Faculdade União de Goyazes

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Resposta Metabólica ao Trauma
Advertisements

Fisiologia endócrina Resposta ao estresse.
Respostas e Adaptações do exercício físico
Sistema Endócrino.
O treino da condição física
Fisiologia do Exercício
Fisiologia x Desempenho nos Esportes
EXERCÍCIO AERÓBICO Docente : Kalline Camboim Cinesioterapia
PROTEÍNAS CONTRÁTEIS.
Fisiologia do esforço Verificação do metabolismo energético do organismo humano em esforço; das adaptações neuro-musculares sob condição de treinamento.
SISTEMA ENDOCRINO.
RESPOSTA METABÓLICA NO
Colégio INEDI Biologia
O eixo hipotálamo/hipófise
SISTEMA ENDÓCRINO Glândulas e Hormônios.
Glândulas e Hormônios Prof.César Lima
Histologia Prof: EDSON ROBERT.
Sistema Endócrino CIÊNCIAS 2011
Salivares, Sudoríparas,
TREINAMENTO AERÓBIO - AJUSTES CARDIOVASCULARES Prof. Dndo
TA 514 Profa. Gabriela Macedo
SISTEMA ENDOCRINO.
Metabolismo: O papel da glicose
METABOLISMO CARBOIDRATOS
Colégio Estadual de Caldas Novas Departamento de Educação Física
Alimentação e digestão no ser humano
CREATINA Paula Maki Otani R1.
QUÍMICA PARA POETAS Química e Esporte Junho 2007
O Metabolismo Energético
MITOCÔNDRIA.
Grupo da Fraternidade Espírita Oswaldo Cruz
HORMÔNIOS NÃO-ESTERÓIDES
Gordura Localizada Profª Camila Torrigo
Capítulo 23 – Sistema Endócrino
Sistema Endócrino.
Sistema Endócrino I.
SISTEMA ENDÓCRINO.
Fisiologia do Exercício
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP FISIOLOGIA DO EXERCICIO
Karina Bonizi R2 Orientador: Dr. Rômulo
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP FISIOLOGIA DO EXERCICIO
FISIOTERAPIA DESPORTIVA
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Estados Especiais do Metabolismo
Alterações Hormonais no Exercício de Força
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
Quais as diferenças entre ATLETAS AERÓBICOS E ANAERÓBICOS?
Principais funções cardiovasculares:
Exercício Intervalado
BIOENERGÉTICA ENERGIA dos NUTRIENTES  Músculo ENERGIA QUÍMICA
Bioenergética.
Profª. Drª Narlize Silva Lira
Prof. Esp. João Henrique Nogueira
Sistema Endócrino.
Sistema Endócrino.
Resistência Aeróbia e Anaeróbia
Integração das Vias metabólicas durante diferentes tipos de exercícios
BIOENERGÉTICA DO EXERCÍCIO
Profa Ms Camila Bosquiero Papini ASSER
Resistência Anaeróbia
GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE
Disciplina de Fisiologia
CONTROLE HORMONAL E EXERCÍCIO FÍSICO
SISTEMA ENDÓCRINO Glândulas e Hormônios Controle químico 1 Prof. Lívia Pola.
EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE
Reabilitação Treinamento de Força e Condicionamento
INTRODUÇÃO AO METABOLISMO
SISTEMA ENDÓCRINO Coordena diversas funções do organismo – vida de relação; metabolismo, crescimento, reprodução, respostas a situações de perigo, etc.
SISTEMA ENDÓCRINO.
Transcrição da apresentação:

Faculdade União de Goyazes TÓPICOS ESPECIAIS EM ATIVIDADES AERÓBICAS Prof. Vinícius Ramos Rezende Treinamento em Corridas de Rua

Modalidades de Corrida e Metabolismo Existem diversas modalidades de corrida no atletismo ( 100 m, 200 m, 400 m, 800 m, 1,5 Km, 3 Km, 5 Km, 10 Km, meia maratona e maratona)

Metabolismo Aeróbio Também conhecido como oxidativo, ocorre dentro da mitocôndria e compreende dois processos metabólicos: o ciclo de Krebs e a cadeia de transporte de elétrons. O metabolismo aeróbio utiliza as gorduras (predominantemente), os carboidratos e as proteínas (em menor grau) como substratos para a produção de ATP.

Ciclo de Krabs

Metabolismo Anaeróbio Lático Também conhecido como glicolítico, ocorre no citoplasma. Esse sistema produz ATP sem a presença de oxigênio, por meio da degradação do carboidrato (glicogênio ou glicose), com formação de lactato. Estímulos variando de 25 s a 5 min são os recomendados para se trabalhar esse metabolismo.

Metabolismo Anaeróbio Alático ou Atp-CP O sistema ATP – CP é o primeiro a ser acionado no exercício. Essa via de fornecimento de energia é rápida e vem diretamente do músculo, provendo energia apenas por alguns segundos. Estímulos com duração de até 25 s são os mais indicados para o desenvolvimento desse sistema, com a duração máxima de 10 s de exercício (PLATONOV, 2004).

Análise fisiológica e motora das modalidades de corrida Corrida de 5Km – Aspectos bioenergéticos; Nesse tipo de prova o predomínio energético em percentuais, segundo Bompa (2001),é o seguinte: ATP-CP – 10% Anaeróbio lático – 20% Aeróbio – 70%

Trabalhos que estimulem a força muscular e, posteriormente, a potência devem ser realizados. São bons exemplos os trabalhos de força e pliometria. Definição de pliometria – Treinamento conhecido como exercício cíclico de estender e flexionar. Sua prática proporciona melhora da eficiência mecânica dos músculos utilizados por meio da geração facilitada de movimentos explosivos ( Fleck e Kraemer, 1999; Bompa, 2001).

Corrida de 10 Km Aspectos bioenergéticos; Nesse tipo de prova o predomínio energético em percentuais, segundo Bompa (2001),é o seguinte: ATP-CP – 5% Anaeróbio lático – 15% Aeróbio – 80%

Meia Maratona Aspectos bioenergéticos; Nesse tipo de prova o predomínio energético em percentuais, segundo Bompa (2001),é o seguinte: ATP-CP – 0% Anaeróbio lático – 10% Aeróbio – 90%

Maratona Aspectos bioenergéticos; Nesse tipo de prova o predomínio energético em percentuais, segundo Bompa (2001),é o seguinte: ATP-CP – 0% Anaeróbio lático – 5% Aeróbio – 95%

Adaptações fisiológicas relativas ao treinamento de corrida de rua

Adaptações Hormonais Entende-se por hormônio a substância química produzida por células específicas ou por glândulas especializadas conhecidas como endócrinas (Canali e Kruel, 2001). Os hormônios controlam as funções corporais, atuando como intermediários entre o sistema nervoso e o órgão-alvo. São reguladores fisiológicos que aceleram ou desaceleram reações fisiológicas.

Testosterona Evidências científicas apontam a TST como um dos principais hormônios anabólicos do organismo. É secretada nos testículos pelas células de Leydig, controlada pela glândula pituitaria anterior, que se liga ao hipotálamo pelo pendúculo hipofisário (Kraemer e Ratamess, 2005). A TST também está relacionada ao processo de hipertrofia muscular.

Hormônio do Crescimento - GH Secretado pela glândula pituitária anterior, estimula a liberação de IGF-1 pelo fígado. O GH age na lipólise e no crescimento muscular (por meio do IGF-1). Na corrida, o GH agirá no processo de expressão das enzimas aeróbicas, acarretando aumento de desempenho pela melhora na utilização de substratos para o exercício (Crewther et al. , 2006).

Insulina Hormônio liberado pelo pâncreas que, juntamente com o glucagon, regula a glicose sanguínea, a insulina tem a função de suprimir a degradação muscular no período de recuperação pós-exercício, afetando positivamente a síntese de proteína pela ação do RNAm e sua expressão no músculo esquelético (Rooyackers e Nair, 1997).

Cortisol Transtornos como estresse, má alimentação e cargas excessivas de treino estimulam a glândula pituitária anterior (hipófise), que dá comando ao córtex adrenal para que libere o cortisol. Na célula, esse hormônio se ligará a seu receptor e afetará negativamente o RMAm, acentuando a degradação protéica. Ajuda no fornecimento de oxigênio e de energia e estimula o coração (catecolaminas).

ACTH Situações de estresse, exercício em excesso e má alimentação provocam a liberação do ACTH (adrenocorticotropin) pela glândula pituitária anterior. Ele viaja pela corrente sanguínea até as glândulas adrenais e estimula a liberação de cortisol. Este, por sua vez, ajuda a fornecer oxigênio e energia e estimula o coração e o cérebro, além de promover o catabolismo muscular.

Adaptações Musculoesqueléticas Aprimoramento das coordenações intramuscular e intermuscular. Melhora da capacidade de recrutamento das fibras musculares. Maior capacidade de armazenamento do glicogênio nos músculos. Aumento na utilização do metabolismo das gorduras Aumento da capacidade de eliminação do lactato.

Adaptações Cardiovasculares Adaptações cardíacas (250g – 300g = sedentário, até 500g = treinado). Redução da freqüência cardíaca. >limiar anaeróbio e VO2 Máx, Adaptações pulmonares. Adaptações dos vasos sanguíneos.

Adaptações Neuromusculares O treinamento com alto volume provoca melhora no padrão de recrutamento de fibras específicas após determinado período de prática. Além disso, foi comprovada a melhora na freqüência de disparo dessas fibras em atletas altamente treinados em endurance (Lucia et al., 2000)

Desenvolvimento de Trabalho Fichamento do livro o que é corpo(latria) editora brasiliense – Wanderlei Codo. A partir disso, desenvolver uma pesquisa (estudo de caso) sobre o conceito de corpo que os acadêmicos da FUG possuem sobre tal. Desenvolver um gráfico em cima disso e trazer nesse trabalho uma análise crítica do por quê desse conceito. Metodologia – questionário estruturado.

Grupo 1 – Educação Física (50) Acadêmicos. Grupo 2 – Biologia (50) Acadêmicos. Grupo 3 – Fisioterapia (50) Acadêmicos. Grupo 4 – Nutrição (50) Acadêmicos. Grupo 5 – Enfermagem (50) Acadêmicos.