Viabilidade Econômico Financeira

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Investimentos Análise de taxas.
Advertisements

Demonstrações Contábeis
Prof. Fábio Kleine Albers
INVESTIMENTOS Custo x Retorno x Risco Prof Samir Silveira.
Administração financeira
Composto de Marketing PREÇO.
Classificação de Custos
6. Analisando o Endividamento
Conceitos iniciais e diagramas de fluxo de caixa
Custos ... afinal, o que é isto?
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO.
FINANÇAS EM PROJETOS DE TI
Administração amintas paiva afonso.
Prof. Osni Hoss, Dr. gestão de custos Prof. Osni Hoss, Dr.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA II
ANÁLISE DE CUSTO/VOLUME E LUCRO
INVESTIMENTOS Custo x Retorno x Risco Prof Samir Silveira.
Ementa Técnicas de Análise de Investimento Valor do dinheiro no tempo
Cálculos Financeiros Prof. Afonso Chebib.
FINANÇAS CORPORATIVAS
Custos para Tomada de Decisão
CURSO TÉCNICO EM SUPORTE E MANUTENÇÃO EM IMFORMÁTICA
Cap. 15- Ativo Permanente e Depreciação
Matemática Financeira Desconto Simples
O REGIME DE JUROS SIMPLES
CAPÍTULO 5 Orçamento de Capital ou Análise de Investimentos
Formação de Preços e Cálculo de Rentabilidade
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
Análise de Custos Prof. Mônica Brandão
Análise de Viabilidade Financeira de um Projeto
CAPÍTULO 5 Orçamento de Capital ou Análise de Investimentos
Matemática – Aula 4 Prof. Procópio Juros Simples Juros
Aula 10 e 11.
Avaliação da Viabilidade Econômico-Financeira em Projetos
ENGENHARIA ECONÔMICA.
MATEMÁTICA FINANCEIRA e Técnicas de Análise de Investimentos
Aula 06 Assunto: Revisão da Classificação dos custos: Diretos, Indiretos, Fixos e Variáveis. Correção dos Exercícios.
CMPC: CUSTO MÉDIO PODERADO DE CAPITAL
CMPC – CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL
TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR
Plano de Negócios Apostila 5 – Parte
PIS-COFINS NÃO CUMULATIVO – Receitas Financeiras
Series de pagamentos uniformes
1 ASPECTOS CONTEMPORÂNEOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA.
Capítulo 2 – Cálculo Financeiro e Aplicações
Análise de Investimentos
Aula 9 – Conceitos de Matemática Financeira
Matemática Financeira
São necessários controles financeiros eficientes
AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS
Avaliação da Viabilidade Econômico-Financeira
CONTABILIDADE AVANÇADA
CÁLCULOS FINANCEIROS & MATEMÁTICA FINANCEIRA
ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL
CUSTOS Profª Ana Cristina Reginaldo.
Curso de Pós-graduação em Gestão da Tecnologia
Valor Futuro VF = VP (1+K)n VF = * (1+0,25)3 VF = ,25
Valor do Dinheiro no Tempo
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE ORÇAMENTO DE CAPITAL
DECISÕES DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO DE CAPITAL
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
CUSTO DE CAPITAL e ORÇAMENTO DE CAPITAL ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Quais são as Origens (Fontes) dos Financiamentos (Recursos) ?
Administração Financeira e Orçamentária I
Critérios Quantitativos de Análise Econômica de Projetos
ANÁLISE DE CUSTO/VOLUME E LUCRO
Conceitos Financeiros
MATEMÁTICA FINANCEIRA e ANÁLISE DE INVESTIMENTO! (utilizando o Excel)
Orçamento e Custeio (Cont. Custos) Prof. Jurandyr Costa Seixas.
Análise de Investimentos (Payback, VPL e TIR)
Transcrição da apresentação:

Viabilidade Econômico Financeira de Projetos www.profhubert.yolasite.com

FESSC - Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina - SUMÁRIO - Leasing Payback - PBS e PBD Descontos Valor Presente Líquido - VPL Gestão de Custos Valor Futuro Líquido - VFL Formação do Preço de Venda Valor Uniforme Líquido - VUL Fluxos de Caixa Futuros Taxa Interna de Retorno - TIR Custo de Capital Bibliografia ANÁLISE FINANCEIRA - Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

FESSC - Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina Leasing Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar ANÁLISE FINANCEIRA - Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

O que é uma operação de Leasing? Leasing = Arrendamento Mercantil Operação em que o possuidor de um bem (arrendador) cede a terceiro (arrendatário, cliente) o uso deste bem, recebendo em troca uma contraprestação. Pessoas físicas e jurídicas podem contratar uma operação de leasing. Ao final do contrato de arrendamento, o arrendatário pode: - comprar o bem por valor previamente contratado; - renovar o contrato por um novo prazo, tendo como principal um valor residual; - devolver o bem ao arrendador.

Prazos Mínimos de um Contrato de Leasing Bens com vida útil de até 5 anos 2 ANOS Bens com vida útil superior a 5 anos 3 ANOS Não é permitida a “quitação”do contrato de leasing antes desses prazos. A opção de compra só pode ser feita no final do contrato.

IOF nas Operações de Leasing O IOF não incide nas operações de Leasing. Há o ISS (Imposto Sobre Serviços) Responsabilidade pelas Despesas Adicionais Seguros, manutenção, registro de contrato, ISS Serão pagas ou pelo arrendatário ou pelo arrendador, dependendo do que foi pactuado no contrato. Site do Banco Central do Brasil http://www.bcb.gov.br

Cálculo das Prestações de Leasing A = P - P . ir . ( 1 + i )n . i (1 + i )n (1 + i )n - 1 A = Prestação de Leasing P = Valor do bem i = Taxa de financiamento ir = Taxa do valor residual n = Prazo da operação

Cálculo das Prestações de Leasing Exemplo: Um automóvel no valor de $18.500,00 está sendo adquirido através de uma operação de leasing com uma taxa de 2% ao mês, durante o período de 36 meses. O valor residual definido no ato da contratação será de 5% sobre o valor do automóvel, para ser pago com a prestação no 36. Calcular o valor da prestação com e sem o valor residual. A Prestação de Leasing ? P Valor do bem $ 18.500,00 i Taxa de financiamento 2% ao mês = 0,02 ir Taxa do valor residual 5% = 0,05 n Prazo da operação 36 meses

Cálculo com a HP-12C Leasing REG 18.500 CHS PV ENTER 5 % CHS FV 2 i PMT $ 708,02 (Prestação com valor residual) 0 FV PMT $ 725,81 (Prestação sem valor residual) f

FESSC - Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina Descontos Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar ANÁLISE FINANCEIRA - Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.

Prazo de Antecipação de Recursos Descontos DEFINIÇÃO É o custo financeiro do dinheiro pago em função da antecipação de recurso, ou seja, DESCONTO É O ABATIMENTO FEITO no valor nominal de uma dívida, quando ela é negociada antes de seu vencimento. Vencimento Prazo de Antecipação de Recursos Antes do Vencimento Valor Nominal (-) Desconto = Valor Atual

TIPOLOGIA DOS DESCONTOS RACIONAL SIMPLES COMERCIAL ou BANCÁRIO DESCONTO COMPOSTO

SIGLAS USADAS EM DESCONTOS DRS = Desconto Racional Simples DBS = Desconto Bancário Simples DRC = Desconto Racional Composto DBC = Desconto Bancário Composto Vn = Valor nominal Siglas Va = Valor atual id = Taxa de desconto nd = Período do desconto

DRS = (Vn . id . nd) / (1 + id . nd) ou DRS = Va . id . nd Descontos DESCONTOS SIMPLES - DESCONTO RACIONAL SIMPLES OU “POR DENTRO” Não é muito usado no Brasil É mais interessante para quem solicita o desconto DRS = (Vn . id . nd) / (1 + id . nd) ou DRS = Va . id . nd - DESCONTO BANCÁRIO OU COMERCIAL OU “POR FORA” Muito usado nas operações comerciais e bancárias É mais interessante para quem empresta o dinheiro (Banco) DBS = Vn . id . nd

= DBS (Va menor que DRS) DRS (Va maior que DBS) Descontos COMPARAÇÃO DOS TIPOS DE DESCONTOS SIMPLES DESCONTO RACIONAL SIMPLES x DESCONTO BANCÁRIO SIMPLES (DRS) (DBS) DRS (Va maior que DBS) O Valor Nominal é o montante do Valor Atual. A taxa de juros é aplicada sobre o Valor Atual. Va = Vn / (1 + id . nd) DRS = Va . id . nd DRS = Vn - Va DBS (Va menor que DRS) O Valor Nominal não é o montante do Valor Atual. A taxa de juros é aplicada sobre o Valor Nominal. Va = Vn . (1 - id . nd ) DBS = Vn . id . nd DBS = Vn - Va =

Descontos DESCONTO RACIONAL SIMPLES OU “POR DENTRO” Um valor nominal de $25.000,00 é descontado 2 meses antes do seu vencimento, à taxa de juros simples de 2,5% ao mês. Qual é o desconto racional simples? DADOS: Vn = $25.000,00 nd = 2 meses id = 2,5% ao mês DRS = ? DRS = (Vn . id . nd) / (1 + id . nd) DRS = (25000 . 0,025 . 2) / (1 + 0,025 . 2) DRS = $1.190,4761 O título será pago no valor de $23.809,5239 ($25000,00 - $1190,4761)

Descontos DESCONTO BANCÁRIO SIMPLES, COMERCIAL OU “POR FORA” Um título de valor nominal de $25.000,00 é descontado 2 meses antes do seu vencimento, à taxa de juros simples de 2,5% ao mês. Qual é o desconto bancário simples? DADOS: Vn = $25.000,00 nd = 2 meses id = 2,5% ao mês DBS = ? DBS = Vn . id . nd DBS = 25000 . 0,025 . 2 DBS = $1.250,00 O título será pago no valor de $23.750,00 ($25000,00 - $1250,00)

DESCONTOS COMPOSTOS Descontos - DESCONTO RACIONAL COMPOSTO OU “POR DENTRO” Conceito teoricamente correto, mas não utilizado. DRC = Vn . ( 1 – ( 1 / (1 + id )nd )) - DESCONTO BANCÁRIO COMPOSTO OU COMERCIAL OU “POR FORA” Conceito sem fundamentação teórica, mas utilizado no mercado financeiro. DBC = Vn . ( 1 – ( 1 – id )nd )

Descontos DESCONTO RACIONAL COMPOSTO OU “POR DENTRO” Um valor nominal de $25.000,00 é descontado 2 meses antes do seu vencimento, à taxa de juros compostos de 2,5% ao mês. Qual é o desconto racional composto? DADOS: Vn = $25.000,00 nd = 2 meses id = 2,5% ao mês DRC = ? DRC = Vn . ( 1 – ( 1 / (1 + id ) nd )) DRC = 25000 . ( 1 – ( 1 / (1 + 0,025) 2)) DRC = $1204,6401 O título será pago no valor de $23795,3599 ( $25000 – $1204,6401 )

Descontos DESCONTO BANCÁRIO COMPOSTO OU “POR FORA” Um valor nominal de $25.000,00 é descontado 2 meses antes do seu vencimento, à taxa de juros compostos de 2,5% ao mês. Qual é o desconto bancário composto? DADOS: Vn = $25.000,00 nd = 2 meses id = 2,5% ao mês DBC = ? DBC = Vn . ( 1 – (1 - id ) nd )) DBC = 25000 . ( 1 – (1 - 0,025) 2)) DBC = $1234,3750 O título será pago no valor de $23765,6250 ( $25000 – $1234,3750 )

DESCONTOS SIMPLES x COMPOSTOS COMPARAÇÃO DOS TIPOS DE DESCONTOS DESCONTO RACIONAL SIMPLES Va em DRS = $ 23.809,5239 Maior Valor Atual DESCONTO BANCÁRIO SIMPLES Va em DBS = $ 23.750,0000 Menor Valor Atual DESCONTO RACIONAL COMPOSTO Va em DRC = $ 23.795,3599 DESCONTO BANCÁRIO COMPOSTO Va em DBC = $ 23.765,6250

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Gestão de Custos Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

Gestão de Custos CONCEITOS PREÇO GASTO INVESTIMENTO Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a propriedade de um bem ou para prestar um serviço. GASTO Sacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço, independentemente da finalidade. Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um bem. INVESTIMENTO Gasto ativado em função de vida útil e de geração de benefícios futuros.

Gestão de Custos CONCEITOS DESPESA CUSTO PERDA DOAÇÃO Gasto despendido fora da área de produção de bem ou serviço. CUSTO Gasto despendido na produção de um bem ou serviço (Patrimônio). PERDA Valor despendido de forma anormal e involuntária. DOAÇÃO Valor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de obtenção de receita.

Gestão de Custos CONSIDERAÇÕES Custo ou despesa para o adquirente é preço para o vendedor. Preço e custo podem ser iguais. Custo sob a óptica do comprador. Preço sob a óptica do vendedor. Aquisição de matéria-prima ou de um bem do ativo permanente, por determinado preço estabelecido pelo vendedor, é um gasto (investimento) que se transformará em custo no momento da aplicação na produção para a obtenção de um novo bem. A denominação mais genérica de uma transação para aquisição de qualquer bem é um gasto, podendo ou não se constituir em custo, porém, tem um preço e acarretará um desembolso imediato ou futuro.

Gestão de Custos INVESTIMENTO É um tipo de Gasto. Exemplos: Aquisição de Móveis e Utensílios Aquisição de Imóveis Despesas Pré-Operacionais Aquisição de Marcas e Patentes Aquisição de Matéria-Prima (futuramente virará custo) Aquisição de Material de Escritório

Gestão de Custos CUSTO É um tipo de Gasto. Exemplos: Matéria-prima direta (MP) (Somente a utilizada na produção) Mão-de-obra direta (MOD) (Salário do pessoal da produção) Depreciações (GGF) (Somente das máquinas da produção) Aluguéis (GGF) (Somente do prédio da produção) Supervisão (GGF), etc. Custo de Fabricação CF = MP + MOD + GGF

Gestão de Custos DESPESA É um tipo de Gasto. Exemplos: Salários e Encargos Sociais do Pessoal de Vendas Salários e Encargos Sociais do Pessoal Administrativo Energia Elétrica consumida no Escritório Gastos com Combustível e Refeições do Pessoal de Vendas Conta Telefônica do Escritório e de Vendas Aluguéis e Seguros do Prédio do Escritório

Gestão de Custos C U S T O S D E S P E S A S CUSTOS X DESPESAS GASTOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO D E S P E S A S GASTOS FORA DA ÁREA DE PRODUÇÃO (ÁREAS ADMINISTRATIVA, COMERCIAL OU FINANCEIRA)

Diferenciando Custos de Despesas Gestão de Custos Diferenciando Custos de Despesas

Diferenciando Custos de Despesas Gestão de Custos Diferenciando Custos de Despesas

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Gestão de Custos CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Com relação aos produtos - Custos Diretos (gastos diretamente aplicados ao produto) Ex: matéria-prima, materiais secundários e mão-de-obra - Custos Indiretos (gastos aplicados indiretamente ao produto) Ex: Energia elétrica, aluguel da fábrica, salário do supervisor Atenção: Se a empresa só fabrica um produto todos os custos são diretos.

Custos Diretos x Custos Indiretos Gestão de Custos Custos Diretos x Custos Indiretos CUSTOS DIRETOS Apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto, ou serviço, ou função de custos. matéria-prima direta; mão-de-obra direta CUSTOS INDIRETOS Ocorrem genericamente, sem possi-bilidade de apropriação direta a cada função de acumulação de custos diferente. aluguel; supervisão; energia elétrica; combus-tíveis; depreciações; água; material de limpeza PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A” PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B” PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C” PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A” PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B” PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”

Custos Diretos x Custos Indiretos INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO Gestão de Custos Custos Diretos x Custos Indiretos CUSTOS INDIRETOS INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO “A” “B” “C” CUSTOS DIRETOS DESTINO IMEDIATO

CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Gestão de Custos CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Com relação ao volume de produção - Custos Fixos (independem do volume produzido no período) Ex: aluguel, depreciação das máquinas, salários - Custos Variáveis (variam conforme o volume de produção) Ex: matéria-prima - Custos Semifixos (tem uma parcela variável) Ex: Salários - Custos Semivariáveis (tem uma parcela fixa) Ex: Energia Elétrica

Q CF CV CT CFu CVu CMe Gestão de Custos TABELA DE CUSTOS 100,00 - 1 100,00 - 1 10,00 110,00 2 20,00 120,00 50,00 60,00 3 30,00 130,00 33,33 43,33 99 990,00 1090,00 1,01 11,01 100 1000,00 1100,00 1,00 11,00 Q = quantidade; CF = custo fixo; CV = custo variável; CT = custo total; CFu = custo fixo unitário; CVu = custo variável unitário; CMe = custo médio

Gestão de Custos GRÁFICOS DE CUSTOS Custos Fixos, Variáveis e Totais CT CMe CV CFu CF CVu Q Q Custos Fixos, Variáveis e Totais Custos Unitários

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Formação do Preço de Venda Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

Formação do Preço de Venda Gastos x Custos x Despesas Gastos ou Dispêndios  Sacrifícios para a aquisição de um bem ou serviço com pagamento no ato (desembolso) ou futuro (criando uma dívida). Custos - São os gastos no processo de industrialização (produção). Exemplos: Matéria-prima, Mão-de-obra, Embalagem, etc. Despesas - São gastos que não contribuem ou não se identificam com a transformação da matéria-prima. Exemplos: Comissão de vendedores, Juros, Aluguel de escritório, Honorários administrativos, etc. Despesas Administrativas - Despesas de Vendas - Despesas Financeiras

Custos e Despesas Fixas Formação do Preço de Venda Custos e Despesas Fixas O custo é fixo quando o desembolso não varia em função da quantidade produzida (aluguel de um galpão). O mesmo raciocínio é feito para as despesas fixas (salário do gerente comercial). Unitariamente os CDFs são Variáveis Custo do Aluguel $ 80.000 $ 50.000 $ 20.000 Quantidade (produtos) 0 5.000 10.000 15.000 20.000

Formação do Preço de Venda Custos e Despesas Variáveis O valor dos custos e despesas variáveis varia proporcionalmente à quantidade de produção (compra de matéria-prima, comissões e impostos sobre vendas) Unitariamente os CDVs são Fixos Custo da Matéria-Prima $ 80.000 $ 50.000 $ 20.000 Quantidade (produtos) 0 5.000 10.000 15.000 20.000

Formação do Preço de Venda Margem de Contribuição É o valor resultante das vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos CDVs. MC = MCU x Quantidade produtos vendidos A Margem de Contribuição Unitária (MCU) está relacionada a um produto. Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $10,00 (-) Custos variáveis ............................................................. $ 4,30 (-) Despesas variáveis ......................................................... $ 0,90 (=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) ................. $ 4,80

Formação do Preço de Venda Margem de Contribuição Negativa A margem de contribuição deve ser positiva. Explicação: senão quanto mais se vende, maior é o prejuízo. Alguns ramos de negócios trabalham com margem de contribuição negativa (jornais e revistas). O prejuízo é coberto pelos anunciantes. Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $ 2,00 (-) Custos variáveis ............................................................. $ 1,60 (-) Despesas variáveis ......................................................... $ 1,00 (=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) ................. $ (0,60)

Formação do Preço de Venda Ponto de Equilíbrio É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas. PE = CDF (Custos e Despesas Fixas) MCU (Margem de Contribuição Unitária) Exemplo: Se a margem de contribuição de uma empresa é de $ 4,80 os seus Custos e despesas fixas são de $ 36.000, a quantidade de produtos vendidos necessária para cobrir todos os custos e despesas é de: PE = CDF = 36.000 = 7.500 unidades MCU 4,80

Formação do Preço de Venda Ponto de Equilíbrio É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas. Receitas Líquidas LUCRO $ 100.000 $ 75.000 $ 36.000 Ponto de Equilíbrio (PE) CDV CDF 0 5000 7500 10000 Quantidade de Produtos

Formação do Preço de Venda Princípios Básicos Preço alto inibe as vendas Preço baixo não cobre os custos e despesas Com base nos custos: Preço de Venda = Custos + Despesas + Lucros Com base no mercado: A competitividade se dá pelo preço Deve-se reduzir custos e despesas para maximizar o lucro

Formação do Preço de Venda Formação do Preço de Venda COM BASE NOS CUSTOS RLU = CDVU + CDFU + LU RLU = Receita Líquida Unitária CDVU = Custos e Despesas Variáveis Unitárias CDFU = Custos e Despesas Fixas Unitárias LU = Lucro Unitário PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)] PVU = Preço de Venda Unitário %ICMS, %IPI, %PIS = Alíquotas dos Impostos

Formação do Preço de Venda Com base na margem de contribuição: RLU = CDVU + CDFU + LU RLU = 5,20 + 3,60 + 0,15 RLU RLU = $10,3529 PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)] PVU = [10,3529 / (1 - 0,18)] x [1 + (0,20 + 0,0265)] PVU = $15,4852 Com base no Método do Mark-up: Base (CDVU, CMV) x Fator (Frango cru x 2,5) Caso se deseje 15% de lucro (LU = 0,15. RLU)

Formação do Preço de Venda Formação do Preço de Venda COM BASE NO MERCADO Método do Preço Corrente Quando há muita semelhança de preços em todos os concorrentes. Método de Imitação de Preços Adota-se o preço de um produto concorrente semelhante. Método de Preços Agressivos Adota-se um preço abaixo dos concorrentes para se conquistar maior participação no mercado. Método de Preços Promocionais Preços tentadores em alguns produtos para vender outros produtos.

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Fluxos de Caixa Futuros Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

Fluxos de Caixa Futuros Maximizar valor ou riqueza Ativos Investimentos Passivos Financiamentos FCL TMA Técnicas FCL = Fluxo de Caixa Livre TMA = Taxa Mínima de Atratividade

Fluxos de Caixa Futuros O que é decisão … No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido como “processo decisório”, que são aqueles insondáveis critérios adotados pela alta direção da empresa para chegar a decisões que o funcionário não consegue entender. ...a origem da palavra ‘decisão’ se formou a partir do verbo latino caedere (cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra assume um significado diferente: ‘incisão’ é cortar para dentro, ‘rescisão’ é cortar de novo, ‘concisão’ é o que já foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde veio ‘decisão’, significa ‘cortar para fora’. Decidir é, portanto, extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e ficar só com o que interessa. Fonte : Gehringer, M. (2002). O que é decisão. Revista Você S.A., janeiro de 2002, p. 106.

Conceito de investimento … Fluxos de Caixa Futuros Conceito de investimento … Sacrificiozinho hoje … Para ter um dinheirão amanhã …

Fluxos de Caixa Futuros Ganhos em Finanças? Lucros? Fluxo de Caixa!

Fluxos de Caixa Futuros O que importa é o caixa! O lucro, dentro de critérios perfeitamente adequados, pode ser manipulado. Caixa não tem jeito. Como dizem em Wall Street, lucro é opinião; caixa é fato. Fonte : Antônio Manfredini, professor da EAESP-FGV, jornal Gazeta Mercantil, 24/09/2001, relatório “As Empresas Dinâmicas”, p. 01.

Fluxos de Caixa Futuros O que é o lucro? É um Ganho contábil Obtido por meio de: (+) Receitas de vendas (-) Custos (-) Despesas (-) IR (=) Lucro

Fluxos de Caixa Futuros O que é o fluxo de caixa? É um Ganho Financeiro Obtido por meio de: (+) Entradas (-) Saídas (=) Fluxo de caixa Ou por meio de: (+) Lucro (+/-) Ajustes

Fluxos de Caixa Futuros A resposta … Analise o dinheiro no tempo!!! Fluxos de caixa futuros

Fluxos de Caixa Futuros Quanto eu irei ganhar durante a operação? Valor Residual Quanto eu irei ganhar ao encerrar a operação? Fluxos Incrementais Movimentações em $ Tempo Responderá se os benefícios gerados compensam os gastos realizados. Investimento Inicial Quanto eu irei investir hoje na operação? Fluxos de Caixa Futuros

Aspectos importantes … Fluxos de Caixa Futuros Aspectos importantes … Incrementos Custo de oportunidade Impostos

Fluxos de Caixa Futuros Pensando nos ... Incrementos

Fluxos de Caixa Futuros Empresa de taxis Gasta cerca de $800,00 por mês para abastecer seus carros com gasolina. Pensa em investir $1.200,00 em kits para gás natural, que permitirá a troca do combustível e uma economia de 60% no valor do combustível consumido. Qual o fluxo incremental mensal da operação?

Fluxos de Caixa Futuros Pedra Mansa S.A. Pensa em trocar um equipamento com controle mecânico por outro eletrônico. Gastará com a manutenção do novo equipamento cerca de $4 mil por mês. Porém, economizará os cerca de $6mil mensais que gastava com o equipamento antigo. Qual o fluxo de caixa incremental da operação?

Fluxos de Caixa Futuros Pensando no ... Custo de Oportunidade

Fluxos de Caixa Futuros Um exemplo didático Com o objetivo de aumentar a sua renda, um pequeno produtor rural resolve montar uma pequena fábrica de extrato de tomates na sua propriedade, aproveitando os tomates que produzia e vendia.

Fluxos de Caixa Futuros Custo dos insumos Qual o custo dos tomates empregados na produção de extratos? Custo de Oportunidade Custo é igual à receita perdida com as vendas

Fluxos de Caixa Futuros Pensando em ... Impostos e Venda de Imobilizado

Fluxos de Caixa Futuros Livres de impostos Um equipamento foi comprado há quatro anos por $50 mil, com vida útil de cinco anos. A alíquota de IR da empresa é igual a 30%. Se o equipamento for vendido hoje por $25 mil, qual o fluxo de caixa líquido recebido pela empresa?

Fluxos de Caixa Futuros Venda de imobilizado Valor de venda (-) Custo contábil Resultado não operacional (-) IR Resultado líquido Fluxo de Caixa (+) Entrada (Venda) (-) Saída (IR) Líquido

Fluxos de Caixa Futuros Analisando a venda Depreciação = valor / vida útil 50/5 = $10 mil por ano Registro do equipamento Custo contábil 10

Fluxos de Caixa Futuros Exemplo de venda Valor de venda (-) Custo contábil Resultado não operacional (-) IR Resultado líquido Fluxo de Caixa (+) Entrada (Venda) (-) Saída (IR) Líquido 25 - 10 15 - 4,5 10,5 (+) 25 (-) 4,50 20,50

Fluxos de Caixa Futuros Os importantes e ... Diferentes Fluxos de Caixa

OS diferentes tipos de FCs Fluxos de Caixa Futuros OS diferentes tipos de FCs Fluxo de caixa livre Ganho do negócio ou das operações Fluxo de caixa do acionista Ganho do sócio ou acionista

Fluxo de Caixa do Acionista Fluxos de Caixa Futuros Fluxo de Caixa do Acionista Ativos Passivos Dívidas Patrimônio Líquido FCA Ks Técnicas

Fluxos de Caixa Futuros É uma despesa não desembolsável. Fluxo de Caixa Livre (+) Receitas (-) Custos e despesas variáveis (-) Custos e despesas fixas (sem depreciação) (-) Depreciação = Lucro Operacional Tributável (-) IR = Lucro Líquido Operacional (+) Depreciação = FCO (Fluxo de Caixa Operacional) (+/-) Investimentos líquidos em equipamentos (+/-) Investimentos líquidos em capital de giro = FCL (Fluxo de Caixa Livre) É uma despesa não desembolsável.

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Custo de Capital Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

FCL CMPC Técnicas Maximizar valor ou riqueza Custo de Capital Ativos Investimentos Passivos Financiamentos FCL CMPC Técnicas FCL = Fluxo de Caixa Livre TMA = Taxa Mínima de Atratividade

WACC = Weighted Average Capital Cost Custo de Capital Entendendo o ... Custo Médio Ponderado de Capital CMPC WACC = Weighted Average Capital Cost

As fontes de financiamento … Custo de Capital As fontes de financiamento … PC ELP INVESTIMENTOS PL

Separando as fontes de financiamento Custo de Capital Separando as fontes de financiamento PC CP Terceiros ELP LP Estrutura de Capital PL Próprio

É preciso considerar o benefício fiscal! Custo de Capital Fontes externas Capital de terceiros É preciso considerar o benefício fiscal!

Empresas tributadas por Custo de Capital Benefício fiscal ... Empresas tributadas por lucro real

Símbolo do custo externo Custo de Capital Símbolo do custo externo Kd Dívida Custo de Capital

Juros representam despesas financeiras Dedutíveis do IR Custo de Capital Benefício fiscal Juros representam despesas financeiras Dedutíveis do IR Parte dos juros pagos retorna sob a forma de IR não pago

Empresas Nada Deve e Algo Deve Custo de Capital Empresas Nada Deve e Algo Deve   Nada Deve Algo Deve Ativos 400 Dívidas (20% a.a.) 200 PL Passivos Resultado LAJIR 100 (-) Juros -40 LAIR 60 (-) IR (30%) -30 -18 Lucro Líquido 70 42 Desembolso efetivo = $28,00

Do custo aparente da dívida, deve ser extraído o benefício fiscal Custo de Capital Do custo aparente da dívida, deve ser extraído o benefício fiscal Kd = Ka . (1 - IR) Alíquota do IR Custo aparente da dívida Custo efetivo da dívida

Kd de Algo Deve Kd = Ka . (1 - IR) Kd = 14% a.a. Custo de Capital ou  Balanço Patrimonial Nada Deve Algo Deve Ativos 400 Dívidas (20%) 200 PL Passivos Resultado  Nada Deve Algo Deve  LAJIR 100 (-) Juros -40 LAIR 60 (-) IR (30%) -30 -18 LL 70 42 Kd de Algo Deve Kd = Ka . (1 - IR) Kd = 20% . (1 – 0,30) Kd = 14% a.a. ou Kd = 28/200 Kd = 14% a.a.

Para não esquecer … Custo de Capital Números: Dívidas = $500 mil Juros = $80 mil IR = 34% A Cia do Mundo Mágico possui dívidas no valor de $500 mil, sobre as quais paga juros anuais iguais a $80 mil. Sabendo que a alíquota de IR da empresa é igual a 34%, calcule: Custo aparente da dívida Custo efetivo da dívida Respostas: Ka = 16% Kd = 10,56%

Custo de Capital Fontes internas Capital Próprio

Um retorno esperado é desejado na operação! Custo de Capital Lembre-se!!!! É um custo de oportunidade! A empresa não tem obrigação de remunerar os sócios! Porém, os sócios tem uma expectativa de retorno Um retorno esperado é desejado na operação!

Símbolo do custo próprio Custo de Capital Símbolo do custo próprio Ks Sócio Custo de Capital

Modelo de Crescimento Constante Custo de Capital Modelo de Crescimento Constante de Gordon e Shapiro

Modelo de Gordon e Shapiro Custo de Capital Modelo de Gordon e Shapiro Ks = D1 + g P0 Ks = Custo do capital dos acionistas (Shareholders) D1 = Dividendo por ação no ano 1 P0 = Preço da ação no ano zero g = Taxa de crescimento dos dividendos

Custo de Capital  A empresa Maquinaria Industrial S.A. está cotada atualmente a $5,60 (P0). Sabendo que o próximo dividendo anual (D1) a ser distribuido pela empresa será igual a $0,75 e que os dividendos têm crescido a uma média anual igual a 3%, deseja-se calcular o custo do capital próprio da empresa (Ks), mediante o emprego do modelo de Gordon e Shapiro. Ks = D1 + g Ks = 0,75 + 0,03 P0 5,60 Ks = 0,1639 = 16,39%

Percentuais Calculados com base no IR Custo de Capital O CMPC é uma ponderação entre os valores do Kd e do Ks Kd sai do Passivo do Balanço patrimonial Ks sai do Patrimônio líquido do Balanço patrimonial. Empresa ABC PASSIVO Banco A $12.000 Banco B $26.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social $59.000 TOTAL ………..….. $97.000 CMPC (17.171/97.000)  17,70% Percentuais Calculados com base no IR Kd = 18,85%  $2.262 Kd = 20,15%  $5.239 Ks = 16,39%  $9.670

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Payback - PBS e PBD Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

DEFINIÇÃO DE PAYBACK Payback Pode ser entendido como o tempo exato de retorno necessário para se recuperar um investimento inicial. É uma técnica de análise de investimentos. Se o PAYBACK FOR MENOR que o período máximo aceitável ACEITA-SE O PROJETO DE INVESTIMENTO Se o PAYBACK FOR MAIOR que o período máximo aceitável REJEITA-SE O PROJETO DE INVESTIMENTO

EXEMPLO DE PAYBACK Payback - Uma empresa está considerando a aquisição de um ativo no valor de $10.000,00 que gera entradas de caixa anuais de $4.000,00 para os próximos 5 anos (vida útil do ativo). Determinar o payback deste projeto. Dados: Investimento inicial = $10.000,00 Entradas de caixa = $4.000,00 Prazo do projeto = 5 anos ou 60 meses

EXEMPLO DE PAYBACK Payback Resolução: Aplica-se a regra de três $4.000,00 12 meses $10.000,00 X meses X = 30 meses Resposta: O Payback será de 30 meses (2 anos e 6 meses)

EXEMPLO DE PAYBACK Payback Dados: Investimento inicial = $10.000,00 Entradas de caixa = $4.000,00/ano Prazo do projeto = 5 anos ou 60 meses $4.000 0 1 2 3 4 5 Anos Payback Ganho $10.000 Resposta: O Payback será de 30 meses (2 anos e 6 meses)

Payback Payback Simples - PBS Análise do prazo de recuperação do capital investido, sem considerar o valor do dinheiro no tempo.

Companhia Nana Neném Ltda. Payback Tempo - 500,00 200,00 250,00 400,00 Companhia Nana Neném Ltda. Cálculo do PBS FCs distribuído nos anos PBS = 2 + 50/400 PBS = 2,125 anos

Vantagens do Payback Simples Fácil de calcular Fácil de entender

Perigos do Payback Simples Não considera o valor do dinheiro no tempo Miopia financeira Visão curta Analisa até a recuperação do capital investido Payback Descontado Outras técnicas devem ser empregadas

A miopia do payback não se altera!!! Aumentando o valor ... Tempo - 500,00 200,00 300,00 400,00 Aumentando o valor ... 4.000.000.000 ... O Payback não se altera!!!

Payback Descontado - PBD Análise do prazo de recuperação do capital investido, considerando o valor do dinheiro no tempo.

Para considerar o dinheiro no tempo Payback Para considerar o dinheiro no tempo É preciso trazer todo o fluxo de caixa para o valor presente!

Cálculo do Payback Descontado Tempo - 500,00 200,00 250,00 400,00 Considerando o CMPC igual a 10% a.a.

Trazendo para o valor presente Payback Trazendo para o valor presente VF=VP.(1+ i)n VP=VF÷(1+ i)n

Cálculo do Payback Descontado FCs distribuído nos anos Trazendo todo o FC para o presente CMPC = 10%a.a. PBD = 2 + 111,57/300,53 PBD = 2,37 anos

Payback Juros Compostos na HP 12C

Funções Financeiras da HP12C Payback Funções Financeiras da HP12C [n]  Calcula o número de períodos [i]  Calcula a taxa [PV]  Calcula o Valor Presente [PMT]  Calcula a Prestação [FV]  Calcula o Valor Futuro [CHS]  Troca o sinal

[f] [Reg] 400 [CHS] [PV] 3 [n] 5 [i] [FV] $463,0500  Resolva na HP12C Payback  Resolva na HP12C Pedro aplicou $400,00 por três meses a 5% a.m. (juros compostos). Qual será o valor de resgate? [f] [Reg] Movimentações… VF = ? 400 [CHS] [PV] i = 5% a.m. 3 [n] Tempo n = 3 5 [i] - $400,00 [FV] $463,0500

[f] [Reg] 800 [FV] 4 [n] 8 [i] [PV] [CHS] $588,0238822 Payback  Resolva na HP12C Qual é o valor presente para um montante de $800 no mês 4 com 8% a.m.(em juros compostos) ? [f] [Reg] Movimentações… $800,00 800 [FV] i = 8% a.m. 4 [n] Tempo n = 4 8 [i] [PV] [CHS] $588,0238822 VP = ?

Calculando o PBD Voltando para o CMPC = 10% a.a. Payback 400,00 250,00 Tempo - 500,00 200,00 250,00 400,00 Voltando para o exemplo anterior … CMPC = 10% a.a.

Passos na Calculadora HP12C Payback Ano FC Passos na Calculadora HP12C VP Saldo   [f] [Reg] -500 500 CHS [FV] 10 [i] 0 [n] PV -500,00 1 200 200 [FV] 1 [n] PV 181,82 -318,18 2 250 250 [FV] 2 [n] PV 206,61 -111,57 3 400 400 [FV] 3 [n] PV 300,53 188,96 3 anos FC no final do ano: FC distribuído no ano: 111,57 PBD = 2 + = 2,37 anos 300,53

Payback Descontado Vantagens Desvantagens Considera o valor do dinheiro no tempo Fácil de entender Desvantagens Maior complexidade algébrica É preciso conhecer o CMPC Miopia permanece

A miopia do Payback persiste …

Prazo máximo tolerável Prazo máximo tolerável Payback Uso do Payback Prazo máximo tolerável < Payback Aceito!!! Prazo máximo tolerável > Payback Rejeito!!!

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Valor Presente Líquido - VPL Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

Valor Presente Líquido DEFINIÇÃO DE VPL O VPL (Valor Presente Líquido) é o valor presente das entradas ou saídas de caixa menos o investimento inicial. É uma técnica de análise de investimentos. Se o VPL > 0 ACEITA-SE O INVESTIMENTO Taxa do Negócio > Taxa de Atratividade Se o VPL < 0 REJEITA-SE O INVESTIMENTO Taxa do Negócio < Taxa de Atratividade Se o VPL = 0 O INVESTIMENTO É NULO Taxa do Negócio = Taxa de Atratividade

Valor Presente Líquido EXEMPLO DE VPL - Um projeto de investimento inicial de $70.000,00 gera entradas de caixa de $25.000,00 nos próximos 5 anos; em cada ano será necessário um gasto de $5.000,00 para manutenção, considerando um custo de oportunidade de 8% ao ano. Determine o VPL: $20.000 $20.000 $20.000 $20.000 $20.000 0 1 2 3 4 5 anos $70.000 f REG 7 0 0 0 0 CHS g CF0 2 0 0 0 0 g CFj 5 g Nj 8 i f NPV Resposta: VPL = $9.854,2007 (VPL > 0, logo o projeto deve ser aceito)

Valor Presente Líquido Descrição do VPL Considera a soma de TODOS os fluxos de caixa na DATA ZERO

Trazendo para o valor presente Valor Presente Líquido Trazendo para o valor presente 400,00 250,00 200,00 Tempo - 500,00 Considerando CMPC igual a 10% a. a. 181,82 688,96 206,61 300,53 $188,96 Valor Presente Líquido

Valor Presente Líquido VPL na HP 12C NPV = Net Present Value [g] [CF0]  Abastece o Fluxo de Caixa do ano 0 [g] [CFj]  Abastece o Fluxo de Caixa do ano j Cuidado!!! j <= 20 !!! [g] [Nj]  Abastece o número de repetições [i]  Abastece o custo de capital [f] [NPV]  Calcula o VPL

Valor Presente Líquido Calculando VPL na HP12C Ano FC -500 1 200 2 250 3 400 [f] [Reg] 500 [CHS] [g] [CF0] 200 [g] [CFj] 250 [g] [CFj] 400 [g] [CFj] 10 [i] [f] [NPV] $188,9557

Valor Presente Líquido Uso do VPL > VPL Zero Aceito!!! < VPL Zero Rejeito!!!

Índice de Lucratividade Uma variante do VPL Índice de Lucratividade

Índice de Lucratividade Problema do VPL Medida em valor absoluto É melhor ganhar um VPL de $80 em um investimento de $300 ou um VPL de $90 em um investimento de $400?

Índice de Lucratividade Relativizando o VPL Valor Presente Líquido ( - ) VP (FCs futuros) – Investimento inicial Problema: valor absoluto Não considera escala VP (FCs futuros) ÷ Investimento inicial ÷ Índice de Lucratividade ( )

Índice de Lucratividade Associando conceitos VPL > 0 IL > 1

Índice de Lucratividade Calculando o IL 400,00 $688,96 250,00 IL = 200,00 $500,00 Tempo IL = 1,3779 - 500,00 Considerando CMPC igual a 10% a.a. 181,82 Índice de Lucratividade $688,96 206,61 300,53

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Valor Futuro Líquido - VFL Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

Considera a soma de TODOS os fluxos de caixa na DATA N Valor Futuro Líquido Descrição Considera a soma de TODOS os fluxos de caixa na DATA N Na HP12c não é possível utilizar a função g Nj

Levando os valores para o futuro Valor Futuro Líquido Levando os valores para o futuro 400,00 250,00 200,00 Tempo 400,00 - 500,00 275,00 Considerando CMPC igual a 10% a. a. 242,00 - 665,50 $251,50 VFL

Calculando VFL na HP12C [f] [Reg] 500 [CHS] [g] [CF0] 200 [g] [CFj] Valor Futuro Líquido Calculando VFL na HP12C Ano FC -500 1 200 2 250 3 400 [f] [Reg] 500 [CHS] [g] [CF0] 200 [g] [CFj] 250 [g] [CFj] 400 [g] [CFj] 10 [i] [f] [NPV] 188,9557 [FV] [FV] $251,5000

> < VFL Zero VFL Zero Uso do VFL Aceito!!! Rejeito!!! Valor Futuro Líquido Uso do VFL > VFL Zero Aceito!!! < VFL Zero Rejeito!!!

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Valor Uniforme Líquido - VUL Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

Valor Uniforme Líquido Descrição É a soma de TODOS os fluxos de caixa DISTRIBUÍDOS UNIFORMEMENTE Na HP12c não é possível utilizar a função g Nj

Valor Uniforme Líquido VUL = VPL distribuído Tempo - 500,00 200,00 250,00 400,00 VPL = $188,96 VUL Para calcular os valores costuma-se usar o Excel ou a HP 12C

Valor Uniforme Líquido Calculando VUL na HP12C Ano FC -500 1 200 2 250 3 400 [f] [Reg] 500 [CHS] [g] [CF0] 200 [g] [CFj] 250 [g] [CFj] 400 [g] [CFj] 10 [i] [f] [NPV] 188,9557 [PMT] [PMT] $75,9819

Valor Uniforme Líquido Uso do VUL > VUL Zero Aceito!!! < VUL Zero Rejeito!!!

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Taxa Interna de Retorno - TIR Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

Taxa Interna de Retorno TIR A TIR (Taxa Interna de Retorno) é a taxa de desconto que iguala os fluxos de caixa ao investimento inicial. Em outras palavras é a taxa que faz o VPL ser igual a “zero”. É uma sofisticada técnica de análise de investimentos. Se a TIR > Custo de Oportunidade ACEITA-SE O INVESTIMENTO Se a TIR < Custo de Oportunidade REJEITA-SE O INVESTIMENTO Se a TIR = Custo de Oportunidade INVESTIMENTO NULO

Taxa Interna de Retorno EXEMPLO DE TIR - Um projeto está sendo oferecido nas seguintes condições: Um investimento inicial de $1.000,00, com entradas de caixa mensais de $300,00, $500,00 e $400,00 consecutivas, sabendo-se que um custo de oportunidade aceitável é 10% ao mês. O projeto deve ser aceito? $300 $500 $400 0 1 2 3 meses $1000 f REG 1 0 0 0 CHS g CF0 3 0 0 g CFj 5 0 0 g CFj 4 0 0 g CFj f IRR Resposta: TIR = 9,2647% a.m. (TIR < Custo de oportunidade  REJEITAR)

Taxa Interna de Retorno O quanto ganharemos com a operação!

Taxa Interna de Retorno Conceitualmente ... A TIR corresponde à rentabilidade auferida com a operação $270 TIR = 35% a.a. 1 ano -$200

Analisando um fluxo com ... Taxa Interna de Retorno Analisando um fluxo com ... Muitos capitais diferentes

Taxa Interna de Retorno Perfil do VPL Tempo - 500,00 200,00 250,00 400,00 Taxa Interna de Retorno TIR = 27,95% a.a. Relação inversa entre CMPC e VPL

Conceito algébrico da TIR Taxa Interna de Retorno Conceito algébrico da TIR Valor do CMPC que faz com que o VPL seja igual a zero. No exemplo anterior: quando a TIR é de 27,95% a.a. o VPL é igual a Zero.

Cálculo Matemático da TIR Taxa Interna de Retorno Cálculo Matemático da TIR Solução polinomial … VPL = 0, K = TIR TIR é raiz do polinômio …

Taxa Interna de Retorno HP 12C: [ f ] [ IRR ] Microsoft Excel: =TIR(Fluxos) Na prática

Taxa Interna de Retorno TIR na HP 12C IRR = Internal Rate of Return [g] [CF0]  Abastece o Fluxo de Caixa do ano 0 [g] [CFj]  Abastece o Fluxo de Caixa do ano j Cuidado!!! j <= 20 !!! [g] [Nj]  Abastece o número de repetições [f] [IRR]  Calcula a TIR

Taxa Interna de Retorno Calculando a TIR na HP12C Ano FC -500 1 200 2 250 3 400 [f] [Reg] 500 [CHS] [g] [CF0] 200 [g] [CFj] 250 [g] [CFj] 400 [g] [CFj] [f] [IRR] 27,9471%a.a.

Taxa Interna de Retorno CUIDADO COM AO CÁLCULO DA TIR Alguns exemplares da Calculadora HP-12c Platinum foram produzidos com erro! Teste o seu: f REG 11950 CHS g CFo 4000 g CFj 3000 g CFj 5000 g CFj f IRR Resultado correto: 0,200690632 Resultado incorreto: 1,346000-10 (pela HP-12C Platinum)

Taxa Interna de Retorno Uso da TIR > TIR CMPC Aceito!!! < TIR CMPC Rejeito!!!

Seleção de Alternativas Seleção de Alternativas de Investimentos

Seleção de Alternativas Síntese das Técnicas Payback < Prazo TIR > CMPC VPL,VFL,VUL > Zero

Seleção de Alternativas Porém …. Há alternativas mutuamente excludentes, onde a aceitação de uma implica na rejeição das outras

Seleção de Alternativas Uma dúvida cruel … Valor ou Taxa? VPL,VUL,VFL TIR

Escolhendo a melhor alternativa Seleção de Alternativas Escolhendo a melhor alternativa Selecione apenas uma alternativa Alternativa Projeto A Projeto B Agora -1 -10 Depois +1,50 +11 Taxa 50% 10% Valor +0,50 +1,00

Análise da Diferença (Incremento) Seleção de Alternativas Análise da Diferença (Incremento) Incremento Projeto A Projeto B -1,00 -10,00 +1,50 +11,00 50% 10% +$0,50 +$1,00 TIR > CMPC Aceito! B – A -9,00 +9,50 5,56% +$0,50 VPL > 0 Aceito! B > A (Escolher o Projeto B) CMPC = 0%

Ao Comparar Alternativas Seleção de Alternativas Ao Comparar Alternativas Pela técnica do VPL Escolha com base no maior valor! Pela técnica da TIR B > A (Escolher o projeto B)

Bibliografia: ALBERTON, A.; DACOL, S. HP12-C Passo a Passo. 3.ed. Florianópolis: Bookstore, 2006. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2003. BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. A Matemática das Finanças: com aplicações na HP-12C e Excel. Série desvendando as finanças. 1.ed. São Paulo: Atlas, v.1., 2003. BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. As Decisões de Investimentos com aplicações na HP-12C e Excel. Série desvendando as finanças. 1.ed. São Paulo: Atlas, v.2., 20037 GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 11.ed. São Paulo: Harbra, 2006. GUERRA, F. Matemática Financeira através da HP-12C. 3.ed. Florianópolis: UFSC, 2003. HOJI, M. Administração Financeira: Uma abordagem prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2005. SOUZA, S.; CLEMENTE, A. Matemática Financeira: fundamentos, conceitos, aplicações. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2005.

Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Agradecido: Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. profhubert@hotmail.com Retornar