ALTERAÇÕES NO PROCESSO DE APRENDER

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Transcrição da apresentação:

ALTERAÇÕES NO PROCESSO DE APRENDER Docente: Edson Alencar Silva

Apresentação do Curso PARTE 1 - Como o cérebro aprende: novas descobertas científicas: O problema mente e cérebro; Os caminhos do cérebro; Aprendizagem;

Apresentação do curso PARTE 2: Aprendizagem e seus desafios: Dificuldades, problemas e distúrbios de aprendizagem; Deficiência mental e aprendizagem.

Apresentação do curso PARTE 3: Diferenças entre dificuldades acentuadas de aprendizagem e deficiência mental: Autismo, Síndrome de Asperger e a aprendizagem; Distinção entre dislexia e dificuldade de aprendizado; Distinção entre TDAH e indisciplina.

Apresentação do Curso Parte 4 - A importância das relações com outros indivíduos no processo de aprendizagem: O papel da família no processo de aprendizagem das crianças e jovens; Adolescência e aprendizagem; Hábitos de estudo; Encerramento do módulo.

Apresentação do Curso O papel da família no processo de aprendizagem das crianças e jovens; Adolescência e aprendizagem. Hábitos de estudo.

O problema mente e cérebro De acordo com João Teixeira (1998), falar sobre a mente causa tanta estranheza quanto falar em OVINs, devido a total falta de conhecimento sobre esta; Mesmo Psicologia, ao longo dos anos, não chegou a um consenso sobre o que é a mente; Parte desse mal-estar se formou em torno da dificuldade de localizar e manipular a mente e os seus elementos constitutivos.

O problema mente e cérebro Conforme Teixeira que isso decorre de que os: “Fenômenos mentais não são apenas invisíveis e impossíveis de serem medidos. A grande diferença estaria no fato de eles serem inacessíveis à observação. A inacessibilidade dos fenômenos mentais torna-os essencialmente subjetivos ou privados, para usar o jargão filosófico” ( TEIXEIRA, 1998). Mesmo com o avanço da neurociência não se pode (ainda), localizar, manipular ou medir um pensamento ou uma sensação.

O problema mente e cérebro O problema da relação entre mente e cérebro reside no fato de que, mesmo levando em consideração que há uma ligação entre ela e o cérebro, ninguém consegue estabelecer os parâmetros dessa ligação; De acordo com Teixeira (1998), foi Descarte que iniciou o debate em torno dessa questão, propondo que existia uma assimetria entre mente e corpo; Essa concepção ganhou muito foco, mas com o passar do tempo ela foi sendo questionada sobre como o imaterial poderia exercer influência sobre o material. Se a mente é algo separado do corpo, como saber qual é o meu corpo? Descarte tentou explicar que havia uma ligação entre o corpo e a mente estabelecido por um órgão do corpo humano, a glândula pineal, localizada logo abaixo da cabeça (hipófise). Porém ele não explicou como isso ocorre.

O problema mente e cérebro Outras teorias filosóficas surgiram, mas forma descartada o que isolou monistas de um lado e dualistas de outro, persistindo a dificuldade no trato de cada uma das posições; No século XIX, essa discussão perde foco, principalmente pela posição marcada por Immanuel Kant (1724-1804) que propunha que não havia solução para o caso; Na segunda metade do século XIX, descobre-se o neurônio e nasce a psicanálise de Freud; Leibniz, que afirmava que mente e corpo se alinhavam, ou melhor se correspondiam, devido a uma harmonia pré-estabelecida no universo.

O problema mente e cérebro No século XIX o problema passa a ser retomado e algumas teorias surgem, como a de Gilbert Ryle, em 1949. O filósofo propunha que o problema mente e corpo seria resultado de uma confusão teórica oriunda de como empregamos a linguagem (TEIXEIRA, 1998); De acordo com Ryle, nós, ao longo dos anos, desenvolvemos um vocabulário para o mesma coisa, mas que tratava separadamente a mente e o corpo, ou seja, o problema tratava-se de uma grande ilusão filosófica(idem); Leibniz, que afirmava que mente e corpo se alinhavam, ou melhor se correspondiam, devido a uma harmonia pré-estabelecida no universo.

O problema mente e cérebro Já nos anos de 1960, esse modelo foi substituído por outro, proposto por J.J.C. Smart. O filósofo afirmava que os estados da mente são idênticos aos estados do cérebro, as diferenças são apenas aparentes (TEIXEIRA, 1998); A partir dessa teoria os materialista a aperfeiçoaram propondo que essa identidade era na verdade teórica, uma vez que ainda não se pode comprovar empiricamente essa relação; Leibniz, que afirmava que mente e corpo se alinhavam, ou melhor se correspondiam, devido a uma harmonia pré-estabelecida no universo. O problema com a proposta de J.J.C Smart é que soa estranha se pensar a natureza do funcionamento do cérebro.

O problema mente e cérebro Teixeira (1998), aponta que a teoria materialista tem os seus limites, mesmo levando em consideração que hoje é possível saber que uma pessoa está sonhando, quando submetida a um aparelho, da mesma maneira não se pode saber o que ela está sonhando; Quanto ao dualismo ela não nos fornece nenhum argumento, haja vista que se restringe a afirmar que mente e corpo são coisas distintas. Leibniz, que afirmava que mente e corpo se alinhavam, ou melhor se correspondiam, devido a uma harmonia pré-estabelecida no universo. O problema com a proposta de J.J.C Smart é que soa estranha se pensar a natureza do funcionamento do cérebro.

O problema mente e cérebro De acordo com João Teixeira, “a natureza daquilo que chamamos pensamento ainda permanece misteriosa”. Essa afirmação fica mais complexa se associado à noção de consciência; Alguns filósofos da mente afirmam que sem consciência não há sequer pensamentos; Algumas questões ficam no ar: será possível desvendar esse mistério algum dia? Seria uma solução para o problema a proposição de Einstein sobre a matéria e a energia serem um única coisa? Teixeira aponta que seria no mínimo perigoso tentar responder a questão filosófica com outra elaboração mental.

Como o Cérebro aprende: neurônios e sinapses De acordo com John Maccrone (2002, p.17), “a função do cérebro é transformar entradas de informações em saídas de informações com o máximo de eficiência, pois ele foi feito para agir e isso fica evidente quando se examina a sua anatomia”; Segundo dados atuais o cérebro contém 100 bilhões de neurônios e cada um deles faz entre mil e várias centenas de milhares de sinapses (contatos com outros neurônios) (ARAÚJO, 2011, p. 17-18).

Figura: representação do neurônio

Como o Cérebro aprende: neurônios e sinapses Os neurônios são células nervosas que possuem uma extremidade maior, que possibilita a entrada e saída de informações (MCCRONE, 2002): A capacidade de enviar mensagens em rede é o que o distingue das outras células; No começo da vida há uma grande produção de fibras neurais e com o passar do tempo elas vão se extinguindo. Isso ocorre como um mecanismo de defesa a danos causados no organismo. Fonte: http://www.sogab.com.br/anatomia/sistemanervosojonas.htm

Como o Cérebro aprende: neurônios e sinapses “Os sistemas cerebrais são multicomponentes e plásticos, além de indicarem a possibilidade de novas conexões ao longo da existência humana” (BRUNO, 2010, apud, ARAÚJO, 2011); A aprendizagem pode promover a plasticidade, pois o seu processo faz com que ocorram alterações estruturais e funcionais nas células neurais; A ideia de plasticidade humana transcende o próprio organismo enquanto máquina biológica. Para a educação, a plasticidade que é social e cultural, além de biológica, sinaliza que quanto mais rico for o ambiente, de modo a estimular atividades mentais e sociais, maior o impacto sobre as capacidades cognitivas e da memória” (BRUNO, 2010, apud, ARAÚJO, 2011)

Como o Cérebro aprende: neurônios e sinapses O meio em que um sujeito se desenvolve promove o surgimento de um panorama neural esculpido pelas experiências; “Assim que nasce, o indivíduo começa a aprender. O legado genético vai se ajustando pela história pessoal de experiências. A pessoa se adapta ao seu próprio mundo, e suas respostas refletem a trajetória particular, que inclui ameaças e oportunidades com as quais aprendeu a lidar” (MACCRONE, 2002, p.18)

Como o Cérebro aprende: neurônios e sinapses As ações são tomadas através das experiências acumuladas pelo sistema neural que busca responder aos desafios com base nesses dados; Assim o cérebro age não de maneira aleatória, mas através de escolhas calculadas; Para Maccrone (2002) o cérebro é uma elaboração do sistema nervoso, mecanismo que junta sensações e ações; produto de um longo processo evolutivo. Vale salientar que as funções mentais humanas não ocorrem em determinadas zonas do cérebro, mas estão espalhadas em locais distintos e sem se limitar a um único sistema neural ( BRUNO, 2010, apud. ARAÚJO, 2011)

Como o Cérebro aprende: neurônios e sinapses Segundo Araújo (2011, p. 21), o cérebro tem as seguintes características: -Concentrar sensações e ações; -Permite ao sujeito adquirir os mais diversos conhecimentos ao longo da vida; -Tem a capacidade armazenar e gerenciar as mais diversas sensações e ações de maneira eficiente.

Como o Cérebro aprende: Aprendizagem e memória “Memória é a aquisição, conservação e evocação de informações” (IZQUIERDO, 2004, apud. ARAÚJO, 2011); A memória é um importante processo cerebral para aprendizagem, já que é ela a responsável por selecionar, armazenar, e recuperar informações/conhecimentos adquiridos pelo sistema cognitivo (Idem, 2011);

Como o Cérebro aprende: Aprendizagem e memória De acordo com Pozo(2002), existem dois tipos de memória: a memória de trabalho (curto prazo) e a permanente (longo prazo); Essas memórias são acessadas a partir da seleção feita pelo cérebro, é ele quem determina as prioridades; Esse mecanismo visa proteger e acelerar o funcionamento cognitivo.

Como o Cérebro aprende: Aprendizagem e memória A respeito da memória Pozo (2002), diz o seguinte: “A memória humana é um sistema construtivo e interativo (...). Ela assemelha-se mais a um jardim, em que um dia plantamos certas sementes, mas isso não basta, é preciso regá-las e alimentá-las para que cresçam, é preciso mantê-las com cuidados ativos, já que são expostas a muitas influências externas. Seu crescimento afetará outras plantas e organismos.”

ATIVIDADE Em trios, discutam e elaborem duas questões sobre o que tratamos até agora.

Como o Cérebro aprende: A abordagem Cognitivista Surgida a partir da Psicologia Cognitivista, essa abordagem centra-se em discutir e ampliar os conhecimentos sobre a cognição humana, mas esquecendo-se dos problemas sociais da aprendizagem; O cognitivismo procura entender os problemas de aprendizagem basicamente pelo estudo da mente humana.

COGNITIVISMO No modelo cognitivista a aprendizagem e as estruturas cognitivas mudam através dos processos de adaptação. Para essa linha de pensamento o processo de aprendizagem se desenvolve por meio da assimilação de interpretações de estruturas cognitivas existentes, ao passo que a acomodação refere-se a mudanças cognitivas para compreender o meio;

UMA NOVA CIÊNCIA DA MENTE A aprendizagem passa a ser entendida como um processo ativo e não de outra maneira, o indivíduo é considerado como o ator principal no processo. É retirado o poder do educador como fonte de saber inquestionável, este passa a servir de mediador. Contemporaneamente, o cognitivismo, o construtivismo e sócio-interacionismo se aliam e compõem essa nova ciência da mente; Aqui considera-se que não há sujeito sem objeto, ou objeto sem sujeito; meio e objeto fazem parte do mesmo processo;

UMA NOVA CIÊNCIA DA MENTE Percebeu-se que o ser humano constrói seus conhecimentos por meio da interação com o meio e com os outro indivíduos de maneira tal que as partes não podem ser pensadas fora do processo da aprendizagem; elas formam um continuum. Em uma chave interdisciplinar, essa nova abordagem, propõe uma investigação conjunta com intenso diálogo entre várias áreas do conhecimento como: Filosofia, Linguística, Psicologia, Inteligência Artificial, Antropologia, Neurociência, entre outras;

UMA NOVA CIÊNCIA DA MENTE O intuito principal é buscar pontos de apoio que possam atuar como meios para melhor entender o processo de aprendizagem humano; “(...) além da repetição e memorização, que já pressupunha a interação entre indivíduos, percebeu-se que o ser humano está, constantemente, construindo seus conhecimentos por meio da interação com o próprio ambiente em que se situa, além é claro, da interação com outros indivíduos já que também não deixou de aprender com a repetição e memorização (ARAÚJO, 2011, p. 41)”.

Aprendizagem na era da informação Com maiores possibilidades de acesso a informação tanto pode levar à uma formação massiva como também pode apontar para a saturação informativa; As novas tecnologias estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas, influenciando e modificando o tecido social por meio do que se produz em ambiente virtual.

Aprendizagem na era da informação Os novos tempos pedem novas abordagens educacionais. Hoje o debate sobre a aprendizagem na era da informação é inflado por aqueles que defendem os ambientes virtuais de aprendizagem e os que são contra essa abordagem. Os que defendem argumentam que muitos dos recursos que circulam na rede podem ser utilizados a favor da educação. Do outro lado, a argumentação discorre para o poder nefasto da distância entre mediador e educando;

AFINAL, O QUE É A APRENDIZAGEM? De fato, nos ambientes educacionais online a ênfase está na própria capacidade que os indivíduos possam ter sobre a sua própria aprendizagem. Segundo Hanze (2011) “Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais.”

AFINAL, O QUE É A APRENDIZAGEM? Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente. De acordo com a nova ênfase educacional, centrada na aprendizagem, o professor é coautor do processo de aprendizagem dos alunos. Nesse enfoque, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente; Fruto de uma concepção interdisciplinar, com ênfase voltada à formação sistêmica, a interpretação atual do que pode ser o processo de aprendizagem aponta para as várias facetas do desenvolvimento dos indivíduos.

AFINAL, O QUE É A APRENDIZAGEM? A aprendizagem hoje assume para si a tarefa de ampliar os horizontes dos indivíduos e diminuir os espaços existentes entre os seres humanos. Tarefa difícil e árdua, porém, de maneira geral, pode ser alcançada; Não se pode conceituar a aprendizagem devido a complexidade que a envolve, mas é possível apontar que é o processo pelo qual os seres humanos se transformam no que são. Mesmo que isso não diga tudo, pelo menos nos ajuda a refletir sobre a sua amplitude.

ATIVIDADE - 2 Retomem as questões construídas anteriormente por vocês e tentem respondê-las com base nos saberes desenvolvidos em aula.

BIBLIOGRAFIA ARAÚJO, Pedrina Rosa. Concepções do designer educacional sobre aprendizagem para o desenvolvimento de recursos multimídia – Dissertação de mestrado, defendido pela PUC-SP – 2011 MCRONE, John. Como o cérebro funciona. São Paulo: Publifolha, 2002. TEIXEIRA, João de Fernandes. O que é Filosofia da mente. São Paulo. São Paulo: Brasiliense, 1998.