MÔNICA IASSANÃ REIS LOPES SANTANA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Os caminhos da gestão da saúde em MS
Advertisements

IMPLANTAÇÃO DE COMPLEXOS REGULATÓRIOS O CASO DE ARACAJU - SERGIPE
Hospital do Servidor Público Municipal - HSPM
O HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE GOIÂNIA
Um Novo Olhar Saúde de Adolescentes em medidas socioeducativas de internação e internação provisória agosto/2012.
1 INQUÉRITOS PEDAGÓGICOS 2º Semestre 2003/2004 ANÁLISE GERAL DOS RESULTADOS OBTIDOS 1.Nº de RESPOSTAS ao inquérito 2003/2004 = (42,8%) 2.Comparação.
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
Curso de ADMINISTRAÇÃO
PERSPECTIVA CONCEITUAL
Projeto Estadual de Cirurgias Eletivas de Média Complexidade
DIRETORIA DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO E DESCENTRALIZAÇÃO DA SAÚDE
Março 2007 Situação Diagnóstica da Regulação da Assistência no Estado Situação Diagnóstica da Regulação da Assistência no Estado Secretaria da Saúde do.
PORTARIA Nº. 880 DE 16 DE MAIO DE 2013
ALAGOINHAS Oficina de Apoio Técnico aos Municípios no desenvolvimento dos processos de trabalho que garantam a regulação.
Irecê Oficina de Apoio Técnico aos Municípios no desenvolvimento dos processos de trabalho que garantam a regulação.
Departamento de Regulação, Auditoria, Controle e Avaliação/SUS
Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
ENCONTRO NACIONAL DOS ADMINISTRADORES TRIBUTÁRIOS Belém, 19 de setembro de 2011 Jorge Castro SEFAZ/MA Representante do CONFAZ na SE/CGSN FISCALIZAÇÃO.
Contribuição da Tecnologia da Informação
MODELO ASSISTENCIAL DE SAÚDE RESPONSÁBILIDADE DE TODOS
SMS - ACI CLIPPING REDE DE PROTEÇÃO À.
Questionário de Avaliação Institucional
Marco Teórico Década de 50 – SAMDU “Serviço de Assistência Médica Domiciliar”; 1982 – Primeiro serviço de RESGATE / DF com as UTEs “Unidades Táticas de.
Provas de Concursos Anteriores
SAÚDE TODA HORA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS Reunião com diretores dos 11 hospitais/portas estratégicas, gestores estaduais e municipais Brasília, 26.
Descentralização da Marcação de Consultas e Procedimentos Especializados para as Unidades Básicas de Saúde – Vitória da Conquista.
PROJETO DE REESTRUTURAÇÃO DO COMPLEXO REGULADOR
Seminário de Atualização do SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS PARTE II
COMPLEXO REGULADOR “É um instrumento ordenador, orientador e definidor da atenção à saúde que consiste na organização do conjunto de ações de regulação.
PESQUISA SOBRE PRAZO MÉDIO DA ASSISTÊNCIA NA SAÚDE SUPLEMENTAR
Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis
6ª PLENÁRIA ESTADUAL DOS CONSELHOS DE SAÚDE DA PARAÍBA
(CESPE/ Técnico Judiciário do TRT 17ª Região/ES) O Superior Tribunal de Justiça entende que o candidato aprovado em concurso público dentro do limite.
Justificativas Racionalização do uso do Plano – evitar desperdícios Correção de distorções Tratamento isonômico para cônjuges servidores Manutenção da.
Ministério da saúde cgra/drac/sas abril/2014
REDE ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA À
UNACON Hospital Municipal de Caetité
LINHA DO CUIDADO DO TRAUMA NA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS DO
ESTRATÉGIA DO CONTROLE
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO IV – Nº 11.
Paulo de Tarso Monteiro Abrahão
Seminário de Atualização do SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS - IV PARTE II abril/2004.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ENTORNO SUL.
COMPLEXO REGULADOR REGIONAL DA REGIÃO DA ESTRADA DE FERRO/CATALÃO.
Prof. Miriam Vieira Goiânia , 02 de setembro de 2011
Complexo Regulador Regional SUL - Itumbiara
Tributação da Exportação nas Empresas optantes pelo Simples Nacional
Assistência Onclógica no Estado de Minas Gerais
A NOAS e as Inovações de Organização da Assistência à Saúde
DIRETORIA DE CONTROLE DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DOS SISTEMAS DE REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE Alta Complexidade – Itabuna.
Núcleo de Mídia – Comercial Ranking Nacional de Circulação - Domingos Evolução Mês* 3,38% 2,20% 1,39% 1,13% -4,84% 0,49% -6,16% -0,07% -0,71% 0,27% 0,43%
Núcleo de Estatística e Gestão Estratégica- NEGEST.
1/40 COMANDO DA 11ª REGIÃO MILITAR PALESTRA AOS MILITARES DA RESERVA, REFORMADOS E PENSIONISTAS - Mar 06 -
Regionalização Solidária.
CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela. CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela.
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
Rio Verde - Goiás - Brasil
O caso do Telessaúde Brasil Redes
PERSPECTIVAS PARA O SISTEMA DE SAÚDE DA PMDF
Fórum experiências exitosas em 2013
Curso de Especialização para Formação de Gestores e Equipes Gestoras do SUS Módulo I: Políticas de Saúde e os Desafios Contemporâneos Para a Gestão do.
POLÍTICA ESTADUAL DE REGULAÇÃO
O Sistema único de saúde
5º CONGRESSO ESTADUAL DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DA BAHIA Ministério da Saúde - MS Secretaria de Atenção à Saúde - SAS Departamento de Regulação,
SEMINÁRIO DE APOIO A DESCENTRALIZAÇÃO DA GESTÃO DOS PRESTADORES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE DO SUS Regulação, Controle, Avaliação Secretaria Estadual.
Programa Nacional Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Secretaria de Atenção à Saúde A importância do telessaúde na política de redes.
DESAFIOS DA GESTÃO NA MACRO CARIRI. MACRORREGIÃO CARIRI População = hab REGIÕESPOPULAÇÃO Número de Municípios45 Icó Iguatu Brejo.
GERÊNCIA DOS COMPLEXOS REGULADORES - GECOR SUPERINTENDÊNCIA DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS E REGULAÇÃO - SUR CNRAC - Central Nacional de Regulação da Alta.
Transcrição da apresentação:

MÔNICA IASSANÃ REIS LOPES SANTANA PROCESSO DE REGULAÇÃO ASSISTENCIAL DA SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DF MÔNICA IASSANÃ REIS LOPES SANTANA Diretora de Regulação DIREG/SUPRAC/SES/DF Goiania, setembro/2011

O DISTRITO FEDERAL POPULACAO CIDADE-ESTADO CARACTERIZACAO DA REDE DE SERVICOS EM SAUDE PANORAMA DE IMPLANTACAO

REGULAÇÃO NA SES/DF 2004 Iniciado processo de Regulação do Acesso à Assistência na SES/DF (PT Nº 101 de 11/07/2004) 2005 Dermatologia (Ordem de Serviço Conjunta N° 06, SUPLAN/SAS/SES/DF de 12/09/2005) 2006 Oftalmologia (Ordem de Serviço Conjunta Nº 01 de 16/02/2006 – SUPLAN/SAS/SES/DF) Ressonância Magnética Nuclear – HUB Leitos de UTI (PT SES/DF Nº 41 e 42 de 30/08/2006) 2007 Exames de Imagem 2008 Cardiologia 2009 e 2010 Institucionalização do Complexo Regulador do DF (PT Nº 189, DE 07 DE OUTUBRO DE 2009) Recomposição e Reparametrização das ofertas Oncologia Clínica e Radioterapia

ESTRUTURA DA DIRETORIA

SITUAÇÃO DA REGULAÇÃO DA INTERNAÇÃO HOSPITALAR O que fizemos? Regulação dos leitos de Terapia Intensiva Apoio técnico para ampliação dos leitos próprios de UTI Parceria com o Poder Judiciário local e federal, PGDF, DPDF, DPU e MPDFT Manutenção Evolutiva do Sistema Informacional O que gostaríamos de ter feito? Regulação dos leitos gerais - URLE Regulação de cirurgias eletivas – URCE Regulação de Influenza – URI Regulação dos leitos de cuidado intermediário neonatal – UCIN Regulação dos leitos de cuidado intermediário adulto e pediátrico

SITUAÇÃO DA REGULAÇÃO DA INTERNAÇÃO HOSPITALAR Por que não fizemos? URI - Não publicação da portaria de regulamentação URCE Indisponibilidade de servidores para composição de equipe Não conclusão do sistema informacional Não publicação da portaria de regulamentação URLE Não execução do projeto piloto no HBDF Sub-notificação no sistema informacional de internações e altas Cuidado Intermediário (Adulto, Pediátrico e Neonatal) Sub-notificação no sistema informacional na área neonatal

TOTAL DE SOLICITAÇÕES DE UTI POR ANO CRIH EM NÚMEROS TOTAL DE SOLICITAÇÕES DE UTI POR ANO Ano UTI Adulto Coronária Trauma UTI Pediátrica Neonatal TOTAL 2006* 1.629 157 105 421 724 3.036 2007 4.915 353 283 1.162 2.176 8.889 2008 5.271 281 329 1.305 2.388 9.574 2009 6.273 436 408 1.646 2.214 10.597 2010 7.882 453 354 1.365 1.950 12.549 2011** 4.293 156 23 863 1.351 6.686 51.331 * 01/09/2006 a 31/12/2006 ** 01/01/2011 a 30/06/2011 7 7

TOTAL DE SOLICITAÇÕES DE UTI POR TIPO – ano 2010 CRIH EM NÚMEROS TOTAL DE SOLICITAÇÕES DE UTI POR TIPO – ano 2010 SOLICITAÇÕES QUANTIDADE % UTI Adulto 7.882 62 UTI Neonatal 2.214 18 UTI Pediátrica 1.646 13 UTI Coronariana 453 4 UTI Trauma 354 3 TOTAL 12.549 100 FONTE: SIS-TRAKCARE INTERSYSTEMS Período: 01/01/2010 a 31/12/2010 8 8

TOTAL DE SOLICITAÇÕES DE UTI POR PRIORIDADE CRIH EM NÚMEROS TOTAL DE SOLICITAÇÕES DE UTI POR PRIORIDADE SOLICITAÇÕES QUANTIDADE % PRIORIDADE 1 5.396 43 PRIORIDADE 2 2.510 20 PRIORIDADE 3 1.882 15 SEM PRIORIDADE 2.761 22 TOTAL 12.549 100 FONTE: SIS-TRAKCARE INTERSYSTEMS Período: 01/01/2010 a 31/12/2010 9

CRIH EM NÚMEROS (75%) 10 FONTE: SIS-TRAKCARE INTERSYSTEMS Período: 01/01/2010 a 31/12/2010 10

CRIH EM NÚMEROS TOTAL DAS INTERNAÇÕES/2010 = 9.475 11 FONTE: SIS-TRAKCARE INTERSYSTEMS 11

SITUAÇÃO DA REGULAÇÃO AMBULATORIAL O que fizemos? Regulação de procedimentos e consultas especializadas e subespecialidades de cardiologia, dermatologia, oftalmologia e cancerologia Regulação dos exames de cardiologia e radiologia, a saber: ECG, ecocardio, holter, EEF, teste de esforço, MAPA, Tilt Test, Hemodinâmica, ecografia/ultrassonografia, mamografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética O que gostaríamos de ter feito? Captação e configuração de toda a oferta de cardiologia e exames de imagem Ampliar o processo regulatório para toda a assistência ambulatorial Porque não fizemos? Dificuldade de implementação dos processos de regulação na SES/DF, de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Regulação (PT GM/MS Nº 1.559 de 01/08/2008)

CMCE EM NÚMEROS

CMCE EM NÚMEROS

CMCE EM NÚMEROS ↑48 ↑23 ↑46 ↑399 ↑42 ↑40 ↑34 ↑106 ↑669 ↑129 ↑416 ↑101 ESPECIALIDADES TOTAL DE AGENDAMENTOS NO SISREG – 2010 TOTAL DE AGENDAMENTOS NO SISREG – 1º Semestre/2011 % PRODUTIVIDADE (comparativo entre o 1º semestre de 2010 e 1º semestre 2011) FILA DE ESPERA NO SISREG até 31/08/2011 CONSULTAS CONSULTAS EM CARDIOLOGIA 47.526 35.196 ↑48 2.097 CONSULTAS EM DERMATOLOGIA 32.626 20.003 ↑23 3.123 CONSULTAS EM OFTALMOLOGIA 46.167 33.801 ↑46 7.459 CONSULTAS EM RADIOTERAPIA 538 1.342 ↑399 278 SUBTOTAL 126.857 90.342 ↑42 12.957 EXAMES DE CARDIOLOGIA ECOCARDIOGRAFIA 16.964 11.860 ↑40 13.249 HEMODINÂMICA 1.755 1.180 ↑34 ELETROCARDIOGRAMA 8.316 8.552 ↑106 11.826 ESTUDO ELETRO FISIOLÓGICO 26 100 ↑669 74 HOLTER 24 HORAS 1.347 1.540 ↑129 7.014 MAPA 251 647 ↑416 4.537 TESTE DE ESFORÇO 3.818 3.839 ↑101 6.461 TILT TEST 79 143 ↑262 32.556 27.861 ↑71 43.161 EXAMES DE RADIOLOGIA ECOGRAFIA/ULTRASSONOGRAFIA 23.642 17.826 ↑51 62.079 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 17.833 12.289 ↑38 898 RESSONANCIA MAGNÉTICA 8.000 4.728 ↑18 8.683 MAMOGRAFIA 18.475 10.025 ↑9 7 67.363 44.868 ↑33 71.667 TOTAL 227.363 163.071 ↑43% 127.785 FONTE: SISREG/DATASUS/MS

CMCE EM NÚMEROS cerca de… 1.500 acessos ao SISREG III por dia; 25.000 solicitações de exames/consultas por mês; 20.000 vagas ofertadas por mês; 800 servidores solicitantes utilizam o sistema; 200 servidores executantes utilizam o sistema; 200.000 pacientes são beneficiados com a regulação ambulatorial por ano.

SITUAÇÃO DA REGULAÇÃO DA ALTA COMPLEXIDADE INTERESTADUAL O que fizemos? Regulação de todos os pacientes do DF que necessitaram de procedimentos de alta complexidade contemplados pela Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade – CNRAC Não publicação da portaria de regulamentação O que não fizemos? Aumento da oferta como executantes na CNRAC Protocolos de encaminhamento de pacientes para TFD Por que não fizemos? Capacidade instalada insuficiente para demanda local

GERAC EM NUMEROS

A PERCEPÇÃO DA REGULAÇÃO DA INTERNAÇÃO HOSPITALAR SOLICITANTES “Porque não posso internar na UTI do meu hospital, o paciente gravíssimo que estou atendendo?” HRAS “Já fiz o meu papel, inseri o paciente, agora é com a Central!” HRT “Agora tenho que deixar de atender os pacientes, para ficar dando informações para a Central.” HBDF “Depois da Regulação, consigo encaminhar os pacientes graves para UTI” HRP EXECUTANTES “Tenho que ficar admitindo pacientes durante a madrugada!” HRT “Não posso mais atender o colega, tenho que aguardar o encaminhamento da Central.” HRAN “Não acredito que esse paciente veio aqui só para dialisar!” HRG “Tem a vaga, mas só poderemos admitir depois da troca de plantão.” HRSM “Esse leito foi bloqueado, porque não temos esparadrapo.” HRS

A PERCEPÇÃO DA REGULAÇÃO AMBULATORIAL SOLICITANTES “Depois da regulação, não consigo agendar os meus pacientes?” HBDF “A regulação organizou o meu trabalho” HRPA “A regulação acabou com o livro de registro da fila de espera.” CSSAM “Quando consigo vaga, o paciente já sai com o agendamento na hora” CST EXECUTANTES “Porque estou atendendo pacientes de outras regionais?” HRC “Tenho que ficar aqui a manhã inteira, esperando o paciente chegar.” HBDF “Não posso atender o senhor, porque o prontuário não chegou.” HRGu “A regulação aumentou a quantidade de exames, facilitando o acesso aos pacientes dessa regional.” HRP

PORQUE REGULAR O ACESSO??? É uma Política de Estado É um instrumento complementar aos processos de controle, avaliação e auditoria Identifica as necessidades e qualifica a real demanda Não é apenas um instrumento de garantia do acesso, mas uma ferramenta de gestão do sistema de saúde Exerce a função de orientar os processos de programação e planejamento da assistência em saúde Implementa as ações necessárias para melhorar protocolos clínicos, linhas de cuidado e fluxos assistenciais Promove a eqüidade do acesso, garantindo a integralidade da assistência e permitindo ajustar a oferta assistencial disponível às necessidades imediatas do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e racional.

OBRIGADA! MÔNICA IASSANÃ REIS LOPES SANTANA Diretora de Regulação DIREG/SUPRAC/SES/DF 61-3035-5170 e-mail: nuac@gmail.com Goiania, setembro/2011