NOÇÕES BÁSICAS DE ANGIOPLASTIA CORONÁRIA E STENTS Dr. Ivan Freitas Hospital Universitário São José – Feluma Hospital Unimed – BH Hospital Santa Rosália – Teófilo Otoni
HISTÓRIA da Angioplastia Coronária Primeira Angioplastia Coronária por Balão – 1977 Primeira Angioplastia Coronária com Stent – 1987 Dr. Andreas Gruentzig
HISTÓRIA da Angioplastia Coronária Primeira Angioplastia Coronária por Balão – 1977
INDICAÇÕES PRINCIPAIS Lesões > 70% de estenose a angiografia Lesões com área luminal mínima < 4mm2 ao IVUS Pacientes sintomáticos com isquemia documentada IAM ou SCA
Angiografia Coronária INDICAÇÕES PRINCIPAIS Angiografia Coronária Placa aterosclerótica ao ultra som Lesão coronária > 70% Adventícia Camada média Íntima Luz do vaso
AVALIAÇÃO CLÍNICA INICIAL Diabetes HAS Tabagismo Dislipidemia IRC Claudicação Uso AAS + Clopidogrel
SITUAÇÕES ESPECIAIS Alergia prévia a aspirina: adiar ICP eletiva; considerar protocolo de dessensibilização. Alergia prévia a contraste: vários protocolos: Prednisona 60mg + Difenidramina 50mg (ou Prometazina 50mg) + Ranitidina 150mg; Metformina: FR normal (Cr < 1.5): suspender 24-48h antes do procedimento se possível, hidratação; retornar se função renal normal. FR alterada (Cr > 1.5 ou cl < 40ml/seg): suspender por 48h, corrigir hipovolemia, monitorar diurese e FR. Se foi ingerida < 48hs, evitar: cimetidina, nifedipina, furosemida. Warfarin: Eletivo: suspender por 2-4 dias, RNI < 1.5 ; se necessário, heparinizar o paciente; Urgência: PFC, evitar vit. K IV, dispositivos de oclusão arterial ou via radial.
AVALIAR A COMPLEXIDADE DO PROCEDIMENTO Número de vasos a serem tratados Lesões ostiais ou no tronco da coronária esquerda Lesões longas Vasos finos Lesões envolvendo ramos laterais importantes Oclusão total crônica Presença de calcificação coronária Tortuosidade excessiva dos vasos Lesões em enxertos de safena ou mamária
ESCOLHA DO MATERIAL Definir via de acesso: Femoral Radial Tipo de introdutores: Longos Curtos Escolher o cateter guia 6F ou 7F acertar na curvatura conforme o apoio necessário
ESCOLHA DO MATERIAL Escolher o fio guia 0,014 conforme as características anatômicas Filtro de proteção distal nos enxertos de safenas. Cateter de aspiração de trombo poderá ser útil especialmente no IAM. Balões na pré e pós dilatações.
Stent convencional ou Farmacológico ? ESCOLHA DO STENT Stent convencional ou Farmacológico ? Stent Farmacológico Diabéticos TCE Lesões ostiais ou proximais Vasos finos < 2,5mm Lesões longas Vaso derradeiro Oclusão total IRC
The First In-Man Palmaz-SchatzTM Stent Institute Dante Pazzanese of Cardiology, Sao Paulo, Brazil The patient: Jorge Cassiano From left to right: Amanda Sousa, MD J. Eduardo Sousa, MD Fausto Feres, MD Julio Palmaz, MD Ibraim Pinto, MD Richard Schatz, MD Celia Benette, RN
IMPLANTE ÓTIMO DO STENT Cobrir todo o segmento doente Obter boa expansão das hastes do Stent Policiar dissecção de bordas Quando envolver ramos laterais importantes, considerar técnica para bifurcação (Ex. kissing balloon) Tratar slow flow ou no reflow Visar sempre fluxo timi 3
ANGIOPLASTIA COM STENT
S.P.S
Liberação do Stent com filtro de proteção distal Lesão grave em PSAO-CD Pós dilatação do Stent Resultado final Filtro de proteção distal
COMPLICAÇÕES DO PROCEDIMENTO Dissecção de bordas Oclusão aguda do vaso ou de ramos Perfuração coronária Reações alérgicas Arritmias Embolizações
COMPLICAÇÕES DA PUNÇÃO ARTERIAL Dissecção do vaso puncionado Hematomas local punção ou retro peritoneal Trombose Pseudo-aneurisma Isquemia do membro
VANTAGENS Anestesia local Baixa morbi-mortalidade Curto período de internação Retorno rápido as atividades Eficaz Baixo custo
O procedimento precisa começar tecnicamente correto para finalizar com sucesso. Os detalhes fazem a diferença. Precisamos estar preparados e equipados para mudar de estratégia quando necessário.
Situações adversas podem acontecer...