Pé Diabético:Ações da equipe multiprofissional de saúde

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Transcrição da apresentação:

Pé Diabético:Ações da equipe multiprofissional de saúde Shirley Martins Enf. Esp. em Estomaterapia Coord. CPTF do HUFMA

PREVENÇÃO E CONDUTAS NO TRATAMENTO DO PÉ DIABÉTICO Diabetes Mellitus: pé diabético É um dos mais importantes problemas de saúde pública devido a alta incidência das incapacidades e complicações que poderão ocorrer se não devidamente tratadas, mortalidade prematura e alto custo no controle de tratamento

Pé diabético: Panorama Epidemiológico Problema de Saúde Pública 1996 – Prevalência global do diabetes é de 120 milhões de pessoas 2000 - Brasil estimava-se 5 milhões de diabéticos, dos quais 46,5% desconhecia o diagnóstico. Calcula-se que em 2010 possam existir cerca de 11 milhões de diabéticos no país A Índia tem a maior população 41 milhões de diabíticos Estados Unidos e Suécia, 50% e 32% das amputações de membro inferior não traumática são realizadas em pacientes No Brasil, a população de 183,9 milhões de pessoas no ano de 2007, sendo que 5,8% são diabéticas. Estima-se que em 2025 poderá chegar a 11,4%, . 2025 – Previsão de atingir 380 milhões de pessoas MARTINS J.NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E FATORES ASSOCIADOS EM DIABÉTICOS TIPO 2 DO MUNICIPIO DE PARACATU, MG. ,2009

Pé diabético: Panorama Epidemiológico 40 a 70% das amputações das extremidades inferiores estão relacionadas ao diabetes mellitus Risco de amputação é 15 entre indivíduos não diabéticos A úlcera precede 85% das amputações de membro inferior entre diabéticos 50-70% dos diabetes presença de gangrena em 20-50% , a presença de infecção Cerca de 80-90% das úlceras são precipitadas por trauma extrínseco (em geral sapatos inadequados) 70-100% as lesões apresentam sinais evidentes de neuropatia 10% das úlceras são puramente vasculares Fidelis C. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado.2003

PREVENÇÃO E CONDUTAS NO TRATAMENTO DO PÉ DIABÉTICO Fatores  de risco para Amputações: Neuropatia DAOP Infecção História passada de amputação ou úlceras Deformidade estrutural do pé Trauma Pé de Charcot Visão reduzida Controle glicêmico inadequado Idade avançada Sexo masculino Etnia (> negros e latinos)

Fisiopatologia da ulceração Tríade da patogenia das úlceras Neuropatia Deformidades Traumatismos leves

Biomecânica e Calçados Fatores que contribuem para a pressão anormal do pé e estresse de acomodação Fatores Intrínsecos Proeminência óssea Mobilidade articular limitada Deformidade das articulações Hiperqueratose Propriedade dos tecidos alteradas Cirurgia prévia do pé

Biomecânica e Calçados

Como prevenir complicações do pé diabético??

PREVENÇÃO E CONDUTAS NO TRATAMENTO DO PÉ DIABÉTICO

PREVENÇÃO E CONDUTAS NO TRATAMENTO DO PÉ DIABÉTICO

PREVENÇÃO E CONDUTAS NO TRATAMENTO DO PÉ DIABÉTICO

Tabela – Sistema de classificação de risco  Consenso Internacional sobre Pé Diabético, 2001 Categoria Neuropatia ausente 1 Neuropatia presente 2 Neuropatia presente, sinais de doença vascular periférica e/ou deformidades nos pés 3 Amputação/úlcera prévia

Classificação de úlceras segundo Wagner - 1988 Grau Condição Clínica Pele íntegra 1 Úlcera superficial 2 Úlcera até tecido ósseo 3 Gangrena ante pé 4 Gangrena acometendo mais de 2/3 do pé Wagner FW: The dysvascular foot: a system of diagnosis and treatment. Foot Ankle 2:64-122, 1981  

Avaliação A. Histórico de alterações e úlceras nos pés. B. Mobilidade C.    Sapatos e meias  D.    Edema  E. Temperatura da pele F. Formato dos pés G.    Unhas dos dedos dos pés  H.    Formação de calosidade .    I.  Avaliação vascular do pé J.    Sensação de Pressão L.     Sensação de vibração (Diapasão de 128Hz) M. Úlceras   N.    Classificaçãodo risco para lesões  O.    Classificação das úlceras do pé diabético

OBRIGADA