 40,64 16,0 15,8 18,7 20 50,80 19,2 18,2 22,1 24 60,96 22,4 20,6 25,5 30 76,20 27,1 24,3 30,7

TABELA DE AGARRAR: agarrar é o elemento básico quando a finalidade é assegurar controle suficiente de um ou mais objetos com os dedos ou a mão para a execução do próximo passo Caso TMU   1A 2,0 Objetos facilmente agarrados 1B 3,5 Objetos muito pequenos 1C1 7,3 Objetos cilíndricos: diâmetro superior a ½ pol (1,27 cm) 1C2 8,7 Objetos cilíndricos: diâmetro de ¼ a ½ pol (0,64 cm a 1,27 cm) 1C3 10,8 Objetos cilíndricos: diâmetro inferior a ¼ pol (0,64 cm) 2 e 3 5,6 Reagarrar, agarrar e transferir 4A Objetos misturados com outros maiores que 1”x 1”x 1” (é necessário procurar) 4B 9,1 Objetos misturados com outros de ¼ x ¼ x 1/8 a 1”x 1” x 1” (é necessário procurar) 4C 12,9 Objetos misturados com menores que ¼ x ¼ x 1/8 (é necessário procurar) 5 Contato, escorregar e enganchar

TABELA DE POSICIONAR: significa alinhar, orientar e montar um objeto com outro objeto. Para distância máxima de 1 pol (2,54 cm) Classe de ajuste Simetria TMU Fácil manuseio Difícil manuseio 1. Frouxo S 5,6 11,2 SS 9,1 14,7 SN 10,4 16,0 2. Justo 16,2 21,8 19,7 25,3 21,0 26,6 3. Exato 43,0 48,6 46,5 52,1 17,8 53,4

TABELA DE DESMONTAR: significa quebrar o contato entre dois objetos TABELA DE DESMONTAR: significa quebrar o contato entre dois objetos. Inclui o movimento involuntário resultante da quebra da resistência. Classe de ajuste TMU Fácil manuseio Difícil manuseio 1. Frouxo 4,0 5,7 2. Justo 7,5 11,8 3. Exato 22,9 34,7

Tempo em TMU para grau de giro TABELA DE GIRAR: compreende o movimento de rotação da mão, pulso e antebraço, tendo como eixo o próprio antebraço. A mão pode estar vazia ou carregada Peso Tempo em TMU para grau de giro 30º 45º 60º 75º 90º 120º 150º 180º 1. Menor que 0,9 kg 2,8 3,5 4,1 4,8 5,4 6,8 8,1 9,4 2. Entre 0,9 e 4,5 kg 4,4 5,5 6,5 7,5 8,5 10,6 12,7 14,8 3. Entre 4,5 e 15,87 kg 8,4 10,5 12,3 14,4 16,2 20,4 24,3 28,2

TABELA DE SOLTAR: significa abandonar o controle exercido pelos dedos ou mãos sobre um objeto Caso TMU Descrição 1 2,0 Soltar abrindo os dedos ou a mão 2 0,0 Soltar de contato (o soltar se inicia e termina no instante em que o próximo alcançar tem inicio)

TEMPO PARA OS OLHOS: na maioria das vezes, o tempo de deslocamento e focalização dos olhos não afeta o tempo da operação. Entretanto, quando os olhos dirigem os movimentos das mãos ou do corpo, este tempo tem que ser levado em consideração, sendo:   Tempo de focalização dos olhos: Valor máximo = 7,3 TMU Tempo de movimentação dos olhos: onde: T = distância dos pontos entre os quais os olhos se movimentam D = Distância perpendicular dos olhos à linha de movimentação T valor máximo = 20,0 TMU