Alimentação de bovinos no período seco

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
MARTE: ÁGUA OU MIRAGEM? Marte: Informações Gerais Massa: 6, kg. (Aproximadamente 0,11 massas terrestres). Volume: 4, m3 (Aproximadamente.
Advertisements

As conseqüências do avanço da cana
Histórico da Entomologia
MISTURAS GASOSAS. MISTURAS GASOSAS PRESSÃO TOTAL DO GÁS (PT): DEVEMOS CONSIDERAR A SOMA DA QUANTIDADE DE MATÉRIA DE TODOS OS GASES DA MISTURA P. V.
Espaço rural.
Agricultura do centro sul
ÁGUA.
PORTUGUÊS Instrumental CAPÍTULO Extra 7 O ARTIGO E O NUMERAL
PORTUGUÊS Instrumental CAPÍTULO 8 COMUNICAÇÃO (COMUNICADO) E CONTRATO
SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE
Trabalhar e viver no campo 3º bimestre – 7º ano
CUSTO DE PRODUÇÃO E METODOLOGIA DE FIXAÇÃO DE PREÇOS MÍNIMOS Audiência Pública Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvovimento Rural.
CURSO DE BOAS PRÁTICAS PECUÁRIAS
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
AGRICULTURA DE PRECISÃO
MODELO DESEMPENHO PRODUTIVO NA RECRIA DE BOVINOS SUPERPRECOCES RECEBENDO DIFERENTES FONTES DE AMIDO 1 João Silveira da Silva 2, Marcus Ribeiro Pavanelli.
Gestão de Custos no Agronegócio
2 Instituto Federal Farroupilha - Campus Alegrete/RS.
AVICULTURA ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Prof. Marcos Antonio Anciuti
TREINAMENTO RAÇÕES COPAGRA
Treinamento de Produtos
Clicar para seguir... EM DEFESA DAS AVES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL DEPRODUÇÃO DE UM RECURSO HÍDRICO Para determinar o potencial de produção de um recurso hídrico é preciso conhecer: 1 o ) a vazão.
IT 102- INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AGRÍCOLA
Pastagens e Plantas Forrageiras Aula 10. Alimentação Suplementar
Novo SuperCrac 6.1 Premium
PESQUISA OPERACIONAL PROF. M.Sc. INGRID MILLÉO 2012.
ÍNDICES ZOOTÉCNICOS Mestranda – Keila Araújo.
Objeto do conhecimento: Conceitos básicos
1 1.
Compostagem Agricultura familiar.
Sistemas de Informações Geográficas SIGs.
COMPANHIA BRASILEIRA DE ESTERILIZAÇÃO
Sistema de Gerenciamento de Confinamentos de Gado de Corte
Objeto do conhecimento: Conceitos básicos  Descrição: O campo de estudo das ciências da natureza. (1); Matéria (2)
Tecnologia e Produção de Sementes
Relevo na classificação do professor Aroldo de azevedo Planicie litorânea.
Foto: Rildo Silveira Consumo de Carne e Proteção do Meio-Ambiente Adaptado de Natürlich Vegetarisch e EarthSave Magazine (Primavera 2000) Fonte: TAPS.
FUPAC – Fundação Presidente Antônio Carlos Curso de Agronomia Anatomia, Fisiologia e Higiene Animal Prof. Msc. Ricardo Tomaz da Silva Osteologia.
Suco, Néctar e Refresco.
PRODUÇÃO DO NOVILHO PRECOCE
Seres vivos, ambiente e energia
Sistema de classificação de Whittaker
DUPLA:Gabriel e Mariana SÉRIE:4º ano TURNO:Manhã TURMA:03
Revisão Avaliação Bimestral Ciências 1º bimestre
AMIS Med Kick off meeting Paris, January 2014 Benvindo Maçãs
Produção agrícola brasileira
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
Professora: Narah Vitarelli
Sistema de classificação de Whittaker
ALIMENTOS ENERGÉTICOS
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ZOOTECNIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS JOSÉ DA SILVA Pirassununga 2015 Efeitos de diferentes níveis de milho em grãos.
Alimentação Saudável A Roda Dos Alimentos.
Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia
Integrantes: Leonardo Viega Tiago Brand. Cetose é uma enfermidade que ocorre no metabolismo energético dos ácidos graxos durante o período de aumento.
PLANEJAMENTO FORRAGEIRO PARA BOVINOS
Leite a pasto Manejo Racional da Pastagem Helvécio Vaz Oliveira* * Veterinário, Especialista em Solos e Meio Ambiente, Manejo da Pastagem, Mestre em Produção.
EFEITOS DA ADIÇÃO DE UREIA NA QUALIDADE DE FERMENTAÇÃO DA SILAGEM DE RAMOS DA PODA DO CAQUI E SUA DIGESTIBILIDADE, PREFERÊNCIA, BALANÇO NITROGENADO E FERMENTAÇÃO.
Manejo na clinica. Cães – No passado a caça era a forma alimentar de busca de alimentos, competindo e integrando nos grupos suas fontes alimentares.
PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR Fonte: Conab e MDA.
Áreas entre 850 e m de altitude Áreas entre e m de altitude Áreas acima de m de altitude Estado de Santa Catarina Proposta do Ministério.
IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS FORRAGEIRAS
MANEJO DE GRANDES ANIMAIS CRIAÇÃO DE BEZERRAS
CLASSIFICAÇÃO PROCESSAMENTO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Explorações pecuárias familiares Explorações pecuárias industriais
AVICULTURA ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Prof. Marcos Antonio Anciuti.
ÁGUA NA NUTRIÇÃO ANIMAL Profa Dra Andressa Nathalie Nunes.
Transcrição da apresentação:

Alimentação de bovinos no período seco Antônio de Bastos Garcia Engº Agrônomo - UFV Mestrado em Nutrição de Ruminantes - UFV Especialização em Nutrição Animal - UFV

A agricultura é a mais sã, a mais útil e a mais nobre ocupação do homem. (George Washington)

Alimentação de bovinos no período seco Ração: é a quantidade de alimentos que o animal consome em um período de 24 horas. Milho Integral Moído Ração para bovinos em lactação Ração Premium 24%

Classificação dos alimentos: a) Volumosos (fenos, silagens e outros) = >20% de F.B. e <20% P.B. b) Concentrados =<20% F.B. >20%P.B. Concentrado energético =<20%F.B. <20% P.B. ( milho em grãos) Concentrado protéico =<20%F.B. >20% P.B. (farelo de soja)

Condições ideais de funcionamento do rumem: ph = 5,50 a 7,00 Temperatura: 38 A 42 ºc Saliva matem o poder tampão do rumem, quando o animal consome concentrado, o ph tende a abaixar aproximando do limite inferior ao ph<5,5 levando a ACIDOSE METABÓLICA, podendo matar o animal dentro de 4 horas.

Características desejáveis de uma ração Ser balanceada – relação E:P = 3,0 a 3,5 Ser palatável Não ser tóxica Não prejudicar a qualidade do produto Boas condições de armazenamento Ser economicamente viável

Consumo bovino 6 a 8% P.V.(Matéria Natural) 2 a 4% P.V (Matéria Seca) 5 a 5,5% P.V (M.S) algumas vacas Exigências da vaca em lactação (500 kg PV e 4% gordura do leite)

Nutrientes para produção de leite Produção/kg NDT(kg) PB(kg) Ca(g) P(g) 10 6,9 1,26 52 34 20 10,14 2,16 84 54 30 13,36 3,10 116 73 50 19,8 4,9 180 113

Composição do suplementos mineral para bovinos de leite Componentes Percentual - % Fosfato Bicálcio 45,000 Cloreto de sódio 48,655 Óxido de magnésio 2,630 Enxofre ventilado 1,650 Óxido de zinco 1,130 Sulfato de cobre 0,480 Sulfato de Manganês 0,400 Sulfato de cobalto 0,030 Iodato de potássio 0,020 Selenito de sódio 0,005 Total 100,000 Fonte: SAGRI UBERABA (2010)

Níveis de garantia por kilograma do produto Elementos Nível de garantia Fósforo (P) 81 g Cálcio (Ca) 103 g Enxofre (S) 15,8 g Magnésio (Mg) Sódio (Na) 180 g Zinco (Zn) 6.800 mg Cobre (Cu) 1.020 mg Manganês (Mn) 1.300 mg Cobalto (co) 74 mg Iodo (I0 118 mg Selênio (Se) 22,8 mg Flúor (F) 630 mg Fonte: SAGRI UBERABA (2010)

Sais Minerais para Bovinos Sal Corte Sal Leite Mistura Multipla Micro

Suplementação a pasto Mistura múltipla: Farelo de soja-------------------------------------15 kg Fubá de milho------------------------------------27 kg Uréia pecuária------------------------------------10 kg Fonte de fósforo----------------------------------16 kg Sulfato de zinco----------------------------------0,6 kg Sulfato de cobre--------------------------------0,08 kg Sulfato de cobalto------------------------------0,02 kg Enxofre pecuário--------------------------------1,3 kg Cloreto de sódio------------------------------30 kg Total--------------------------------------------------100 kg Consumo médio 200 a 300 g/animal/dia

Manejo de pastagens 1- Tamanho dos piquetes 12 ha – o animal caminha 2.600 mt 40 ha – o animal caminha 4.900 mt 259 ha – o animal caminha 8.850 mt 2- Pressão de pisoteio Animal de 400 kg p.v.--------------------3,5 kg/cm² Ovelha--------------------------------------2,1 kg/cm² Trator agrícola-----------------------------2,5 kg/cm² Caminhão-----------------------------------5,5 kg/cm²

Composição média de forragens na base da matéria seca M.S% P.B% NDT% Cana-de-açúcar 23,2 4,3 60,8 Ponta de cana 25,7 5,1 48,6

Variedades de cana-de-açúcar RB- 72454 – melhor manejo – flor. Ocasional RB – 78514 Terra + fraca SP – 791011 – mais moderna SP – 711406 – prod. 135 t/ha SP – 701143 – prod. 135 t/ha CO – 413 IAC – 862480* - pecuária

Int. entre cortes (dias) Comportamento da composição bromatológica e digestilidade da matéria seca de cultivar de capim elefante, sob efeitos da maturidade: Cultivar Int. entre cortes (dias) M.S (%) P.B (%) D.M.S (%) Cameroun 45 14,41 19,06 56,02 90 17,83 10,67 52,11 135 24,39 8,99 42,02 180 29,11 7,89 35,64 Fonte: Gonçalvez (1980)

Silagem de milho Efeito do conteúdo de grãos no valor nutritivo de silagem de milho Kg de grãos/ton % de NDT (M.S) de massa ensilada 0 49 65 56 115 66 177 70 219 75 Fonte: Hilma/fox - 1976

Produtividade massa verde, M. S Produtividade massa verde, M.S. e grãos, proporção grãos MS e por ton MV ensilada Cultivares de Milho MV t/ha MS T/ha Prod. Grãos Kg/ha Kg grãos t/MV ens. C-135 32,19 11,80 4.486 139 AG-510 34,46 11,74 5.334 155 AG-6601 36,57 12,76 5.469 149 PIONEER 3210 35,95 12,91 6.751 188 FO-01 30,55 10,50 3.258 107 ICI-8447 34,96 13,00 5.892 168 BR-205 38,33 6.248 163 BR-201 28,33 9,93 4.285 147 Média 34,01 11,95 5.215 152

Silagem de milho Objetivos: Produtividade da cultura do Milho > 35 t/ha Matéria Verde (M.V.) colhida Qualidade forragem( M.V.) produzida > 120 kg grãos/t de M.V. ensilada Perdas < 10% Custo de produção deve ser economicamente viável a sistema de produção ( hoje R$71,30/ha)

Analise bromatológica – Silagem de milho Var. ICI – 8487 Curingão Produtividade: 22,7 t/ha M.S. Apresenta alta produção de M.S. Boa participação de grãos Alto teor de energia Baixo teor de lignina Apresenta folhas sadias > qualidade

Analise bromatológica – Silagem de milho amostra ideal Proteína bruta (%) 5,79 6 a 8 Extrato etério (%) 3,54 3 Fibra bruta (%) 14,97 22 Matéria mineral (%) 4,08 5 Matéria seca (%) 55,96 35 Extrativo não nitrogenado (%) 71,62 72 NDT (%) 71,39 65 Cálcio (%) - 0,10 Fósforo (%) - 0,06 FDN (%) - 50 FDA (%) - 30

Bons negócios e bons lucros com qualidade!!!! Muito Obrigado!!!!!! Bons negócios e bons lucros com qualidade!!!! www.certrim.com.br 034-3319-4900