Escolástica e Renascimento

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Transcrição da apresentação:

Escolástica e Renascimento EDUCAÇÃO MEDIEVAL - Escolástica e Renascimento

Educação Medieval A educação ministrada pela primitiva igreja cristã veio, gradualmente, substituir a decadente educação romana. Durante este período predominou uma concepção de educação que se opunha ao conceito liberal individualista dos gregos, e ao conceito de educação prática e social dos romanos.

O cristianismo passa a dar mais importância ao aspecto moral; baseia-se na ideia de caridade cristã / amor. Surge um novo tipo histórico de educação, com normas inéditas de vida e comportamento. Foi criada uma educação para o povo que consistia numa educação catequética e dogmática e outra educação para o clérigo humanista e filosófica teológica.

Metodologia Os estudos medievais compreendiam, o Trivium (Gramática, dialética e teórica) e o Quadrivium (Aritmética, geometria, astronomia e música).

Escolástica Da briga entre cristãos e árabes inicia um novo tipo de vida intelectual chamada escolástica, que procura conciliar a razão histórica com a fé cristã. Ensino teológico e filosófico da doutrina aristotélico-tomista, ministrado em conventos, catedrais e universidades europeias durante a Idade Média e o Renascimento.

Com a Idade Média e as invasões bárbaras, a filosofia cristã centrou-se no ensino e na manutenção do legado clássico nas escolas monacais. A cultura, representada especialmente pelos livros, refugiou-se nos mosteiros e conventos, motivo pelo qual costuma-se dizer que a igreja, sobretudo pela ação de seus monges copistas, salvou a cultura e acabou por absorver os bárbaros da mesma maneira que Roma absorvera culturalmente a Grécia.

O termo escolástica, inicialmente, significou o conjunto do saber; mais tarde se deu o mesmo nome aos que escolarmente se dedicavam à Filosofia e à Teologia.

A escolástica foi um movimento preocupado em demonstrar e ensinar as concordâncias da razão com a fé pelo método da análise lógica. O seu mais influente representante foi Santo Tomás de Aquino, que na obra "Suma Teológica" representa a culminância da Escolástica.

Renascimento Nos finais da Idade Média a Europa começou a viver uma profunda renovação intelectual que, baseada na cultura clássica, desenvolveu novas ideias em várias áreas: arte, letras, filosofia, educação e ciência.

Gera-se então uma nova mentalidade, um espírito mais crítico e racional, colocando o homem no centro de toda a reflexão. Os objetivos do Renascimento eram claros: desenvolver uma nova assunção da cultura clássica e acrescer a esta um extraordinário avanço científico na área da matemática, da navegação, da cartografia, do armamento, da astronomia.

No final do século XVI, Galileu tomou um passo crucial ao aplicar os modelos matemáticos à física. A Geografia foi transformada pelo novo conhecimento empírico das explorações feitas por toda a Europa e pelas traduções de trabalhos clássicos. No domínio da tecnologia a invenção da impressão no século XV revolucionou a disseminação do conhecimento e livros, ajudou a eliminar os erros, forneceu aos estudantes textos idênticos com os quais pudessem estudar e tornou o comportamento intelectual numa ação colaborativa e não solitária. A imprensa assim tem um papel na expansão das novas ideologias, pois transmite o livro como um bem necessário acessível a todos.

O pensamento pedagógico Renascentista Influenciou diretamente a educação através da teoria heliocêntrica, defendida por Copérnico (1473 - 1543). Como fatos que favoreceram esse pensamento pedagógico, são citados: as grandes navegações do séc. XIV, que deram origem ao capitalismo comercial; a invenção da imprensa realizada por Gutemberg; a invenção da bússola que possibilitou as grandes navegações. A educação Renascentista visava à formação do homem burguês.

Victorino da Feltre O maior inovador no campo educacional, criador da escola Casa Giocosa; afirmava que "o ensino deveria ser gradual e de acordo com o desenvolvimento psíquico do aluno, e transcorrer num ambiente de alegria e satisfação". A sua experiência pedagógica foi a primeira tentativa, na Itália, de criar uma escola à margem das organizações religiosas.

François Rabelais Voltou-se contra a educação formalista e livresca, e apresenta suas ideias sobre educação através de uma novela pedagógica "Gargântua e Pantagruel". Para ele o importante não eram os livros, mas a natureza. A educação precisava primeiro cuidar do corpo, da higiene, da limpeza, da vida ao ar livre, dos exercícios físicos.

Michel Montaigne Seu ideal educativo era formar o homem completo, de corpo e alma, para o mundo. Era contra a educação da época “livresca, cheia de pedantismo, desligada da vida e propensa a punição com castigos corporais”.