10º ENFISA FRUTAS, HORTALIÇAS E ALIMENTOS SEGUROS

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Transcrição da apresentação:

10º ENFISA FRUTAS, HORTALIÇAS E ALIMENTOS SEGUROS Eng. Agrônomo Sr. Ossir Gorenstein Centro de Qualidade Hortigranjeira SECQH-CEAGESP 10º ENFISA Curitiba, 19 junho 2012

ENCONTRO NACIONAL DAS CENTRAIS DE ABASTECIMENTO MARÇO 2012 PRIORIDADES ESTRATEGICAS: 1- Aumento do Consumo de Frutas e Hortaliças 2- Segurança do Alimento para Consumo da População

DCNT – Doenças Crônicas Não Transmissíveis 72% causas de mortes no Brasil 1-Cardiovasculares, 2-Respiratórias Crônicas, 3-Câncer, 4-Diabetes. Fatores de Risco: Tabagismo, Álcool, Inatividade Física, Alimentação Não Saudável

PLANO DE AÇÕES ESTRATEGICAS PARA ENFRENTAMENTO DAS DCNT – 2011 – 2022 / MINISTERIO DA SAUDE ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL Aumento do consumo de Frutas e Hortaliças Frescas ( - 30% da população consume regularmente) Redução dos teores de sal, açucares e gorduras saturadas nos alimentos industrializados

SEGURANÇA DO ALIMENTO PERIGOS: FISICOS: Sujidades, insetos, pedriscos, materiais diversos. QUÍMICOS: Metais pesados, pesticidas, produtos domissanitarios. BIOLÓGICOS: Parasitos, Toxinas, Microrganismos patogênicos APPCC-HAZAP

CONTAMINAÇÃO MICROBIANA FITOPATOGENICOS: DETERIORANTES Podridões, Manchas foliares, Sistema Vascular PATOGÊNICOS AO HOMEM: Doenças, Intoxicações Alimentares, Parasitoses

Microorganismos Patogênicos BACTÉRIAS: -- Salmonella: distúrbios gastrointestinais, vomito, septicemia -- Listeria: meningite, septicemia, aborto -- E. coli: colite hemorrágica, disfunções renais -- Vibrio Colerae: cólera, diarreia, desidratação e morte; toxicogenica -- Shigella: toxicogenica, desinteria, vômitos

Microorganimos Patogênicos PROTOZOARIOS Crytosporidium: gastroenterite, diarreia Giardia: infecções intestinais, diarreias HELMINTOS: : verminoses intestinais

PERIGOS QUÍMICOS AGROTOXICOS, DEFENSIVOS, PESTICIDAS, AGROQUÍMICOS, PRODUTOS FITOFARMACEUTICOS. METAIS PESADOS: Cu, Hg, Pb, Li, Cd MICOTOXINAS: Aflatoxina, Ocratoxina

A dose é que faz o veneno PARACELSUS (1493 – 1541) A BASE DA TOXICOLOGIA MODERNA A dose é que faz o veneno

AGROTÓXICOS – ÁREAS DE ATUAÇÃO AGRICULTURA – MAPA Eficácia e praticabilidade agronômica SAÚDE – ANVISA Classificação Toxicológica e Avaliação Toxicológica: estudos toxicidade aguda, sub-aguda, sub-crônica, crônica: mutagênicos, teratogênicos, carcinogênicos e reprodutivos. MEIO-AMBIENTE – IBAMA Características Físico-químicas, Toxicidade organismos não-alvo, Comportamento no solo, Toxicidade Animais Superiores

Parâmetros Toxicológicos DL50 – dose letal: oral, dérmica NOEL – No observable effect level IDA = NOEL/100 = mg/kg p.c. LMR = Limite Máximo de Resíduo mg/kg = ppm = g/t IDMTN =Ingestão Diária Máxima Teórica Nacional

ALIMENTOS SEGUROS Segurança do Alimento = Inocuidade BPA= Boas Praticas Agrícolas Técnicas e Procedimentos: Evitar, Reduzir, Eliminar Contaminações a níveis aceitáveis em conformidade com determinadas normas CERTIFICAÇÃO

BPA – PRINCIPAIS PONTOS Ambiente produção Qualidade sementes Qualidade da água Adubação Inorgânica Adubação Orgânica Manejo do solo Agrotóxicos Manejo Integrado Cultivo e colheita Limpeza , Sanificação Trattos pós-colheita Resfriamento rápido Armazenamento Transporte Saúde e higiene Rastreabilidade

MONITORAMENTO DE RESIDUOS EM FRUTAS E HORTALIÇAS MONITORAMENTO: Identificação, quantificação e investigação das INCONFORMIDADES detectadas em analises de resíduos de culturas priorizadas – PNCRC/MAPA 14 culturas. ANALISES DE RESIDUOS: Identificação, quantificação e classificação dos pesticidas aplicados nas culturas cujos produtos são objeto de monitoramento. Retrato do uso dos pesticidas em hortícolas. ESPECTRO DE PESQUISA: Analises de resíduos devem atender ao escopo de credenciamento do laboratório pela instituição promotora e contratante: PNCRC 237 ingredientes ativos – IN 21 SDA/MAPA, 02/09/2010.

Monitoramento e fiscalização possibilitam Verificar correta utilização dos agrotóxicos; Avaliar a exposição do consumidor e trabalhador; Identificar as culturas mais afetadas; Mapear as áreas de produção de alimentos mais problemáticas. Orientar políticas públicas para correção das distorções e irregularidades

MONITORAMENTO DE RESÍDUOS EM FRUTAS E HORTALIÇAS FRESCAS Início 1978 – Convênio CEAGESP-IB-CATI Exploratório: sem finalidade fiscal – orientação ao atacadista/produtor 2003 – Centro de Qualidade Hortigranjeira Rastreabilidade – Nota Fiscal de Produtor e Rotulagem SIRAH – Sistema de Informações de Resíduos de Agrotóxicos em Horticultura 2006/2007 – LARP/ESALQ/USP – 240 amostras 2008 – 160 amostras Maçã e Mamão – PNCRC/MAPA 2009/2011 – 880 amostras PNCRC/MAPA – 14 produtos 17

CEAGESP-SECQH/MAPA-SDA-PNCRC RESULTADOS GERAIS DAS ANALISES DE AGROTOXICOS - 2009 a junho 2011 CEAGESP-SECQH/MAPA-SDA-PNCRC SD: Sem detecção de resíduos; CD: Com detecção de resíduos; LMR=abaixo do Limite máximo de resíduos SR=Sem registro para a cultura; CR=Numero de ingredientes ativos com registro para cultura; FONTE: SIRAH - Sistema de Informações de Resíduos de Agrotóxicos em Horticultura. Seção do Centro de Qualidade Hortigranjeira - SECQH/CEAGESP Eng. Agro. Ossir Gorenstein - 19/08/2011.

Parâmetros estatísticos de 2851 detecções em mg/kg 4365 amostras - 92 ingredientes ativos - SIRAH/CEAGESP Jan.1994 a Jun. 2011

Média = 0,085 Mediana = 0,05 Moda = 0,01 Máximo = 0,39 Mínimo = 0,005 n = 2.270 = 79,62%

PRODUTOS COM SUPORTE FITOSSANITÁRIO INSUFICIENTE Consultas Públicas: 20/2006, 55/2006 e 94/2008 INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA Nº 1, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2010 – “MINOR CROPS” LMRs por grupos e sub-grupos de culturas Extrapolação por 2 anos Culturas representativas de grupos e sub-grupos: 1-Frutas com casca não comestível; 2- Frutas com casca comestível; 3- Raízes, tubérculos e bulbos; 4- Hortaliças folhosas; 5-Hortaliças não folhosas. Estudos de eficiência agronômica e de resíduos.

NR 31 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde do Trabalho na Agricultura - Capacitação – Proteção Individual e Equipamentos de Aplicação NRR 5– Produtos Químicos – Agrotóxicos - Aplicador certificado – profissional habilitado

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS AGENTES DE CONTROLE BIOLOGICO Bacillus Thuringiensis Trichogramma Cotesia Flavipes CULTIVO PROTEGIDO – 20.000 ha

Eng. Agrº Sr. Ossir Gorenstein OBRIGADO!!! Eng. Agrº Sr. Ossir Gorenstein SECQH/CEAGESP Fone: 011 3643 3825 ogorenst@ceagesp.gov.br 35