Talentos para Inovação

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Transcrição da apresentação:

Talentos para Inovação Aline Brufato Consultora no Projeto Talentos para Inovação ABDI - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

A inovação é um dos fatores decisivos para o desenvolvimento econômico e social. Os indicadores de crescimento nos países avançados mostram que a inovação contribui com mais de 50% do total do PNB, segundo dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – OCDE.

Diante disso, o fortalecimento do ambiente para promover a aceleração no processo de inovação é parte essencial das políticas de desenvolvimento sócio- econômico. No Brasil, a Política de Desenvolvimento Produtivo e o Plano 2007-2010 - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional consideram a inovação como um dos fatores centrais para o fortalecimento sustentável da posição do Brasil no ambiente internacional.

Recursos humanos – ativo estratégico para inovar Em todos os países que possuem políticas robustas para fortalecer o ambiente de inovação, incluem-se a qualificação de recursos humanos e a organização da agenda de pesquisa para o atendimento das necessidades de desenvolvimento econômico dentre as principais ações. Projeto Talentos para Inovação: estudo tem como foco os instrumentos alternativos utilizados pela indústria para a incorporação de talentos ao setor produtivo.

Perfil [ABENGE “o perfil do engenheiro no século xxi”] ser facilmente treinável no ambiente da firma bons conhecimentos teóricos especializados possuir treinamento em pesquisa competência em informática como ferramenta apresentar resistência a frustrações e capacidade de conviver com situações de crise boa comunicação oral e escrita em duas línguas sólida formação cultural capacidade de trabalhar em grupo

“Talentos para Inovação” Estudos – site da ABDI Documento 1 - Talentos para Inovação: Engenharias/Física/Química/Matemática (25 entrevistas) Documento 2 - Talentos para Inovação na Indústria ( Experiências Internacionais (22 iniciativas em 9 países: EUA, México, Inglaterra, Irlanda, Espanha, França, Coréia do Sul, China e África do Sul )

Foco dos estudos Foco dos estudos: Instrumentos alternativos utilizados pelo setor público e privado para a incorporação de talentos ao setor produtivo. Áreas principais : Identificação e certificação das competências e habilidades p/ a indústria do futuro Desafios colocados pela mobilidade da força de trabalho, Mecanismos e instrumentos, visando à geração de talentos Atividades de pesquisa, desenvolvimento e gestão no setor industrial no curto e médio prazo Casos de sucesso na interação universidade - empresa

Tendências Identificadas Principais tendências identificadas no estudo internacional: Reformulação da formação nas áreas científica e tecnológica. Melhoria do ensino fundamental e médio com ênfase em C&T. Estímulo e difusão da cultura da tecnologia e da inovação. Orientação da pesquisa para necessidades do desenvolvimento. Apoio à inserção de pesquisadores no setor produtivo industrial. Pesquisa e bases de dados oferta e demanda de competências. Capacitação corporativa e setorial. Estímulo à criação de centros de P&D nas empresas. Capacitação sob medida, p/ demandas específicas da indústria. Apoio à criação de espaços p/ interação universidade – empresa. Estímulo e apoio à formação pela pesquisa aplicada. Utilização de tecnologias de EAD.

Alguns Resultados Alguns resultados do estudo nacional, visando aperfeiçoar a cooperação entre universidade e empresa: Incentivos fiscais para empresas que contratem pessoal para desenvolvimento dos projetos, tal como já propõe a Lei do Bem; Diminuição dos custos de administração por parte da Universidade, em particular das Agências de Inovação; Estruturação de Núcleos de Inovação Tecnológicas e/ou escritórios de apoio a patentes; Estrutura profissionalizada nas agências de governo para relacionamento com empresas, seja para criação de uma nova empresa seja para pagamentos ou prestação de serviços para empresas que estão realizando pesquisa; Sistema de fluxo contínuo de editais para desenvolvimento tecnológico de produto e processo de forma a atender as necessidades e timing de mercados das pequenas e médias empresas de base tecnológica; Suporte jurídico para os contratos; Maior apoio financeiro, incluindo bolsas ao pessoal de pós-graduação envolvidos com criação de spin out e patentes; Maior apoio à infra-estrutura dos laboratórios, incluindo espaço, corpo técnico e instrumentos, sempre com foco na oportunidade de se criar spin out; Qualificação e maior flexibilidade dos interlocutores com as empresas; Respeito à propriedade intelectual, pois a empresa quer sempre ficar com a maior parte em relação à universidades.

Algumas Lições Estratégias para o aumento das competências deve ser uma política nacional Fortalecimento do ensino fundamental/médio c/ ênfase ciência e tecnologia Carreiras devem formar condutores de processos integrados e complexos; Pesquisas deves focar prioridades nacionais e regionais de desenvolvimento; Estimular a utilização de tecnologias de comunicação, como EaD Fortalecer educação profissional com métodos e ofertas flexíveis de ensino Reconhecer e homologar aprendizado informal c/ certificação de competências Criar bases de dados sobre a oferta e demanda de competências; Apoio a “pesquisadores na empresa” p/ fortalecer PD&I no setor produtivo Apoio a centros de P&D nas empresas para competitividade do setor industrial Parcerias governamentais com entidades representativas da indústria, como instrumentos para a capacitação de RH setoriais.

OBRIGADA! Aline Brufato alinebrufato@terra.com.br