CPC 30 Receita Vanderlei Baldo Viviane Hausmann da Silva.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
REUNIÃO UNIFICAÇÃO FINANCEIRA
Advertisements

Demonstrações Contábeis
Demonstração do Fluxo de Caixa
ASPECTOS CONTÁBEIS O Resultado apresenta os valores de receitas, despesas e custos provenientes da consecução dos objetivos sociais de uma empresa, significando.
O PASSIVO E SUA MENSURAÇÃO.
DRE- DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
ESTÁTICA PATRIMONIAL *Capítulo 3 do livro-texto (p.45 a 65)
CPC 30 Receita Viviane Hausmann da Silva Vanderlei Baldo.
Teoria da Contabilidade
Teoria da Contabilidade
BALANÇO PATRIMONIAL – ASPECTOS GERAIS
Faculdade de Ciências Aplicadas - FASA Curso de Administração PLANO DE AULAS 4. Estática patrimonial 4.1 Patrimônio; conceito; aspectos quantitativos.
PROFª MSc. MARIA CECILIA PALÁCIO SOARES
Análise das Demonstrações Financeiras
NBC TG RESOLUÇÃO CFC Nº 1.255/09
Demonstração do Resultado do Exercício
Teoria da Contabilidade
CONTABILIDADEI Escrituração
IAS 37 – Provisões, Passivos e Ativos Contingentes
Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) II
Demonstrações Contábeis
Professora Verônica Souto Maior Monitora Priscilla Melo
Ajuste a Valor Presente CPC 12
TÓPICOS AVANÇADOS EM CONTABILIDADE
DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS
Lei /2014.
Professora Verônica Souto Maior Monitora Priscilla Melo
Conversão em Moedas Estrangeiras
Demonstração do Fluxo de Caixa(DFC)
Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte. TRATAMENTO CONTÁBIL APLICÁVEL AOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES.
RECEITA, DESPESA, GANHO E PERDA Conceitual
CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I
Unid. 4 – Passivos, Patrimônio Líquido, Receitas e Despesas
Contabilidade Geral I Aulas 19 e 20 de setembro de 2011 Prof. Isabel Cabral.
Capítulo 4 Princípios de Contabilidade
M ANUAL DE C ONTAS PASSIVO 16- Passivo Circulante Classificam-se as contas que representam obrigações cujos vencimentos ocorram durante o exercício social.
4º SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PLANOS ODONTOLÓGICOS IN CONJUNTA DIOPE/DIPRO PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE RISCOS E DOENÇAS – ASPECTOS CONTÁBEIS FABIO.
Receitas CPC 30.
ESTÁTICA PATRIMONIAL PATRIMÔNIO  CONJUNTO DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES DE UMA ENTIDADE: PESSOA JURÍDICA, SOCIEDADE EMPRESÁRIA, COM FINS LUCRATIVOS.
Receitas, Despesas, Perdas e Ganhos.
Leases (IAS 17) A IAS 17 determina os procedimentos contábeis a serem adotados pelas empresas arrendadoras e arrendatárias com relação às transações.
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
pronunciamento técnico cpc 04 - ativos intangíveis
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - CPC
Demonstração de Valor Adicionado – CPC 09
Formação à distância Revisão das Normas Contabilísticas DIS 2812 outubro 2012 Graça Azevedo e Jonas Oliveira.
CONTABILIDADE GERAL EDITAL EAGS CONTABILIDADE GERAL
ANÁLISE CONTÁBIL-FINANCEIRA
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - CPC
TEORIA DA CONTABILIDADE
REAVALIÇÃO DE ATIVOS Prof. Alessandro.
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 25
Teoria da Contabilidade
O Arrendamento Mercantil (leasing) na Nova Lei Contábil (Lei 11
Contabilidade Internacional
TÓPICOS ESPECÍFICOS DE CONTABILIDADE CONTABILIDADE DAS EMPRESAS DE
Normas Internacionais de Contabilidade para PMES
CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA
Prof. José Bonifácio de A. Júnior
Desdobramento do Custo de Aquisição Apuração do Valor do Investimento Ajuste do Investimento por Ocasião do Levantamento do Balanço Patrimonial Contrapartida.
PROF. ARTHUR NEIVA NEVES, MsC FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ARTHUR NEIVA NEVES PROF.
Aula 8 Receitas Companhia apura receitas principalmente em função da venda de bens e serviços e rendimentos provenientes de aplicação em títulos do governo.
ATIVO INTANGÍVEL CPC – 4 Prof. Patrício Baionco 2010.
AUDITORIA II PROF.: ANDRÉ FERNANDES
Leasing Integrantes do grupo: Ananda Laíslla Giovana Yasmin.
Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade
Contas de Resultado Objetivo
Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio em investimentos no exterior e conversão de demonstrações contábeis CPC 02 (R2) – IAS 21.
Transcrição da apresentação:

CPC 30 Receita Vanderlei Baldo Viviane Hausmann da Silva

Receita Aumento nos benefícios econômicos. Durante o período contábil. Sob forma de entrada de recursos, ou aumentos de ativos, ou diminuição de passivos. Que resulta em aumentos do PL. E não se confundem com os que resultam de contribuições dos proprietários da entidade.

Objetivo da Receita Aumentar os benefícios econômicos durante o período contábil, com aumento dos recursos dos ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido.

Alcance da receita A receita surge com as atividades própria da entidade e é definida por uma variedade de nomes: • vendas, • honorários, • juros, • dividendos e • royalties.

Definições Receita: são os recursos obtidos da venda de mercadorias ou de uma prestação de serviços. Valor justo: é o valor de mercado de um passivo ou ativo e que pode ser negociado entre as partes interessadas.

Quando o valor justo dos bens ou serviços recebidos não pode ser mensurado com confiabilidade, a receita deve ser mensurada utilizando-se como parâmetro o valor justo dos bens ou serviços entregues, ajustado pelo valor transferido em caixa ou equivalentes de caixa.

A divulgação da receita na demonstração do resultado deve ser feita a partir das receitas conforme conceituadas neste Pronunciamento. A entidade deve fazer uso de outras contas de controle interno, como “Receita Bruta Tributável”, para fins fiscais e outros.

Para fins de divulgação na demonstração do resultado, a RECEITA inclui somente os ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela entidade quando originários de suas próprias atividades.

As quantias cobradas por conta de terceiros tais como tributos sobre vendas, tributos sobre bens e serviços e tributos sobre valor adicionado NÃO SÃO BENEFÍCIOS econômicos que fluam para a entidade e não resultam em aumento do patrimônio líquido, portanto, são excluídos da receita.

A receita inclui somente os ingressos originários de suas próprias atividades. Exemplo que não podem ser considerados como receitas: tributos sobre vendas, tributos sobre bens e serviços e tributos sobre valor adicionado não são benefícios econômicos que fluam para a entidade.

Mensuração da receita A receita deve ser mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. Na maior parte dos casos, a contraprestação é feita na forma de caixa ou equivalente de caixa e o valor da receita é o valor recebido ou a receber. Quando o ingresso de caixa ou seu equivalente vier a ser diferido, o valor justo da contraprestação pode vir a ser menor do que o valor nominal do caixa recebido ou a receber.

Mensuração da Receita O montante da receita é estabelecido entre a entidade e o comprador ou usuário do ativo. É mensurado pelo valor justo da contraprestação recebida, ou a receber, deduzida de quaisquer descontos comerciais ou bonificações concedidos pela entidade ao comprador.

No caso de permuta de bens e serviços de mesma natureza não há reconhecimento de receita; esta só ocorre quando de permuta de bens e serviços de natureza diferente.

Reconhecimento Receita A receita deve ser reconhecida quando for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e esses benefícios possam ser confiavelmente mensurados; e deve ser mensurada pelo valor justo da retribuição recebida ou a receber.

royalties/dividendos Reconhecimento royalties/dividendos Os royalties devem ser reconhecidos por regime de competência, de acordo com a essência do contrato. Os dividendos devem ser reconhecidos quando estabelecido o direito do investidor de receber o pagamento.

A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida apenas quando: *A entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens; *Não mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos; *O valor dos ingressos seja confiavelmente mensurável e seja provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade; *As despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser confiavelmente mensuradas.

Quando as despesas não possam ser mensuradas confiavelmente, a receita não pode ser reconhecida. Em tais circunstâncias, quaisquer valores já recebidos pela venda dos bens serão reconhecidos como um passivo.

Conclusão Concluímos que para atender a necessidade de todos os usuários o melhor momento para reconhecimento (registro contábil) da Receita seria na ocasião da venda, em que há a efetiva transferência de propriedade de bem, ou prestação de serviço. Entretanto no Brasil, verificamos que há exceções quanto ao momento ideal proposto, levando em conta que para diferentes processos de produção, existem diferentes formas de se reconhecer a receita.