Passos para as análises

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Transcrição da apresentação:

Passos para as análises Matriz de dados brutos 2. Matriz de parecença Entre objetos (modo-Q) 3. Classificação ou ordenação Espécies Amostras a b c

MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO OU PARECENÇA Definem a relação entre cada par de objetos (amostras). Existem três tipos de medidas de associação: - Distância Euclidiana (usada para dados ambientais) - Similaridade - Dissimilaridade Distância Euclidiana no quadro. A medidas de similaridade e dissimilaridade definem a locação das amostras no “espaço ecológico” em oposição ao espaço geográfico. Podem ser: - Qualitativas: Dados de presença-ausência (binários). - Quantitativas: Dados contínuos.

Índices binários sp1 sp2 sp3 sp4 sp5 sp6 sp7 #1 + - #2 a=3; b=2; c=1; d=1 Coeficiente simples CS=(a+d)/(b+c) CS=(3+1)/(2+1)=1,3 Coeficiente de Jaccard CJ=a/(a+b+c) CJ=3/(3+2+1)=0,5 Coeficiente de Sorensen CS=2a/(2a+b+c) CS=2*3/(2*3+2+1)=0,66 a= número de ocorrências em ambas as amostras b= número de ocorrências somente na amostra 1 c= número de ocorrências somente na amostra 2 d= ausência dupla.

Dados qualitativos hoje em dia são raros.

Índice quantitativo: BRAY-CURTIS (BC) sp1 sp2 sp3 sp4 sp5 #1 2 5 3 #2 4 #3 9 1 Exemplo: Note que #1 x #1 = 0 Portanto, Bray-Curtis é dissimilaridade. Similaridade = 100 – Dissim. Índice mais usado em ecologia é Bray-Curtis: quantitativo e não considera ausências duplas, dando mais ênfase às espécies mais abundantes. Bray-Curtis se tornou um padrão em ecologia.

Exemplo de Cálculo de Bray-Curtis Seja a matriz de dados brutos:   Sp1 Sp2 Sp3 A 1 2 B 3 5 C D 6 Defina-se BRAY-CURTIS (BC) PARA CADA PAR DE AMOSTRA X e Y: Dissimilaridade Similaridade A X B = 55 A X C = 86 A X D = 50 B X C = 67 B X D = 83 C X D = 62 A X B = 45 A X C = 14 A X D = 50 B X C = 33 B X D = 17 C X D = 38 Similaridade = 100 – Dissim.

CLASSIFICAÇÃO: ANÁLISE DE AGRUPAMENTOS (Cluster) Análise de cluster é o termo usado para descrever uma série de técnicas numéricas nas quais o propósito principal é dividir os objetos de estudo em grupos. Estes grupos são baseados nas características (descritores) dos objetos e espera-se que os agrupamentos tenham alguma relevância para o estudo em questão. Os resultados destas análises são apresentados em um diagrama de árvore conhecido como dendrograma. Encontrar nos dados uma estrutura natural de agrupamentos é uma técnica exploratória. A análise não considera o número de grupos a priori. Objetivo: Agrupar objetos semelhantes segundo suas características (descritores – Modo R). Nada impede que sejam agrupadas os descritores em função dos objetos (Modo Q).

Exemplo de um dendrograma 1.0 D 0.5 0.0 Estações 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Grupos 1 2 3