PSICANALISE NA EDUCAÇÃO

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Transcrição da apresentação:

PSICANALISE NA EDUCAÇÃO Prof. Jorge Soares jsdsba2@hotmail.com

PSICANALISE NA EDUCAÇÃO

Aliança terapêutica A aliança terapêutica é uma espécie de transferência racional.

transferência Atitudes,sentimentos e fantasias que um paciente experimenta, na situação analítica, em relação ao seu psicanalista ou terapeuta. Assim o paciente atribui, inconscientemente características de seu, mãe, irmão etc.

Contra-transferência Atitudes,sentimentos e fantasias que o analista experimenta, na situação analítica, em relação ao seu psicanalista ou terapeuta. Pode ser questões mal resolvidas do profissional.

Resistência É oposição a qualquer tentativa de revelação de um conteúdo inconsciente. A maior ou menor intensidade geralmente inconsciente.

Dois tipos de resistência: Consciente- É a retenção intencional por parte do paciente. Mede de rejeição, temor de perda da consideração do analista. Inconsciente- aquela que é produzida pelo inconsciente de modo defensivo, sem que o paciente perceba.

Generalidades sobre a resistência Os atos falhos: são os esquecimentos, os cortes, as “evitações” que o inconsciente pratica com uma intenção definida. Ex: Erros de leituras,na trocas de nomes,palavrões etc. A própria transferência é um tipo de resistência

Mecanismo de Defesa do Ego Operações mentais que tem por finalidade a redução das tensões psíquicas internas, ou seja, das ansiedades. Os mecanismos de defesa processam-se pelo Ego e praticamente sempre inconscientes.

Defesa X Mecanismo de Defesa Perceber o mundo externo ou interno é constrangedor e doloroso. Para evitar o desprazer, a pessoa deforma, simula ou suprime a realidade. O ego exclui da consciência os conteúdos indesejáveis.

Recalque – é o mais radical, não vê, não ouve o que não quer. Não é permitido fumar. Formação reativa – tem um sentimento negativo e demonstra o oposto. Mãe que é amorosíssima para não admitir a sua agressividade.

Recalque

Regressão – o indivíduo retorna a etapas anteriores de seu desenvolvimento. O irmãozinho que nasce.Medo de barata. Hobby Projeção – a atribui a outra pessoa um sentimento desconhecido que a mesma pessoa obriga. zezinho é chato.

Racionalização – inventa um argumento intelectual conveniente que justifica a sua opinião. Pudor excessivo justificado pelos padrões morais religiosos, preconceito, pena de morte... Repreensão – o indivíduo freia seus impulsos.

Fixação – se o agora me é agressivo me fixo num estágio anterior mais simples e que seja bom. Sublimação – transfiro o que quero para uma expressão socialmente aceitável. Carrão caro – carrinho popular

Freud e a educação Segundo Millot, quando o pedagogo imagina estar se dirigindo ao Eu da criança, o que está atingindo, sem sabê-lo, é seu inconsciente. O que há propriamente eficaz na influência exercida por uma pessoa em outra pertence ao registro dos respectivos inconscientes.

Freud e a educação

Freud e a educação Numa relação pedagógica, o Inconsciente do educador demonstra possuir um peso muito maior que todas as suas intenções conscientes. Diante disso o que resta ao educador é preparar-se para o inaudito, para eventuais situações que possam aparecer na relação pedagógica.

Freud e a educação Para Freud o amor constitui o motor principal da educação, que é a demanda de amor que a criança dirige aos seus pais e educadores. Cabe ao educador conquistar este amor, conservá-lo, na tentativa de provocar o desejo da criança.

Freud e a educação Compete ao educador trabalhar com mais empenho no que diz respeito à questão da sexualidade, dirigindo as pulsões para outros fins que não seja propriamente sexual. Para Freud a educação tem primordial papel neste processo, que ele denomina de sublimação.

Freud e a educação A sublimação em Freud é a dessexualização do objeto, ou seja, há um processo em que a energia que empurra a pulsão continua a ser sexual, mas o objeto não o é mais. Tudo que o educador pode aprender da e pela psicanálise é saber por limites a sua ação, que consiste em uma arte de inesgotável valor.

Freud e a educação Para Freud a sublimação pode fornecer ao educador uma função da educação, embora ele mesmo fale da desconfiança a respeito de a sublimação não vir a ser operada, pois a sublimação não é um mecanismo ao alcance da consciência.