RODA OTIMIZAÇÃO DA POTÊNCIA ANAERÓBICA NO FUTSAL A PARTIR DO TREINAMENTO INTEGRADO Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro¹; Ciro Alexandre Merces Gonçalves²; Edmilson Pinto Albuquerque³ OBJETIVO Analisar o efeito de 22 semanas de treinamento integrado de futsal na melhora da potência anaeróbica dos atletas da seleção masculina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. METODOLOGIA A pesquisa decorre de um estudo de caráter descritivo, comparativo, de design transversal e de campo. A amostra foi composta por cinco atletas com idade de 21,40 ± 0,89 anos, massa corporal de 68,80 ± 6,87kg, estatura de 1,74 ± 0,02m e IMC de 22,75 ± 2,54 kg/m². Os atletas foram submetidos ao Yo-Yo Intermittent Recovery Test – Level 2 em duas oportunidades, ao inicio do trabalho em abril de 2010 e após a aplicação do programa de treinamento em setembro de Para tal, utilizou-se a estatística descritiva, a partir da média e desvio padrão, além da inferência pelo Teste t de Student. JUSTIFICATIVA O Futsal é um dos esportes mais praticados em todo o território nacional, ainda assim as publicações no campo da preparação física para um melhor desempenho no Futsal são raras. Surge então o interesse e a necessidade de maiores estudos e pesquisas nessa área, visto que, percebemos um grande número de profissionais trabalhando com a formação esportiva e com o treinamento físico de alto nível, estando esses, desprovidos de informações precisas e embasamento científico que lhes garantam melhores resultados na atribuição de suas funções. RESULTADOS Através da comparação das médias dos resultados do teste inicial (328,00 ± 124,58m) com o teste final (456,00 ± 92,09m), percebe-se que houve diferença significativa (p= 0,005). CONCLUSÃO Conclui-se portanto que a intervenção com o programa de treinamento integrado provocou uma melhora substancial na potência anaeróbica dos atletas. REFERÊNCIAS BANGSBO, J.; IAIA, M.; KRUSTRUP, P. The Yo-Yo Intermittent Recovery Test: A Useful Tool for Evaluation of Physical Performance in Intermittent Sports, Sports Med. v. 38, n. 1, p , BANGSBO, J. Yo-yo tests. Copenhagen: HO Storm, BERTOLLA et. al. Efeito de um programa de treinamento utilizando o método Pilates® na flexibilidade de atletas juvenis de futsal. Rev. Bras. Med. Esporte. vol. 13, n. 4, Niterói, Jul./Aug., 2007 CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL (CBFS). Regras Disponível em: Acesso em: 06 dez CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL (CBFS). Passado, presente e futuro de glórias. Disponível em: Acesso em: 15 nov COOPERATIVA DO FITNESS (CDOF). Protocolos para testes de avaliação da capacidade cardiorrespiratória. Disponível em: Acesso em: 05 dez DIAS, R. M. R; SANTANA, W. C. Tempo de incidência dos gols em equipes de diferentes níveis competitivos na copa do mundo de futsal. Revista Digital Buenos Aires, FEDERAÇÃO NORTERIOGRANDENSE DO DESPORTO UNIVERSITÁRIO (FNDU). Disponível em Acesso em: 15 nov GALLOTTI, CARMINATTI, Variáveis identificadas em testes progressivos intermitentes. Rev. Bras. de Presc. e Fisiologia do Exerc., São Paulo, v. 2, n. 7, p , Jan./Fev HESPANHOL, J. E. et al. Desempenho intermitente em jovens futebolistas após um programa de treinamento da capacidade anaeróbia. Rev. Mov. e Percepção. v. 9, n. 13, Espírito Santo do Pinhal, Jul./Dez., RANDERS, M. B.; ROSTGAARD, T.; KRUSTRUP, P. Physical match performance and YoYo IR2 results of successful and unsuccessful football teams in the Danish premier league. J Sports Sci. and Med., v. 6, p. 70, SANTANA, Aílson. A capacidade cardiorrespiratória no Futsal Disponível em: Acesso em: 05 dez SANTANA, Ailson. Fisiologia do exercício aplicada ao futsal Disponível em: Acesso em: 06 dez SANTANA, W. C. Contextualização histórica do futsal Disponível em: Acesso em: 15 nov WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L.; KENNEY, W. L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 4 ed. São Paulo: Manole, Educador Físico, graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN. 2.Educador Físico, graduado pela Universidade Federal da Bahia/UFBA. 3.Professor e orientador do curso de Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN. Figura 1: Valores de potência anaeróbica por atleta antes e após o programa de treinamento. Figura 2: Valores médios para a potência anaeróbica antes e após o programa de treinamento.