CLP – Controladores Lógicos Programáveis Iniciou-se em 1968, pela General Motors. Foi uma alternativa para substituir as lógicas á relé.

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Transcrição da apresentação:

CLP – Controladores Lógicos Programáveis Iniciou-se em 1968, pela General Motors. Foi uma alternativa para substituir as lógicas á relé.

Sistema eletrônico digital que se usa memória programável para armazenar instruções orientadas pelo usuário, para fazer lógica sequencial através de interfaces de entrada e saída.

Facilidade em programação e reprogramação Facilidade na manutenção e reparo Confiabilidade Possibilidade de expansão Memória Programável Redução dos custos

Compactos:Compactos:

ModularesModulares

A arquitetura do CLP pode ser dividido em 5 partes Fonte de Alimentação; Unidade de Entrada (Analógica e/ou Digitais); Unidade de Saída (Analógica e/ou Digitais); Unidade Central de Processamento (CPU, Central Processing Unit); Comunicação.

Fonte de Alimentação A fonte de alimentação é responsável pelo fornecimento de energia elétrica ao CLP. Fornece todos os níveis de tensão exigidos para operações internas do CLP. Como os CLP são modulares, algumas vezes é necessário pensar em uma segunda fonte para suportar o aumento de periféricos. Unidades de Entrada e de Saída As unidades de Entrada e de Saída também são conhecidas como Interfaces de Entradas e de Saída. São nestas unidades que os atuadores e sensores irão se comunicar com o CLP.

Unidade Central de Processamento A Unidade Central de Processamento (UCP) é mais conhecido pela sigla CPU, que, em inglês, significa Central Processing Unit. É a CPU que executa a lógica de controle. Comunicação Alguns CLPs de pequeno porte ainda possuem uma IHM (Interface Homem-Máquina) que permite o usuário desenvolver o programa. Porém a maioria dos programas utilizados nos sistemas de Automação Industrial atualmente são complexos o suficiente para inviabilizar esta prática. Então hoje é comum que os CLPs se comuniquem com algum computador pessoal para desenvolvimento do programa de controle nestes computadores.

Geralmente as famílias de Controladores Lógicos Programáveis são definidas pela capacidade de processamento pelo número de pontos de Entradas e/ou Saídas (E/S). Também são classificados em compactos, nos quais todos os pontos de entrada e saída estão juntos em uma mesma unidade, e modulares onde os pontos de entrada e saída podem ser conectados e desconectados para alterar a estrutura e controlar outro processo. Além deste tipo de classificação, também podemos dividir os CLP’s em relação ao tipo de controle entre outras categorias.

Controlador Lógico Programável segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), é um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais. Segundo a NEMA (National Electrical Manufacturers Association), é um aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para armazenar internamente instruções e para implementar funções específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética, controlando, por meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos. Um CLP é o controlador indicado para lidar com sistemas caracterizados por eventos discretos (SEDs), ou seja, com processos em que as variáveis assumem valores zero ou um (ou variáveis ditas digitais, ou seja, que só assumem valores dentro de um conjunto finito). Podem ainda lidar com variáveis analógicas definidas por intervalos de valores de corrente ou tensão elétrica. As entradas e/ou saídas digitais são os elementos discretos, as entradas e/ou saídas analógicas são os elementos variáveis entre valores conhecidos de tensão ou corrente.

Os CLP's estão muito difundidos nas áreas de controle de processos e de automação industrial. No primeiro caso a aplicação se dá nas indústrias do tipo contínuo, produtoras de líquidos, materiais gasosos e outros produtos, no outro caso a aplicação se dá nas áreas relacionadas com a produção em linhas de montagem, por exemplo na indústria do automóvel.Num sistema típico, toda a informação dos sensores é concentrada no controlador (CLP) que de acordo com o programa em memória define o estado dos pontos de saída conectados a atuadores.

Os CLPs têm capacidade de comunicação de dados via canais seriais. Com isto podem ser supervisionados por computadores formando sistemas de controle integrados. Softwares de supervisão controlam redes de Controladores Lógicos Programáveis. Tem canais de comunicação nos que permitem conectar os CLP's à interface de operação (IHM), computadores, outros CLP's e até mesmo com unidades de entradas e saídas remotas. Cada fabricante estabelece um protocolo para fazer com seus equipamentos troquem informações entre si. Os protocolos mais comuns são: Modbus (Modicon - Schneider Eletric); EtherCAT (Beckhoff); Profibus (Siemens); Unitelway (Telemecanique - Schneider Eletric); DeviceNet (Allen Bradley) RAPIEnet (LSis - LGis); PROFINET (Siemens e Phoenix Contact) entre muitos outros.

Redes de campo abertas como MODBUS-RTU, PROFIBUS, e mais recente PROFINET são de uso muito comum com CLPs permitindo aplicações complexas na indústria automobilística, siderúrgica, de papel e celulose, e outras.