Curso Educação Integral e Integrada – UAB Aula Presencial - 10/08/2013

O curso: 6 módulos de 30 horas (180 horas) Módulo 1 - Conceitual: Educação Aberta a distância e ferramenta Moodle. Módulo 2 - Desenvolvimento da Educação Integral no Brasil. Módulo 3- Educação integral e integrada: reflexões e apontamentos. Módulo 4 - A escola e a cidade: políticas públicas e pedagógicas. Módulo 5 - Educação integral como arranjo educativo local. Módulo 6 - A cartografia.

Módulo 2: Desenvolvimento da Educação Integral no Brasil Unidade I- Contextualização histórica Unidade II – Marcos Legais Unidade III – Programas e Políticas da Educação Básica brasileira

Unidade I- Contextualização histórica Como foi pensada a educação no século passado? Podemos falar em educação integral neste período? Que concepções existiram?

Movimentos da história da educação brasileira, a partir da primeira metade do século XX -Movimento anarquista -Movimento integralista -Movimento Escola Nova -Ideias de Anísio Teixeira -A educação popular -Experiências do CIEP - Os ciclos de formação

Unidade II - Marcos legais -A Constituição de O Estatuto da Criança e do Adolescente -A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Unidade III- Programas e Políticas da Educação Básica Brasileira -O Plano Nacional de Educação (PNE) -O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) -Programa Segundo Tempo -Educação Integral: O FUNDEB -Compromisso Todos pela Educação e o Programa Mais Educação

Proposta Cartografia Na cartografia do módulo 2, a tarefa era apresentar o histórico de implantação das experiências de Educação Integral e Integrada em seu bairro e/ou município e/ou projeto. A intenção era explicitar as estratégias utilizadas, as reinvenções realizadas no cotidiano e, também, os principais desafios para o desenvolvimento do tempo integral.

Módulo 3: Educação Integral e Integrada: reflexões e apontamentos Unidade I – Conceitos e definições Unidade II – Novos Saberes Unidade III – Educação Integral e a Escola

Unidade I - Conceitos e definições Quando falamos em educação integral, o que queremos dizer? Qual o significado desse termo? Toda educação é integral? Por que denominar a educação como integral? Existe uma única concepção ou há diferentes concepções de educação integral? Discussão sobre as ideias de educação e de educação integral nos dias de hoje e como a compreensão de uma educabilidade integral nos provoca a pensar as crianças e jovens como sujeitos e ampliar os saberes que temos sobre a escola e o papel dos educadores nesse processo.

Unidade II - Novos Saberes Discussão de alguns saberes que consideramos fundamentais para se pensar a construção de propostas e de práticas em educação integral, sensíveis aos sujeitos e atentas à realidade contemporânea: as relações entre educação e diversidades e as formas de comunicação e interação por meio das novas tecnologias.

Unidade III - Educação Integral e a Escola O papel da escola diante da educação integral e as implicações da educação integral para a escola. Ideia central: os conceitos, tanto de “educação integral” quanto de “escola”, ou as realidades que eles designam, são socialmente construídos “educação integral” e “escola” ganham significados e formatos diferentes de acordo com a sociedade e com o momento histórico.

Questões ×Como vemos nossos/as alunos/as? Quem são eles/as?O que sabemos do contexto de vida desses sujeitos para além do âmbito da escola? ×A Educação em tempo integral incorpora compreensões atuais sobre infância e adolescência e pensa uma escola para estes grupos? ×Como as escolhas feitas pelos projetos e processos educativos causam reflexo nas concepções de criança/jovem e sua educação? ×Qual o significado da ampliação do tempo de educação formal para crianças/jovens do campo? ×E os educadores como se veem diante da proposta de tempo integral? ×Que posição os novos perfis profissionais (agentes, culturais, estagiários, oficineiros) ocupam na experiência?

Proposta Cartografia Na cartografia do módulo 3, a intenção era encontrar os sujeitos da educação integral/integrada em práticas sociais e culturais que compõem as dinâmicas territoriais. Assim, a atividade proposta, objetivava que os/as cursistas conhecessem seus/suas alunos/as para além da visão escolar, assim como os saberes que possuem a sua realidade cotidiana, reconhecendo-os, portanto, enquanto sujeitos imersos em contextos sociais os mais diversos.

Módulo 4: A Escola e a Cidade: Políticas Públicas e Pedagógicas Unidade I - As possibilidades das Cidades Educadoras Unidade II - Políticas Públicas e a intersetorialidade: Gestão Compartilhada

Unidade I: As possibilidades das Cidades Educadoras A concepção de educação integral como educabilidade integral exige uma articulação das políticas públicas que pressuponha outro olhar sobre as articulações entre educação e cidade.

São várias as mudanças ocorridas nos últimos anos por uma educação de qualidade: - Ampliação do número de vagas e diversificação na oferta em níveis e modalidades mais próximas e circunstanciadas a determinados recortes específicos dessa população. - Inclusão de pessoas com deficiência e ampliação dos espaços de inserção de todos na escola regular. - Consolidação da gestão democrática da escola pública. - Criação de políticas entre vários setores da gestão pública na consolidação de uma rede social para a promoção da permanência dos alunos com histórico de fracasso escolar. - Implementação de políticas educacionais de reordenamento da organização escolar na busca de superação do fracasso e da cultura da repetência.

Últimas décadas: novas conformações sociais que impactaram nas formas tradicionais de organização da escola, do conhecimento e das próprias mediações educacionais. -Incorporação de novas tecnologias na produção, na organização e na socialização de conhecimentos acessíveis às crianças e aos jovens. -Novas demandas educacionais articuladas na esfera pública por aqueles que tradicionalmente não têm acesso à rede social de proteção a ser garantida pelo Estado. -Intensificação do entrelaçamento entre o “local” e o “global”: diferentes culturas se interpenetram e relativizam o nosso olhar sobre o mundo. -Inserção ainda maior das mídias no cotidiano, encurtando as distâncias e nos inserindo em comunidades globais instantaneamente. - Constituição, no mundo público, de recortes geracionais específicos, em que ser criança e jovem ganham autonomia e relevância frente ao mundo dos adultos.

As cidades educadoras 1990: movimento internacional de várias cidades do mundo a fim de propor políticas urbanas para que as cidades se tornem mais humanas e melhorem a qualidade de vida de seus habitantes. Associação Internacional das Cidades Educadoras: Carta das Cidades Educadoras com objetivos educacionais para os governos e para as populações residentes A dimensão educadora que há em nossa cidade: Vamos conhecer a cidade que moramos? Conhecer suas dimensões educativas?

Unidade II - Políticas Públicas e a intersetorialidade: Gestão Compartilhada Alguns conceitos que nos ajudam a entender melhor o que é uma articulação em rede: -território; -- intersetorialidade; -- gestão compartilhada

O território significa a constituição necessária de laços que se definem no plano material da existência, como também nos investimentos simbólicos, éticos, morais e estéticos que revelam o sentido próprio da sociedade. Pertencemos a um território, o guardamos, o habitamos e nos impregnamos dele, ao realizar o nosso modo de existir.

A intersetorialidade pressupõe outro olhar sobre o campo social e a capacidade de intervirmos através da elaboração de políticas públicas mais coordenadas e menos fragmentadas. A intenção é superar a dispersão nas ações propostas por distintas políticas setoriais que, em diferentes esferas decisórias ou em um mesmo âmbito de governabilidade, restringem-se a aspectos específicos na implementação e na gestão de certas políticas que, muitas vezes, possuem o mesmo público alvo.

A gestão compartilhada tem como intuito romper com a fragmentação que tem caracterizado a formulação e a operacionalização de políticas públicas de educação no Brasil. É uma discussão recente e depende de uma construção de propostas consolidadas e de vários ajustes. A meta é estabelecer mecanismos para que as atribuições de cada ente federado sejam realmente definidas, garantindo o bom andamento de todo o processo de gestão da educação, beneficiando diretamente o aluno.

Proposta Cartografia Na cartografia do módulo 4, a proposta era que, ao se voltarem para o território e o descreverem, pudéssemos compor uma narrativa dos usos sociais que os sujeitos destinam a cada espaço em sua ocupação. Afinal, o espaço não é apenas a paisagem, mas como essa foi moldada pela ocupação dos sujeitos que nele se encontram e o percorrem. A intenção era caracterizar o espaço e o que nele há de educativo, no que ele contribui para a formação de crianças e jovens, qual o diálogo possível de se estabelecer entre a proposta pedagógica da escola e o seu entorno.