Eurico Brilhante Dias, PhD

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Transcrição da apresentação:

Eurico Brilhante Dias, PhD Portos e Plataformas Logísticas: Pela Competitividade do Território Eurico Brilhante Dias, PhD Administrador Executivo; Professor Auxiliar do ISCTE – INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA – LISBOA - PORTUGAL VIGO, 7 de Novembro de 2008

Em 2007, Variação de PIB 1,9 %; Défice Orçamental < 3% Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – O PIB Dados da Conjuntura 2005 2006 2007 Fonte PIB 0,9% 1,3% 1,9% Banco de Portugal Índice de Preços do Consumidor 2,3% 3,1% 2,5% Taxa de Desemprego 7,6% 7,7% 8,0% Homens 6,7% 6,5% - Mulheres 8,7% 9,0% Índice de Produção Industrial 4,1% 4,7% Indústrias Extractivas 0,1% 0,7% Indústrias Transformadoras 3,5% 4,6% Electricidade, Gás e Água 5,9% 5,3% por grandes agrupamentos: Bens de Consumo 1,1% 2,6% Bens Intermédios 3,4% Bens de Investimento 1,8% Energia 9,6% 7,9% INE Exportações 2,1% 9,2% Importações 4,3% 6,1% Variação Média Anual dos Índices de Preços na Produção Industrial Em 2007, Variação de PIB 1,9 %; Défice Orçamental < 3%

Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Orçamento de Estado Fonte: INE

Em 2007, EXPORTAÇÕES + INVESTIMENTO CONTROLO DAS CONTAS PÚBLICAS Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Procura Interna e Procura Externa Taxa de Variação Real 2005 2006 2007 Fonte PIB 0,9% 1,3% 1,9% Banco de Portugal Consumo privado 1,2% 1,5% Consumo público 3,2% -1,2% -0,1% Investimento -1,5% -1,4% 3,8% FBCF -0,9% -1,6% Procura interna Exportações Importações 1,6% 0,2% 1,8% Variação de existências Contributo da procura interna Contributo da procura externa líquida 0,0% 0,1% 1,7% 2,1% 9,2% 7,7% 3,5% 4,3% 6,1% -0,7% 1,0% Em 2007, EXPORTAÇÕES + INVESTIMENTO CONTROLO DAS CONTAS PÚBLICAS

Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Procura Interna e Procura Externa Crescimento Centrado na Procura Interna até 2000, sem incremento significativo da produtividade Imobiliário Distribuição Serviços Financeiros Utilities – ‘Antigos Negócios’ do Estado

Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Dinheiro Barato, Imobiliário e Endividamento Angola, Moçam- bique Etc.

Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Banca, Construção e Comunicações Ligação ‘umbilical’ entre o sector financeiro, o sector de obras públicas e o sector das comunicações. Pouca presença do sector financeiro na indústria – enquanto participações sociais. Sem impulso modernizador e orientado para mercados externos.

Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Indústria Sector Não Prioritário Automotive Petroquímico Electrónica REPSOL Têxtil. Vestuário e Calçado Aeronáutica Minas, Siderurgia e Metalurgia, Papel 50 Maiores Exportadores – nos anos 2000/2001

Economia Portuguesa – Evolução Recente – Tendências Pesadas – Concentração das Exportações (~75% intra-EU) ??? ANGOLA

Fonte: National Bureau of Statistics of China Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – CHINA – Exportações e IDE (1983-2006) Fonte: National Bureau of Statistics of China

Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – ex Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – ex. CHINA – Exportações e IDE (1983-2006) O comércio internacional tem vindo a crescer, considerando dois aspectos: deslocalização da oferta (desindustrialização da Europa) e adiamento de forma para reduzir o risco de posse. World Merchandise Exports (Value), 1950-2007 World GDP, 2000 - 2006 Share of World Merchandise Exports, Selected Countries, 1950-2007 Fonte: WTO Fonte: WTO Fonte: WTO Esgotamento do modelo económico assente na incorporação de mão-de-obra - está a migrar para outro paradigma concorrencial (e industrial) Integração do mercado português na península ibérica, reforçando a competitividade das soluções logísticas (infra-estruturas+serviço) da fachada atlântica. Possibilidade de atracção de IDE, focado na exportação, sendo suportado por soluções logísticas eficientes.

Growth in the volume of merchandise trade Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Modo Marítimo Economic Growth(%) Growth in the volume of merchandise trade EU USA China World 2006 8,0 3,0 3.3 - 4,0 2005 6,0 1,7 3,2 9,9 3,4 2004 2,3 3,9 10,1 4,1 2003 5,0 1,2 2,5 9,1 2,6 Tendência: 80% do comércio internacional é realizado por via marítima com tendência a crescer. O crescimento do transporte marítimo é superior ao crescimento económico das grandes potências mundiais. Fonte: Review of Maritime Transport (2006 e 2007), UNCTAD PANORAMA INTERNACIONAL DO TRANSPORTE MARÍTIMO DE CONTENTORES (2006) Milhões de TEU`s 4,6 13,9 18,5 3,9 2,3 6,2 5,2 3,3 12,5 5,8 18,3 América do Norte Latina África Oceânia Ásia Europa Norte Sul 0,3 0,6 0,9 0,5 8,1 Total de Tráfego Marítimo: 129 milhões de TEU’s Previsão do transporte marítimo mundial de contentores (Milhões de TEU`s) 19,6 Fonte: Review of Maritime Transport 2007 70% do comércio por via marítima é realizado em contentores Fonte: Review of Maritime Transport (2006 e 2007), UNCTAD Fonte: Adaptado de: Review of Maritime Transport 2007

Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Modo Marítimo O aumento de carga contentorizada, quer por substituição de carga geral, quer por incremento dos fluxos internacionais pode vir a trazer novas oportunidades, em particular para localizações que ofereçam soluções globais aos grandes shippers e carregadores mundiais. A Logística emerge como a última fronteira do modelo de negócios que separa a localização da oferta e da procura. Portugal pode oferecer às cadeias logísticas globais um nó na rede onde acrescentar valor. % da Ásia no Comércio Mundial Fluxos de Carga Contentorizada – 2000-2007 Fonte: WTO Fonte: UNCTAD

Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – P. Ibérica Panorama Ibérico Tráfego médio diário de veículos pesados de mercadorias nas principais fronteiras dos 2 Países Panorama Internacional Fonte. IEP 2004, DG Carreteras Transacções Comerciais com União Europeia (2006) SPAIN 79% 12% 9% Fonte: INE, Estatísticas dos Transportes (2006) Portugal tem uma economia crescentemente integrada no espectro ibérico, oferecendo hoje soluções logísticas onde o modo rodoviário é predominante. A (necessária) integração do modo ferroviário será possível pelo reequilíbrio de fluxos (importação-exportação com Espanha e com o desenvolvimento do sistema portuário nacional). Importância de Espanha nos fluxos comerciais para Portugal Fonte: INE, Península Ibérica em Números (2004 a 2006)

Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – P. Ibérica   2004 2005 2006 Valores em toneladas Portugal - UE25 42.735.841 20.007.652 44.245.673 Portugal - França 4.467.721 2.465.281 4.391.958 Portugal - Espanha 23.620.134 13.651.389 25.675.406 Fonte: Eurostat, 2003. Entre 1990 a 2006, Portugal mais do que duplicou o volume de trocas com a UE a 15.

Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Portugal e a Fachada Atlântica Portugal tem uma localização geográfica que sendo excêntrica em relação à procura do continente Europeu, pode ter vantagens para as cadeias logísticas que promovam fluxos com os seguintes objectivos: Abastecimento da Península Ibérica, com adição de valor localmente (na região ibérica); Mudança Modal – Mar/Mar ou Mar/Terra – ligação ao Mediterrâneo e ao Atlântico Norte. A promoção da fixação de indústrias que fixem na fachada atlântica um nó europeu para o amortecimento dos desvios de serviço das cadeias logísticas Este-Oeste (particularmente as que utilizam o modo marítimo) Transporte Marítimo (por Continente e Oceano) Portugal – Localização Estratégica Portugal tem uma localização geográfica que sendo excêntrica em relação à procura do continente Europeu, pode ter vantagens para as cadeias logísticas que promovam fluxos com os seguintes objectivos: Abastecimento da Península Ibérica, com adição de valor localmente (na região ibérica); Mudança Modal – Mar/Mar ou Mar/Terra – ligação ao Mediterrâneo e ao Atlântico Norte. A promoção da fixação de indústrias que fixem na fachada atlântica um nó europeu para o amortecimento dos desvios de serviço das cadeias logísticas Este-Oeste (particularmente as que utilizam o modo marítimo)

Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Que Problemas Temos de (Vamos) Resolver? PROBLEMAS CONSEQUÊNCIAS Regionalização dos Portos Nacionais, com fraca (ou nula) captação de fluxos não cativos da economia nacional. Ausência de concentração de actividades logísticas em torno das zonas portuárias – com problemas de solos junto a cidades como Lisboa ou Porto. Procura concentrada no litoral, como forte concentração de em dois pólos consumidores – Lisboa e Porto, suportada por sistema logísticos de base rodoviária, sem concentração de fluxos (ordenamento logístico). Emergência de ‘baldios’ logísticos sem ordenamento, com problemas de crescimento, de recrutamento de recursos humanos, gerando ineficiências, consumo de energia (consumíveis fósseis), etc.. Fraca participação do modo ferroviário, pelo supra referido, para além de encontrar na rota média – 56 km – um obstáculo à intermodalidade. Modo ferroviário com serviço não competitivo – apesar da ‘janela’ de oportunidade gerada pela AVF, não permite a consolidação de fluxos em torno dos nós intermodais. Aumento do peso do mercado espanhol no comércio externo português tem vindo a encontrar como solução modal predominante o modo rodoviário (agravada pela polarização do sistema logístico espanhol em Madrid). Ausência de ligações intermodais competitivas – com capacidade concentrar quota de carga significativa – em soluções de transporte combinado internacional (Espanha, França, Alemanha, etc).

Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Que Problemas Temos de (Vamos) Resolver? ENTRAVES RESUMO Níveis de externalização do transporte rodoviário menores que nos países congéneres (com impacto na eficiência do transporte de mercadorias); Ausência de enquadramento da actividades dos especialistas – operadores logísticos; Incapacidade de ordenar a oferta excedentária de capacidade de armazenagem; Ausência de intervenção do Estado na promoção de: Intermodalidade; Externalização de actividades logísticas; Promoção de ordenamento do sistema logístico nacional; Promoção da integração do território nas redes logísticas globais. 1. Problemas de integração do território nas cadeias logísticas globais; 2. Problemas de ordenamento do sistema logístico nacional: ‘Baldios’ logísticos; Abastecimento dos Centros Urbanos; Coordenação de investimentos públicos e privados. 3. Problemas de Organização (e Financiamento) do Estado na definição de políticas para a Logística: O que regulamentar? O que regular? Quando e como Promover Investimentos (públicos, privados e em parceria)?

Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Portugal Logístico Rede de Plataformas Logísticas Nacional Principais Objectivos Estratégicos Valença Leixões Chaves Guarda Aveiro Poceirão Sines Elvas/ Caia Tunes Maia/Trofa Abertis – Castanheira do Ribatejo - NUTS com PIB e população > 4% do total nacional - NUTS com 1,5% < PIB e população < 4% do total nacional - NUTS com PIB e população < 1,5% do total nacional - Área de influência da plataforma logística CCA Porto OTA Plataformas Urbanas - Nacionais Dinamizar a actividade económica do País. Reordenar o sistema logístico e os fluxos de transporte. Plataformas Portuárias Potenciar a actividade portuária e expandir a sua área influência, nomeadamente para Espanha. Fomentar a intermodalidade e a utilização dos modos ferroviário e marítimo. Plataformas Transfronteiriças Dinamizar a economia regional. Captar fluxos e investimento industrial espanhol. Expandir o hinterland dos portos nacionais. Plataformas Regionais Garantir a coesão da rede. Reordenar o sistema logístico e dos fluxos transporte. Transformar Portugal numa Plataforma Atlântica de entrada de movimentos internacionais no mercado ibérico e europeu. Servir necessidades nacionais e regionais Fonte: MOPTC, Experiências internacionais de sucesso e principais benefícios da Rede de Plataformas Logísticas para Portugal – Portugal Logístico (2006)

Logística: Uma Oportunidade de Desenvolvimento Territorial – Portugal Logístico e o Ordenamento do Território 1. Porto de Sines – o Porto de ‘Águas Profundas’ do lado Ocidental da Península Ibérica; 2. Sistema Ferroviário: ‘Liberalização do sector de mercadorias; Eficiência energética – electricidade vs diesel; Bitola única – europeia. 3. Plataformas Logísticas e Industriais (ex. ZILS): ‘unto dos ‘nós’ naturais - Portos; Eficiência colectiva; Gerir bem um recursos único – a nossa Terra. 4. Qualificar a oferta – e o território - aumentando a competitividade da economia local, para atrair investimento e gerar exportações. (ex. Repsol, Embraer, Abertis, LSB, etc.) Colocar um porto como ponto de ligação atlântico Sul – Atlântico Norte – Oriente – frequência e serviço portuário para cargas não cativas da economia nacional; Desenvolver ligações ferroviárias eficientes – Atlântico – Centro da Península Ibérica; Ordenar – confinar e segregar – a oferta industrial/logística nacional; Promover o desenvolvimento do sector da actividade logística – dimensão, inter-modalidade (ou co-modalidade) e competências de gestão; Garantir a qualificação dos recursos humanos da cadeia logística.

CASO SINES: A BASE EUROPEIA DA PONTE SOBRE O ATLÂNTICO

Principais características Acessos Marítimos - Porto de Sines… Principais características Porto de águas profundas, aberto ao mar Fundos naturais não sujeitos a assoreamento Acostagem de navios de grande porte Aberto 24h por dia, 365 dias por ano Sistema de Controlo de Tráfego e Gestão de Escalas permanentemente operacionais Notáveis infra-estruturas marítimas 1º porto nacional em movimentação de carga Inexistência de pressão urbana Facilidade de expansão portuária 5 Terminais: Terminal Petroquímico Terminal Petroleiro Terminal Multipurpose, que incluí o Terminal de Carga Geral Terminal GNL (gás natural) Terminal XXI (contentores)

Acessos Rodoviários – O que temos de oferecer? Conexão Rodoviária em Portugal e ligações a Espanha Valladolid Coru ñ a Sines Set ú bal Lisboa Porto Santander Faro Vigo Salamanca Seville Madrid Barcelona SPAIN Sines está servida por uma rede viária, ligada à rede de auto-estradas nacionais, possibilitando fácil acesso ao resto do país e a Espanha, nomeadamente a Madrid e a Sevilha. Toda a plataforma industrial é servida por vias internas de circulação rodoviária. Sines Sines Lisboa 150km  Faro 185km Porto 438km  Badajoz 260km  Sevilha 400km Madrid 685km

Acessos Ferroviários e Aéreos – O que temos que oferecer? TGV (em projecto) Caminho de Ferro (actual) Sines Internamente, a plataforma logística de Sines está ligada à rede ferroviária nacional e internacional por via ferroviária electrificada, desde o porto. Existem ramais ferroviários dedicados ligando algumas áreas à rede nacional.

Sines Uma Zona de Acolhimento Empresarial de Dimensão Internacional Sines: um projecto  o que temos vindo a fazer… AICEP Global Parques  surge na senda da API Parques como entidade gestora de áreas e de serviços de localização empresarial. Como empresa do universo AICEP, a Global Parques oferece aos seus clientes serviços completos de gestão de localização empresarial, desenvolvendo acções que vão desde o procurement de áreas/parques industriais e logísticos até à gestão de projectos e obras de urbanização. Em Sines, a AICEP Global Parques oferece dois produtos: ZILS  Zona Industrial e Logística de Sines – com áreas urbanizadas, edifício de negócios e a prestação de serviços de instalação. ZAL  ZALSINES com vocação particular – hub ibérico/intercontinental – num projecto conjunto com APS – Administração do Porto de Sines.

Sines Uma Zona de Acolhimento Empresarial de Dimensão Internacional Sines: um projecto  o que temos vindo a fazer… O Master Plan da Zona Industrial e Logística de Sines é o instrumento ordenador dos espaços e tem como principal objectivo orientar a localização das diferentes actividades económicas que procuram esta Zona para se instalarem. Estrategicamente articulado com o desenvolvimento do porto e com os investimentos em infra-estruturas previstos, no médio e longo prazos, para a plataforma de Sines, o Master Plan define áreas para: Actividades Industriais (1.149 ha) – 44% disponível Actividades Logísticas (215 ha) Áreas de Serviços (30 ha) Áreas Reservadas

Sines Uma Zona de Acolhimento Empresarial de Dimensão Internacional Sines: um projecto  o que temos vindo a fazer… Zona 3 Metalomecânica Zona 2 2 Matéria-prima para indústria de plástico 3 Zona 4 Refinaria de Petróleo e derivados Negro de fumo 4 Formaldeído e resinas sintéticas Euroresinas Zona 10 8 Cimentos a partir de clínquer MOSSINES 10 Reciclagem de pneus 11 Zona 11 Central Termoeléctrica a carvão Produção

Emprego (Por conta de outrém) no Litoral Alentejano Peso da ZILS De acordo com os dados sobre a distribuição dos trabalhadores por conta de outrém de 2003, os 1328 postos de trabalho directos da ZILS actualmente representariam: Aproximadamente 40% do total de emprego do concelho de Sines Cerca de 12% do total de emprego de todo o Litoral Alentejano Distribuição dos trabalhadores por conta de outrém no Litoral Alentejano (2003) por sector de actividade Tendo em consideração que os empregos directos gerados pela ZILS são predominantemente pertencentes ao sector secundário, o seu peso neste sector torna-se ainda mais relevante. O sector terciário tende a crescer paralelamente ao sector secundário, pois a industria de serviços trabalha fortemente para este último. Fonte: INE e AICEP

Investimentos Futuros na ZILS Postos de Trabalho Estimados Empresas Actividade Nº Empregados Investimento (M€) Petrogal - Petróleos de Portugal, S.A. Refinação e biodiesel 300 941 NGC – National Gas Company Produção de etileno 120 110 GREENCYBER, S.A. Biodiesel 60 70 Repsol Polímeros, Expansão Unidade de Polipropileno, Polietileno Linear e Cogeração 500 1000 Galp Power, SGPS, SA Central de Ciclo Combinado 40 410 Enerfuel (Grupo ENERSIS) 15 20 ARTENIUS Sines PTA, S.A. Produção de PTA 350 380 Air Liquide Gases Raros 7 50 TOTAL 1398 2956 Valores Estimados em 01/11/2008

ZILS – Proposta de Valor Envolvente socio-económica Recursos humanos competitivos em qualificação e custos Cooperação das entidades governamentais e regionais Próximo de importantes centros urbanos, com elevada dinâmica populacional e condições favoráveis de oferta laboral Infra-estruturas de acesso multimodais Espaços e condições de localização atractivos Fácil e rápido acesso a vias de comunicação nacionais e internacionais devido à proximidade aos diferentes modos de transporte: Porto marítimo de Sines Rede nacional de Auto-estradas Rede Nacional de Caminhos de ferro Totalmente integrada na futura Trans European Transport Network Áreas vocacionadas para actividades industriais, logísticas e de serviços (maior disponibilidade de solo industrial da Península Ibérica) Condições atractivas de uso dos terrenos e infra-estruturas proporcionadas (terrenos a preços competitivos e infra-estruturas completas) Sinergias inerentes à instalação de actividade em parque logístico/industrial ZILS Proposta de Valor Proximidade a um Porto estratégico – Porto de Sines Posição idónea para importação/exportação de produtos para a Península Ibérica beneficiando da proximidade de um porto localizado no cruzamento das rotas marítimas este/oeste e norte/sul

Qual é o papel de Sines no Portugal Logístico? Sines – A Grande Alavanca do Portugal Logístico Características Capacidades Sines apresenta-se como uma solução: Um Porto de águas profundas, sem necessidade de dragagens; Área adjacente ao porto marítimo com capacidade de instalação independentemente da dimensão do projecto Centros de Distribuição Ibéricos; Zonas de Consolidação/ Desconsolidação de cargas (transhipment); Light Postponement; Para desenvolvimento de soluções ferroviárias eficientes; Para aumentar as exportações; Para reequilibrar a balança comercial (em particular com Espanha); Para desenvolver um sector de actividade que pode garantir maior eficiência à economia portuguesa.

ZALSINES – Zona de Actividades Logísticas A ZALSINES: É uma plataforma logística que compreende duas áreas, uma na zona intraportuária, com 30 ha sob jurisdição da APS e outra na zona extraportuária, a cerca de 2 Km com uma extensão limite de 215 ha na ZILS - Zona Industrial e Logística de Sines. Dispõe de um conjunto de infraestruturas de abastecimento e apoio, bem como áreas de implantação de imóveis destinados a actividades de valor acrescentado, armazenagem, etc. Zona Intraportuária Área total de 30 ha, dos quais 12 ha a ocupar numa primeira fase, é formado por dois lotes: 1.ª Fase (12 ha) - localizado junto ao terminal multipurpose, sendo delimitado a norte pela EN 120 – 1 e a sul pela via de ligação ao terminal referido. 2.ª Fase (18 ha) – Inserido no espaço da antiga pedreira, para expansão. Zona Extraportuária Área total de 215 hectares, dos quais 73,6 ha, a ocupar numa 1ª fase. Para 1ª fase de implementação da ZAL estão reservados seis lotes (L1 a L6), devidamente enquadrados por espaços verdes de protecção e servidos por adequadas redes de infra-estruturas.

Obrigado Gracias