INDIVIDUALIDADE E INDIVIDUALISMO

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Transcrição da apresentação:

INDIVIDUALIDADE E INDIVIDUALISMO

Desde sempre o homem vem buscando compreender suas diferenças de indivíduo para indivíduo, de origem, de nacionalidade, de grupo social, de classe social... Para garantir a possibilidade da convivência social, apesar das diferenças, criaram-se as INSTITUIÇÕES SOCIAIS.

INSTITUIÇÃO SOCIAIL: É um conjunto de regras e procedimentos padronizados, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade e que tem grande valor social. São os modos de pensar, sentir e agir que a pessoa encontra preestabelecidos e cuja mudança se faz muito lentamente e com dificuldade.

Segundo estudiosos, forças socializadoras agiram sobre os seres humanos e, como consequência, surgiram as instituições para satisfazê-las, para regulá-las e controlá-las. As forças são: a fome, o amor, a vaidade, o medo, sexo, gratificação pessoal, temor em relação ao sobrenatural; que correspondem aos impulsos de autopreservação.

As principais instituições são: A instituição familiar (socialização); A instituição educativa (assistemática e sistemática); A instituição financeira (trocas de bens e serviços); A instituição religiosa (relativa à crença); A instituição política (Estado, organização do poder).

CULTURA Cultura é tudo que o homem produz, quer no sentido material (utensílios, objetos, vestimentas, habitação, técnicas, etc.), quer no sentido espiritual ou imaterial (filosofia, ciências, artes, letras, crenças). A cultura pode ser vista como a vida de um povo e a herança social que o indivíduo acaba por adquirir na convivência com seu grupo social.

Características da Cultura: Contínua: ela se mantém ao longo do tempo, onde as novas gerações se aproveitam das conquistas dos antepassados. Cumulativa: inclui novos traços e vai agregando mais conquistas e realizações das gerações que se sucedem. Inclusiva: abrange toda a vida humana que é por ela condicionada.

A cultura é, inclusive, um conjunto de valores e ideias que os indivíduos manifestam a respeito dos fatos, dos fenômenos, das coisas. Valores são princípios organizadores da sociedade e, por isso, estão comprometidos com o longo prazo. Objetivos são metas de curto prazo que devem ser alcançadas visando o melhor para toda a sociedade.

Diversidade Cultural A percepção de diversidade cultural se ampliou no período das Grandes Navegações, quando novos territórios foram sendo dominados e os europeus adotaram uma postura baseada no Etnocentrismo (visão de que a “nossa” cultura é superior e melhor que a de outros povos). Este deu origem a várias formas de intolerância observadas no mundo.

Diversidade cultural no Brasil Cultura europeia; Cultura indígena; Cultura africana. Aculturação: ocorreram modificações em todas as culturas, pois umas iam assimilando costumes das outras, seja por imposição, ou por livre escolha. Tudo fora da Europa era visto como primitivo e atrasado.

O Mito da Democracia Racial no Brasil Preconceito velado: preconceito racial dá lugar ao preconceito social. Muitos estudiosos abordaram a questão do conformismo no Brasil: o brasileiro se conforma muito fácil com qualquer situação. Para uns, isso é sinônimo de baixa escolaridade; para outros, existe o “Tripé do Atraso”: a economia extrativista; o regime escravocrata; e o culto à pobreza (Igreja).

Segundo Raymundo Faoro (Os Donos do Poder), a inércia da sociedade brasileira é explicada pelo fato de haver uma tendência de o brasileiro tratar as questões da esfera pública como se estivesse no ambiente privado (essa ideia vem da força da autoridade centralizadora dos governantes).

A CONTRACULTURA Contracultura é um conjunto de fenômenos sociais que surgiu a partir de meados da década de 1960, contestando a visão de mundo racional e bitolante que prevalecia na sociedade ocidental contemporânea. Manifestou-se através do pensamento oriental, das experiência com drogas, do misticismo, da liberação dos costumes e da música.

Mudanças nos EUA: jovens questionam o conservadorismo da sociedade diante de tantas transformações no pós-guerra. A cultura jovem passou a ser assimilada pela indústria cultural (consumo padronizado). Os jovens se posicionam contra o consumismo, a industrialização indiscriminada, o preconceito racial, as guerras, etc. É a negação da cultura vigente (hippies).

Manifestações: Festivais de músicas (woodstock); Comunidades alternativas; Liberação sexual; Consumo de drogas; Passeatas pela paz; Críticas à racionalidade científica. Beat generation, rock’in roll, lutas raciais, corrida armamentista, Guerra do Vietnã.

MAIO DE 1968 Iniciado na França, espalhou-se para outros países: EUA, Inglaterra, Brasil, Tchecoslováquia (Praga), Polônia, China, Japão, dentre outros. Reuniu de estudantes a trabalhadores... O movimento foi mais capaz de contestar do que vencer, de imaginar do que transformar, de se expressar do que organizar.

No Brasil: Crise política e econômica. Movimentos sociais (CGT, UNE – CPC -, intelectuais e artistas). Cinema Novo: “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”. “Para não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré: hino das passeatas contra a Ditadura Militar.

AI-5. Tropicalismo. Jovem Guarda. Para o nosso próximo encontro o assunto é INDÚSTRIA CULTURAL e OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA.