ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL BRANCA DE NEVE

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Transcrição da apresentação:

ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL BRANCA DE NEVE a RELAÇÃO DE PARCERIA ENTRE PROFESSOR (A) E FAMÍLIA, como um fator importante NO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ENSINO e aprendizagem, na educação infantil. Professora Pedagoga: Elisângela Martins Rodrigues. Graduada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Projetos de ensino Processo de desenvol-vimento; Depende do envolvimento dos pais e/ou familiares; Um fator fundamental para o alcance dos objetivos; Bem como estabelecer vínculos, confiança, compreensão e respeito mútuo entre pais e professores; CONSIDERAÇÕES e OBJETIVOS

OBJETIVOS: Apontar a construção das relações de parcerias, como um fator importante nas conquistas e possibilidades que se constroem a partir destas. QUESTÃO DE PESQUISA Como? De que forma construir a consciência e resgate das funções dos pais na vida dos filhos?

1.1 Organização dos conhecimentos escolares por meio de projetos. ESTRUTURA DO TRABALHO 1. REFERENCIAL TEÓRICO. 1.1 Organização dos conhecimentos escolares por meio de projetos. 1.2 A relação entre pais e professor (a), considerando o momento histórico em que estamos vivendo. 1.3 Ações que propiciaram uma relação de parceria com os pais dos alunos. 1.3.1 Espaços de diálogo. 1.3.2 Atitudes dos professor para se estabelecer uma relação de parceria com os pais.

2. Desenvolvimento da Experiências. 2.1 Espaços de diálogos (estratégias). 2.2 Diálogos com os pais e familiares na entrega e retirada das crianças na e da escola: 2.3 Entrevistas para conhecer um pouco sobre a realidade familiar dos alunos: 2.4 O dia-a-dia da criança na escola, visível aos pais. 3. Discussão dos resultados. 4. Considerações finais.

REFERENCIAL TEÓRICO PBWORK DO ESTÁGIO; RELATÓRIO DO ESTÁGIO; Na abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família de Alícia Fernández, 1990; No trabalho de conclusão de curso (TCC) de Micheli Lima Nogueira, 2007, que trata da comunicação entre pais e professores na educação infantil; BOTH, 2008: Cita Piaget, “...necessidade de falar.” DURKHEIN, 1995, aspectos culturais influenciam nos sistemas de ensino (fatores históricos); MANDELBAUM, 2010: Conceitos de instituições familiares; PERRENOUD, 2000, novas competências para ensinar; REICHERT: Infância, a idade sagrada; REFERENCIAL TEÓRICO

METODOLOGIA DE PESQUISA Qualitativa. - Instrumentos: Relatório do Estágio/ Reflexões semanais realizadas no PBWORK do Estágio/ Entrevistas.

RELATO DAS EXPERIÊNCIAS Dados das entrevistas. Contamos também com a KIKA, o livrinho de músicas, registro em fotografias e filmagens do dia a dia da criança na escola, reuniões e eventos e as constantes conversas com os familiares na entrega e retirada da criança na escola e apresentação do projeto de estágio para os pais.

O caso da aluna E. (três anos);. O aluno T; (três anos) * O caso da aluna E. (três anos); ** O aluno T; (três anos) ***Aluna S (3 anos). ****O aluno V (2 anos) ***** Já o aluno “A”; (três anos)

Alícia Fernández diz que “ A origem do problema de aprendizagem não se encontra na estrutura individual”. “O sintoma se ancora em uma rede particular de vínculos familiares, que se entrecruzam com uma também, particular estrutura individual”.

****** Pesquisa com os pais: a escola ainda é, se não a única, uma das poucas referências de grupo social. ******* Pesquisa sócio-antropológica.

ANÁLISE Respostas dos pais nas entrevistas, Em uma relação com as reflexões/teórico/ práticas semanais do estágio bem como, Considerados estes registros, articulados com as aprendizagens construídas ao longo do curso, Com base no relatório do estágio, Visível desenvolvimento dos alunos. Somados aos estudos das referências citadas no TCC, Encontrei respostas às minhas dúvidas e reconheci caminhos; ANÁLISE

FATORES QUE POSSIBILITAM A RELAÇÃO: . FATORES QUE POSSIBILITAM A RELAÇÃO: O diálogo, a busca por melhores alternativas para a resolução de possíveis conflitos e superação dos desafios, definição clara das funções e influências que escola e família exercem no desenvolvimento da criança e a cooperação.

A maioria dos alunos:. vida financeira,. moradia, membros, n-ºs, A maioria dos alunos: * vida financeira, *moradia, membros, n-ºs, *empregos, * religiões católica e evangélica *grupos sociais, *Os pais são jovens, algumas insegurança, com base nas experiências vivenciadas por eles mesmos ou por parentes e conhecidos, pois, no máximo há duas décadas atrás, a educação infantil ainda era vista como assistencialista, muitas vezes as educadoras eram “tias” com pouca ou quase nenhuma formação.

Constituição de 1998: conotação educativa Constituição de 1998: conotação educativa. Lei de Diretrizes e Bases/1996: conceito educativo. Há traços dessa cultura, nas respostas da última entrevista feita com 40% dos pais dos alunos. Quando esperam, a maioria dos entrevistados, que a escola eduque seus filhos para que sejam homens de bem (valores) e, que ensinem a se comportar de forma disciplinada. Quando se questionou de que forma podem ajudar a escola, responderam, a maioria, que os pais ajudam indo nas reuniões e pagando a mensalidade espontânea ou ajudando nas ações da escola em angariar fundos. Parecem confundir as funções da escola e a dos pais na educação infantil.

CONSIDERAÇÕRES FINAIS O relacionamento entre pais e professores, depende muito das “expectativas, representações sociais e experiência pessoal da escolarização dos pais, que por sua vez, derivam de seu nível social” (Oliveira, 2002, pág. 177). Para estabelecer uma relação de confiança com os pais de nossos alunos devemos criar várias situações de atenção individualizada com os pais ou quem representar esta função.

Possíveis causas quando não se estabelece a relação de parceria entre pais e professora (sócio- históricos, experiências e motivos), houve um único caso em que o aluno não demonstrou ter desenvolvido a linguagem verbal durante o projeto. Penso que na falta desta parceria, sobraram muitas poucas ações para a construção e intervenção no processo, já que o menino faltou muito às aulas e foram muito poucos os momentos em que pôde participar no projeto de estágio.

“dificuldades” nos processos de construção de aprendizagens ... “dificuldades” nos processos de construção de aprendizagens... relação de parceria entre professora e pais e/ou familiares...um dos fatores determinantes que possibilitou os estímulos e as práticas educativas vivenciadas pelas crianças em situações que contribuíram para o alcance dos objetivos do projeto. Mesmo que na maioria das vezes, ficamos sem saber a origem dos bloqueios na aprendizagem, Micheli, 2007, em seu trabalho de conclusão de curso, diz que o desenvolvimento da criança se dá em uma rede de relações e de significados, por isso é importantíssima a existência de trocas de informações entre pais e educadores,

... E ... durante o estágio eu senti por diversas vezes, a necessidade de explicar aos pais como a criança constrói o conhecimento e de que forma o ambiente familiar pode estar colaborando.

REFERÊNCIAS BRASIL, MEC/SEB/PRESIDENTE DO FNDE/DPEM. Ética e Cidadania: Construindo Valores na Escola e na Sociedade. Brasília, 2007. BOTH, Ivo José e outros. Jean Piaget e o Interacionismo, Desenvolvimento da Linguagem Humana. ULBRA, Curitiba, IBPEX, 2008. DURKHEIN, Émile. Educação e sociologia. Quatro ed. trad. Lourenço Filho, São Paulo: Edições Melhoramentos, 1955, p. 25-56. Disponível em: http://www.ufrgs.br/tramse/pead/2006/01/educao-diferenciadora.htm FERNÁNDEZ, Alícia. A Inteligência Aprisionada- Abordagem psicopedagógica Clínica da Criança e sua Família. Porto Alegre: Artes Médicas Sul LTDA. 1990. Tradução: Iara Rodrigues, 261 p. F363i. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra S/A. 2003. 26ª edição. FREITAS, Marcos Cezar. Educação Brasileira: Dilemas Republicanos nas entrelinhas de seus Manifestos. In Histórias e Memórias da Educação no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. Volume III p.166 GOULART, Janete de Aquino. Aprendizagem e não aprendizagem. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 1996.78 p.II séries. CDU: 37.015.3 MAGALHAES, Darlene Denise Machado de Moura Oliveira de. Constituição do sujeito X Desenvolvimento da criança: um falso dilema. Estilos clin. [online]. Jun. 2006, vol.11, no. 20 [citado 04 Julho 2010], p.92-109. Disponível na Worldwide Web: http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282006000100008&lng=pt&nrm= ISSN 1415-7128. Acessado em: 04 de Julho de 2010.

MANDELBAUM, Belinda. Fala Mestre: “É hora de rever o conceito de família desestruturada”. In: Revista Nova Escola. v.XXV, nº 234, São Paulo: Abril S/A, agosto de 2010. P 34-38. MATURANA, Humberto. As bases biológicas, GOULART, de Aquino Teresinha Janete. Aprendizagem e Não-Aprendizagem – Duas Faces de um mesmo processo? Ijuí: Editora Unijuí, 1996. NOGUEIRA, Micheli Lima. Comunicação entre pais e educadores: Refletindo sobre a experiência de uma turma. Porto Alegre, 2º semestre de 2007. Universidade Federal do rio Grande do Sul, disciplina de EDU 02003, conclusão do curso de Pedagogia. OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e método. São Paulo: Cortez, 2002. - (Coleção Docência em Formação). PERRENOUD, Fhilippe. 2000. Novas Competências para Ensinar. ARTMED. Porto alegre. Tradução Patrícia Chittoni Ramos. REICHERT, Evânia. Infância A Idade Sagrada. Edições Vale do Ser. 2009. 2ª edição. RODRIGUES, Neidson. Por uma Nova Escola: O Transitório e o permanente na educação. São Paulo: Cortez, 1993. 9ª edição. SANTOS, Avacir Gomes dos. Projeto Pedagógico: A Busca Da Totalidade Do Conhecimento Escolar. Porto Velho, 2003, volume VII. ANO II, Nº109 – Agosto, ISSN 1517-5421. Editor: Nilson Santos. Editora: Universidade Federa lde Rondônia. STEPHANOU, Maria; BASTOS Maria Helena Camara. Histórias e Memórias da Educação no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. Volumes I, II e III VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo. São Paulo: Libertat, 1999