Teorias da imitação Guillaume – A criança aprende a imitar, o que é evidente no domínio dos movimentos não visíveis do seu corpo. Ex.; Bocejo por reflexo.

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Transcrição da apresentação:

Teorias da imitação Guillaume – A criança aprende a imitar, o que é evidente no domínio dos movimentos não visíveis do seu corpo. Ex.; Bocejo por reflexo que seja só se torna contagioso no seg. ano por falta de correspondência compreendida entre o modelo visual e os movimentos da própria criança.

Claparede – instinto de conformidade impele a copiar o que o cerca. Tendência para imitar Instinto de imitação – técnica, montagem hereditária - nutrição e reprodução Claparede – instinto de conformidade impele a copiar o que o cerca. O mecanismo de assimilação é instintivo Tendência para reproduzir o semelhante. A teoria do instinto não se sustenta perante a imitação do novo.

Condutas perceptivas Reações condicionadas Associacionismo clássico Imitação seria devido a associações entre a percepão do modelo e as recordações: imagens visuais, auditivas e motoras. Percepção Condicionamento Percepções iniciais se desenvolvem X Imitação apreendida, desenvolvida por assimilação e acomodação.

Behaviorismo – estímulo, resposta, reforço. todas as representações derivam da imagem (p. 13) continuação direta da sensação - percepção Wallon – os fatores sociais (ritos, mitos, linguagem) explicam as formas superiores da imitação e como tal a representam. - A realidade externa ensina.

Vínculo com o passado Só se compreende um objeto relativamente a outros ou relativamente as ações precedentes que envolvem o mesmo. (p. 105)

“É a possibilidade de reprodução que interessa ao sujeito, isto é o interesse não é exterior mas imanente ao funcionamento e identifica-se com a assimilação recognitiva e reprodutiva.” (p. 108)

IMITAÇÃO Enquanto a noção de objeto não é constituída, a imitação assenta numa espécie de indiferenciação entre o modelo e o corpo do sujeito e faz-se acompanhar de uma “causalidade por imitação”, a qual nada mais é do que um “processo de fazer durar os espetáculos interessantes”. (p.113) Noção de objeto: o corpo de outro torna-se uma realidade comparável, sem ser idêntica, ao próprio corpo, resulta no esforço de correspondência dos órgãos percebidos no modelo e em si próprio, culminando numa representação dos mesmos no próprio rosto. Imitar é compreender. Noção de espaço

Relações possíveis entre assimilação e acomodação: adaptação inteligente, imitação ou jogo. A adaptação inteligente é constituída como um equilíbrio entre a acomodação e a assimilação. Assimilação pura – deforma o objeto em função do sujeito. Acomodação pura – não fornece possibilidade de compreensão e nem de coordenação. A imitação insere-se no quadro geral das adaptações sensório-motoras, que caracterizam a construção da própria inteligência. A inteligência sensório motora é acomodação do esquema antigo ao novo objeto e, ao mesmo tempo, assimilação deste àquele.

Em todos os níveis a imitação constitui o prolongamento da acomodação dos esquemas da inteligência sensório-motora, da percepção e do hábito às coordenações interiorizadas. Correlativo aos esquemas do objeto e da causalidade.

Imitação e inteligência A imitação embora dependa a todo instante da inteligência não se confunde com ela. A inteligência tende para um equilíbrio permanente entre a assimilação e a acomodação. A imitação prolonga a acomodação, dela constituindo o “positivo”e subordinando-lhe, por conseguinte a assimilação. Ela pode reproduzir um gesto que queria ter para atingir um objeto com uma vara sem o fazê-lo, acomodando-se ao objetivo e ao objeto.Já a assimilação pela assimilação, sobrepuja a acomodação. Ex.: a vara ao não atingir o objetivo pode ser usada para bater, fazer barulho, deslocar outro objeto, sem acomodar-se as condições espaciais e de causalidade – a criança estará jogando, em uma assimilação deformante por falta de assimilação.

Fases da imitação Fase I Fase II Fase III Fase IV Fase V Fase VI Reflexos RC - Interesse para os seus “movimentos visíveis” Esboço de imitação a partir dos primeiros esquemas adquiridos RC - Interesse com o objeto exterior Coordenação da preensão e da visão. Assimilação mútua das duas espécies de esquemas., constituindo uma nova totalidade, que dão origem a imitação motora desta fase. RC - Interesse entre os objetos Coordenação dos esquemas assimiladores.Aplicação de meios conhecidos a novas situações. Diferenciação ativa da fase IV destaca o prolongamento da acomodação dos esquemas assimiladores Sistematização da imitação do novo por progressos da acomodação no sentido de experimentação ativa. Imitação diferida por interiorização das acomodações