Teoria Estruturalista

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Transcrição da apresentação:

Teoria Estruturalista Origens Oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações Humanas Necessidade de visualizar a organização como uma unidade social grande e complexa Influência do estruturalismo nas ciências sociais e repercussão nos estudos da organização Novo conceito de estrutura: conjunto formal de dois ou mais elementos e que permanece inalterado – mesmo com a mudança de uma das partes

Teoria Estruturalista A sociedade de organizações A sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações A teoria estruturalista concentra-se no estudo das organizações, na sua estrutura interna e na interação com outras organizações A organização é vista como “unidade social intencionalmente construída e reconstruída, a fim de atingir objetivos específicos” O homem organizacional precisa ter as seguintes características: flexibilidade, tolerância às frustrações, permanente desejo de realização

Teoria Estruturalista Abordagem múltipla na análise organizacional Organização formal e informal Recompensas salariais e materiais junto com recompensas sociais e simbólicas Diferentes enfoques da organização: racional e natural Múltiplos níveis organizacionais: institucional, gerencial e técnico Análise interorganizacional

Tipologia de Etzioni Características Meios de controle Divisão de trabalho e atribuição de poder e responsab. Centros de poder – reexame e reordenação Substituição do pessoal – pessoas podem ser demitidas ou substituídas por outras pessoas para as suas tarefas Meios de controle Controle físico - punições Controle material - recompensas Controle normativo – símbolos ou valores sociais

Tipologia de Etzioni Padrões de obediência Alienatório – psicologicamente interessado, mas coagido e forçado Calculista – interessado na medida que vislumbra vantagem Moral – atribui valor a missão da organização Classificação das organizações Organizações coercitivas Organizações utilitárias Organizações normativas

Tipologia de Blau e Scott Categorias que se beneficiam da org. formal Os próprios membros da organização Os proprietários, dirigentes e acionistas Os clientes da organização O público em geral Tipos básicos de organizações Associações de benefícios mútuos - os beneficiários são os próprios membros. Ex. cooperativas Org. de interesses comerciais – proprietários são beneficiários principais. Ex.: SA, Ltda. Org. de serviços – Grupo de clientes são os principais beneficiários. Ex.: hospitais, universidades, etc. Org. de Estado – público em geral é o principal beneficiário. Ex.: correios, segurança

Objetivos organizacionais [explorado pelos neoclássicos (APO) e estruturalistas] Funções dos objetivos organizacionais Apresentação de uma situação futura Fonte de legitimidade Servem como padrões Servem como unidade de medida Modelos de organizações (Etizioni) Modelo de sobrevivência Modelo de eficiência Categorias de objetivos organizacionais Objetivos da sociedade, de produção, de sistemas, de produtos e objetivos derivados (metas, políticas, programas sociais, etc.

Ambiente organizacional [mundo humano, social, político e econômico] Interdependência das org. com a sociedade Competição Ajuste ou negociação Cooptação Coalizão Conjunto organizacional Conjunto de papéis Cada organização tem interação com uma cadeia

Conflitos organizacionais (interesses antagônicos que podem se chocar ou elementos geradores de mudança e desenvolv. da org.) Tipos de conflito Entre autoridade do especialista (conhecimento) e autoridade administrativa (hierarquia) Dilemas da organização: Coordenação e comunicação livre Disciplina burocrática e especialização profissional Planejamento centralizado e iniciativa individual Entre linha e assessoria (“Staff”)

Sátiras à organização (visão crítica do funcionamento das organizações) Lei de Parkinson O trabalho aumenta a fim de preencher o tempo disponível Um chefe de seção deseja sempre aumentar qtde de subordinados (desde que não sejam seus rivais) Um chefe de seção sempre inventa trabalho para outros funcionários Princípio de Peter A ação administrativa sempre busca justificativas para o desempenho ineficiente Lei de Murphy

Sátiras à organização (visão crítica do funcionamento das organizações) Dramaturgia administrativa de Thompson Desequilíbrio: direito de decidir (autoridade) e poder de realizar (habilidade e especialização) Conflito entre o conhecimento (inovação) e hierarquia (conservação) Mecanismos de defesa: manipulação do SI, comportamento dramatúrgico, ideologia administrativa, buropatia (apego a normas)

Sátiras à organização Maquiavelismo nas organizações Origem em “O Príncipe” (Niccolò Machiavelli, 1513) Independência da política em relação à moral – “os fins justificam os meios” Agir de acordo com o interesse particular – sem considerar a palavra ou acordos estabelecidos Oportunismo – o príncipe deve identificar-se com o povo Ação do príncipe é necessária, mas não santificada – acima do ideal está a realidade implacável Tiras de Dilbert (Scott Adams) Autor trabalhava em uma grande organização e foi vítima de enxugamento de downsizing

Críticas à Teoria Estruturalista Convergência de várias abordagens divergentes Ampliação da abordagem – de indivíduo e grupo para sistema total (inclusive ambiente) Dupla tendência teórica – integrativa e a do conflito Análise organizacional mais ampla – estimulou o estudo de organizações não industriais Inadequação das tipologias organizacionais – falta aplicabilidade prática (existem caract. comuns) Teorias de crise – se refere mais aos problemas das organizações complexas Teoria de transição e de mudança