Virtudes No Baptismo comunica-se uma nova vida:

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Moral Fundamental 08 – Moral - Virtudes.
Transcrição da apresentação:

Moral Fundamental 08 – Moral - Virtudes

Virtudes No Baptismo comunica-se uma nova vida: o cristão “participa da vida divina” (2 P 1,4) e pode dizer: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive e mim” (Gal 2, 20). Para nos identificarmos com Cristo é necessário a acção do Espírito Santo. Esta identificação abarca todo o ser espiritual: razão, vontade, vida afectiva. “À acção do Espírito Santo o cristão deve responder com uma luta ascética continuada: esta cooperação do homem com o Espírito Santo há-de ser habitual: criar hábitos no sujeito, que se chamam virtudes: a virtude é um hábito que facilita ao homem poder actuar bem.

Virtudes Duas definições entre outras: A virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. A virtude é um hábito operativo bom. O hábito operativo distingue-se do entitativo. A virtude distingue-se também do vício (hábito operativo mau).

Virtudes Importância da virtude: supõe no sujeito uma disposição consciente e querida para praticar o bem; 1 é semelhante a uma “segunda natureza”: o homem tem mais facilidade para fazer o bem; 2 facilita o exercício da liberdade; 3 impede que a pessoa se deixe levar pela espontaneidade, que por vezes a faz actuar como os animais; 4 ajuda a pessoa a adquirir a perfeição que lhe corresponde; 5 no virtuoso o pecado tem muito de fraqueza (não de malícia como no vicioso). 6

Virtudes São Josemaria: “compõem o fundamento das sobrenaturais”. O CCE dá uma divisão tripartida das virtudes: as humanas em general, as cardeais e as teologais. As virtudes humanas são atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais do entendimento e da vontade que regulam os nossos actos, ordenam as nossas paixões e guiam a nossa conduta segundo a razão e a fé. Proporcionam facilidade, domínio e gozo para levar uma vida moralmente boa. O homem virtuoso é o que pratica livremente o bem” (CCE 1804). Essas virtudes são adquiridas. I São Josemaria: “compõem o fundamento das sobrenaturais”.

Virtudes As virtudes cardeais aparecem enumeradas em Sab 8, 7: temperança, prudência, justiça e fortaleza. Chamam-se cardeais porque são como o “cardo” “gonzo” ou eixo sobre o qual assenta o actuar moral. II Prudência: “auriga virtutum” porque indica às outras virtudes a regra e a medida em que devem praticar-se. => CCE 1806: “A prudência é a virtude que dispõe a razão prática para discernir em qualquer circunstância o nosso verdadeiro bem e a escolher os meios rectos para o levar a cabo”. => facilita ao sujeito a aplicação aos actos concretos dos princípios morais que hão-de reger a sua conduta. 1

Virtudes Justiça: é a constante e firme vontade de dar a cada um o que é seu. referida a Deus denomina-se “virtude da religião”, que não cumpre propriamente uma das características essenciais da justiça, a saber a equidade, porque a criatura não pode devolver a Deus o que d’Ele recebeu. referida aos homens contempla as relações dos homens na convivência, em ordem a alcançar o bem comum. => AT: mais de 800 textos exortando a praticar a justiça e condenando os pecados de injustiça. NT: o homem recto identifica-se com o justo (São José, Zacarias, Simeão, Cornélio...). Messias e justo são sinónimos. Também exortações a praticar a justiça. 2

Virtudes Fortaleza: é a virtude moral que, no meio das dificuldades, assegura a firmeza e a constân- cia na busca do bem. => É uma virtude em si mesma, mas além disso possibilita o exercício das outras virtudes (a prática virtuosa é tarefa árdua e custosa). => Não existe vida moral sem fortaleza. 3 Temperança: “modera a atracção dos praze- res e procura o equilíbrio no uso dos bens criados” (CCE 1809). A pessoa há-de ter um domínio das tendências que a inclinam ao pecado. 4

Virtudes As virtudes morais estão unidas entre si: 5 As virtudes morais estão unidas entre si: se uma cresce, também acontece o mesmo às outras; se uma falta, nenhuma outra é perfeita. 1 Costuma-se dizer que “a virtude está no meio”. Mas “é um equívoco pensar que as expressões ‘termo médio’ ou ‘justo meio’, como algo característico das virtudes morais, significam mediocridade: algo assim como metade do que é possível realizar. Esse meio entre o excesso e o defeito é um cume, um ponto alto: o melhor que a prudência indica. Por outro lado, para as virtudes teologais não se admitem meios termos: não se pode crer, esperar ou amar demasiado” (Amigos de Deus 83). 2

Virtudes As virtudes teologais têm relação directa com Deus. São específicas da moral cristã. Não são fruto do esforço humano, mas são virtudes infusas. O seu fundamento é a “participação na natureza divina” (2 P 1, 4). III Fé: virtude teologal pela qual cremos em Deus e nas verdades que Ele revelou, segundo os ensinamentos da Igreja. Há-de ser guardada (não a pôr em perigo), aumentada (pela oração e os Sacramentos), defendida (estar atento aos erros) e esten- dida (propagá-la entre quem desconhece a mensagem cristã). 1

Virtudes Caridade: virtude teologal pela qual se ama Deus sobre 2 Esperança: garante ao cristão a certeza da salvação eterna e concede-lhe a fortaleza para se manter seguro no meio das dificuldades para a alcançar. O cristão confia, não apoiado nas suas forças, mas fiado na ajuda de Deus que não há-de faltar, no poder de Deus e no seu amor ilimitado pelo homem. . 3 Caridade: virtude teologal pela qual se ama Deus sobre todas as coisas e aos homens por amor a Ele. O coração humano não é capaz de produzir tal amor, que é antes uma pura doação gratuita de Deus. O amor a Deus é a fonte e a raiz do amor ao próximo, e este é o sinal de que o amor a Deus é verdadeiro. => “Nisso está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4, 7-10)

Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Ficha técnica Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Original em português europeu - disponível em: http://sites.google.com/site/inicteol