Linguagem: Formas e Usos – Língua Portuguesa II

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Transcrição da apresentação:

Linguagem: Formas e Usos – Língua Portuguesa II

Programação da Disciplina: Encontros Semanais: Segundas-feiras: 19:00 às 20:20 Quartas-feiras: 20:30 às 21:50 Avaliação da Aprendizagem A1 – 06/05 Avaliação da Aprendizagem A2 – 01/07 Avaliação da Aprendizagem A3 – 15/07 Trabalho A1 – 3,0 pontos - Trabalho em equipe - 2,0 pontos + Trabalhos individuais - 1,0 ponto = Total: 3,0 pontos Trabalho A1 – 3,0 pontos - Trabalho em equipe - 2,0 pontos + Trabalho individual (ética, cooperação e tolerância) - 1,0 ponto = Total: 3,0 pontos Pontuação extra: 1,0 ponto no somatório das Avaliações da Aprendizagem A1 e A2. (assiduidade, realização das tarefas e participação nas aulas).

Ementa do Curso Planejamento e execução de atividades relacionadas ao ensino produtivo da leitura oral, escrita e gramática contextualizada (análise linguística) nas séries iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil. Os PCN’s e as práticas de linguagem, dentro e fora de sala de aula. Análise de propostas didático-metodológicas e de materiais didáticos. Novas tecnologias e materiais didáticos para o ensino da língua materna. A literatura em conexão com as demais áreas curriculares. Ensino da língua e fracasso escolar.

É dever da escola aceitar o aluno em sua singularidade, respeitar sua cultura, sua forma de expressão, porém, é dever da escola, também, ensinar aos alunos a saberem utilizar a linguagem oral e escrita de forma competente, nas diferentes situações comunicativas (em diferentes contextos). Os educadores devem organizar sua prática pedagógica de forma que os alunos tenham acesso aos diferentes gêneros textuais que circulam na contemporaneidade, tendo sempre o cuidado de contextualizar o material com a realidade a ser trabalhada.

A Língua Portuguesa. A língua é um sistema de signos histórico e social que permite ao homem significar o mundo e o contexto que o cerca. Aprender uma língua não é apenas aprender palavras, mas também os seus significados culturais e como as pessoas do seu meio social compreendem e interpretam a realidade.

É a língua falada. Existem dois tipos: a culta e a informal. Linguagem Oral. É a língua falada. Existem dois tipos: a culta e a informal. Na linguagem culta, não se usam expressões populares ou gírias; tipo de linguagem usada em tribunais, discursos e ocasiões em que há necessidade de uma comunicação formal. A linguagem informal, também chamada de linguagem popular, é a utilizada em nosso dia a dia, de forma descompromissada. Ambas podem ser usadas de forma correta, se não cometidos erros de gramática, concordância, etc.

Linguagem Escrita. A escola tem por finalidade trabalhar a leitura para depois poder desenvolver a formação de escritores. A leitura é a base para uma boa redação. É a leitura que fornece matéria prima para a escrita. Quem lê mais, tem um vocabulário mais rico e compreende melhor a estrutura gramatical e as normas ortográficas da Língua Portuguesa. A leitura e a escrita são práticas complementares, que possuem relação entre si e que se modificam mutuamente no processo de letramento. Se o objetivo da escola é que o aluno utilize a escrita em diferentes situações de comunicação, o ensino dessa linguagem deve ser contextualizado, isto é, a partir da diversidade textual presente na sociedade: livros, jornais, revistas, folhetos, rótulos, receitas, quadrinhos, cartazes, etc.

Objetivos da Disciplina Levantar e analisar as questões mais pertinentes sobre o ensino de língua materna na nossa sociedade. Com base em teorias linguísticas, analisar, de forma crítica, métodos, técnicas e recursos de ensino de língua portuguesa utilizados no ensino fundamental (séries iniciais) e educação infantil. Propor estratégias pedagógicas que busquem assegurar uma produção textual coerente a partir de pressupostos textuais e discursivos. Planejar atividades e exercícios visando à prática docente em língua materna. Analisar e verificar a integração entre as pesquisas recentes aplicadas ao ensino da Língua Portuguesa e o cotidiano da sala de aula. Discutir sobre critérios que possibilitem qualificar as intervenções do professor no texto escolar.

Reflexões sobre o uso da Língua Portuguesa 1 – Expressar-se em diferentes situações. No meio familiar, com amigos ou em público, na apresentação de um trabalho em classe ou em uma Atividade Acadêmica.

2 – Saber expressar-se de diferentes maneiras. Saber usar a linguagem adequada a cada ambiente: a COLOQUIAL, em situações de informalidade; ou a FORMAL, que utiliza a norma culta (valorizada socialmente), em situações cerimoniosas. Numa entrevista para obter emprego as expressões usadas são diferentes das de um “papo de bar”.

3 – Conhecer e respeitar as variedades linguísticas do português falado. O aluno deve entender que em um país grande e de culturas variadas como o Brasil, existem sotaques, expressões regionais e maneiras diferentes de falar. Ex.: o linguajar paulista, o carioca, o baiano e o gaúcho. Nenhum está certo ou errado, eles são apenas diferentes.

4 – saber distinguir e compreender o que dizem diferentes gêneros textuais. Uma bula de remédio, um bilhete da namorada ou um anúncio de carro têm intenções, estilos e vocabulários muito diferentes entre si.

5 – Entender que a leitura pode ser uma fonte de informação, de prazer e de conhecimento. A leitura dá acesso às informações necessárias para o dia a dia e aos mundos criados pela literatura e pelas ciências. O aluno deverá saber, ainda, como recorrer a diferentes materiais impressos para atender a diferentes necessidades. Para obter informações sobre um filme, pode-se usar o jornal...a internet.... Para achar o significado de uma palavra desconhecida, o indicado é o dicionário. Para uma pesquisa de história, consultam-se enciclopédias e também a internet.

6 – Ser capaz de identificar os pontos mais relevantes de um texto, organizar notas sobre esse texto, fazer roteiros, resumos, fichamentos, resenhas, índices e esquemas. A partir de trechos extraídos de fontes diferentes, o aluno deve saber compor um novo texto coerente. Em resumo, transformar a linguagem em um instrumento de aprendizagem, que lhe dê acesso e meios de usar as informações contidas nos textos que lê.

7 – Expressar seus sentimentos, experiências, ideias e opções individuais. O aluno precisa ser levado, também, a ser capaz de ouvir, interpretar e refletir sobre as ideias de outros, sabendo defender suas próprias ideias. Quando descreve, em sala e aula, um fato ocorrido na rua, o aluno está treinando tal habilidade.

8 – Ser capaz de identificar e analisar criticamente os usos da língua enquanto instrumento de divulgação de valores e preconceitos de raça, etnia, gênero, credo ou classe social. É o que ocorre nas piadas consideradas “inocentes” sobre portugueses, judeus, baianos ou negros. No entanto, refletir sobre o real significado preconceituoso delas pode gerar uma interessante atividade em sala de aula.

O que é preciso ensinar para os anos iniciais do Ensino Fundamental? Os alunos devem terminar a primeira fase do ensino fundamental dominando a linguagem de maneira eficaz. Devem ser capazes de produzir e interpretar textos (orais ou escritos), tanto para as necessidades do dia a dia – escrever um recado, bilhete, ler instruções..., como para ter acesso aos bens culturais e á participação plena no mundo letrado, entender o que é dito num telejornal até ler um livro de poemas.

É preciso ler mesmo antes de dominar o alfabeto. A tradição ensina: alfabetizar é tratar da linguagem escrita e, ensinar o português, é treinar os alunos a representar graficamente a fala pela combinação das letras do alfabeto. Na verdade, é muito mais do que isso. Falar e escutar, além de ler e escrever, são ações que permitem produzir e compreender textos. Cabe à escola desenvolver também a linguagem oral de seus alunos. Aprende-se a falar fora dos bancos da escola, mas na sala de aula é possível mostrar as falas mais adequadas e eficientes nas diferentes situações cotidianas.

À medida em que a criança avança na escolarização, as exposições orais, principalmente na apresentação de trabalhos, tornam-se comuns em sala de aula. Mas são poucas as escolas que costumam ensinar como falar com eficiência em situações públicas. A linguagem oral apresenta dificuldades tanto para quem a produz (clareza), quanto para quem a recebe (compreensão). As escolas deveriam tratar a expressão oral desde as séries iniciais.

Como o professor pode desenvolver o hábito da leitura em seus alunos? 1 – Incentivando a leitura diária. Não se formam bons leitores, se eles não têm um contato íntimo com os textos. Há inúmeras maneiras de fazer isso: o aluno pode ler em silêncio, a leitura pode ser feita em voz alta, em grupo ou individualmente, ou o professor pode ler um texto para a turma. Essas possibilidades devem ser escolhidas de acordo com a atividade que está sendo desenvolvida em classe.

Como o professor pode desenvolver o hábito da leitura em seus alunos? 2 – Usando textos diversificados. Em muitas escolas a Língua Portuguesa ainda é ensinada de uma maneira formal, chata, sem entusiasmo. Esse tipo de ensino não atende mais às necessidades da sociedade. Cada vez mais o aluno terá de compreender e escrever textos mais diversificados, claros e criativos. Trabalhar com os diferentes gêneros textuais é de extrema importância, mais o mais importante ainda, é saber selecionar um material escrito que desperte interesse e entusiasmo nas crianças.