JEAN JAcQUES ROUSSEAU

CONTEXTO SOCIAL/político: Pensador renomado iluminista, Suíço, século XVIII. Filósofo Teórico, político e escritor. Suas ideias influenciaram diretamente a revolução francesa - 1789. Recebeu uma educação rígida e religiosa. Nesse período desenvolve um grande interesse pela leitura e pela música.

Muda para Paris no final de sua adolescência. Em sua fase adulta mantem contato intelectual com a elite do período. (considerada a fase de maturidade do pensador). Convidado por Diderot para escrever verbetes para enciclopédia. Em 1762 foi perseguido na França, pois suas obras foram consideradas uma grande afronta as questões morais e religiosas.

Refugia-se na suíça durante esse período de grande ameaça. Em 1765 vai morar na Inglaterra com David Hume. Volta a França e se casa, nesse contexto escreve suas obras, políticas, ensaios e a principal, “ O contrato social”. Sua Frase mais conhecida é...

“O ser humano nasce bom, mas a sociedade o corrompe, ou seja, porém a sociedade o conduz a degeneração”.

Afirma que a sociedade funciona com um pacto social, onde os indivíduos, organizados em sociedade, concedem alguns direitos ao Estado em troca de proteção.

Frases:  - "O ser humano verdadeiramente livre apenas quer o que pode e faz o que lhe agrada."  - "Para conhecer os homens é preciso vê-los atuar.“ -  "A razão forma o ser humano, o sentimento o conduz." 

Jusnaturalismo e o contrato social. Direito natural é anterior a qualquer pacto, ou seja, é inalienável. Se o homem não pactuar-se viverá em seu estado de natureza, lei da selva/floresta/caos. O homem deixa o estado civil para pactuar-se em prol do coletivo. Tem a necessidade de um líder, pois possui um instinto de preservação da própria vida.

A questão que se colocava era a seguinte: como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem- estar da vida em sociedade? Segundo Rousseau, isso seria possível através de um contrato social, por meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva.

percebeu que a busca pelo bem-estar seria o único móvel das ações humanas e, da mesma, em determinados momentos o interesse comum poderia fazer o indivíduo contar com a assistência de seus semelhantes. Por outro lado, em outros momentos, a concorrência faria com que todos desconfiassem de todos. Dessa forma, nesse contrato social seria preciso definir a questão da igualdade entre todos, do comprometimento entre todos. 

e por um lado a vontade individual diria respeito à vontade particular, a vontade do cidadão (daquele que vive em sociedade e tem consciência disso) deveria ser coletiva, deveria haver um interesse no bem comum. Este pensador acreditava que seria preciso instituir a justiça e a paz para submeter igualmente o poderoso e o fraco, buscando a concórdia eterna entre as pessoas que viviam em sociedade. 

Um ponto fundamental em sua obra está na afirmação de que a propriedade privada seria a origem da desigualdade entre os homens, sendo que alguns teriam usurpado outros. A origem da propriedade privada estaria ligada à formação da sociedade civil. O homem começa a ter uma preocupação com a aparência.

Na vida em sociedade, ser e parecer tornam-se duas coisas distintas Na vida em sociedade, ser e parecer tornam-se duas coisas distintas. Por isso, para Rousseau, o caos teria vindo pela desigualdade, pela destruição da piedade natural e da justiça, tornando os homens maus, o que colocaria a sociedade em estado de guerra.

Na formação da sociedade civil, toda a piedade cai por terra, sendo que “desde o momento em que um homem teve necessidade do auxílio do outro, desde que se percebeu que seria útil a um só indivíduo contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, a propriedade se introduziu, o trabalho se tornou necessário” 

Por isso dá plenos poderes ao estado, esse é o único capaz d fazer uso da força e da violência para manter a paz. Com isso surge o estado de sociedade, onde os homens através das leis civis designarão o estado para solucionar todos os seus problemas, a partir desse momento ele tem plenos poderes para decidir sobre a vida, questões sociais e políticas, por meio de um contrato social.