PROTOCOLOS INICIAIS PARA MICROPROPAGAÇÃO DE Pfaffia sp

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PROTOCOLOS INICIAIS PARA MICROPROPAGAÇÃO DE Pfaffia sp Maicon Duarte, Halan Alves Maria.¹ e Gilmar P. PLÁ² 1Acadêmico do curso de Agronomia da Unisul e bolsista do PMUC – maicon564@gmail.com 2 Engº Agrº Dr. orientador, Agronomia, Campus Tubarão. gilmar,pla@unisul.br Introdução A propagação vegetativa através do uso de mini-estacas é uma técnica alternativa para multiplicação de plantas que podem ser útil na manutenção de genótipos favoráveis da Pfaffia sp na forma de clone. A multiplicação in vitro tem como objetivo a produção de plantas em grande escala, com qualidades morfológicas e fisiológicas assim como o mínimo de variação somaclonal. Estes objetivos são alcançados através do controle da composição do meio, das condições da planta matriz, considerando a qualidade e origem dos explantes (Torres et al, 1998). A composição e concentração de reguladores de crescimento no meio são fatores determinantes no padrão de desenvolvimento na maioria dos sistemas de cultura de tecidos, sendo as auxinas e as citocininas as classes mais utilizadas neste sistema de cultivo (Torres et al, 2001). A micropropagação é uma técnica que pode utilizar gemas axilares ou gemas adventícias. No entanto, a multiplicação através de gemas axilares é, em muitos casos, proferida por apresentar menores variações somaclonais e epigenéticas (Torres et al, 1999). A micropropagação de espécies medicinais justifica-se pela crescente demanda da industria farmacêutica por plantas indexadas, livres de vírus, com alta qualidade fitossanitária e fisiológica e com a capacidade de síntese de metabólitos secundários potencializada, através do melhoramento genético. Objetivo O presente trabalho tem como objetivo estabelecer protocolos de cultura in vitro (micropropagação) para a Pfaffia (Pfaffia sp.), de modo a aumentar a taxa de proliferação dos explantes, em sua primeira fase de multiplicação in vitro. Metodologia. #-Desinfecção e isolamento de sementes de Pfaffia in vitro. Foram utilizados como fonte de explantes, segmentos nodais com aproximadamente 1 cm de comprimento, retirados de plantas cultivadas in vitro em meio MS semi-sólido com 30 g L­-1 de sacarose e 100 mg L-1 de mio-ionositol.   #- Multiplicação in vitro Para análise do melhor meio de multiplicação foi realizado um experimento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, sendo três doses de ANA (0, 0,5 e 1,0 mg L-1) e três de BAP (0; 1,5 e 2,0 mg L-1), adicionadas ao meio básico MS, o qual teve seu pH ajustado para 5,8 após a adição dos fitorreguladores e antes da autoclavagem. Serão utilizadas dez repetições, sendo cada uma representada por um frasco contendo quatro explantes e 30 mL de meio. Resultados As plantas cultivadas apresentaram uma boa estabilização in-vitro. Com relação ao método de desinfecção, o tratamento com 5 e 10 minutos com álcool e hipoclorito de sódio a 2,5%, respectivamente, apresentou 100% de germinação das sementes, quando comparado com o tratamento com 10 e 20 minutos (Figura 1). Já a utilização de reguladores do crescimento com o objetivo de aumentar a taxa de proliferação da espécie in-vitro, mostrou que o tratamento com a concentração de 1,5 mg L-1 de ANA e 1,5 mg L-1 BAP, apresentou um ótimo padrão de plantas, número de brotações, formação de raízes, tendo pouco desenvolvimento de plantas amorfas, quando comparado com os demais tratamento onde utilizou-se as outras concentrações (Gráfico 1) . Figura 1- Plantas de Pfaffia isoladas in vitro Gráfico 1- Valores médios de matéria seca (MS) em função dos tratamentos Bibliografia TORRES, A.C.; CALDAS,L.S.; BUSO, J.A. Cultura de Tecidos e transformação Genética de plantas. Volume II. Embrapa/Brasília.517p. 1999.  TORRES, A.C.; BARBOSA, N.V. dos R.; WILLADINO, L.; GUERRA, M.G.;FERREIRA, C.F.; PAIVA, S.A.V. Meios e condições de incubação para a cultura de tecidos de plantas; formulações de meios para a cultura de tecidos de plantas. Circular técnica nº24. Embrapa, Brasília, p. 1-20, 2001.