Morfologia Cocos Gram positivos de 0,6 – 1,0 µm Dispostos aos pares ou em cadeia Streptococcus Introdução - Flora Normal de animais e do Homem - Anaeróbios.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Streptococcus.
Advertisements

Streptococcus Eduardo Medeiros Batista Fernanda Rodrigues
FAMÍLIAS: MICROCOCCACEAE STREPTOCOCCACEAE
FAMÍLIAS: MICROCOCCACEAE STREPTOCOCCACEAE
BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS
Streptococcus e Enterococcus
GLOMERULONEFRITE PÓS INFECCIOSA
STREPTOCOCCUS.
FAMÍLIAS: MICROCOCCACEAE STREPTOCOCCACEAE
Streptococcus.
Prof. Francine Bontorin
PRINCIPAIS COCOS GRAM POSITIVOS CAUSADORES DE DOENÇAS HUMANAS
Profa Andréa d´Avila Freitas
Isolamento e identificação dos Estreptococos
Insuficiência Renal IRA Perda rápida da função renal
Insuficiência Renal Bioquímica Clínica
Profa. Cláudia R. V. de Mendonça Souza Universidade Federal Fluminense
Gustavo Emídio dos Santos Microcefalia. Também conhecida como Nanocefalia, caracteriza-se pela deficiência do crescimento do cérebro, tanto pela dimensão.
Aferição de Pressão Arterial em Crianças e Adolescentes Cecília Sigaud.
Características Gerais Enfermidade sistêmica, exclusiva do ser humano, conhecida desde o século XV. Agente etiológico: Treponema pallidum. Modo de Transmissão.
HEPATITES VIRAIS Curso de Capacitação em Odontologia em Terapia Intensiva Dr Luiggi Miguez Dantas Médico Infectologista.
Apresentam.
Doenças infectocontagiosas Rodococose
Síndrome Nefrítica - GNPE versus Síndrome Nefrótica – Lesão Mínima
SALMONELLA.
FINANCIAMENTO E AGRADECIMENTOS
PERFIL LIPÍDICO OU LIPIDOGRAMA
Enterobactérias I Família: Enterobacteriaceae
Infecção Urinária e Pielonefrite
Professora Priscila F Binatto 3ª ANO Jun/2016
Faculdade de Biomedicina Disciplina de Laboratório Clínico
MICOPLASMAS.
Diagnóstico laboratorial da Sífilis
Treponema pallidum.
CASO CLÍNICO Paciente do sexo masculino foi atendido na urgência com calafrios e febre há uma semana. Paciente faz hemodiálise há três anos por fístula.
Patogenia da infecção bacteriana
Bacteremias & Hemocultura
Bacilos Gram-negativos Fermentadores. Bacilos Gram-negativos Fermentadores.
IMPORTÂNCIA DOS TESTES SOROLÓGICOS NA PATOLOGIA CLÍNICA
DST’s - Sífilis Ana Vitória Carvalho
G ÊNERO S TREPTOCOCCUS. INTRODUÇÃO O Gêneros Streptococcus englobam os cocos gran positivos de maior importância em seres humanos e animais. De modo geral,
HIPERSENSIBILIDADE Aula (II) Luís Fernando Parizi 2017/2.
HIPERSENSIBILIDADE Aula (I) Luís Fernando Parizi 2017/2.
Neisseria spp Universidade de Santo Amaro Faculdade de Biomedicina
Abordagem da hematúria na infância
Testes de sensibilidade aos antimicrobianos
Flora Patogênica Infecção de Pele e Anexos Infecção de partes moles
IVRS Dr. Luisa Siquisse.
SÍFILIS – O que é, formas de transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção  É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser.
DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS, TROMBOSE E CHOQUE Principais alterações que comprometem a homeostase hídrica normal: hemodinâmica/manutenção do fluxo sanguíneo.
Prof. Ueliton Santos.
Bactérias.
Streptococcus Pneumoniae
Banco de imagens - Semiologia Médica II Aparelho locomotor
Testes de sensibilidade aos antimicrobianos
STAPHYLOCOCCUS E MICROORGANISMOS CORRELACIONADOS
Nutrição Materno Infantil. Reação adversa aos alimentos: qualquer reação indesejável após ingestão de um alimento normalmente tolerado pela maioria dos.
Cocos Gram-positivos Staphylococcus Streptococcus.
Sífilis.
Periodontia Médica.
Síndrome Nefrótica Internato De Pediatria -6ª Série
Meningite Bacteriana Rotinas de Atendimento em Pediatria – 2009
Microbiologia Clínica
HRAS Staphylococcus aureus Diogo Pedroso Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF Brasília, 30 de julho de 2012.
Docente: Lorena Franco. Quais imagens temos do HIV? O que o HIV e a aids significam para você, hoje? Como seria sua vida se você fosse portador desse.
Infecção urinária febril Maurícia Cammarota
Neisseria spp Universidade de Santo Amaro Faculdade de Biomedicina
Doenças infecto-bacterianas de pele na infância
Meningite Bacteriana Autores: Carlos Alberto Maurício Junior
Transcrição da apresentação:

Morfologia Cocos Gram positivos de 0,6 – 1,0 µm Dispostos aos pares ou em cadeia Streptococcus Introdução - Flora Normal de animais e do Homem - Anaeróbios facultativos - Metabolismo fermentativo com produção de Ac. Lático - Catalase negativo

Streptococcus Cultivo - Nutricionalmente exigentes - Necessidades atmosféricas : tensão de CO 2 - Colônias pequenas < 1 mm após h. a 37°C - Colônias  e  hemolíticas -  Não hemolítica

I – Comportamento Biológico Classificação dos Estreptococos Grupo Viridans Grupo piogênico Grupo lático Grupo entérico (atualmente Enterococcus)

II– Carboidrato Grupo-específico: Lancifield Classificação dos Estreptococos Reações de precipitina com antisoros Específicos de A - U

III – Comportamento no Ágar sangue Classificação dos Estreptococos  Hemolítico  Hemolítico  Não Hemolítico

Streptococcus pyogenes Streptococcus salivarius Streptococcus agalactiae Streptococcus mutans Streptococcus pneumoniae Enterococcus faecalis Espécies clinicamente importantes Streptococcus outros  Hemolítico  Hemolítico  Não Hemolítico Outros Enterococos

 Hemolítico Streptococcus pyogenes Grupo A Estrutura Antigênica Antígeno grupo-específico da parede Proteina M : antifagocitário / Dificulta a ação do complemento Ácido lipoteicóico: aderência ao epitélio Cápsula Ac. Hialurônico : antifagocitário

Hialuronidase Estreptoquinase Toxina Eritrogênica Streptolisina O Streptolisina S DNAse (A,B, C e D) Streptococcus pyogenes Fatores de virulência Hemolisinas Ig anti-DNAse B – marcador de infecção cutânea

Faringite (tonsilite) Streptococcus pyogenes Patogenia: relacionada aos fatores de virulência Patologia Escarlatina Linhagem lisogenizada por  Toxina eritrogênica Exantema Erisipela. Celulite. Porta de entrada ? Fasciite necrotizante

Streptococcus pyogenes Outras Patologias Piodermite Endocardite Doenças Pós-estreptocócicas Febre reumática Glomerulonefrite Sindrome do Choque Tóxico Estreptocócico ≡ toxina eritrogênica

Febre reumática  Inflamação do coração, articulações,vasos sanguíneos e tecidos subcutâneos  reação autoimune  Relacionada a sorotipos específicos / infecção do TRS  Segue doença estreptocócica grave e até 1/3 dos casos assintomático  Recidiva na ausência de quimioprofilaxia com antibiótiocos

Glomerulonefrite aguda  Inflamação aguda do glomérulo renal, com edema, hipertensão, hematúria e proteinúria  Reação autoimune e/ou deposição de imunocomplexos ?  Relacionada a linhagens nefritogênicas tanto de origem fariíngea como cutânea  Mais comum em crianças  Perda irreversível da função renal descrita em adultos

Streptococcus pyogenes Diagnóstico Laboratorial Bacterioscopia Cultura Secreções cutâneas Secreções faringeas Identificação Bacitracina Sorologia Bioquímica

Streptococcus agalactiae Flora normal trato gastrointestinal e genitourinário Neonatos septicemia pneumonia meningite sepse puerperal

Hialuronidase Neuraminidase ? Proteases ? DNAse ? Streptococcus agalactiae Fatores de virulência Hemolisinas ? Cápsula (Ac. Siálico)

Streptococcus agalactiae Sindromes Clínicas  Infecção adquirida no útero ou no parto  Aparecimento dos sintomas nos 5 primeiros dias de vida  Caracterizada por bacteremia, pneumonia ou meningite  60% dos prematuras de baixo peso vão a óbito  Sequelas neurológicas: cegueira, surdez, e retardo mental Doença neonatal de início precoce

Prevenção da infecção precoce do neonato por quimioprofilaxia Streptococcus agalactiae 1) grávidas com os resultados da cultura positiva realizadas no final da gravidez (35ª - 37ª semana) por meio da coleta de swab vaginal, perineal e perianal. 2) gestantes que apresentaram bacteriúria durante a gravidez 3) tempo de ruptura de membrana maior ou igual a 18 horas,temperatura igual ou superior a 38°C durante o parto e/ou prematuridade

Streptococcus agalactiae Sindromes Clínicas  Infecção adquirida entre 1 semana a 3 meses de nascido  Fonte exógena (ex: mãe, outra criança)  Caracterizada por bacteremia com meningite  Sobrevida acima de 80%  Sequelas neurológicas: cegueira, surdez, e retardo mental Doença neonatal de início tardio

Streptococcus agalactiae Sindromes Clínicas  endometrite ou infecção de ferida com bacteremia  complicações secundárias: endocardite, meningite e osteomielite  Prognóstico excelente, quando iniciado tratamento adequado Sepse pós-parto

 Hemolítico Streptococcus pneumoniae (pneumococo) Grupo Viridans Streptococcus salivarius Streptococcus mitis Streptococcusmutans

Grupo Viridans Streptococcus salivarius Streptococcus mitis Streptococcusmutans Flora normal da orofaringe Insolúveis em bile Resistente a optoquina (cl. de etilhidroxicupreina) Relacionados à cárie e endocardite

Streptococcus pneumoniae Flora normal trato respiratório superior Cocos com 0,5 a 1,25 mm, ovalados ou em forma de lança, diplocococos dispostos em cadeia Anaeróbio facultativo Catalase negativo Sensível a optoquina (cl. de etilhidroxicupreina) Solúvel em Bile Introdução

Patogenia Streptococcus pneumoniae Mecanismo obscuro Invasão do tecido nasofaríngeo em lactentes e no adulto não imunizado disseminação para a circulação através dos linfáticos cervicais Provocam doença devido a sua capacidade de se multiplicar nos tecidos.

Hialuronidase Neuraminidase IgA Protease Fatores de virulência Pneumolisina ( Dermotóxica) Cápsula (oligossacarídeos repetidos) Streptococcus pneumoniae

Lesão habitual em adultos é lobar, em crianças e idosos comprometimento difuso Infecção aguda, precedida de gripe edema Predisposição doenças debilitantes. O pneumococo sobrevive à endocitose. Recuperação Anticorpos tipo-específicos Patologia Streptococcus pneumoniae PNEUMONIA

OTITE MÉDIA - obstrução dos seios e das trompas. Streptococcus pneumoniae Patologia Instala-se de forma primária ou em associações com otites, sinusites e pneumonias. Ataca crianças e adultos. MENINGITE Patologia

Ágar sangue e Ágar chocolate. cultura em meios ricos a 37°C em tensão de CO 2 optoquina sensível Exame microscópico, corar pelo método de Gram. Molecular: aplicada em diferentes materiais clínicos, com amplificação do gene da pneumolisina (PCR). Diagnóstico Laboratorial Streptococcus pneumoniae

Cerca de 5 a 70% dos indivíduos são portadores de um ou mais tipos sorológicos. A colonização, de modo geral, tem início aos seis meses. A frequência é mais elevada durante o inverno e meses mais frios. Alguns sorotipos são mais frequentes, de distribuição variável de acordo com a região e com o tempo. Epidemiologia Streptococcus pneumoniae

Epidemiologia Streptococcus pneumoniae Os sorostipos mais frequentes são: 1,3,4,5,6B,14,19A,19F e 23F. Acredita-se que as infecções sejam causadas por sorotipos recém-adquiridos. A doença se instala em situações de baixa de imunidade Infecções virais respiratórias, alcoolismo, doenças pulmonares crônicas, diabete e insuficiência cardíaca, desnutrição, anemia falciforme são condições favoráveis à pneumonia.

Penicilina: sensíveis por um longo período Formulações vacinais estão disponíveis. A mais recente: vacina heptavalente. Novas Vacinas: baseadas na proteínas PspA, PsaA, LytA. Tratamento Streptococcus pneumoniae

Enterococcus  Não Hemolítico (podem ser também  ou )  Flora Normal do trato intestinal e genital feminino  Enterococcus faecalis: 85 a 90%  resistência Introdução  Enterococcus faecium: 5 a 10%  resistência

Enterococcus  VRE: reconhecido a partir de Introdução  Importante nas infecções nosocomiais  HLAR:MICs muito acima dos testes de rotina,  sinergia com  lactâmicos  95% dos VRE são Enterococcus faecium  Resistem a ambientes hipertônicos, hipotônicos, ácidos ou alcalinos  Resistência intrínseca: aminoglicosídeos, aztreonam, cefalosporinas, clindamicina, oxacilina e SFT

Enterococcus Cultivo  Meio Bile -Esculina  Caldo BHI com 6,5% de NaCl  Temperatura ótima de 35-37°C (variações de 10-45°C )

Enterococcus Patogenia e Patologia  Infecção do trato urinário  Endocardite  Infecções cutâneas e abcessos

Streptococcus Grupo D  Não Hemolítico  Streptococcus bovis e Streptococcus equinus Introdução Cultivo  Meio Bile -Esculina  Não crescem em Caldo BHI com 6,5% de NaCl  Infecção do trato urinário, Endocardite, Infecções cutâneas e abcessos Patogenia e Patologia