Oportunidades e Desafios na Indústria de O&G no Brasil

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Transcrição da apresentação:

Oportunidades e Desafios na Indústria de O&G no Brasil Eloi Fernández y Fernández PUC.Rio ONIP Junho 2004

Competitividade e Capacitação Conteúdo Contexto Nacional Estatísticas Tributos e Participações Governamentais Diagnóstico ( Dimensão de Mercado ) Desafios Globais Competitividade e Capacitação Recursos Humanos Desenvolvimento Tecnológico Investimentos Meio Ambiente

Contexto Nacional

Estatísticas

MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL 1990 - 2002 Coeficiente de Conversão da Hidreletricidade e Eletricidade - 0,08 tEP/MWh (equivalência física) Fonte: MME

RESERVAS PROVADAS E RESERVAS TOTAIS 1993 - 2003 MM de barris Fonte: ANP

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NO BRASIL 64 ANOS - 1939-2003 MBOPD Flexibilização Monopólio Petrobras Fase Águas Rasas (Guaricema) Fase Águas Profundas (Marlim) Primeiras descobertas (BA) Fase Terra Roncador Albacora Aratu D. João Barracuda Garoupa Ubarana Candeias Carmópolis A.Grande. Lobato Fonte: ANP

PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL NO BRASIL 1987 - 2003 106m3 Fonte: ANP

CONCESSÕES EFETUADAS Petrobras Parcerias Petrobras Outras Empresas Total Round 0 - Blocos Exploratórios 61 25 - 86 - Áreas em Desenvolvimento 39 2 41 - Campos em Produção 238 4 242 338 31 369 Round 1 1 7 12 Round 2 6 13 21 Round 3 8 19 34 Round 4 3 5 Round 5 85 16 101 Rounds 0, 1, 2, 3, 4 e 5 159 48 68 275 TOTAL 436 54 558 Atualmente, existem 38 empresas atuando como concessionárias e 24 como operadoras Fonte: ANP

Blocos Exploratórios e Campos de Produção Bacias Sedimentares terra Estados Outline Campos de Produção Blocos Arrematados na 4º Licitação Blocos Arrematados na 3º Licitação Blocos Arrematados na 2º Licitação Blocos Arrematados na 1º Licitação Blocos Concedidos à Petrobras BLOCOS EXPLORATORIOS Fonte: ANP

EMPRESAS DE E&P NO BRASIL Dover Nexen W. Washington TDC Fonte: ANP

E&P CONCESSIONÁRIAS Fonte: ANP

COMPROMISSO DE COMPRAS MÍNIMAS NAS LICITAÇÕES DE BLOCOS   Round 1 Round 2 Round 3 Round 4 Round 5 1999 2000 2001 2002 2003 Fase Exploratória 25% 41% 28% 39% 54% Fase de Desenvolvimento 27% 47% 40% 81% Fonte: ANP

O ESTADO COMO REGULADOR DESCOBERTAS REALIZADAS (Indícios de óleo e gás sujeitos à avaliação) WHILE IT IS STILL EARLY IN THE NEWLY OPEN ENVIRONMENT. SO FAR OVER 100 OIL AND GAS DISCOVERIES HAVE BEEN REPORTED AND BEING APPRAISED. THOUGH MANY OF THESE WILL NOT ULTIMATELY BE COMMERCIALLY VIABLE THE MORE IMPORTANT DISCOVERIES WERE MADE OFFSHORE AND IN DEEP WATER (MORE THAN 1500 METERS W.D.) Fonte: ANP

DESCOBERTAS DE HIDROCARBONETOS (1998 - 2003) Fonte: ANP

PERFURAÇÕES EXPLORATÓRIAS 1999-2003 Fonte: ANP

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO OFFSHORE BACIA DE CAMPOS   Presente Previsões Tipo 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Plataforma 15 16 Semi- Sub 14 17 FPSO / FSO 10 11 18 20 TLP / SPAR 1 Total 39 40 45 47 52 55 OUTRAS ÁREAS Fonte: ANP

INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE DE PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS Fonte: ANP UPGNs Terminais Fluviais Capitais Refinarias Terminais Marítimos Terminais Terrestres Terminais Lacustres Armazenadoras Dutos de derivados Dutos de petróleo Terminais cadastrados: 59 28 marítimos 16 terrestres 7 fluviais 1 lacustre 7 centros coletores de álcool Oleodutos (7.861 km) Oleodutos de Transferência (3.063 km): Derivados: 743 km Petróleo: 1.903 km Outros: 14 km Oleodutos de Transporte (4.798 km): Derivados: 4.797 km Outros: 16 km

REFINARIAS E UNIDADES DE PROCESSAMENTO DE GÁS NATURAL - UPGNS URUCU (2) REMAN RLAM RPI (Ipiranga) REFAP REPAR RPBC RPDM (Manguinhos) RECAP SIX LUBNOR REDUC REGAP REVAP REPLAN GUAMARÉ (2) PILAR CATU CANDEIAS LAGOA PARDA CABIÚNAS (3) ATALAIA CARMÓPOLIS 16 em operação: 1 em ampliação: 28,4 2,8 M m3/dia 18 UPGNs UPGNs (em operação) UPGNs (em construção) Outras unidades de refino Capitais Refinarias Fonte: ANP 1) REMAN (AM) 2) LUBNOR (CE) 3) RLAM (BA) 4) REGAP (MG) 5) REDUC (RJ) 6) RPDM (RJ) 7) REVAP (SP) 8) RECAP (SP) 9) REPLAN (SP) 10) RPBC (SP) 11) REPAR (PR) 13) REFAP (RS) 14) RPI (RS) Total Refino mil barris/dia Capacidade de Processamento 45,9 6,3 314,8 151,0 242,2 31,9 251,6 53,5 364,8 169,8 188,7 17,0

INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE DE GÁS - NATURAL Gasodutos: 7.625 km Transferência: 2.213 km Transporte: 5.412 km Transpetro: 2.921 km Bolívia-Brasil (no Brasil): 2.583 km Trecho Norte: 1.418 km Trecho Sul: 1.165 km Uruguaiana-Porto Alegre: 615 km Trecho 1: 25 km Trecho 2 (em construção): 565 km Trecho 3: 25 km Lateral Cuiabá (no Brasil): 267 km Trecho: 267 km Fonte: ANP

IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEO, SEUS DERIVADOS E GÁS NATURAL Desde 1998 liberada a importação de petróleo, seus derivados (exceto gasolina e diesel) e gás natural mediante anuência prévia da ANP. liberada a exportação de petróleo e gasolina A partir de 1 de janeiro de 2002 liberação total das importações e exportações.

IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NO BRASIL Fonte: ANP

EXPORTAÇÃO DE DERIVADOS NO BRASIL Fonte: ANP

IMPORTAÇÃO DE DERIVADOS NO BRASIL Fonte: ANP

CONSUMO DE DERIVADOS 1990 - 2003 m3/dia

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE PETRÓLEO E DERIVADOS - 2003 314 31.342 128 DISTRIBUIDORAS DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E ASFALTO com 488 bases de distribuição POSTOS REVENDEDORES IMPORTADORES DE PETRÓLEO EDERIVADOS 75.459 AGENTES DO 19 POSTOS DE REVENDA DE GLP ABASTECIMENTO DISTRIBUIDORAS DE GLP 565 80 TRANSPORTADORES-REVENDEDORES-RETALHISTAS (TRR) AGENTES DO SETOR DE SOLVENTES Fonte: ANP

IMPORTAÇÃO DE GÁS NATURAL EM MIL M3/DIA Autorização de importação de gás natural: 72,5 milhões m3/d até 2003) Fonte: ANP

DESTINO DO GÁS NATURAL DE PRODUÇÃO NACIONAL Fonte: ANP

CONSUMO NACIONAL TOTAL DE GÁS NATURAL 11% 21% Fonte: ANP

VENDAS ÀS CONCESSIONÁRIAS ESTADUAIS DE GÁS CANALIZADO (2003) Fonte: ANP

PROGRAMA DE MASSIFICAÇÃO DO USO DO GÁS NATURAL Demanda potencial de gás natural (em mil m3/dia) Setores 2003 Potencial Industrial 21.137 32.407 Residencial e Comercial 940 9.000 Veicular 4.351 11.950 Frota Urbana 20 8.850 Co-geração 1.562 3.463 GNC/GNL 2.427 Demanda Petrobras (Abst + Fafens) 6.616 18.224 Total não-térmico 34.626 86.321 Termelétricas Despacho de 70% 13.844 25.844 Despacho mínimo 2.009 6.648 Demanda total Total com despacho da térmicas de 70% 48.470 112.165 Total com despacho mínimo das térmicas 36.635 92.969 Fonte: Revista Brasil Energia – Abril 2004

Tributos e Participações Governamentais

TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES GOVERNAMENTAIS Participações Governamentais - Lei 9.478/97 Bônus de Assinatura Royalties 5 - 10%; Participação Especial: alíquotas progressivas Pagamento pela Ocupação ou Retenção de Área. Tributos CIDE - Lei 10.336/2001 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre importação e comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e, álcool etílico combustível ICMS Gasolina R$ 501,10 /m3 Diesel 157,80 QAV 21,40 Outros querosenes 25,90 Oleo Combustivel 11,40 /t GLP 106,40 Alcool etilico 22,54

EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO – Em R$_Milhões ROYALTIES EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO – Em R$_Milhões Decreto 2.705 (03/08/98) Fonte: ANP

ROYALTIES VALORES ARRECADADOS: 2003, R$_ milhões Fonte: ANP

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO – Em R$_Milhões Fonte: ANP

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL VALORES ARRECADADOS EM 2003, R$ MILHÕES Fonte: ANP

PERCENTUAL DE ROYALTIES + PE POR ESTADO (2003) Fonte: ANP

ARRECADAÇÃO DE ROYALTIES E PARTICIPAÇÃO ESPECIAL (EM MIL R$) Fonte: ANP

PAGAMENTO PELA OCUPAÇÃO OU RETENÇÃO DE ÁREA EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO – Em R$_Milhões Fonte: ANP

EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO – Em R$_Milhões BÔNUS DE ASSINATURA EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO – Em R$_Milhões Fonte: ANP

PAGAMENTO AOS PROPRIETÁRIOS DE TERRA EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO – Em R$_Milhões Fonte: ANP

ARRECADAÇÃO DE ROYALTIES E PARTICIPAÇÃO ESPECIAL (EM MIL R$) 1997 2003 BENEFICIÁRIOS Royaties Royalties Participação Especial ESTADOS 76.101,4 1.413.174,4 1.998.973,8 ALAGOAS 1.083,0 23.036,6 - AMAZONAS 3.743,0 90.479,8 21.764,9 BAHIA 9.182,3 114.992,9 CEARÁ 1.298,1 14.153,7 ESPIRITO SANTO 1.489,2 59.278,5 8.379,9 PARANÁ 965,6 3.016,8 RIO DE JANEIRO 38.617,9 907.744,2 1.961.297,0 RIO GRANDE DO NORTE 13.927,1 140.946,1 7.532,1 SERGIPE 4.935,7 55.525,8 SÃO PAULO 859,5 4.000,1 MUNICÍPIOS 70.566,5 1.474.618,8 499.749,5 FUNDO ESPECIAL 14.596,7 322.352,7 COMANDO DA MARINHA 29.193,4 644.705,1 MCT 541.526,6 MME MMA 499.743,5 TOTAL 190.458,0 4.396.377,6 4.997.440,6 Fonte: ANP

ARRECADAÇÃO MÉDIA (2003) Fonte: ANP

Diagnóstico

O MERCADO BRASILEIRO DE PETRÓLEO FOI DOS QUE MAIS CRESCEU EM TODO MUNDO Um número de importantes tendências tem alterado o movimento da indústria global de óleo e gás . Rápido crescimento do consumo de energia nos países em desenvolvimento . Desregulamentação e privatização de empresas estatais . Aumento da importância do gás natural . Integração e consolodação da indústria . Aumento da competição pelas empresas de óleo no mercado financeiro . Rapido desenvolvimento tecnológico dentro e for a da indústria de óleo e gás . Aumento da importância do desenvolvimento sustentável Alterações demográficas tenderão a ser o foco do aumento de atividade nos países em desenvolvi9mento . Importância economica - as dez maiores (the top ten) economias emergentes (excluindo FSU – Russia) possuem GDP em torno de dois terços dos países pertencentes ao G-7, hoje - a economia dos países em desnvolvimento crescem a uma taxa média de 4-5% versus 2-3% dos países desnvolvidos . Tamanho da população - os cinco maiores mercados emergentes tem população quatro vezes maior que os países do G-7 - o crescimento médio annual da população dos países em desenvolvimento é de 1,4% vs. 0,3% nos países desenvolvidos . Perfil demográfico - nos próximos 20 anos, a população economicamente ativa irá crescer em torno de um terço (um bilhão de pessoas) nos países emergentes e iáa declinar nos países desenvolvidos - em 20 anos, em torno de 30% da população nos países da OCDE terão mais de 60 anos de idade versus somente em torno de 10% da maioria dos mercados emergentes

AS PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DO CONSUMO BRASILEIRO DE PETRÓLEO SÃO PROMISSORAS

MERCADOS EMERGENTES IRÃO PROPORCIONAR OS MAIORES CRESCIMENTOS NA DEMANDA DE ÓLEO ATÉ 2020 Demanda mundial espera crescer em torno de 2% a.a. 70% do crescimento da demanda da produção de óleo será nos mercados emergentes 50% do crescimento será em sete grandes países (China, India, Brasil,Indonésia, México, Russia e Coreia) As taxas de crescimento das demandas de eletricidade e gás natural são mais altas 25% dos países em desenvolvimento o fornecimento de energia é ainda não-comercial

O CENÁRIO INTERNACIONAL Reposicionamento dos países da OPEP Instabilidade no Oriente Médio Revisão das reservas Majors e países da OPEP Crescimento da China Cenários (IEA, DOE) de demanda crescente para petróleo e gás natural Preços de petróleo e gás firmes e elevados Acima de US$ 30 /barril

O SETOR DE PETRÓLEO E GÁS VEM SENDO UM DOS PRINCIPAIS PROPULSORES DO CRESCIMENTO DO PIB % Fonte: ANP

A PRODUÇÃO NACIONAL CRESCEU MAIS RAPIDAMENTE QUE A DEMANDA DEPENDÊNCIA EXTERNA Em EEm 31 anos: CConsumo aumentou 4,0 % a.a. PProdução cresceu 7,0% a.a. DDependência Externa caiu de 68% para 23% EEm 31 anos: CConsumo aumentou 4,0 % a.a. PProdução cresceu 7,0% a.a. DDependência Externa caiu de 68% para 23% Fonte: ANP

A INDÚSTRIA PETROLÍFERA E A ECONOMIA BRASILEIRA (I) Participação dos diversos segmentos no PIBpb do Setor Petróleo 1997 PIBpb Petróleo: R$ 21,4 bilhões PIBpb Prod./Dist. GN: R$ 0,1 bilhões PIBpb Petróleo/PIBpb Brasil: 2,7% 1999 PIBpb Petróleo: R$ 36,7 bilhões PIBpb Prod./Dist. GN: R$ 0,1 bilhões PIBpb Petróleo/PIBpb Brasil: 4,3% 2001 PIBpb Petróleo: R$ 62,4 bilhões PIBpb Prod./Dist. GN: R$ 0,2 bilhões PIBpb Petróleo/PIBpb Brasil: 5,9%0 1998 PIBpb Petróleo: R$ 25,1 bilhões PIBpb Prod./Dist. GN: R$ 0,1 bilhões PIBpb Petróleo/PIBpb Brasil: 3,1% 2000 PIBpb Petróleo: R$ 51,5 bilhões PIBpb Prod./Dist. GN: R$ 0,2 bilhões PIBpb Petróleo/PIBpb Brasil: 5,3% Fonte: ANP Nota: *preços básicos (excluem-se impostas e subsídios sobre produtos)

A INDÚSTRIA PETROLÍFERA E A ECONOMIA BRASILEIRA (II) Participação dos diversos segmentos no PIBpb do Setor Petróleo Extração de petróleo e gás natural Comércio de combustíveis Refino Fonte: ANP Nota: *preços básicos (excluem-se impostas e subsídios sobre produtos)

O AUMENTO NA PRODUÇÃO DOMÉSTICA DE PETRÓLEO PERMITE UMA ECONOMIA DE DIVISAS DE US$ 10 BILHÕES EM 2003 US$ IMPORTAÇÃOPOTENCIAL ECONOMIA DE DIVISAS IMPORTAÇÃO EFETIVA Fonte: ANP

A PRODUÇÃO INTERNA DEVERÁ CONTINUAR CRESCENDO MAIS RÁPIDO QUE A DEMANDA Milhões b/d Fonte: ANP

ATINGIR E MANTER A AUTO SUFICIÊNCIA Produção Desenvol- vimento Avaliação Exploração Reservas Provadas PRod1-5 PNRod produção Tempo demanda Reservas Provadas TEMPO

INTENSIFICAR A ATIVIDADE EXPLORATÓRIA Passado Futuro Bacias Maduras Novas Fronteiras Elevado Potencial Elevado Potencial Novas Fronteiras Atividade Exploratória Bacias Maduras TEMPO

PRODUÇÃO x CONSUMO DE PETRÓLEO b/dia Fonte: ONIP

Desafios Globais

Crescimento da Demanda de Petróleo e Gás Crescimento Anual Previsto de 3% BOE Em Milhares Diários Fonte: IEA, Landmark

Crescentes Desafios enfrentados na Área de Exploração e Produção Índices de Esgotamento Lâmina de Água Profundidade dos Poços Produtividade dos Poços Tamanho dos Campos Profissionais na Área de Exploração e Produção Fonte: IEA, Landmark

Crescentes Desafios enfrentados na Área de Exploração e Produção Índices de Esgotamento Lâmina de Água Profundidade dos Poços Produtividade dos Poços Tamanho dos Campos Profissionais na Área de Exploração e Produção Fonte: IEA, Landmark

Crescentes Desafios enfrentados na Área de Exploração e Produção Índices de Esgotamento Lâmina de Água Profundidade dos Poços Produtividade dos Poços Tamanho dos Campos Profissionais na Área de Exploração e Produção Fonte: IEA, Landmark

Crescentes Desafios enfrentados na Área de Exploração e Produção Índices de Esgotamento Lâmina de Água Profundidade dos Poços Produtividade dos Poços Tamanho dos Campos Profissionais na Área de Exploração e Produção Fonte: IEA, Landmark

Crescentes Desafios enfrentados na Área de Exploração e Produção Índices de Esgotamento Lâmina de Água Profundidade dos Poços Produtividade dos Poços Tamanho dos Campos Profissionais na Área de Exploração e Produção Fonte: IEA, Landmark

Crescentes Desafios enfrentados na Área de Exploração e Produção Índices de Esgotamento Lâmina de Água Profundidade dos Poços Produtividade dos Poços Tamanho dos Campos Profissionais na Área de Exploração e Produção Fonte: IEA, Landmark

Competitividade e Capacitação

Capital Humano

DEMANDA POTENCIAL FUTURA Investimentos previstos de US$ 6,6 bilhões/ano no país relacionados a exploração, produção, abastecimento e gás e energia ( > 80% do total) geram aproximadamente 1 emprego direto, 1 indireto e 1 de renda adicionada a cada US$ 100 mil de investimento

CARACTERÍSTICAS DA DEMANDA FUTURA De 90 a 100 perfis profissionais específicos do setor 55% nível Superior e 45% de nível médio ou fundamental Alguns Exemplos CAD/CAM Engenharia Processos Tubulações Industriais Automação e instrumentação Segurança Gerência

REQUISITOS DO NOVO CENÁRIO A COMPETITIVIDADE REQUER MUDANÇA DO PERFIL PROFISSIONAL multifuncionalidade especialização continuada mobilidade adequabilidade

Desenvolvimento Tecnológico

DESAFIOS TECNOLÓGICOS Upstream Tecnologia de poços Equipamentos submarinos Unidades de produção Sistemas de acoragem Risers e linhas de fluxo Garantia de fluidez Bombeamento multifásico Elevação artificial Sistemas submarinos

DESAFIOS TECNOLÓGICOS Refino Óleos Pesados Renováveis Solar / Eólica / Biomassa Geração de Potência Micro-turbinas Células combustíveis Ciclo combinado Co-geração Transformação do GN GTL LNG – pequena escala Tecnologia de uso final Veículos híbridos

Investimentos

PLANO DE INVESTIMENTOS: US$ 34,3 BILHÕES ENTRE 2003-2007 Distribuição por área de negócio US$ 34,3 bilhões no período 2003-07, representando um investimento médio anual de US$ 6,9 bilhões. Fonte: ONIP

A CARTEIRA DE INVESTIMENTOS PREVISTA PELA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO(EXCETO PETROBRAS) É DA ORDEM DE US$ 6,4 BILHÕES NO PERÍODO DE 2003 A 2007 Fonte: ONIP

PLANO ESTRATÉGICO 2015 DESEMBOLSO DA ESTATAL POR ÁREA DE NEGÓCIOS 2004 - 2010 US$1,4 bilhões US$1,1 bilhão US$1,7 bilhões US$11,2 bilhões US$6,1 bilhões US$ 32,1 bilhões Fonte: PETROBRAS

INVESTIMENTOS EM ALTA Em US$ bilhões* *Total em exploração, produção, refino, transporte e comercialização, petroquímica, gás e energia, distribuição e outros ** Média anual, do valor total de US$ 53,6 bilhões no período Fonte: PETROBRAS

GASTOS POR ÁREAS DE NEGÓCIOS Em US$bilhões 1995 - 2003 Fonte: PETROBRAS

PREVISÃO DE INVESTIMENTOS NA ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL – R$ MIL São Paulo GNatural/GBrasiliano 350 Comgas 800 Rio de Janeiro CEG e CEG.Rio 1.350 Minas Gerais GASMIG 520 Esp. Santo BR Distribuidora 50 Parana Compagas 60 Santa Catarina Scgas 115 Rio G. Norte Potigas 50 Paraíba Pbgas 55 Alagoas Algas 50 Sergipe Emsergas 12 3.412 Fonte: ONIP

QUADRO DE PLATAFORMAS Nome da Plataforma Tipo de Plataforma Localização Projeto Capacidade de produção (barris/dia) Capacidade de compressão de gás (m3/dia) Peroá-Cangoá Fixa Peroá-Cangoá (ES) 3,6 MM m3/d de gás PRA-1 PDET 815.000 de rebombeio A definir Marlim Sul (Módulo4) Cachalote FPSO Frade 150.000 Jubarte (Fase 2) UEP RO-4 Roncador (Módulo 4) P-56 Marlin Sul (Módulo 3) 180.000 P-55 FPU Roncador (Módulo 3) 200.000 9,3 milhões P-54 Roncador (Módulo 2) 6 milhões P-53 Marlim Leste P-52 Semisub Roncador (Módulo 1A-Fase2) Aker/UTC P-51 Marlim Sul (Módulo 2) 7,2 milhões P-50 Albacora Leste Projemar/JP FPSO Marlim Sul Marlim Sul (Módulo 1 Complementar) SBM 100.000 2,3 milhões FPSO Fluminense Bijupirá/Salema Modec 70.000 8 milhões P-48 Caratinga Projemar/IESA/UTC P-47 FSO Marlim Projemar 3 milhões P-43 Barracuda P-34 Jubarte (Fase 1) 45.000 1 milhão

PRINCIPAIS INVESTIMENTOS EM TRANSPORTE E ABASTECIMENTO Cerca de US$ 2 bilhões serão empregados na expansão e adaptação das refinarias existentes No segmento de transporte, US$ 1,2 bilhão serão destinados à renovação da frota, num total de 53 embarcações Cerca de US$ 1 bilhão será empregado na expansão e melhoria das condições de operações e segurança dos dutos e terminais Principais Projetos PEGASO – melhorias de infra-estrutura e monitoramento da rede de dutos e terminais Terminal de S.Sebastião – melhoria e expansão Plano Diretor de Dutos na região metropolitana de S.Paulo Construção de 17 navios petroleiros Construção de 19 navios para derivados líquidos Construção de 10 embarcações de apoio Construção de 6 navios de GLP Construção de 1 FSO

PRINCIPAIS PROJETOS DE GASODUTOS EM ESTUDOS/DESENVOLVIMENTO Desenvolvimento da Produção de Gás Natural Ampliação das Malhas Sudeste e Nordeste Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste Gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre Gasoduto Lorena(SP)-Poços de Caldas(MG) Gasoduto Coari-Manaus Gasoduto Urucu(AM)-Porto Velho(RO) Gasoduto Cacimbas-Vitória (ES) Gasoduto Pecém-Terezina-S.Luiz(CE<PI<MA) Ampliação dos Ramais das Companhias Distribuidoras

ESTIMATIVA DOS INVESTIMENTOS EM GASODUTOS Diâm.(pol) Km MM US$ Urucu-Porto Velho 16 550 360 Coari-Manaus 20-22 725 450 Nordeste-Sudeste 26 1.225 1.800 Cacimbas-Vitória 26 125 90 Malha Nordeste 12-26 970 1.165 Pecém-Terezina-S. Luiz 10-18 1.515 520 Malha Sudeste 18-32 940 780 Total 10-32 6.052 5.165

Meio Ambiente

THIS TABLE SHOWS THE PRIORITY THERMOELECTRICITY PROGRAM STABLISHED BY A PRESIDENTIAL DECREE. THIS DECREE GARAINTIES, FOR A 20 YEARS PERIOD, THE NATURAL GAS SUPPLY AND THE ELECTRIC ENERGY TARIFS, AS WELL AS WELL FINANCING BY THE NATIONAL BANK OF ECONOMIC AND SOCIAL DEVELOPMENTA . NOTE THAT IN 2005 THE BRAZILIAN THERMOELECTRICITY PRIORITY PROGRAM WILL ACCOUNT FOR MORE THAN 50% OF THE TOTAL NATURAL GAS DEMAND . HERE YOU CAN SEE WHERE THAT GAS IS EXPECTED TO GO – ALMOST 50 PLANTS FOR AN AGGREGATE GENERATION CAPACITY OF ALMOST 18 GIGAWATTS [IF THAT IS THE RIGHT NUMBER] AND CONSUMING 50 MILLION CUBIC METERS OF GAS PER DAY – THAT IS ABOUT 1.8 BCF PER DAY

Obrigado Maiores Informações www.iepuc.ctc.puc-rio.br www.onip.org.br