Fundamentos Socioantropológicos da Educação CURSO: PEDAGOGIA Fundamentos Socioantropológicos da Educação Profª Ms.: Solange Brito

Eixo Temático: Sociedade, Educação e Cidadania Núcleo de Fundamentos, Organização e Gestão do Trabalho Pedagógico

Tema: Paradigmas teóricos clássico e contemporâneos e suas influências na prática educativa Conteúdo: - Émile Durkheim e os Fatos Sociais; Mannheim e a Educação como técnica social; Karl Marx: Sociedade, Contradição e Emancipação

Referência Bibliográfica: DURKHEIM, Emile. A evolução Pedagógica. São Paulo: Artmed, 1995. MANNHEIM, Karl. Sociologia da Cultura. 2ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. CHAUÍ, Marilena. O que é Ideologia. 2ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 34- 101.

Karl Marx Alemão: 1818 - 1883

“Para Marx, a política não está inscrita na natureza humana “Para Marx, a política não está inscrita na natureza humana. Ela surge das debilidades de uma sociedade que não consegue se autogerir e que precisa, desta forma, de um mediador que impeça sua destruição, dados os conflitos sociais existentes”.

“[...] a liberdade não pode consistir senão nisso: os produtores associados - o homem socializado - regulam de maneira racional suas trocas orgânicas com a natureza e as submetem a seu controle comum em lugar de serem dominados pela pujança cega dessas trocas; eles as cumprem dispensando o mínimo de energia possível, nas condições as mais dignas, as mais conformes à sua natureza humana. Mas o império da necessidade não deixa de subsistir [...]” Karl Marx

“O filósofo alemão afirmava que a emancipação política era a "forma mais alta da emancipação humana dentro da ordem do mundo atual", mas destacava que não era "a forma mais alta da emancipação humana em geral"

Ainda segundo Marx, o socialismo revolucionário é a expressão teórica do amadurecimento, da capacitação do proletariado para a atuação prática pela auto-emancipação até atingir, após um período de ditadura do proletariado, a abolição completa das classes sociais e o desaparecimento do poder político

Para atingir seus objetivos, é necessário mudar não mais a forma de governo, mas transformar a própria sociedade. (...) Assim, o fim último do socialismo, afirmava o pensador alemão, não é o domínio de uma nova classe sobre as demais nem a constituição de um novo Estado

A revolução social objetiva a reconciliação do trabalhador com os outros homens, com sua própria essência, a emancipação universal, humana. O comunismo deve permitir o desenvolvimento da personalidade humana.