Classificação em biblioteca: os esquemas

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Transcrição da apresentação:

Classificação em biblioteca: os esquemas CBD-0274 Profa. Cibele Araújo Camargo Marques dos Santos

Classificação “Grande parte da arte de aprender consiste em regularizar hábitos pessoais de classificação” (Patrick Meredith). “Processo de reunir coisas, ideias ou seres, em grupos, de acordo com o seu grau de semelhança”. “É um meio de introduzir ordem numa multiplicidade de conceitos, ideias, informações, organizando-as em classes, isto é, em grupos de coisa que têm algo em comum” (CDU).

Classificações filosóficas Aristóteles (384-322 a.C) Conhecimentos teóricos (filosofia e matemática) Conhecimentos práticos (ciências exatas e sociais) Conhecimentos produtivos (arte e literatura) Francis Bacon (1561-1628) Classificação das ciências baseada nas faculdades humanas da Memória, Imaginação e Razão. Dewey usou estas classes em ordem invertida.

Classificações filosóficas Augusto Comte (1798-1857) Positivismo que designa as características globais da humanidade em seus períodos históricos:– teológico, metafísico e positivo. Conceito moderno da hierarquia das ciências, onde cada nova ciência depende da precedente. Princípio da generalidade decrescente e complexidade crescente: Matemática Física Química Biologia Sociologia

Classificações filosóficas Rudolf Carnap (1891-1970) Positivismo lógico Construção de uma linguagem lógica rigorosa Classificação da Ciências Ciências formais: tratam de entes ideais, existentes apenas na mente humana, nível conceitual e abstrativo (ex. filosofia, matemática). Ciências factuais: dependem dos fatos e da observação para sua validade, objeto é o estudo dos fatos, dos fenômenos (ex: demais ciências exatas e humanas).

Classificações Abrangência Finalidade Especializadas: voltadas para um assunto determinado Gerais: incluem o universo do conhecimento Finalidade Científicas: sistematizam os fenômenos do mundo natural Bibliográficas ou documentárias: servem para organizar documentos, visando a recuperação da informação.

Esquemas de classificação / Classificações Bibliográficas Gerais: quanto à cobertura de assuntos. Determinada época, cultura, acervo. Bibliotecas públicas, acadêmicas e bibliografias nacionais. Especializados Enfatizam uma área do conhecimento. Para grupos especiais ou institucionais. Assunto central e assuntos periféricos. Bibliografias, serviços de indexação e resumos, bibliotecas especializadas.

Descrição de esquemas gerais Partes Tabelas Regras de uso Índice alfabético Esquemas Estrutura geral ou assuntos básicos (disciplinas maiores) / Tabela de Classificação Classes principais e divisões canônicas (divisões tradicionais de disciplina maior) / Tabela principal Sistemas (escolas) Especiais (limitação ou aplicação) Classe de generalidades (classes que cobrem todo conhecimento)

Descrição de esquemas gerais Estrutura das classes individuais (grau de análise, método de agrupar categorias, ordem de citação, quantidade de detalhes). Esquemas / Classificações enumerativas: arrolam em números as categorias em que o universo do conhecimento foi dividido (CDD e CDU) Esquemas / Classificações facetadas: identificam características comuns à várias categorias de assuntos, organizando-os em facetas. Divisões comuns de assuntos (fenômenos ex. atividades de pesquisa, propriedades etc...) Divisões de forma (ensaios, relatórios)

Classificações Bibliográficas Classificação Decimal de Dewey Introdução Classificação Decimal Universal Classificação de Cutter Rules for a Dictionary Catalog Tabela de Cutter Classificação da Biblioteca do Congresso Classificação de Bliss Classificação de Dois Pontos

Classificações Bibliográficas Classification Research Group Esquemas especializados Faceted classification – Vickery Thesaurofacet – Aitchison (Ciência e Tecnologia) London education classification – Foskett (Ciências Sociais) The British catalog of music classification – Coates (British National Bibliography)

Referências LANGRIDGE, Derek. Classificação: abordagem para estudantes de biblioteconomia. Rio de Janeiro, Interciência, 2006. p.79 a 99. Parte 4. SOUZA, Sebastião. CDU: como entender e utilizar a 2.edição padrão Internacional em Língua Portugues. 2.ed. Brasília, Thesaurus, 2010.