A PASSAGEM DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A PASSAGEM DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE
Advertisements

O SEGUNDO REINADO( ) CAP. 25. CONTEXTO EUROPEU Alinhamento cultural e ideológico em relação à Inglaterra –Europa envolvida pela Segunda Revolução.
Revolução Industrial História da Revolução Industrial, pioneirismo inglês, invenções de máquinas, passagem da manufatura para a maquinofatura, a vida.
TRANSIÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE
GEOGRAFIA DO BRASIL PROFESSOR JHONNY. AULA QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL.
A gênese geoeconômica do território brasileiro
Conceitos de Karl Marx.
“ A Paz do Café ” O café chegou ao Brasil no século XVIII e começou a crescer graças ao desequilíbrio da cafeicultura no Haiti. 2 Grandes Fases: 1° Baixada.
PROGRAMA II ETAPA 8º ANO Cap. 4 Industrialização e Globalização Cap. 5 A modernidade na Europa Cap. 6 A modernidade: do outro lado do Atlântico.
Aspectos politicos da América Latin Aspectos politicos da América Latinaitiva do capital e, após a existência de um curto período de capitalismo concorrencial,
A Imigração Nomes: Bruna Grasel e Bruna Moenke.. República Velha  Foi o período que foi de 1889 a 1930  Este período da História do Brasil é marcado.
Introdução à Gestão Organizacional Prof: Paulo Sidney Disciplina: Gestão Organizacional e Segurança do Trabalho.
Estados Unidos: a conquista do oeste e a Guerra Civil Americana pp Prof. Rodrigo Calsani.
IDADE CONTEMPORÂNEA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Definição: conjunto de transformações técnicas, econômicas e sociais caracterizadas pela substituição da energia.
Somente com a crise do café algumas mudanças ocorreram no país, mas mesmo com essas mudanças a concentração de terras e a violência no campo foram não.
Espaço rural brasileiro Professor Leandro. Período Colonial  Sistema de distribuição de terra sempre foi desigual;  A terra estava sobre controle absoluto.
Escravidão no Brasil História Unidade 7 4º Ano.
História Econômica Geral
A ECONOMIA CAFEEIRA.
HISTÓRICO DA INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL
América Espanhola Independência do Haiti
A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL
Preparatório EsPCEx História Geral
ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL
Formação Econômica e Social do Brasil II (REC 2402)
Formação do mundo atual
A civilização industrial no século XIX
A Crise do Absolutismo e Consolidação do Capitalismo
Tratado Norte-Americano de Livre Comércio
O que é região? Regionalização
CONCEITOS, FLUXOS E DRAMAS
O SEGUNDO REINADO NO BRASIL
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO SÃO SEBASTIÃO
Indústria.
A gênese geoeconômica do território brasileiro
Espaço Geográfico e industrialização
Preparatório EsPCEx História Geral
O Pensamento e a Ação: Karl Marx
A liberdade guiando o povo
Preparatório EsPCEx História Geral
SÉCULO 14: O MEDIEVO EM CRISE?.
SEGUNDO REINADO.
Formação do mercado de trabalho livre
História Geral e do Brasil José Alves de Freitas Neto
A história das grandes migrações populacionais para o Brasil remonta ao período colonial, quando entraram no território brasileiro milhões de colonizadores.
Colonização – conceitos básicos
Economia Cafeeira No Segundo Reinado Brasileiro
História Geral e do Brasil José Alves de Freitas Neto
A CRISE DE 1929.
A história das grandes migrações populacionais para o Brasil remonta ao período colonial, quando entraram no território brasileiro milhões de colonizadores.
REALISMO – foco na sociedade
Serviço Social na Contemporaneidade Módulo 10 – Aula 01
Economia Imperial (XIX)
A QUESTÃO AGRARIA DURANTE O REGIME MILITAR
Socialismo utópico e Socialismo Científico
A organização da vida social na visão de Karl Marx
LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
Preparatório EsPCEx História Geral
Industria.
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
AULA 2 – geopolítica clássica
A Independência dos Estados Unidos da América Prof. Alan
SOCIEDADE BRASILEIRA TRADICIONAL E O CAPITALISMO
SOCIEDADE AGRARIA BRASILEIRA “TRADICIONAL” CONFLITOS SOCIAIS NO CAMPO
EXPANSÃO ECONÓMICA E CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO
A GRANDE DEPRESSÃO.
VITA, ALVARO, SOCIOLOGIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA, CAP.5
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
GRÉCIA CAPÍTULO 4.
Transcrição da apresentação:

A PASSAGEM DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE FORMÇÃO SOCIAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASOL A PASSAGEM DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE Vita, Alvaro. Sociologia da Sociedade Brasileira. São Paulo:Ed.Atica,cap.2

I – AS TRASNFORMAÇÕES DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX Decadência do trabalho escravo Formação da Sociedade Brasileira Contemporânea A expansão do café pelo Oeste Paulista Introdução do trabalho livre Primeiras estradas de ferro Maquinas agrícolas Sistema bancário Desenvolvimento das cidades Industrialização

Transformações Decadência do trabalho escravo Introdução do trabalho livre Modernização Desenvolvimento Capitalista Chegada dos trabalhadores europeus Transformações Crescente importância das atividades urbanas(comercio, bancos, industrias) Malha ferroviária

1. O problema da mão de obra 2. Os fazendeiros de São Paulo: do poder sobre os escravos ao poder sobre a terra 3. A semi-escravidão dos imigrantes sob o regime de parceria A introdução Do Trabalho Livre 4. Os fazendeiros de São Paulo: do poder sobre os escravos ao poder sobre a terra 5. O poder dos cafeicultores:a imigração subvencionada pelo Estado 6. A origem do capital cafeeiro 7. O colonato:uma combinação de relações de trabalho 8. A ideologia da valorização do trabalho

1. O problema da mão de obra exportação Século XIX – ligação com o mundo europeu 1830/1880 - Vale do Paraíba Café 1880 ... Oeste Paulista Primeiro período Moldes coloniais Taxa de natalidade/mortalidade Crise do trabalho escravo Pressão da Inglaterra – Lei do Trafico Preço do escravo - Abolição Forma de exploração do trabalho Maneira de cultivar a terra Não renovação das técnicas agrícolas endividamento Outras razões

Os fazendeiros de São Paulo: do poder sobre o escravo ao poder sobre a terra 1850 – fim do tráfico : como substituir? Vinda dos imigrantes : como garantir que os trabalhadores oferecessem o seu trabalho Lei das Terras - 1850 O imigrante não podia ocupar terras devolutas que não através de sua compra A terra substitui o escravo como principal capital do fazendeiro

A semi-escravidão dos imigrantes sob o regime de parceria Atração dos imigrantes Parceria a partir de 1850 Não é um trabalho assalariado Endividamento Cobrança de juros Preços cobrados fracasso Semi-escravidão Proibição da emigração revolta Volta em 1870

O poder dos cafeicultores: a imigração subvencionada pelo Estado 1880 – retomada da imigração até 1930 Intervenção estatal Razões do sucesso Substituição da parceria pelo colonato Império – Republica Quem paga a conta A sociedade Colonato Seria uma forma de trabalho assalariado? Como se formou e como se organizou o trabalho

A origem do capital cafeeiro mercadoria Capital cafeeiro Motor do desenvolvimento capitalista no Brasil O capital cafeeiro não foi utilizado para o crescimento da lavoura Serviu de base para o crescimento do sistema bancario e urbano Classe operaria e burguesia industrial industrialização Mas as relações de trabalho não eram capitalistas

O colonato : uma combinação de relações de trabalho Colonato : forma de trabalho assalariado? Colonato : colônia : conjunto de habitação destinada aos imigrantes Relações de trabalho diferenciadas Cultivo de café para o fazendeiro Produção de subsistência Interesse do fazendeiro Interesse do colono Duração até 1950

A ideologia da valorização do trabalho Ideia difundida O imigrante poderia se tornar independente, e mesmo se tornar patrão, desde que trabalhasse e poupasse o suficiente para comprar terra As coisas devem ser assim Conformidade em trabalhar para o fazendeiro ideologia Esta ideologia não poderia aparecer na sociedade escravocrata

Trabalho e escravidão eram uma só coisa Sociedade escravocrata Liberdade : não trabalhar para os outros “deformação moral da raça negra”? inferioridade “vadios” - “preguiçosos”? Isto valia também para o homem pobre livre Não conheceram a escravidão Imigrantes Assumiram a ideologia da valorização do trabalho