ECONOMIA COLONIAL.

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Transcrição da apresentação:

ECONOMIA COLONIAL

Como o valor das mercadorias era definido? Olá, caro leitor! Vamos conversar hoje sobre as relações econômicas no período colonial. O que era produzido? Quem comprava? Como o valor das mercadorias era definido? Será muito interessante! Vamos começar?

Vamos pensar! Você já se perguntou sobre como a economia funciona? Já parou para observar que cada pessoa possui uma profissão e desempenha uma atividade diferente para o bom funcionamento da sociedade?

Por isso, se uma pessoa exerce a profissão de secretária, certamente, ela recorrerá a um mecânico, quando seu carro apresentar algum defeito. Quando precisar comprar pães ou outros alimentos, irá à padaria ou a um mercado. Assim, para que uma economia funcione, é preciso que existam pessoas exercendo atividades diferentes.

O Sistema Colonial Quando falamos sobre o Sistema Colonial, devemos nos lembrar do PACTO COLONIAL. Ele foi um acordo entre a Metrópole (Portugal) e a Colônia (América Portuguesa). Este acordo determinava que a Metrópole detinha o monopólio do comércio com a Colônia. Dessa forma, por meio do Pacto, ficava determinado que a Colônia compraria apenas de sua Metrópole, geralmente, produtos manufaturados, que não poderiam ser fabricados aqui, uma vez que não havia fábricas. A Colônia, por sua vez, seria responsável por fornecer à Metrópole matérias-primas e gêneros tropicais. Já o preço...Bem, não seria dos melhores para a Colônia; afinal, um dos principais fatores para a queda do preço é o aumento do fornecimento, o que para a América Portuguesa seria difícil obter, já que Portugal era a única nação autorizada para o estabelecimento de relações comerciais. Monopólio? Sim, o monopólio consiste na eliminação da concorrência.

O Sistema Colonial Matérias-primas Gêneros tropicais Colônia BRASIL Metrópole PORTUGAL Pacto Colonial Manufaturas (produtos industrializados)

Vamos agora relembrar algumas outras coisas que aprendemos sobre o a economia do Período Colonial: A Colônia passou por ciclos de produção: Primeiro um ciclo de produção de açúcar, depois, um ciclo de mineração. Nestes dois ciclos, as características da sociedade em cada um dos momentos possuía características bem distintas, dando origem à uma sociedade açucareira e uma sociedade mineradora. Mas, será que no ciclo de produção de açúcar as pessoas só comiam açúcar? E no ciclo de mineração? Comia-se o quê?

Percebeu como, na História, nada pode ser muito rígido Percebeu como, na História, nada pode ser muito rígido?! Seria mais prudente dizermos que houve um período, durante os séculos coloniais, em que ocorreu a predominância da produção de açúcar, dentre outros diversos gêneros alimentícios, além da pecuária e da extração mineral. Afinal, não é possível que as pessoas vivam em um lugar que só produza um tipo de alimento ou que se especialize em um determinado produto, a ponto de não conseguir produzir nada além.

Para demonstrar que na América Portuguesa existia uma diversificação econômica bem relevante, vamos conversar sobre o mercado interno na Colônia. Como seria possível à Colônia desenvolver-se, sem que, para isso, as pessoas que viessem para trabalhar e povoar as capitanias desenvolvessem atividades de subsistência? Exclusivo comercial: relação comercial exclusiva entre Metrópole e Colônia. É verdade que Portugal exigia da Colônia o chamado “exclusivo comercial”. Mas isto funcionava para as relações comerciais da Colônia com outras nações. Aqui dentro, o comércio era muito aquecido.

Diante de tudo isso, é importante destacar que, simultaneamente às atividades mineradoras e açucareiras, a Colônia desenvolveu: a pecuária; a produção do tabaco; a produção de aguardente; a produção do algodão; e as chamadas “Drogas do Sertão”, espécies de plantas que eram utilizadas com diversas finalidades.

Vamos pensar juntos? Portugal era a Metrópole da América Portuguesa (Brasil Colônia), não é mesmo? Vimos que a Metrópole monopolizava as relações comerciais com a Colônia, determinando o que ela deveria produzir, de acordo com os interesses comerciais que fossem considerados mais lucrativos.

No entanto mostramos também que existiam interesses locais de consumo de determinados produtos, que, mesmo não sendo do interesse comercial de Portugal – a Metrópole –, não deixavam de ter espaço no solo da Colônia. Isso indica que, por mais que uma nação exercesse controle sobre a outra, sempre haveria uma possibilidade de seguir um “caminho” alternativo, de fazer o que fosse de interesse das pessoas que habitavam a Colônia, e que sabiam quais eram suas necessidades de subsistência.

Referências Imagem 1: http://pixabay.com/pt/escola-black-verde-34694/ NOVAIS, Fernando. Colonização e Sistema Colonial: discussão de conceitos e perspectiva histórica. Anais do IV Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História. Org. Eurípedes Simões de Paula. SP, 1969.