Tecendo redes: Uma proposta de formação no campo da saúde mental a partir da articulação entre universidade, serviço e comunidade Aline Aguiar Mendes (Prof. PUC- MINAS SG de Saúde Mental e Coordenadora do Projeto) Celso Renato Silva (Psicólogo CAPS-III Santa Luzia- Coordenador e Supervisor de Campo do Projeto)
Autores e Supervisores Alunas Autoras: Angélica Oliveira (Estagiária Bolsista CAPS-III – Matriciamento) Fernanda Guedes (Estagiária Bolsista CAPS-III) Francielle Nunes de Oliveira (Estagiária Bolsista – CAPS-i) Karine Assunção Andrade Dutra (Estagiária Bolsista – CAPS-i) Liam Rojas (Estagiária Bolsista - CAPS-III ) Mariana Antunes Henriques (Bolsista Projeto de Extensão) Paulina Dias de Oliveira (Estagiária Bolsista Apoio Matricial em Saúde Mental) Patrícia Chaves do Nascimento (Estagiária Bolsista – Residência Terapêutica) Rosania Camila Vieira (Ex-Estagiária Bolsista – Residência Terapêutica Tatiana Cristina da Silva (Estagiária Bolsista Apoio Matricial em Saúde Mental) Técnicos Supervisores: Ângela Patrícia (Psicóloga e Coordenadora do CAPS-i) Celso Renato da Silva (Psicólogo e Supervisor do CAPS III) Cláudia Maria Filgueiras Penido (Psicóloga e Coordenadora do Apoio Matricial) Giullianus Pablo (Supervisor do Serviço Residencial Terapêutico) Imaculada Braga (Supervisora do Serviço Residencial Terapêutico)
O Projeto Parceria: PUC Minas São Gabriel e Prefeitura Municipal de Santa Luzia. O Campo: Saúde Mental (Programa Saúde da Família, CAPS III, CAPSi, Serviço de Residência Terapêutica.
Saúde Mental – Santa Luzia CAPS III CAPSi Residência Terapêutica Camelos Residência Terapêutica São Geraldo
Contexto da Reforma Psiquiátrica A reforma psiquiátrica regulamentada no Brasil pela Lei , tem como proposta a desinstitucionalização e humanização dos paciente portadores de sofrimento mental. Nesta perspectiva são criados na década de 90 os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
Em suas diversas modalidades (CAPS III, CAPS – AD, CAPSi) surgem como dispositivos para atender aos pacientes portadores de sofrimento mental, bem como seus familiares. Proposta que emerge no seio da reforma psiquiátrica no Brasil e tem como um dos objetivos a inclusão social. Contexto da Reforma Psiquiátrica
Objetivos Possibilitar a melhoria da formação de estudantes e profissionais em saúde mental para o trabalho de redes, formação e atuação nesta área; Propõe também uma interlocução entre serviço e universidade, possibilitando discussões de práticas concernentes ao campo.
Metodologia do Projeto
Construção do Caso Clínico É uma metodologia clínica de intervenção no campo da Saúde Mental em que o saber técnico- científico entra apenas como uma pré-condição. Implica em operar com o saber do paciente e não um saber sobre o paciente
Conversação Clínica “Visa a inauguração de uma prática de fala distinta daquela praticada no dia-a-dia, e, a partir dela a produção de um saber em que a responsabilidade de cada um dos que estão nela envolvidos encontra-se engajada.” (Rubim; Besset, 2007, p.37)
A construção e a Rede Os impasses de um caso que mobiliza a rede; O trabalho em rede é desafiador, pois consiste em quebra de posições cristalizadas e construção conjunta de novas possibilidades de ação; Investir na formação de modo dinâmico e aberto. Propicia que os profissionais da área repensem a prática; Problematiza conflitos e estratégias.
O Projeto hoje O projeto trabalha na construção de 2 casos, ambos do CAPSi, que envolvem diretamente, ou não, vários serviços; Levantamentos bibliográficos sobre o tema “Redes”; Discussão de produções embasadas na metodologia da construção do caso clínico;
O Projeto hoje Primeiras mudanças na prática e direção de condutas de alguns profissionais bem como da equipe de estagiárias envolvidas.
Referências Bibliográficas AMARANTE, Paulo (org.) Loucos pela Vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, AMARANTE, Paulo. Saúde Mental e Atenção Psicossocial. 2 ed. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, BESSET, Vera Lopes & Rubim, Luiza Mendes. Psicanálise e educação:desafios e perspectivas. In: Estilos da Clínica, 2007, Vol. XII, no 23, BEZERRA, Benilton. O cuidado no caps: os novos desafios. s/d. Disponível em: Acesso em: 26 de jun BRASIL, Eysler Gonçalves Maia; JORGE, Maria Salete Bessa; COSTA, Edmara Chaves. Concepções de usuários e trabalhadores de um Caps da SER-IV, de Fortaleza – CE, acerca do cuidado em saúde mental. Ciência, Cuidado e Saúde, v.7,n.3,jul/set, Disponível em: Acesso em: 26 de jun BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação em saúde mental ed. Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em: Acesso em: 26 de jun DIMENSTEIN, Magda; LIBERATO, Mariana Tavares Cavalcanti. Desinstitucionalizar é ultrapassar fronteiras sanitárias: o desafio da intersetorialidade e do trabalho em rede. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, v. 1, p. 1-10, Disponível em: Acesso em: 26 de jun ELIA, Luciano. Consolidar a Rede de Atenção Psicossocial e Fortalecer os Movimentos Sociais. Texto proposto para a IV CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL, Disponível em: Acesso em: 26 de jun EMERICH, Bruno Ferrari. Caps no território: cuidado onde a vida acontece. UNICAMP, 2006/2007. Disponível em: Acesso em: 26 de jun
Referências Bibliográficas PASSOS, Eduardo. O Caps como matriz das ações psicossociais no território. s/d. Disponível em: Acesso em: 26 de jun RABELO, Ionara Vieira Moura; TORRES, Ana Raquel Rosas. O significado da reforma psiquiátrica para os trabalhadores de saúde mental de Goiânia. Estudos de Psicologia, Campinas, vol.23, n.3 pp Disponível em: 166X Acesso em: 26 de jun SCHNEIDER, Alessandra Ritzel. A construção da rede de atenção em saúde mental de um município do sul do Brasil. Barbarói, Santa Cruz do Sul, n. 28, jan./jun Disponível em: Acesso em: 26 de jun SPINK, Mary Jane; LIMA, Helena. Rigor e visibilidade: a explicitação dos passos da interpretação. In: SPINK, Mary Jane (org). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metológicas. 3ª Ed. São Paulo, Cortez, TENORIO, Fernando. A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceitos. História, Ciências, Saúde. Manguinhos, Rio de Janeiro, vol. 9, jan.-abr Disponível em: Acesso em: 26 de jun UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Relatório Final: “Investigação dos efeitos discursivos da capsização: avaliação qualitativa do modelo CAPS”. Belo Horizonte: 2009, 189p. VASCONCELOS, E. M. (1999). Mundos paralelos, até quando? Em A. M. Jacó-Vilela, F. Jabur, & H. B. C. Rodrigues (Orgs.), Clio-psyché: histórias da psicologia no Brasil (pp ). Rio de Janeiro: UERJ/NAPE.