DEPENDÊNCIA QUÍMICA SSMN / DAS SES RS 2010.

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Transcrição da apresentação:

DEPENDÊNCIA QUÍMICA SSMN / DAS SES RS 2010

Definição Síndrome caracterizada pela perda do controle do consumo de uma substância psicoativa (SPA) A SPA atua sobre o sistema nervoso central (SNC) provocando sintomas psíquicos e estimulando o consumo repetido

Critérios Diagnósticos Tolerância Síndrome de Abstinência Ingestão de doses maiores e por mais tempo Tentativas fracassadas de diminuir ou controlar o uso Aumento do tempo com atividades para obtenção, consumo e recuperação Negligência com atividades sociais, ocupacionais e familiares Persistência no uso da SPA apesar das consequências danosas

Prevalência Nicotina : 25 a 35% dos adultos Álcool: 17% homens 6% mulheres DQ: 10% 6homens:1mulher

Considerações Quanto mais cedo o início, maior a probabilidade de aumento da dose e experiências diferentes; Os adolescentes são menos capazes de limitar o uso; Hoje o número de experimentadores é maior; O uso ilegal é um delito; Difícil aceitar ajuda; Reabilitação é difícil e frustrante com baixo índice de recuperação

Entre estudantes de 1º e 2º graus O álcool é também a droga mais utilizada: 80,5% já usaram e 18,6% usam frequentemente Cigarro: 28% já usaram e 5,3% uso frequente Medicamentos Anfetaminas Maconha Cocaína: 2% já usaram e 0,7% uso frequente

Fatores Predisponentes

Fatores Predisponentes: GENÉTICA AMBIENTE FATORES ATUAIS FAMÍLIA

Fatores Predisponentes: Ambiente Familiar Modelo de comportamento permissivo em relação ao uso de substâncias químicas Forma de resolver conflitos Uso de substâncias químicas como alternativo para a solução imediata de suas angústias Busca do prazer em objetos Relações distantes Automedicação Uso de SPA lícita em casa Exemplo e coerência

Fatores Predisponentes: Adolescência Imediatismo Grupo Experimentos Onipotência

Fatores de Risco: Pai ou parente próximo com abuso ou dependência de spa; Fracasso ou dificuldades escolares; Auto-estima baixa; Personalidade agressiva ou impulsiva; Instabilidade familiar, falta de supervisão; Miséria; História de abuso físico e/ou sexual; Transtornos psiquiátricos, especialmente depressão, bulimia e distúrbios de atenção; Grupo de iguais

“Fórmula: Droga + Ambiente + Genética + Condições Psíquicas” Trata-se de Um Distúrbio Crônico e Recorrente Uma Doença Bio-Psico-Social “Fórmula: Droga + Ambiente + Genética + Condições Psíquicas”

Mecanismo de Ação SISTEMA DE RECOMPENSA CEREBRAL: área encarregada de receber estímulos prazerosos e transferir para o corpo todo Ex.: emoção gratificante, alimentação, sexo, temperatura agradável DQ: perversão deste sistema CÍRCULO VICIOSO: droga – prazer – culpa – desprazer - droga

CRACK

História do Crack Primeiros artigos no início da década de 80 nos Estados Unidos sobre uma nova e potente forma de uso de cocaína. Quando queimada em um cachimbo ou outro recipiente, fazia um ruído típico de estalo. A pedra custava 25 dólares.

Folha de Coca

Processo de refino da cocaína e seus subprodutos

Pedra de crack

Formas de uso:

Via de administração, início de ação, duração de efeito e biodisponibilidade

Recompesas Naturais elevam níveis de DA 50 100 150 200 60 120 180 Time (min) % of Basal DA Output NAc shell Empty Box Feeding Source: Di Chiara et al. FOOD 100 150 200 DA Concentration (% Baseline) Mounts Intromissions Ejaculations 15 5 10 Copulation Frequency Sample Number 1 2 3 4 6 7 8 9 11 12 13 14 16 17 Scr Bas Female 1 Present Female 2 Present Source: Fiorino and Phillips SEX

Efeito das Drogas na liberação de Dopamina 100 200 300 400 1 2 3 4 5 hr Time After Cocaine % of Basal Release DA DOPAC HVA Accumbens COCAINE 100 150 200 250 1 2 3 4hr Time After Ethanol % of Basal Release 0.25 0.5 2.5 Accumbens Dose (g/kg ip) ETHANOL 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1 2 3 4 5 hr Time After Amphetamine % of Basal Release DA DOPAC HVA Accumbens CRACK 100 150 200 250 1 2 3 hr Time After Nicotine % of Basal Release Accumbens Caudate NICOTINE Source: Di Chiara and Imperato

Insula - registra estímulos viscerais, sensoriais e autonômicos Córtex órbito-frontal – Envolvido na tomada de decisão e inibição dos comportamentos Cingulado – Papel crucial na iniciação, motivação e comportamentos dirigidos a um objetivo- planejamento -14 mm Insula - registra estímulos viscerais, sensoriais e autonômicos Córtex Temporal – Altamente envolvido nos comportamentos emocionais - 4 mm

Cocaína no cérebro após o uso da cocaína Normal Cocaine Abuser (10 days) Slide 8: Long-term effects of drug abuse The images in these PET scans, which depict brain glucose utilization (a marker of brain activity), show that once the brain becomes addicted to a drug like cocaine, it is affected for a long, long time. In other words, once addicted, the brain is literally changed. Let’s see how.   In this slide, increasing amounts of brain function are measured by yellow or red. The top row shows a normal functioning brain without drugs. You can see a lot of brain activity. In other words, there is a lot of yellow and red color. The middle row shows a cocaine addict’s brain after 10 days without any cocaine use at all. What is happening here? [Pause for response.] Less yellow and red means less normal activity occurring in the brain—even after the cocaine abuser has abstained from the drug for 10 days. The third row shows the same addict’s brain after 100 days without any cocaine. We can see a little more yellow and red, so there is some improvement— more brain activity—at this point. But the addict’s brain is still not back to a normal level of functioning. . . more than 3 months later. Scientists are concerned that there may be areas in the brain that never fully recover from drug abuse and addiction. Cocaine Abuser (100 days) Photo courtesy of Nora Volkow, Ph.D. Volkow ND, Hitzemann R, Wang C-I, Fowler IS, Wolf AP, Dewey SL. Long-term frontal brain metabolic changes in cocaine abusers. Synapse 11:184-190, 1992; Volkow ND, Fowler JS, Wang G-J, Hitzemann R, Logan J, Schlyer D, Dewey 5, Wolf AP. Decreased dopamine D2 receptor availability is associated with reduced frontal metabolism in cocaine abusers. Synapse 14:169-177, 1993. 27

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