Do apego ao luto: O ciclo vital do desenvolvimento afetivo/emocional na contemporaneidade Prof. Jaqueline Paes Mestranda em Psicologia/UNIR Prof. Marck Torres Mestre em Psicologia Clínica e Cultura/UnB
“ Tudo que é sólido desmancha no ar” (Berman, 1986)
Retomando um pensamento de Bauman (2000) Nunca estivemos tão LÍQUIDOS como agora em nosso momento histórico A liquidez moderna nos questiona sobre qual o caminho de DESENVOLVIMENTO estamos tomando em todos os contextos
Teoria Bioecológica do Bronfenbrenner Fonte:
Eixo Macrosistêmico Estamos vivendo um contexto de guerra e por conseguinte, desterritorialização O nacionalismo anda cada vez mais fora de moda, somos todos cidadãos do mundo Globalização e Capitalismo dominantes ao nível máximo Problematização da preconceito, do machismo, com combate acirrados Sociedade Informacional
Eixo Exosistêmico Conceito de família mudou ( novos arranjos familiares surgem) O trabalho ganha configurações identitárias ( mas em contexto atual pode gerar situações de instabilidade) A ciência preventiva tem formulado projetos de intervenção que tenham alcance comunitário e não apenas individual A popularização da internet e seus efeitos
Eixo Mesosistêmico Relações Interpessoais – Vínculos Contexto da formação familiar Impactos da formação escolar (papel da escola) Suporte Social (amizade)
Eixo Microsistêmico Vínculos de Apego Formação Cognitiva
E o que tudo isso tem haver com nossa vida?
Como pode um jogo criado na Rússia ter repercussões no Brasil?
Isso significa que estamos “desenvolvendo” (em níveis macro, exo), porém, em níveis afetivos, estamos cada vez mais perdidos e desterritorializados, perdemos todos os marcadores emocionais e vinculares que poderiam nos encaminhar para um caminho de desenvolvimento pessoal e comunitário.
Bolwby, estudou o apego, e a partir de sua teoria poderíamos entender que os vínculos contemporâneos tem por base a ambivalência e a insegurança, do que com o apego seguro.
E quais os impactos?