ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E AS IMPLICAÇÕES NA DINÂMICA FAMILIAR EM MORADORES DO MUNICÍPIO DE TUBARÃO – SC. Área de conhecimento: Ciências da saúde.

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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E AS IMPLICAÇÕES NA DINÂMICA FAMILIAR EM MORADORES DO MUNICÍPIO DE TUBARÃO – SC. Área de conhecimento: Ciências da saúde. GERCI VIEIRA MACHADO (Bolsista Art.170 Pesquisa, acadêmico do Curso de Enfermagem - UNISUL, campus Tubarão); VANESSA BATISTA (Acadêmica do Curso de Enfermagem - UNISUL, campus Tubarão); CAROLINA GIESEL GRALA (Acadêmica do Curso de Medicina - UNISUL, campus Tubarão); JUCÉLIA JEREMIAS FORTUNATO (Professora-orientadora, UNISUL, campus Tubarão). INTRODUÇÃO O acidente vascular encefálico (AVE) caracteriza-se por lesão de um grupo de células do encéfalo para as quais houve interrupção do fluxo sanguíneo, parcial ou totalmente, com inadequado suprimento de nutrientes para a respectiva área do encéfalo. Segundo o último levantamento feito pelo Ministério da Saúde, em 2004, o AVE foi a primeira causa de morte no país, com óbitos, superando o infarto agudo do miocárdio, com óbitos. Dependendo da parte do encéfalo acometida, o AVE pode causar paresia, demência, cegueira ou múltiplas outras doenças cerebrais graves. Há fatores que pré-dispõe ao AVE, como a obesidade, hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, alcoolismo e o sedentarismo. Os familiares cuidadores de pessoas com AVE geralmente têm problemas com o emprego, abandonando, reduzindo a jornada de trabalho ou tendo que sair mais cedo para se dedicarem ao cuidado da pessoa com AVE. Diante da fragilidade decorrente da patologia sobrevém a insegurança, tanto por parte do paciente como da família, e é em cima da estrutura familiar que se estabelecerá a perspectiva de melhora, através do auxílio na reabilitação do paciente. OBJETIVOS Objetivo Geral: - Avaliar as implicações do AVE na dinâmica familiar de pacientes do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) – Tubarão SC, moradores do município e hospitalizados no ano de Objetivos Específicos: - Analisar as precauções e intervenções em pacientes vítimas de AVE. - Identificar as mudanças psicológicas em familiares das vítimas de AVE. - Investigar possíveis desestruturações da dinâmica familiar decorrentes do AVE. METODOLOGIA A investigação contemplou uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa. A coleta de dados se deu através de um questionário semi-estruturado. Participaram do estudo 10 familiares de portadores de AVE, que estiveram internados com AVE no HNSC no ano de RESULTADOS Dentre os familiares que participaram do respectivo estudo a idade variou de 31 a 66 anos. A maioria destes eram do sexo feminino (80%). Relacionado ao vinculo afetivo do cuidador, participante deste estudo, ao portador de AVE, 60% eram filhos, 20% genros ou noras e 20% esposos. Ao que se refere a mudanças no contexto familiar após o AVE, 100% dos participantes referiram que houve mudança, sendo relatado modificações de acordo com o quadro clínico das vítimas de AVE. No processo de cuidar do portador de AVE, há também desgastes físicos e psicológicos dos cuidadores, isto ocorre pela dependência do familiar e dos cuidados contínuos que necessitam. Os desgastes mais identificados estão descritos na tabela 2. 70% dos familiares afirmaram estes desgastes. Tabela 2: Desgastes Físicos e Psicológicos relatados por cuidadores de AVE CONCLUSÕES - Os cuidadores de portadores de AVE mostram-se solidários às mudanças na rotina diária, decorrentes das sequelas do AVE. - A dificuldade financeira, principalmente em relação às medicações e consultas médicas foram levantadas pela maioria dos entrevistados. BIBLIOGRAFIA BRITO, Eliana; RABINOVICH, Elaine. A família também adoece: mudanças secundárias à ocorrência de um acidente vascular encefálico na família. Interface, v.12, n. 27, p , 2008, MACHADO, Ana Larissa G.; JORGE, Maria Salete B.; FREITAS, Consuelo Helena. A vivência do cuidador familiar de vítima de Acidente Vascular Encefálico: uma abordagem interacionista. Rev. bras. enferm., v. 62, n. 2, p , 2009 PIRES, Sueli Luciano; GAGLIARDI, Rubens José; GORZONI, Milton Luiz. Estudo das freqüências dos principais fatores de risco para acidente vascular cerebral isquêmico em idosos. Arq. Neuro-Psiquiatr., v. 62, n. 3b, p , Apoio Financeiro: UNISUL. Governo do Estado de Santa Catarina, Bolsa Pesquisa – Art.170 Tabela 1: Mudanças dentro da Família