PERFOMANCE RECENTE DO BRASIL E PERSPECTIVAS Antoninho Marmo Trevisan Membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Porto Alegre, 5 de maio de.

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PERFOMANCE RECENTE DO BRASIL E PERSPECTIVAS Antoninho Marmo Trevisan Membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Porto Alegre, 5 de maio de 2006

Redução e Controle da Inflação Inflação sob controle e expectativas indicando que será atingido o centro da meta em 2006 Fonte: Ministério da Fazenda

Política Fiscal – Redução da Dívida Pública Fonte: Ministério da Fazenda

Crescimento Sustentado: Política Fiscal O esforço fiscal tem sido direcionado para estabilizar a trajetória de crescimento das despesas correntes como % do PIB

Carga Tributária da União (% do PIB) Fonte: Ministério da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa: Saldo Comercial O desempenho exportador tem se mantido vigoroso e deverá continuar nos próximos anos devido à mudanças estruturais e à evolução no preço das commodities Fonte: Ministério da Fazenda

Redução da Vulnerabilidade Externa Dívida Externa Líquida / Exportações Fonte: Ministério da Fazenda

A combinação do esforço macroeconômico, aliado com as reformas implementadas, fez com que o risco país despencasse nos últimos 3 anos Fonte: Ministério da Fazenda

Juros Nominais Fonte: BCB.Elaboração: MF/SPE (Taxa Selic acumulada)

Resultados: Forte Crescimento do Crédito Alguns efeitos das reformas (como crédito consignado em folha) no Mercado de Crédito já estão sendo sentidas Opera ç ões de Cr é dito à Pessoa F í sica (em R$ milhões - dados deflacionados e sazonalmente ajustados) Fonte: Ministério da Fazenda

(*) Inclui Notas Promissórias, CRIs (securitização de créditos imobiliários), and cotas de fundo de recebíveis, entre outros. Fonte: CVM.Elaboração: MF/SPE. Resultados: Desenvolvimento do Mercado de Capitais Mercado de Capitais – Emissão Primária (R$ milhões – valores correntes)

A taxa média de crescimento apresenta flutuação relevante nos diversos subperíodos analisados. Ainda mais, na década de 90 as taxas situaram-se em patamar bastante inferior à média histórica (5,2% a.a.) As taxas de crescimento do PIB real por setor de atividade econômica além de apresentarem elevada volatilidade também são bastante distintas Variações aparentemente pequenas na taxa de crescimento impactam sobremaneira o resultado acumulado em um horizonte temporal de 20 anos. Fonte:IBGE; análise Trevisan Disparidade da taxa de crescimento Produção e investimento Taxa Média e Crescimento do PIB Real (%)

PIB: Taxa de Crescimento Médio no Período Fonte: Ministério da Fazenda

Brasil 2006 – Perspectivas de Crescimento Aperfeiçoamento do marco regulatório tem contribuído para reduzir a inflação dos preços administrados IPCA – Índice cheio x preços administrados Forecast Fonte: Ministério da Fazenda

Varia ç ão dos Estoques (% ao ano.) Queda atípica dos estoques em 2005 sugere que a recuperação será forte em 2006 Brasil 2006 – Perspectivas de Crescimento Fonte: Ministério da Fazenda

Brasil 2006 – Perspectivas de Crescimento Hiato do Produto Fonte: Ministério da Fazenda

Confiança do consumidor e dos empresários em recuperação Brasil 2006 – Perspectivas de Crescimento Business Confidence Index (CNI) Fonte: Ministério da Fazenda

Firme Recuperação do Investimento Brasil 2006 – Perspectivas de Crescimento Fonte: IBGE

– Plano Salte 1948 – Missão Abbink 1951 – Comissão Mista Brasil-Estados Unidos 1956 – Plano de Metas 1963 – Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social ( ) 1964 – Programa de Ação Econômica do Governo ( ) 1967 – Plano Decenal de Desenvolvimento Econômico e Social ( ) 1968 – Programa Estratégico de Desenvolvimento ( ) 1970 – Metas e Bases para Ação do Governo 1972 – I° PND ( ) 1975 – II° PND ( ) 1980 – III° PND ( ) 1986 – I° PND-NR ( ) 1996 – PPA – PPA Marcos do Planejamento Público no Brasil (1947 – 2003) Fonte: Análise Trevisan

Resultados da experiência de planejamento público Fonte:análise Trevisan Escolha de horizontes de planejamento de curto prazo (até cinco anos) Existência de lacunas relevantes na elaboração e operacionalização do planos de desenvolvimento Descontinuidade entre os planos, que prejudicou sobremaneira os resultados alcançados Uma preocupação ostensiva com investimentos em infra-estrutura e, até recentemente, uma despreocupação com capital humano. Além disso, uma ausência de referências ao papel e necessidade de fortalecimento das instituições Escolha de planejamento indutivo, em geral baseada no Estado enquanto agente produtor de bens e serviços Importância de se considerar as condicionantes exógenas, particularmente de choques de preços relativos (ou seja de produtividade). O Brasil é um país com uma rica tradição na área de planejamento público. Desde a década de 40, diversos governos utilizaram o planejamento como alavanca para o desenvolvimento nacional. No entanto, os resultados apresentam uma disparidade significativa

Necessidade de um novo modelo de planejamento Contruir Visão 2020, revendo prioridades estratégicas e direcionamento de ações e programas de governo, de forma integrada Visão Estratégica Uso do conceito e análises de clusters não apenas para integrar a economia de subsistência, mas também para desenvolver clusters mais competitivos Competitividade Rever objetivos para promover a implantação dos programas, com controle de eficiência e eficácia, nos níveis técnicos e político-institucional Implementabilidade Foco na inclusão social, como direcionador de ações (integração entre os programas sociais). Infra-estrutura e sustentabilidade do processo devem ser desenvolvidas neste contexto Desenvolvimento Social Modelo de planejamento Participação institucional Validação pela sociedade Fonte:análise Trevisan