Mariano Macedo (UFPR) Col.: Luiz Alberto Esteves (UFPR) 26/10/2012

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Transcrição da apresentação:

Mariano Macedo (UFPR) Col.: Luiz Alberto Esteves (UFPR) 26/10/2012 Seminário ABDI-IPEA Rede de Pesquisa Formação e Mercado de Trabalho Produtividade: algumas observações Mariano Macedo (UFPR) Col.: Luiz Alberto Esteves (UFPR) 26/10/2012

A Produtividade vem sendo novamente colocada na agenda das políticas públicas, a exemplo do Plano Brasil Maior. A “dimensão sistêmica desse Plano (...) destina-se a orientar ações que visem (...) o aumento da (...) produtividade agregada da economia nacional, objetivando promover bases mínimas de isonomia das empresas brasileiras em relação a seus principais concorrentes internacionais”. Um breve retrato da produtividade agregada da economia brasileira. Algumas questões relevantes de análise da produtividade no contexto da Rede de Pesquisa “Formação e Mercado de Trabalho”.

Um Breve Retrato da Produtividade Agregada da Economia Brasileira

A PT do Brasil é relativamente baixa = 1/4 da Alemanha; 1/5 dos EUA; e 1/3 da Coréia do Sul.

Além de baixa, a PT no Brasil vem crescendo relativamente pouco. Taxa Média Anual de Crescimento da Produtividade do Trabalho (PIB/PO – US$ PPP 2011): Países e períodos selecionados (% a.a.)   EUA Coréia do Sul China Brasil 1995-2009 1,8 3,3 8,3 1,01 2002-2009 1,2 2,7 10,9 0,8 2009-2011 2,4 3,4 9,4 Fonte: The Conference Board Total Economy Database, Janeiro 2012. Variação semelhante à estimada por Squef (2012) com base no SCN. Além de baixa, a PT no Brasil vem crescendo relativamente pouco.

PT do Brasil em 2011 = PT da Coréia do Sul em 1983.

Setorialmente, o desempenho da Produtividade do Trabalho da economia brasileira também não vem sendo favorável: Entre 2002 e 2009, a Produtividade do Trabalho caiu ou apresentou aumentos muito pouco expressivos na grande maioria dos 48 setores industriais, agropecuários e de serviços da economia brasileira, conforme discriminados pelo Sistema de Contas Nacionais e analisados por Squeff & Nogueira (IPEA, 2012). As principais exceções se referem aos setores de “Automóveis, camionetas e utilitários” (Δ de 4,3% a.a.), “Intermediários Financeiros, seguros e previdência complementar” (Δ de 4,2%), Agricultura (Δ de 2,8%) e Pecuária (Δ de 2,5% a.a.).

Variação Média Anual (%) Produtividade do Trabalho na Indústria de Transformação, segundo intensidade tecnológica (SCN – 2000: VA/PO e OECD) - 2000 - 2009 (Em R$ mil, a preços de 2000) Grupo 2000 2008 2009 Variação Média Anual (%) Baixa 12,0 11,4 11,1 -0,9 Média-Baixa 24,4 21,5 20,0 -2,1 Média-alta 34,5 34,7 31,1 -1,1 Alta 53,7 51,9 50,8 -0,6 Fonte: Squeff (IPEA, 2012). Entre 2000-2009, a PT é cadente em todos os grupos da indústria de transformação, definidos segundo a intensidade tecnológica (Squeff, IPEA, 2011).

A PT com base na Produção Física tem aumentado, enquanto a especificada em termos de Valor Agregado vem diminuindo.

Produtividade Total de Fatores (PTF) de Países selecionados - 2002 - 2001 (%)   EUA China Índia Coréia do Sul Brasil 2002 0,46 6,14 -0,60 3,78 -0,44 2003 0,95 7,85 3,69 1,77 -0,89 2004 1,67 2,61 2,33 2,24 1,63 2005 0,82 2,62 3,65 2,34 -0,65 2006 0,03 4,65 3,38 2,66 -0,40 2007 -0,09 6,07 2,79 3,57 1,13 2008 -1,05 2,35 0,72 1,95 -1,57 2009 -1,00 1,88 -0,57 -5,66 2010 2,25 2,68 4,70 2,03 2011 0,20 - 0,73 Fonte: The Conference Board Total Economy Database, Janeiro 2012 A PTF (Capital e Trabalho como inputs) também vem crescendo relativamente menos quando comparada internacionalmente.

Produtividade Total de Fatores no Brasil: diferentes estimativas (%)   Conference Board Pessôa (2012) Pessôa et al. (2010) 2002 -0,44 0,59 -0,09 2003 -0,89 -2,54 -6,83 2004 1,63 1,71 -4,62 2005 -0,65 0,35 11,47 2006 -0,40 2,12 4,06 2007 1,13 2,93 1,00 2008 -1,57 2,37 2009 -5,66 0,53 2010 2,03 1,87 2011 -0,07 As estimativas de PTF variam de forma expressiva, conforme a metodologia: (a) métodos de especificação e medição do estoque e de utilização do capital; (b) critérios de diferenciação do trabalho, segundo a sua qualificação; etc.

Algumas Questões Relevantes de Análise da Produtividade no Contexto da Rede de Pesquisa “Formação e Mercado de Trabalho”

O elevado crescimento da economia brasileira na última década foi puxado principalmente pelo aumento da ocupação ou pelo aumento da produtividade? O desempenho pouco favorável da Produtividade Agregada indica que o expressivo crescimento recente da economia brasileira foi puxado pelo aumento da ocupação.   Estima-se que 75% do crescimento de 3,7% ao ano do PIB entre 2004 e 2011 é devido ao aumento do pessoal ocupado. Somente 25% pode ser atribuído aos ganhos de Produtividade do Trabalho (Fonseca, 2012; BCG, 2012). Bacha e Bonelli (2001) estimam que, no período 1940-2000, o aumento da produtividade explicou 56% do crescimento da economia brasileira. O crescimento do PIB entre 2000 e 2009 ocorreu pari passu ao crescimento das ocupações, pois a produtividade agregada cresceu pouco (Squeff, IPEA, 2012).  

Esse desempenho tem a ver com algumas das características do padrão de crescimento da economia brasileira na última década ou com os limites e as possibilidades do chamado modelo de “desenvolvimento econômico, inclusão social e dinâmica do consumo de massa” (Bielschowsky, 2008). Contexto atual:   PIB = (Produtividade do Trabalho) x (Taxa de Ocupação) x (Taxa de Participação) x População Total = PIB/PO X PO/PEA X PEA/POP X POP. Elevada Taxa de Ocupação mesmo com uma Taxa de Crescimento do PIB relativamente baixa. Se mantida essa elevada Taxa, aliada ao pequeno crescimento que vem sendo observado na Taxa de Participação (PEA/POP) e da População O crescimento futuro do PIB estará cada vez mais dependente do aumento da Produtividade do Trabalho.

Dentre outras alternativas possíveis, como aumentar a Produtividade do Trabalho, ampliando as possibilidades do “modelo de consumo de massa”? Um dos elos relevantes entre Produtividade e o “consumo de massa” se refere à “formação e qualificação de recursos humanos”. 2) Algumas questões mais específicas: Relação entre Produtividade e recursos humanos qualificados: implicações pelo lado da demanda (incorporação de inovações tecnológicas, qualidade das ocupações, etc.) e pelo lado da oferta de força de trabalho (empregabilidade). Necessidade análises mais finas sobre a demanda e a oferta de recursos humanos qualificados: ver Dieese, Nircélio, Formação de Engenheiros, Potencial de Programas como o PRONATEC, Mapas da Educação Profissional, etc.

2) Algumas questões mais específicas: É elevada a heterogeneidade da estrutura produtiva e dos níveis de produtividade dos seus diferentes segmentos. Importância de novos recortes analíticos para a análise da produtividade. Em geral, estima-se a Produtividade do Trabalho na escala definida pelos setores de atividade econômica (SCN: VA/PO; ou PIA: VTI/PO, etc.): É possível calcular a PT na escala de recortes específicos de atividades econômicas: p. ex., cadeias produtivas (Feijó e Carvalho, 2001) ou “blocos do PBM”, a exemplo do “Automotivo”. Isso pode revelar aspectos relevantes no que se à produtividade desses recortes ou de seus elos/segmentos, inclusive no que se refere à qualificação de recursos humanos.

2) Algumas questões mais específicas: Explorar alternativas metodológicas de avaliação da PTF. Por exemplo, PTF a parti de Matrizes de Insumo-Produto (Wolff, 1994; Cas & Rimes, 1991; e Raa & Wolff, 2012) Controvérsia do Capital: “capital an be treated as a produced means of production”. Métodos com base na Matiz IP podem vir a revelar aspectos estruturais relevantes para a análise do desempenho da produtividade agregada. Necessidade de uma nova Matriz de Insumo-Produto da economia brasileira (2000, 2005 e 2010 ?).

2) Algumas questões mais específicas: Relações entre Produtividade Agregada e políticas de conteúdo local. Resguardada a eficiência microeconômica, esse tipo de política pode contribuir para o aumento da Produtividade Agregada. Necessidade de associar políticas de conteúdo local a iniciativas de qualificação de recursos humanos. Quais os links entre entre a Produtividade Agregada e a PT Empresas, a nível micro?: Como correlacionar a produtividade das empresas aos seus principais fatores condicionantes (qualificação da força de trabalho, capacidade inovativa, escala de produção, padrão de gestão, relações de trabalho, estrutura industrial, etc.)? Quais os principais fatores sistêmicos que condicionam a produtividade das empresas?

2) Algumas questões mais específicas: Necessidade de estudos mais detalhados sobre a temática da “Inovação e Produtividade” a nível micro: Innovation in firms: A microeconomic perspective (OECD, 2009), analisa os links entre inovação e produtividade ao nível das empresas (Hall, outubro de 2011). Relação entre Inovação e Produtividade a nível micro: quais as implicações para a “qualificação de recursos humanos”?

2) Algumas questões mais específicas: Avaliar a experiência do EU KLEMS enquanto “programa de pesquisa” sobre Produtividade: EU KLEMS: projeto “Crescimento e Produtividade na União Européia” como o objetivo de criar uma base “expandida” de dados sobre produtividade na indústria considerando as contribuições do capital (K), trabalho (L), energia (E), materiais (M) e serviços intermediários (S). O projeto também desenvolve análises sobre os seguintes temas relacionados à produtividade: preços; estrutura industrial; progresso técnico e inovação; qualificação e mercado de trabalho; especificidades dos processos de produção (“chão de fábrica”) das empresas, etc. (Hall, outubro de 2011).

Uma conclusão: necessidade de analisar a Produtividade em diferentes escalas Macro/Agregada Setorial/Estrutural (cadeias produtivas, bloco de atividades, matrizes de insumo-produto, etc.) Micro (empresas, gestão, relações de trabalho, capacidade inovativa, estrutura industrial, etc.) Sistêmica A análise da Produtividade nas e entre essas diferentes escalas podem revelar especificidades quanto ao seu desempenho, inclusive aquelas relacionadas à estratégias de qualificação de recursos humanos”.

Importância da Rede de Pesquisa “Rede de Pesquisa Formação e Mercado de Trabalho” (ABDI/IPEA): Estabelecer mecanismos de coordenação entre iniciativas de instituições de pesquisa com vistas a avanços e consensos básicos na análise e na definição de Indicadores de Produtividade que possam servir de referências para a avaliação, monitoramento e a gestão de políticas públicas, a exemplo do Plano Brasil Maior. Estruturar um Grupo de Pesquisa sobre Produtividade e as suas implicações para as necessidades atuais e futuras de recursos humanos qualificados no Brasil.