Viroses Respiratórias

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Transcrição da apresentação:

Viroses Respiratórias Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO Escola de Medicina e Cirurgia – EMC Departamento de Doenças Infecto-Parasitárias Viroses Respiratórias Monitora: Bruna Ortiz

Viroses Respiratórias Qual a diferença entre gripe e resfriado? Cite os cinco principais agentes das infecções das vias aéreas superiores (Ivas). Quais os principais sinais e sintomas das viroses respiratórias? Qual é o padrão-ouro para diagnóstico etiológico das Ivas? Qual a conduta terapêutica mais adequada em um caso não complicado de Ivas?

Viroses Respiratórias Infecções por vírus: adenovírus, rinovírus, picornavírus, mixovírus, coronavírus. Resfriado comum; Síndrome faríngea; Síndrome Gripal (Influenza); Herpangina; Laringotraqueobronquite aguda obstrutiva (Crupe).

Viroses Respiratórias SÍNDROME GRIPAL x RESFRIADO COMUM

Viroses Respiratórias Síndrome Gripal: Início abrupto de febre alta (> 38 °C), sensação de frio, calafrios francos, cefaléia, mialgia e mal-estar geral. Sintomas sistêmicos predominam inicialmente. Prostração ocorre nos casos de maior gravidade. Sintomas respiratórios como coriza, tosse seca são comuns. Importante : Gripe é uma doença sistêmica e epidêmica!! Resfriado comum: Caráter sazonal, com período de incubação de 1-3 dias. Quadro clínico mais brando, inicia-se geralmente por uma sensação de garganta arranhando, evolui com espirros, obstrução nasal e rinorréia (coriza). Raramente acompanhada de febre. Caráter auto-limitado com duração de 3-5 dias.

Viroses Respiratórias Fatores de risco que aumentam a chance transmissibilidade dos vírus: Tempo de exposição; Contato próximo (ambiente domiciliar, de trabalho, creches, colégios); Aglomerações; Locais com pouco ventilação; Condição imunológica do paciente;

Viroses Respiratórias TRANSMISSÃO DIRETA A principal forma de transmissão ocorre por contato direto com fômites contaminados com aerossóis e partículas maiores levados ao meio ambiente através de tosse e coriza.

Viroses Respiratórias PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS ORTHOMYXOVIRIDAE PARAMYXOVIRIDAE PICORNAVIRIDAE

Viroses Respiratórias PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS Retrovírus (RNA) Orthomyxoviridae: Myxovirus influenza A; Myxovirus influenza B Paramyxoviridae: Vírus Sincicial Respiratório; Parainfluenza RNA Vírus Picornaviridade: Rinovírus; Enterovírus, Coxsackie; VHA; Poliovírus; DNA Vírus Parvoviridade: Adenovírus;

Viroses Respiratórias Harrison, 18°Ed

Viroses Respiratórias QUADRO CLÍNICO: PRINCIPAIS SINAIS & SINTOMAS

Viroses Respiratórias Principais Sinais e Sintomas: Rinorréia (coriza) clara e flúida; Espirros; Obstrução nasal; Dor de garganta; Febre pode estar ausente;

Viroses Respiratórias RINOVÍRUS Agente etiológico em mais de 50% das IVAs; Aproximadamente 100 sorotipos; Imunidade duradoura, porém não há imunidade cruzada; Ínicio do outono, fim primavera.

Viroses Respiratórias PARAINFLUEZA - Pneumonia viral;

Viroses Respiratórias ADENOVÍRUS Faringoconjuntivite com febre; bronquite, Pneumonia viral; Sintomas não-respiratórios: diarréia aguda; * Transmissão fecal-oral

Viroses Respiratórias VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO Lactentes e pré escolares; Bronquiolite – causa mais frequente de hospitalização em lactentes; Quadro inicial de IVAs (rinorréia, espirros, presença ou não de febre). Evolução para IVAi (sibilos, taquipnéia, dispnéia - BAN, retrações subcostais); Método Imunofluorescência Indireta

Viroses Respiratórias MÉTODOS DIAGNÓSTICOS

Viroses Respiratórias MÉTODOS DIAGNÓSTICOS Diagnóstico predominantemente clínico; Leucograma; VHS; Não há indicação para realização de exames específicos para determinar o diagnóstico etiológico; PCR viral; Sorologia para detecção de antígenos virais; Método de Imunofluorescência Indireta; Cultura viral;

Viroses Respiratórias CONDUTA TERAPÊUTICA

Viroses Respiratórias CONDUTA TERAPÊUTICA Anti-virais não estão indicados; Tratamento sintomático com analgésicos, anti-térmicos, anti-inflamatórios não esteroidais e anti-histamínicos; Tratamento de suporte quando necessário; Atenção: - Persistência dos sintomas por mais de duas semanas; - Piora dos sintomas ou aparecimento de novos sintomas (por. ex.: febre) após uma semana; - Sinais de infecção bacteriana secundária; Avaliar necessidade do uso de antimicrobianos!

Viroses Respiratórias PREVENÇÃO: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS! __________ _________________ _______ _________ __ __ _________ ____ __________ __ ______ ___________ ____ __________ _ ___________ __________ _____ ________ ____ ________ __ _________ ______ _____ __ _________________ _______ ______ _____

Bibliografia: Harrison's – Principles of Internal Medicine – 17° Edition, 2008 Mandell, Bennet, & Dolin – Principles and Pratice of Infectious Disease – 6th edition, 2005; http://www.vaccineinfo.net/immunization/vaccine/influenza/index.shtml http://pathmicro.med.sc.edu/Spanish-Virology/virol-span.htm