Tecnologias para a reutilização e reciclagem dos resíduos da construção civil – Classe D Autor e Apresentador: Elizabeth Freitas de Souza¹ Co-autor: Daniel Dutra Melo² Co-autor: Narjara da Silva Dias¹ Orientador: Jhose Iale C. da Cunha³ 1 - Discente do curso Gestão Ambiental – UNP - Mossoró 2 - Discente do curso Engenharia Civil – UNP - Mossoró 3 - Docente do curso de Engenharia Civil – UNP - Mossoró
Introdução A responsabilidade da administração correta dos resíduos é dos seus geradores. A construção civil é considerada um grande agente de agressão ao o meio ambiente; seja através das suas ações diárias, como no manuseio incorreto dos materiais, que implica na geração de resíduos que são lançados indevidamente no Meio Ambiente.
Objetivo Geral Observar as tecnologias existentes para reutilização e reciclagem dos resíduos de Classe D, bem como o seu processamento.
Metodologia Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em materiais institucionais que tratam da temática sustentável: Departamento de Segurança e Meio Ambiente do SITIVESP; Manual de gerenciamento de resíduos SEBRAE-RJ; Ciclo de debates sobre construção civil sustentável. Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Gestão de resíduos em canteiro de obras. SINDUSCON-SP.
Fundamentação Teórica Segundo a Resolução N°307 do CONAMA, é preciso que os geradores adotem de diretrizes e critérios, especificamente as do Conselho de Meio Ambiente, para que estes resíduos sejam descartados de forma adequada. Os resíduos da construção civil são classificados em A, B, C e D. Os de classe D representam perigo a saúde humana e do meio ambiente, compostos por tintas, solventes, óleos, entre outros. Existem algumas alternativas para a utilização e reciclagem dos resíduos Classe D, mas são bastante limitadas, restando apenas o seu uso consciente, e seu descarte correto. (amianto)
Resultados Os restos da tinta podem ser reciclados, de forma que se transformem em outras tintas, com espaço reservado no mercado e preços acessíveis; As embalagens podem ser devolvidas ao fornecedor, que irá tratar de enviá-las a um Centro de Reciclagem; Projetos de gerenciamento de resíduos; Tipos de tecnologias: Incineração; Co-processamento;
ALGUNS RESÍDUOS QUE PODEM SER TRATADOS POR INCINERAÇÃO POR CO-PROCESSAMENTO - EMBALAGENS, LATAS, TAMBORES VAZIOS; - BORRAS OLEOSAS; - RESÍDUOS ASSOCIADOS (TRAPOS, EPIS, MADEIRA, ETC. CONTAMINADOS COM ÓLEO); - PRODUTOS QUÍMICOS; - RESÍDUOS DE PINTURA E OUTROS REVESTIMENTOS; - SERRAGEM COM ÓLEO; - SOLVENTES. - BORRAS OLEOSAS; - ÓLEOS E GRAXAS; - TINTAS E SOLVENTES; - SOLOS CONTAMINADOS; - REFRATÁRIOS USADOS; - EPI’s CONTAMINADOS.
INCINERAÇÃO CO-PROCESSAMENTO VANTAGENS VANTAGENS - Resíduos podem ser reaproveitados energeticamente; - Baixo custo; - Não gera cinzas, pois toda a matéria queimada é incorporada ao produto final. - Degrada completamente os resíduos, quebrando as moléculas dos componentes perigosos; - Tecnologia aceita pelos órgãos ambientais, desde que em instalações licenciadas; - Aplicada a grande número de tipos de resíduos. DESVANTAGENS DESVANTAGENS - Gera cinzas, que devem ser corretamente dispostas; de acordo com a sua composição. - Gera emissões atmosféricas, que devem ser controladas. - Alto custo. - Necessita controle de emissões atmosféricas - Alguns resíduos perigosos não podem ser co-processados devido à sua composição.
Reciclador de Solvente Latas de Tinta - Cachepôs Latas de Tinta Reutilizadas
Conclusão É possível que a empresa/organização desenvolva uma atitude mais sustentável e social, de modo que se beneficie evitando os desperdícios, e para isso ela precisa estar aliada ao poder publico, realizando doações de materiais que não serão mais utilizados, e assim exigindo e buscando alternativas para o crescimento dessa atitude ambiental/social. Os fabricantes dos materiais que compõem a Classe D, podem auxiliar através da adoção de medidas de fabricação onde seus produtos e embalagens passem a ter a possibilidade de serem reutilizados e reciclados. Uma empresa com pensamentos e ações sustentáveis, trabalhando aliada com a Educação Ambiental, obterá bons resultados, visto que os colaboradores se mostram abertos a esse tipo de capacitação.
Referências bibliográficas Departamento de Segurança e Meio Ambiente do SITIVESP; Manual de gerenciamento de resíduos SEBRAE-RJ; Ciclo de debates sobre construção civil sustentável. Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Gestão de resíduos em canteiro de obras. SINDUSCON-SP; www.vitalinocosta.pt