Análise de Balanços em Sociedades Cooperativas

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Demonstrações Contábeis
Advertisements

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO BALANÇO PATRIMONIAL – GRUPO DE CONTAS
Demonstração do Valor Adicionado
Contabilidade e Custos
Demonstração do Valor Adicionado
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO.
Contabilidade e custos
Módulo 1 – Estrutura das Demonstrações Contábeis
Contabilidade, Estratégia Financeira e de Capital de Giro
Administração Financeira e Orçamentária II Introdução
CONTABILIDADE EMPRESARIAL
Contabilidade Empresarial Demonstrações Financeiras O Balanço Patrimonial Prof.º José Luis.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS COMPLEMENTARES
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
ESTÁTICA PATRIMONIAL *Capítulo 3 do livro-texto (p.45 a 65)
BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial é um demonstrativo estático padronizado, que discrimina de forma sintética e ordenada os saldos de todos os valores.
Estrutura das Demonstrações Contábeis 2014
BALANÇO PATRIMONIAL – ASPECTOS GERAIS
Faculdade de Ciências Aplicadas - FASA Curso de Administração PLANO DE AULAS 4. Estática patrimonial 4.1 Patrimônio; conceito; aspectos quantitativos.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
METODOLOGIA CONTÁBIL (Capítulo 4 do livro-texto: p )
Análise das Demonstrações Financeiras
Passivo Circulante Passivo Circulante – São as obrigações a Curto Prazo, ou seja, as que deverão ser liquidadas dentro do exercício social seguinte (próximo.
Demonstração do Resultado do Exercício
METODOLOGIA CONTÁBIL (Capítulo 4 do livro-texto: p )
CONTABILIDADE GERENCIAL Professor André Costa 2012.
PATRIMÔNIO DE UMA PESSOA OU DE UMA EMPRESA
DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU EM DIREITO EMPRESARIAL
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS III
Fluxo de operações e de fundos
Demonstração do Fluxo de Caixa(DFC)
CONTABILIDADE AVANÇADA
Gestão Financeira Aulas 2 e 3
BP: Leis e A T I V O C I R C U L A N T E:
M ANUAL DE C ONTAS Passivo 16- Passivo Circulante Classificam-se as contas que representam obrigações cujos vencimentos ocorram durante o exercício social.
M ANUAL DE C ONTAS PASSIVO 16- Passivo Circulante Classificam-se as contas que representam obrigações cujos vencimentos ocorram durante o exercício social.
Resolução do exercício de DRE
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
ESTÁTICA PATRIMONIAL PATRIMÔNIO  CONJUNTO DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE UMA ENTIDADE: PESSOA JURÍDICA, SOCIEDADE EMPRESÁRIA, COM FINS LUCRATIVOS.
Objetivos Apresentar a estrutura dos demonstrativos econômico-financeiros. Identificar as funções da Contabilidade Financeira. Analisar as demonstrações.
1-Demonstrativos contábeis básicos
Introdução Capítulo 16 Demonstrações Contábeis
Demonstração de Valor Adicionado – CPC 09
Contabilidade e Análise de Balanços
Analise das Demonstrações Contábeis
TEORIA DA CONTABILIDADE
Estrutura e análise das D.C Avançada. DFC e DVA
Contabilidade Intermediária
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Nicolle Oliveira Alencar
Integração das Demonstrações
Quais são as Origens (Fontes) dos Financiamentos (Recursos) ?
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/PNAP.
Aula 8 Receitas Companhia apura receitas principalmente em função da venda de bens e serviços e rendimentos provenientes de aplicação em títulos do governo.
Administração Financeira e Orçamentária I
Administração Financeira e Orçamentária I
FINANÇAS CORPORATIVA 3ª PARTE - Analise Ecônomico/Financeira das Empresas.
Decisão de Investimento
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO RESUMO CPC 09
Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras 1º SEMESTRE 2016
Administração do Capital de Giro
Cap. 05- Balanço Patrimonial – Grupo de Contas
ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1º SEMESTRE 2016
PLANO DE CONTAS.
CONTABILIDADE Profº. A. S. Morante 1. Análise de Balanços Uma peça Balanço Várias peças Demonstrações Análise das demonstrações financeiras 2.
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
1 Contabilidade e Análise de Balanços Silvia Pereira de Castro Casa Nova Marcos Roberto Pinto Maria Rosa Trombetta.
Transcrição da apresentação:

Análise de Balanços em Sociedades Cooperativas Universidade Federal de Viçosa OCB/SESCOOP - GO Análise de Balanços em Sociedades Cooperativas Prof. Brício dos Santos Reis Universidade Federal de Viçosa - MG

Apresentação Nome e formação acadêmica. O que sabemos sobre: Contabilidade; Administração Financeira; e Cooperativismo.

Objetivos da Disciplina Analisar o papel do administrador financeiro em cooperativas; Entender a estrutura dos principais relatórios contábeis que subsidiam o processo de tomada de decisão; Apresentar técnicas de análise de balanços para “traduzir” as inúmeras informações disponibilizadas nesses relatórios; Aplicar os conceitos e técnicas de análise de balanços à realidade das cooperativas de crédito.

Metodologia Aulas expositivas; Trabalho em grupo: 2 indivíduos por grupo; Leitura de texto de apoio; Resposta a questões formuladas.

Texto de Apoio OLIVEIRA JÚNIOR, C. C. de. Avaliação da eficiência empresarial das cooperativas. Curitiba: OCEPAR, 1996. 3ª edição. (capítulo 1 – páginas 6 a 14). Questões: Quais as diferenças no conceito de “eficiência empresarial” para cooperativas e para sociedades de capital? “De acordo com sua base doutrinária, as cooperativas não deveriam apresentar sobras em suas relações com associados.” Essa afirmativa é verdadeira? Comente. Explique, resumidamente, o ciclo de crescimento das cooperativas.

Contabilidade e Finanças A eficiência empresarial em cooperativas envolve: Lucratividade e liquidez do empreendimento; Repasse de benefícios aos associados, que são ou podem ser Proprietários, Fornecedores e/ou Clientes

Contabilidade e Finanças Sobras: “Valor que representa desembolso, por parte dos cooperados, superior às despesas da entidade e que, teoricamente, deveria retornar ao quadro social.” “Excesso de receitas em relação às despesas.”

Contabilidade e Finanças Formação de Capital (próprio e de terceiros) Investimentos Permanentes Investimentos Operacionais Investimentos Financeiros Resultados Capitalização Distribuição Quadro Social (Mobilização) Agentes Externos

Contabilidade e Finanças Conceito de Finanças: “Arte e ciência de administrar fundos.” “Conjunto de técnicas para melhor captação e aplicação de recursos em uma empresa.” Atividades básicas: Análise financeira; Decisões de investimento; Decisões de financiamento; Planejamento financeiro.

Contabilidade e Finanças Regime de competência; Coleta e organização de dados. Administração Financeira: Regime de caixa; Análise de dados e tomada de decisão.

Informações Contábeis A quem interessa? Administração; Governo; Investidores; Instituições Financeiras; Associados.

Mecânica Contábil Registro dos fatos contábeis (escrituração); Demonstração expositiva desses fatos (relatórios); Verificação da adequabilidade desses registros e demonstrações (auditoria); Análise e interpretação dessas demonstrações (análise de balanços).

Relatórios Contábeis Balanço Patrimonial (BP); Demonstração de Resultado do Exercício (DRE); Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR); Demonstração do Valor Adicionado (DVA); e Fluxo de Caixa (FC).

Balanço Patrimonial

Balanço Patrimonial Ativo – bens e direitos: Propriedade da empresa; Mensuráveis monetariamente; Benefícios presentes ou futuros. Passivo – obrigações exigíveis: Recursos de terceiros (fornecedores, empregados, instituições financeiras, etc.). Patrimônio Líquido – obrigações não-exigíveis: Recursos próprios (associados).

Balanço Patrimonial

Balanço Patrimonial

Balanço Patrimonial em Cooperativas Lei 5764/71 – Artigo 4º: “As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades pelas seguintes características: I – adesão voluntária, com número ilimitado de associados, salvo impossibilidade técnica de prestação de serviços.”

Balanço Patrimonial em Cooperativas Lei 5764/71 – Artigo 4º: “... II – variabilidade do capital social representado por quotas-partes.” Patrimônio Líquido: Obrigações “não-exigíveis” Capital Social

Balanço Patrimonial em Cooperativas Lei 5764/71 – Artigo 4º: “... III – limitação do número de quotas-partes do capital para cada associado, facultado, porém, o estabelecimento de critérios de proporcionalidade, se assim for mais adequado para o cumprimento das obrigações sociais.”

Balanço Patrimonial em Cooperativas Patrimônio Líquido: Reserva Legal (Fundo de Reserva); Reserva ou Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (RATES ou FATES); Outras reservas (estatutárias ou não): Finalidade; Percentual sobre resultado e critérios para sua definição; e Limite máximo.

Balanço Patrimonial em Cooperativas Lei 5764/71 – Artigo 4º: “... IV - – indivisibilidade dos Fundos de Reserva e de Assistência Técnica, Educacional e Social.”

Balanço Patrimonial - Cooperativa Agropecuária Passivo Circulante Cooperados Fornecedores Salários a Pagar Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Reserva Legal Rates Sobras/Perdas à Disp. AGO Ativo Circulante Disponibilidades Caixa Bancos C/Movimento Direitos Duplicatas a Receber Adiantamentos a Cooperados Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível

Demonstração de Resultado do Exercício Contas de Resultado: Receitas (–) Custos (–) Despesas (=) Resultado Líquido Patrimônio Líquido Distribuição aos Sócios

Demonstração de Resultado do Exercício Receita Bruta (-) Deduções Receita Líquida (-) Custo Lucro Bruto (-) Desp. Operacionais Lucro Operacional Lucro Operacional (+) Res. Não-operacional Lucro Antes do IR (-) IR e CSLL Lucro Líquido

Operações em Cooperativas Atos Cooperativos: Lei 5764/71 – Artigo 79 “Denominam-se atos cooperativos os praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associadas, para consecução dos objetivos sociais. Parágrafo único. O ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria.”

Operações em Cooperativas Atos Cooperativos: Participação direta dos associados; e Conformidade com o objeto social da cooperativa. Lei 5764/71 – Artigo 111: “Serão considerados como renda tributável os resultados positivos obtidos pelas cooperativas nas operações de que tratam os artigos 85,86 e 88 desta Lei.” Atos Não-cooperativos

Operações em Cooperativas Atos Cooperativos: Receitas = Ingressos Custos e Despesas = Dispêndios Resultado = Sobras ou Perdas Atos Não-cooperativos: Receitas, Custos e Despesas Resultado = Lucro ou Prejuízo

Destinação do Resultado em Cooperativas Distribuição aos sócios Sobras Lucro Perdas ou Prejuízos FR; Reservas; Capital. Retenção RATES FR Rateio

Atos Não-cooperativos DRE em Cooperativas Atos Cooperativos Atos Não-cooperativos Receita Bruta 80.000 20.000 (-) Deduções (1.000) Receita Líquida 79.000 19.000 (-) Custo Resultado Bruto 78.000 18.000 (-) Desp. Operacionais (800) (200) Resultado Operacional 77.200 17.800 (+) Res. Não-operac. - Resultado Antes do IR 17.000 (-) IR e CSLL (5.000) Resultado Líquido 12.000 (-) Fundo de Reserva (7.720) (-) Rates (3.860) (12.000) Sobras à Disp. da AGO 65.620

Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos Capital Circulante Liquido (CCL): CCL = Ativo Circulante – Passivo Circulante Origens (incrementos do CCL): Operações (Resultado Líquido Ajustado); Associados; Terceiros. Aplicações (reduções do CCL): Pagamento de financiamentos; Distribuição de sobras; Compra de bens do imobilizado; etc.

Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos

Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido

Balanço Social Definição: “Conjunto de informações que pode ou não ter origem na contabilidade financeira e tem como principal objetivo demonstrar o grau de envolvimento da empresa em relação à sociedade que a acolhe...” (Santos et al., 1998) Informações contábeis tradicionais (destinatários): Proprietários; Credores; Governo; e Investidores.

Balanço Social Vertentes: Balanço Ambiental; Balanço de Recursos Humanos; Benefícios e contribuições à sociedade em geral; e Demonstração do Valor Adicionado.

Valor Adicionado Conceito econômico: Conceito contábil: “Diferença entre o valor bruto da produção e os consumos intermediários” (Simonsen, 1975) Conceito contábil: “Riqueza agregada pela empresa aos insumos de produção, ou seja, diferença entre o valor das vendas e o custo desses insumos.” (Santos, 2003)

Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Definição: “Demonstração contábil que utiliza como fonte primária de informações a DRE e que se diferencia da mesma por apresentar não apenas a parte do Valor Adicionado pertencente aos associados (Lucro Líquido), mas também as parcelas que cabem aos financiadores externos, aos empregados e ao governo.” “Demonstração contábil destinada a evidenciar, de forma concisa, os dados e as informações do valor da riqueza gerada pela entidade em determinado período e sua distribuição.” (NBC T 3.7)

DVA 1. Receitas $$$$$ 2. Insumos Adquiridos de Terceiros Vendas Provisão para devedores duvidosos Não-operacionais 2. Insumos Adquiridos de Terceiros Matérias-primas Outros custos Energia, serviços de terceiros e outras despesas operacionais Perda na realização de ativos 3. Valor Adicionado Bruto (1 – 2)

DVA 3. Valor Adicionado Bruto $$$$$ 4. Retenções Depreciação, amortização e exaustão 5. Valor Adicionado Líquido (3 – 4) 6. Valor Adicionado Recebido em Transferência Resultado de equivalência patrimonial ou dividendos Receitas financeiras Aluguéis e royalties (receitas) 7. Valor Adicionado Total (5 + 6)

DVA 7. Valor Adicionado Total $$$$$ 8. Distribuição do Valor Adicionado Colaboradores (pessoal e encargos) Governo (tributos) Financiadores externos (juros e aluguéis) Associados Sobras retidas / perdas (prejuízos) do exercício

Vendas Cálculo: Considerações: (+) Receita Bruta (-) Devoluções (-) Abatimentos (-) Descontos (+) Outras Receitas Operacionais Considerações: Inclui os impostos incidentes sobre o faturamento (ICMS, IPI, PIS/COFINS, etc.)

Provisão para Devedores Duvidosos Cálculo: (-) Constituição (-) Acréscimos (+) Reversões Considerações: Se há constituição de reservas para risco de inadimplência ou acréscimo do valor já constituído, ocorre redução do VA; Já quando há redução do valor já constituído (reversão), ocorre aumento do VA.

Receitas Não-operacionais Envolve: Ganhos/perdas com venda de permanente Não incluir: Ganhos ou perdas com investimentos correntes avaliados pelo método de equivalência patrimonial ou de custo; Receitas financeiras; Rendas de aluguéis ou royalties.

Insumos Adquiridos de Terceiros Envolve: Custo de matérias-primas e outros insumos do processo produtivo; Despesas operacionais com terceiros (telefone, água, serviços, etc.); Perdas na realização de estoques ou investimentos. Não incluir: Salários e encargos; Depreciação, amortização e exaustão; Aluguéis pagos; Despesas financeiras.

Adquiridos de terceiros Retenções A depreciação, a amortização e a exaustão devem ser deduzidas da Valor Adicionado pois representam, na visão de Santos (2003): “...distribuição de custos de determinados ativos em diversos períodos.” Adquiridos de terceiros

Valor Adicionado Recebido em Transferência Resultado de equivalência patrimonial ou dividendos recebidos (método de custo): Receita – acréscimo ao valor adicionado; Despesa – redução do valor adicionado. Receitas financeiras: Resultantes de operações com instituições financeiras ou qualquer tipo de organização. Aluguéis ou royalties: Receitas não-operacionais.

Distribuição do Valor Adicionado Colaboradores: Gastos com salários, férias, 13º, FGTS, alimentação, transporte, etc.; Não incluir encargos com INSS. Governo: INSS, IR, CSLL, ICMS, IPI, PIS, COFINS, ISS, etc; Para os impostos cumulativos (ICMS, PIS e COFINS), considerar o valor pago ou devido (e não o total sobre o faturamento). Financiadores Externos: Despesas financeiras e de juros relativas a quaisquer tipos de empréstimos/financiamentos; Aluguéis pagos ou devidos.

Distribuição do Valor Adicionado Associados: Juros sobre o capital próprio pagos ou devidos; Sobras distribuídas. Sobras Retidas: Reservas (Legal, Fates, etc.); Sobras acumuladas sem destino definido.