COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS

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Transcrição da apresentação:

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Definição: “Ligação carbono-metal que tem que ser iônica ou covalente, localizada ou deslocalizada, entre um ou mais átomos de carbono de um grupo orgânico ou molécula e um átomo metálico do grupo principal, de transição, lantanídeo ou actinídeo.". PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Uma definição mais refinada: "A química de organometálicos trata dos compostos nos quais um grupo orgânico se encontra ligado, através de um carbono, a um átomo menos eletronegativo do que o carbono". Observação: Compostos contendo P, S, Se, B, Si e As não seriam incluídos na categoria acima, mas fariam parte de uma "Química de Organometalóides". PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Histórico: 1827 - Zeise 1849 - Frankland K+[C2H4PtCl3]- Complexo de etileno com platina (a estrutura desses compostos e sua aplicação só se deu após 1950). Síntese de compostos organo-zinco. 1870 - 1950 Grignard, Schlenck,Kipping, Gilman, Zigler, Nesmeyanov Compostos de elementos de não transição contendo ligações s metal-carbono. Aplicações em Síntese. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Histórico (continuação): 1930 Mond, Hiber 1951 Kealy, Pauson, Miller, Tebboth, Tremaine, Fisher, Wilkinson Descoberta das carbonilas de ferro e níquel. Ferroceno → início da era moderna da química de organometálicos. Determinação de estruturas e informações sobre ligações nesses compostos. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS A LIGAÇÃO: Compostos organometálicos dos blocos s e p: Descrista adequadamente por ligações σ. Compostos organometálicos do bloco d: Descrita adequadamente por ligações σ, π e até δ. Diferentemente dos compostos de coordenação, os compostos organometálicos de metais d têm relativamente poucas configurações eletrônicas estáveis, tendo um total de 16 ou 18 elétrons de valência em torno do átomo metálico. Esta restrição de configurações eletrônicas decorre da força das interações ligantes π . PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS A LIGAÇÃO – Regra dos 18 elétrons: Na maioria dos compostos organometálicos, o metal de transição tende a adquirir a configuração de um gás nobre, aceitando e- do ligante para completar 18 e- na camada de valência [(n-1)d1-ns2np6]. (Sidgwick, 1920) PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS CO é um ligante de campo forte, mesmo sendo um mau doador σ, pois usa seus orbitais π* como bons receptores π. Orbitais t2g do metal deixam de ser não-ligantes, como eram na ausência de ligações π e passam a ser ligantes. Diagrama mostra : 6 OML das interações σ ligante-metal. 12 e- 3 OML das interações π. 06 e- TOTAL 18 e- Compostos com esta configuração são extremamente estáveis, ex. Cr(CO)6. Grande separação HOMO-LUMO evidenciada pela ausência de cor do composto → Δo tão grande que desloca transições para o UV. Níveis de energia dos orbitais d de um complexo octaédrico, com ligante de campo forte. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Outra geometria comum é a quadrado planar que ocorre com ligantes de campo forte e um íon metálico d8. Estabilidade desta geometria é alcançada com 16 elétrons (8 provenientes dos ligantes e 8 provenientes do metal → esta geometria é comum para metais dos grupos 9 e 10 da Tabela Periódica). Validade da Regra dos 16/18 elétrons para os compostos organometálicos de metais d Geralmente menos de 18 elétrons Geralmente com 18 elétrons 16 ou 18 elétrons Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd La Hf Ta W Re Os Ir Pt PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Contagem de elétrons: Método do Ligante Neutro (Método Covalente): Todos os ligantes são tratados como neutros e são classificados de acordo com o número de elétrons que se considera que eles estão doando. O número de elétrons que o metal fornece é o número do seu grupo. O número de elétrons fornecidos pelo ligante é fornecida pela tabela ao lado. A contagem total de elétrons é a soma do número de elétrons do átomo metálico com o número de elétrons fornecidos pelo ligante. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Contagem de elétrons (continuação): Método da Doação de Pares de Elétrons (Método Iônico): Os ligantes doam elétrons aos pares, fazendo com que alguns ligantes sejam tratados como neutros e outros como carregados. O número de oxidação do átomo metálico é a carga total do complexo menos as cargas dos ligantes. O número de elétrons que o metal fornece é o número do seu grupo menos o número de oxidação. A contagem total de elétrons é a soma do número de elétrons do átomo metálico com o número de elétrons fornecidos pelo ligante. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Exemplos: Pelo Método do Ligante Neutro, indique a contagem de elétrons do [Cr(η5-C5H5)(η6-C6H6)]: Cr (grupo 6) → 6 elétrons η5-C5H5 → 5 elétrons e η6-C6H6 → 6 elétrons Total: 17 elétrons (Não é estável) Pelo Método da Doação de Pares de Elétrons, indique a contagem de elétrons do [Cr(η5-C5H5)(η6-C6H6)]: η5-C5H5 é tratado como (C5H5)-1 → 6 elétrons η6-C6H6 → 6 elétrons Cr (grupo 6) (nox=+1 pela neutralidade) → (6 – 1) = 5 elétrons PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Nomenclatura: Mesma nomenclatura dos Compostos de Coordenação: Ligantes em ordem alfabética, seguido do nome do metal, escritos numa única palavra. Após o nome do metal seu número de oxidação, entre parênteses, em algarismos romanos. Fórmulas primeiro com o símbolo do metal, seguido pelos ligantes aniônicos e neutros, em ordem alfabética. Alguns ligantes se ligam a mais de um átomo metálico no mesmo composto (ligantes em ponte). Usa-se então o símbolo μ, seguido do número de átomos com que ele faz ponte (Ex. μ3-CO). Ligantes com átomos de carbono doadores podem se ligar através de vários pontos de contato (Hapticidade) representada pelo símbolo η, seguido do número de pontos de contato do ligante com o átomo metálico (Ex. η5-C5H5 → penta-hapto-ciclopendienil. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Alguns Ligantes: Monóxido de Carbono (Carbonila): Ligante mais comum da química organometálica. Estabiliza baixos estados de oxidação. O diagrama de OM para o CO indica que o HOMO tem simetria σ, enquanto os LUMO são orbitais π*. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS O orbital 3σ do CO é um lobo que se projeta para fora do Carbono, podendo atuar como um doador muito fraco. Os orbitais 2π do CO tem simetria semelhante aos orbitais d do metal, sobrepondo-se a estes. A interação π conduz a deslocalização dos elétrons dos orbitais d ocupados no átomo metálico para os orbitais π* vazios dos ligantes CO, de forma que o ligante também atua como um receptor π. Quanto mais forte a ligação metal-carbono, mais fraca a ligação CΞO. Ligação σ Retroligação π PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS O CO se caracteriza por ser um ligante muito versátil pois além da ligação descrita anteriormente, tem capacidade de formar ligações em ponte com dois ou três átomos metálicos, ou mesmo sua tripla ligação se ligar a outro metal lateralmente. Fosfinas: Não se enquadra exatamente em compostos organometálicos. Apresenta similaridades com a ligação do CO. Combinação de doação σ do átomo de P com retrodoação π do átomo metálico. A fosfina (PH3) é altamente tóxica, por isso normalmente são usadas fosfinas substituídas. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Di-hidrogênio: Compostos organometálicos com H2 só foram identificados corretamente em 1984. O hidrogênio liga-se lateralmente ao átomo metálico. A ligação é formada por dois componentes, uma doação σ de um elétron da ligação do H2 para o átomo metálico e uma retrodoação π do metal para o orbital antiligante σ* do H2. Se a retroligação π aumentar, a força da ligação H-H diminui, tendendo para um di-hidreto. Doação σ Retrodoação π PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS η1-alquil, η1-alquenil , η1-alquinil e η1-aril: A ligação metal-ligante dos η1-hidrocarbonetos é uma interação σ. Simples interação covalente σ entre o metal e o átomo de carbono do fragmento orgânico. η2-alqueno e η2-alquino: Interação σ da ligação múltipla para o átomo metálico e retroalimentação π do átomo metálico para o orbital π* no alqueno ou alquino. Modelo Dewar-Chatt-Duncanson. Quando a retroligação π se fortalece a ligação C=C se enfraquece. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Benzeno e outros arenos: No diagrama de OM da ligação π do Benzeno há 3 orbitais ligantes e 3 antiligantes. Considerando 1 único benzeno e 1 único metal, e considerando somente os orbitais d, a interação mais forte é a interação σ entre o OM a1 do benzeno e orbital dz2 do metal. Ligações π são possíveis entre os OM e1 do benzeno e os orbitais dzx e dyz . A retroligação do átomo metálico para o benzeno só é possível como uma interação δ entre os orbitais dx2-y2 e dxy e os orbitais antiligantes e2 do benzeno. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Ciclopentadieno: Sua estabilidade é porque seus 6 elétrons do sistema π o tornam aromático. Sua ligação assemelha-se a do benzeno. A doação de elétrons para o metal provem dos OM ocupados a1 (σ do ligante) e e1 (π do ligante), com a retrodoação δ partindo dos orbitais e2 , dx2-y2 e dxy do átomo metálico. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Alguns Compostos: Carbonilas do Bloco d: A maioria dos metais d formam carbonilas estáveis, exceto Pd e Pt (só a frio) e Cu, Ag e Au (não são conhecidas carbonilas metálicas neutras). As carbonilas dos elementos do quarto período, dos Grupos 6 a 10 obedecem à regra dos 18 elétrons. Elas tem, de modo alternado 1 ou 2 átomos metálicos e um número decrescente de ligantes CO. São usadas como precursores para outros organometálicos, em síntese orgânica e como catalisadores industriais. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Carbonilas do Bloco d (continuação): Algumas podem ser preparadas por síntese direta: Ni(s) + 4 CO (g) Ni(CO)4 (l) Fe(s) + 5 CO (g) Fe(CO)5 (l) 2 Co(s) + 8 CO (g) Co2(CO)8 (s) A maioria é preparada por carbonilação redutiva: CrCl3 (s) + Al (s) + 6 CO (g) AlCl3 (sol) + Cr(CO)6 (sol) Todas as carbonilas apresentam espectros vibracionais muito característicos. A freqüência de estiramento CO diminui quando ele atua como um receptor π. Ligantes doadores provocam a diminuição da freqüência de estiramento do CO à medida que eles fornecem elétrons para o metal. 30oC, 1 atm CO 200oC, 200 atm CO 150oC, 35 atm CO AlCl3 ,benzeno PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Metalocenos: Ferroceno -(Cp)2Fe → descoberto em 1951. Metaloceno → “Um metal entre dois anéis de carbono planos”. Compostos de η4-ciclobutadieno, η5-ciclopentadienil, η6-arenos, η7-tropilio (C7H7) e η8-ciclooctatrieno. Todos os comprimentos de ligação nestes compostos são idênticos, logo todos podem ser tratados como tendo configuração aromática. (Fluxionalidade) PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Metalocenos (continuação): 6 elétrons π para η4-ciclobutadienil2-, η5-ciclopentadienil1-, η6-arenos, η7-tropilio1+ (C7H7) 10 elétrons π para η8-ciclooctatrienil2-. São possíveis outras variações como: Compostos metalocenos angulares (1). Compostos “meio sanduíche” (2). Compostos de “três andares” (3). (1) (2) (3) PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS Clusters Metálicos: Compostos com ligação metal-metal que formam estruturas cíclicas triangulares ou maiores. São raros os clusters organometálicos para os primeiros metais d. São desconhecidos clusters de metais f. São conhecidas muitas carbonilas metálicas com os elementos dos Grupos 6 a 10. Na contagem dos elétrons de valência do cluster há que se observar as Ligações M-M. PROF. DR. ARY DA SILVA MAIA

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