FRATURAS ANTEBRAÇO E PUNHO Maíra Fernandes Gonçales
FRATURAS DIAFISÁRIAS
FRATURAS ANTEBRAÇO Fratura articular ETIOPATOGENIA Traumas diretos de intensidade variável Pouca lesão de partes moles e pequena associação com vasos e nervos (exceção: armas de fogo)
FRATURAS ANTEBRAÇO QC Dor, deformidade,incapacidade funcional; Cuidado com sd. compartimental Diagnóstico Rx PA e perfil (incluir cotovelo e punho) Dx Dif: fratura e/ou luxações no cotovelo e punho
FRATURAS ANTEBRAÇO Tipos de fraturas Fratura subperiostal Fratura em galho verde Fratura de Monteggia Fratura de Galleazzi
FRATURAS ANTEBRAÇO
FRATURAS ANTEBRAÇO TRATAMENTO INCRUENTO : Imobilização com gesso braquipalmar 8 semanas (distais = 6s: antebraquial) Indicação: Crianças; Contra indicação absoluta para cirurgia: - fraturas estáveis e sem desvio - fraturas em membros paralíticos e não funcionais - retrações intratáveis de partes moles - doentes com distúrbios graves de comportamento ou não cooperativos
FRATURAS ANTEBRAÇO TRATAMENTO CIRÚRGICO: considerar fratura articular = redução anatômica precisa do comprimento e das curvaturas. Placas Indicação: Fraturas instáveis e/ou desviadas dos 2 ossos Fratura com desvio rotacional ou irredutível incruentemente Fratura associada à luxação radioulnar* Fraturas expostas Cotovelo flutuante (fraturas do úmero e do antebraço ipsilateral) Fratura no membro superior contralateral
FRATURAS ANTEBRAÇO Fratura associada à luxação radioulnar (Galeazzi e Monteggia) Redução da luxação e estabilização adequada Redução da fratura é acompanhada pela redução da luxação - exceção: persistência de desvio ou interposição de partes moles
FRATURAS ANTEBRAÇO fratura do antebraço fixada com hastes elásticas Cabeça do rádio: placa e parafuso
FRATURAS ANTEBRAÇO T Tratamento com placa e parafuso
FRATURAS ANTEBRAÇO COMPLICAÇÕES: Infecção; Pseudoartrose; Consolidação viciosa (deformidade); Sinostose radioulnar; Lesão neurovascular; Fraturas secundárias; Fraturas na extremidade da placa.
FRATURAS PUNHO
FRATURAS PUNHO Fraturas da extremidade distal do rádio -1/6 de todas fraturas no OS ETIOPATOGENIA: -trauma em hiperextensão do punho com extensão à superfície palmar e compressões significativas no osso cortical -fraturas intra-articulares = traumas de alta energia / osteoporose
FRATURAS PUNHO QC Deformidade em dorso de garfo, equimose e aumento de volume; Dor e crepitação à palpação;
FRATURAS PUNHO Dx: -Rx PA e perfil e as vezes oblíquo Obs grau de desvio, angulação e encurtamento -Tomo: avaliar traços articulares; -RNM: estruturas ligamentares. Ex: fibrocartilagem triangular e o ligamento escafossemilunar;
FRATURAS PUNHO Classificação AO A: fraturas extra-articulares B: fraturas intra- articulares simples C: fraturas intra-articulares complexas Classificação Universal Extra-articular sem desvio Extra-articular com desvio Intra-articular sem desvio Intra-articular com desvio A: redutível estável B: redutível instável C: irredutível
FRATURAS PUNHO TTO Conservador: Fraturas com pequeno desvio inicial, estáveis. Redução 4 semanas de imobilização 2 semanas com cotovelo livre Cirúrgico Fraturas instáveis Fraturas expostas Fraturas com lesões associadas -Fixação estática: fios de Kirschner -Fixação dinâmica: fixação elástica intramedular -Fixadores externos e placas
FRATURAS PUNHO Redução fechada e fixação com fios de Kirshner Redução Aberta com Enxertia Óssea, Fixação Interna com Fio de Kirshner e Fixação Externa
FRATURAS PUNHO Placas
FRATURAS PUNHO COMPLICAÇÕES Rigidez do punho e dos dedos Neuropatia do mediano – sd. túnel do carpo Neurite dos ramos sensitivos do nervo radial Tenossinovite e ruptura dos tendões Distrofia simpaticorreflexa (uso de fixadores externos) Consolidação viciosa pseudoartrose