DO PENSAMENTO ECONÔMICO

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Transcrição da apresentação:

DO PENSAMENTO ECONÔMICO HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO Prof. Wesley Vieira Borges 1 1

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO 1 – Origem e sistematização do pensamento econômico 1.1. O pensamento liberal 1.2. O pensamento socialista 1.3. O pensamento marginalista 2 – O pensamento keynesiano 2 2

Origens Do Pensamento Econômico Antiguidade Idade Média Mercantilismo 3 3

Antiguidade Produção para a sobrevivência Economia quase exclusivamente agrícola Divisão do trabalho incipiente Trabalho escravo Trocas comerciais limitadas 4 4

Idade Média Surgimento do feudalismo Trabalho servil Trocas em nível regional Papel das cidades Corporações de ofício e divisão do trabalho Expansão do comércio mediterrâneo (Gênova, Pisa, Florença e Veneza). A influência da teologia católica no pensamento econômico. 5 5

Mercantilismo O Renascimento cultural e cientifico A reforma de João Calvino e a ética protestante Transformação política da Europa: surgimento dos Estados Nacionais As descobertas marítimas e o afluxo de metais preciosos. A riqueza das nações na visão mercantilista Proteção à indústria, o “pacto colonial” e o papel do Estado Sistema manufatureiro e o mercador-capitalista Surgimento do capitalismo industrial 6 6

Mercantilismo Mercantilismo: Conjunto de idéias e práticas econômicas que floresceram, na Europa, entre 1450 e 1750. Uma tríplice transformação: de ordem intelectual, política e geográfica assinala, na aurora desse período, o início dos tempos modernos. Mercantilismo é a teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial. Os principais promotores do mercantilismo, como Thomas Mun na Grã-Bretanha, Jean-Baptiste Colbert na França e Antonio Serra na Itália, nunca empregaram esse termo. Sua divulgação coube ao maior crítico do sistema, o escocês Adam Smith, em: “A Riqueza das Nações”.

UMA SÍNTESE DO PENSAMENTO MERCANTILISTA Não há nas concepções mercantilistas o desenvolvimento de uma teoria do valor. A idéia geral é de que o lucro tem origem no ato de troca. Disso resulta a importância dada ao comércio (e à balança comercial favorável); E o fato das grandes companhias de comércio evitarem, ao máximo, a concorrência (defendem o monopólio e o exclusivo comercial).

O Renascimento Cultural e Cientifico O pensamento social no Renascimento se expressa na criação imaginária de mundos ideais através da literatura, pintura, filosofia, que mostrariam como a realidade deveria ser, sugerindo entretanto, que tal sociedade seria construída pelos homens com sua ação e não pela crença ou fé. Desenvolvem-se a ciência e a tecnologia, exigindo da sociedade tomar medidas urgentes ao desenvolvimento científico: melhorar as condições de vida; ampliar a expectativa de sobrevivência humana a fim de engrossar as fileiras de consumidores e, principalmente, de mão-de-obra disponível; mudar os hábitos sociais e formar uma mentalidade receptiva às inovações técnicas.

O Renascimento Cultural e Cientifico Reforma: crise na unidade do pensamento religioso; Todas essas mudanças de valores, avanços tecnológicos, melhores condições de vida, levou a um surto de idéias conhecido pelo nome de Ilustração ou Iluminismo. O pensamento da Ilustração pode ser dividido em dois grupos: os filósofos e os economistas. Os filósofos destacavam-se pela crítica social e política. Defesa da liberdade. Eliminar as instituições porque são irracionais e injustas, sendo um atentado à liberdade do homem. Os economistas procuravam descobrir leis que regulassem a economia. Procuravam uma explicação racional para todas as coisas. Abriram caminho para a Revolução Francesa, pois puseram à mostra erros e vícios do Antigo Regime. Revolução Francesa: a burguesia liberal vai se opor à aristocracia. (Liberal nessa época era quem apoiava a democracia. É o burguês esclarecido).

Fisiocracia e a doutrina do laissez-faire Primeira escola econômica - François Quesnay (1694-1774) e o Tableau Économique Reação ao Mercantilismo A doutrina fisiocrática e a questão do valor Características liberais do pensamento fisiocrático Papel do Estado Eliminação de barreiras ao comércio Combate aos monopólios Laissez-faire, laissez passer... 11 11

FRANÇOIS QUESNAY * 1694 (França) - † 1774 Médico do rei Luiz XV 1758: Tableau Économique – marca o início da Escola Fisiocrática. Princípios: ordem natural e ordem providencial, solidamente ligadas à terra, que propõem serenidade ao período de inquietação econômica e política.

Fisiocratas Fisiocracia provém do grego: phisis (natureza), cratos (poder), o que significa “poder da natureza”. Grupo de economistas franceses do século XVIII que combateu as idéias mercantilistas e formulou, pela primeira vez, de maneira sistemática e lógica, uma teoria do liberalismo econômico. Os fisiocratas eram discípulos intelectuais de François Quesnay. A ordem natural é uma ordem providencial, pois é desejada por Deus. Por ser providencial é a melhor possível, e, portanto, deve ser deixada livre para o alcance do progresso econômico e social (raiz da doutrina liberal – laissez-faire).

François Quesnay François Quesnay (1694-1774): Procurou criar uma ciência econômica à semelhança das ciências naturais. Para ele, a economia se reduzia a números, nada teria a ver com questões morais e seria independente do processo histórico humano. Considera direitos naturais o direito à vida com liberdade e o direito à propriedade sem restrições.

Ordem Natural Os fenômenos econômicos processam-se livre e independentemente de qualquer coação exterior, segundo uma ordem imposta pela natureza e regida por leis naturais (idéia de equilíbrio estacionário, retomada por Walras no séc. XIX). A sociedade se compõe de três classes: 1) produtiva, formada pelos agricultores, 2) classe dos proprietários imobiliários/nobreza, e 3) estéril (comerciantes, artesãos/membros das corporações urbanas). A circulação de riquezas ocorre entre essas diferentes classes (idéia do fluxo circular de renda retomada por economistas modernos).

Fisiocratas Quesnay critica os mercantilistas: Ele protesta contra uma política que havia abandonado a agricultura para pensar apenas em estimular a indústria e o comércio externo; Protesta também contra a proibição da livre circulação de cereais; e Critica também a idéia de que as riquezas de uma nação se regulam pela massa de riquezas pecuniárias (estoques de divisas).

Fisiocratas Para os fisiocratas só é produtivo o trabalho que produz produto líquido e, uma vez que só existe produto líquido na agricultura, só o trabalho agrícola é produtivo. Por outro lado, a produtividade do trabalho agrícola não é uma virtude que lhe seja particular: não passa de um sinal da produtividade da natureza. Quesnay formulou um instrumento teórico para o estudo das relações econômicas entre as classes sociais que compõem o sistema: o quadro econômico. A idéia principal é de que os processos de produção e do consumo podem e devem ser estudados no sistema econômico em seu conjunto. Quesnay pretende demonstrar que a vida econômica funciona como uma máquina ou, o que para ele é a mesma coisa, como um organismo vivo. Assim se explica desde o início o respeito que mostra pelo funcionamento espontâneo da máquina e a sua recusa a intervir na sua marcha.

Avanços dos Fisiocratas Economia como um “sistema vivo” Diferenciação de “trabalho produtivo” e “trabalho improdutivo” Organicidade também das Classes Sociais Excedente é gerado pela Produção Questões não resolvidas: (quais?)

Liberalismo Econômico na área da economia, os pensadores liberais argumentavam que a única forma de se alcançar o bem-estar geral de uma sociedade seria assegurar aos indivíduos e às empresas plena liberdade de iniciativa a intervenção do Estado, para os liberais, deveria ser limitada ao mínimo indispensável. começou a ser proposto em meados do século XVIII pelos fisiocratas franceses, cujo princípio fundamental era “deixe fazer, deixe passar” (“laissez faire, laissez passer”), sugerindo que o mercado e não o Estado, regulasse a economia.

Liberalismo Econômico foi Adam Smith, autor de Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações (1776), quem deu ao liberalismo econômico sua formulação mais completa defendeu que o princípio fisiocrata do laissez-faire, afirmando que o caminho para a prosperidade das pessoas e dos países estaria na livre organização das atividades produtivas e comerciais. seria o próprio mercado, por meio de sua “mão invisível”, que se encarregaria de melhorar a distribuição de renda entre os indivíduos, corrigindo as injustiças sociais.

Economia clássica Liberalismo, individualismo e a expansão capitalista Adam Smith e a Riqueza das Nações (1776): a crítica ao Mercantilismo. O trabalho com fonte do valor (teoria do valor trabalho) Trocas, divisão do trabalho e economias de escala (a experiência da Revolução Industrial) A “mão invísivel” do mercado. 21 21