A economia da Regeneração Comunicações e economia 2012 /06 /20

Pensamento económico da Regeneração “A política fontista de obras públicas [tinha por objectivo] acabar com as assimetrias regionais e proceder a uma uniformização susceptível de criar mercado interno, (…) provocar a intensificação do comércio agrícola e permitir a penetração capitalista na estrutura agrária através do sector comercializado da agricultura. (…) A finalidade (…) era conseguir um desenvolvimento integrado dos sectores produtivos agrícola e industrial” In Vítor Sérgio Quaresma – A “Regeneração” Economia e Sociedade – Publicações D. Quixote – Lxº, 1988 – pág. 60 2012 /06 /20

Pensamento económico da Regeneração De acordo com os princípios do Liberalismo Económico (livre concorrência) … … ao Estado cabe… … à iniciativa privada cabe… … segurança; … liberdade de organização; … liberdade de produção e venda; … facilidade de circulação … criar as condições que estimulem a economia, garantindo … - Agricultura; - Indústria - Banca; - Comércio ... desenvolver as actividades produtivas e transforma-doras … desenvolveras actividades financeiras e de circulação O Estado liberal não tem vocação empresarial 2012 /06 /20

Política de obras públicas da Regeneração SECTORES - Caminho de Ferro; - Estradas; - Navegação; - Outros OBJECTIVO – Favorecer o alargamento do mercado interno e externo, para estimular a produção ENTIDADE RESPONSÁVEL - O Estado, embora possa articular-se com a iniciativa privada 2012 /06 /20

Progressos internacionais da navegação – o vapor e o ferro 1819 – Um primeiro navio a vapor atravessa o Atlântico a partir de Liverpool Primeiros navios a vapor com carreiras regulares de navegação fluvial e costeira - Estados Unidos - 1811 1822 – Inglaterra primeiro navio em ferro – ligação entre Londres e o Havre 2012 /06 /20

Tradição e inovação Propulsão a vapor ou com velas - uso da roda lateral 1852 – propulsão a vapor ou com velas - uso de hélice 2012 /06 /20

Navegação a vapor no período anterior à Regeneração Primeira carreira a vapor no Tejo 1821 Carreiras a vapor entre Lisboa e Porto 1822- 32 Chegam a Portugal 5 vapores, comprados à Inglaterra, 1838 Navegação no Tejo e Sado e entre Lisboa e Porto São Companhias privadas que se encarregam da compra dos navios e exploração das linhas 2012 /06 /20

Regeneração e marinha Dificuldades no desenvolvimento do sector naval, enfrentadas pela Regeneração Falta de técnicos preparados … … para a condução … para a construção Escassez de verbas … … para estaleiros novos … para aquisição de materiais Falta de condições portuárias 2012 /06 /20

Regeneração e progressos navais Criação de Juntas Administrativas de Viana do Castelo e Aveiro 1852 - 60 Objectivo: estudar as obras portuárias necessárias Estudos para a construção do porto de Leixões Compra de corvetas mistas (vapor e vela) 1858 Inicialmente usados em viagens para as Ilhas e para África Criação do Corpo de Engenheiros Civis e Auxiliares 1864 Criação da Associação dos Engenheiros Civil 1869 2012 /06 /20

A recuperação 2012 /06 /20

Outras formas de comunicação Utilização do selo postal 1852 Inauguração do telégrafo 1857 Ligação Lisboa / Londres por cabo submarino 1870 2012 /06 /20

Formas de financiamento Receitas correntes do Estado; Empréstimos internos e externos – divida pública consolidada Público Aquisição de títulos de dívida pública; Constituição de Companhias Privado 2012 /06 /20

Orçamento do Estado Português durante a Regeneração 2012 /06 /20

Evolução do peso da dívida pública nas despesas do Estado 2012 /06 /20