A LIBERDADE Prof. Lucas Villar

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LIBERDADE 26/6/2016www.nilson.pro.br1. QUESTÕES FUNDAMENTAIS 1)Podemos realmente ser livres? 2)Como somos livres, se não podemos fazer tudo o que queremos?
Transcrição da apresentação:

A LIBERDADE Prof. Lucas Villar lucasvilar_pe@hotmail.com www.lucasvillar.jimdo.com

que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique “Liberdade, palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”. Cecília Meireles

Quando nos referimos ao conceito de liberdade, podemos fazê-lo a partir de diversas perspectivas. Há os que descreem da possibilidade de escolha livre e outros para quem uma pessoa livre é aquela que pensa e age por si própria, não é constrangida a fazer o que não deseja nem é escrava ou prisioneira de seu destino. Aqui trataremos a liberdade como um bem possível e desejável, não como uma dádiva; mas como algo que é preciso conquistar e sempre defender. A liberdade é construída em um processo que nunca termina e que leva em conta o ser humano em seu contexto e na sua história.

Na Grécia Antiga, falava-se em moira, que significa “destino”, e muitos gregos se dirigiam a Delfos para consultar o oráculo no templo de Apolo. Lá, as pítias se purificavam e, após inalar os vapores exalados que, acreditava-se, vinham do “umbigo” do mundo, pronunciavam sons poucos inteligíveis, interpretados pelos sacerdotes. (Exemplos: A tragédia de Édipo e Antígona; Aristóteles)

Será que as pessoas livres podem fazer o que bem entendem Será que as pessoas livres podem fazer o que bem entendem? Ser livre é só fazer o que se quer? Será que o ato voluntário resulta apenas da nossa capacidade de decidir a partir de nossas opiniões?

CONCEPÇÕES DE LIBERDADE Uma antiga posição filosófica, que remonta a Aristóteles (século IV a.C.), define o ato voluntário como “princípio de si mesmo”, considerando que tanto a virtude como o vício dependem da vontade do indivíduo. Trata-se de um conceito de liberdade incondicional, pela qual podemos agir de uma maneira ou de outra, independentemente das forças que nos constrangem. Outra posição referente à liberdade, mas contrária ao livre-arbítrio, é o determinismo. O princípio segundo o qual tudo o que existe tem uma causa vale para as ciências da natureza: as lei naturais se sustentem pela forte probabilidade de que certas causas produzem exatamente os mesmos efeitos. Como exemplo podemos citar a filosofia positiva de Auguste Comte.

Ainda é possível encontrar uma terceira posição, a de liberdade situada, ou ainda, da liberdade em ação. Nesse caso, reconhecemos que somos sim determinados, mas também somos livres. Argumenta-se que, ao tomarmos conhecimento das causas que atuam sobre nós, podemos realizar uma ação transformadora a partir de um projeto de ação. É portanto, na ação, na prática, que a liberdade é construída.

LIBERDADES Liberdade de pensamento: “ousar pensar por si mesmo”; é por meio da liberdade de pensamento que superamos preconceitos, dogmas, ideologias, censuras etc. Liberdade ética: supõe tornar-se capaz de deliberação, de organizar suas próprias regras, enfim de alcançar a autonomia. Liberdade política: se expressa no espaço público ocupado pelo cidadão, figura central que participa dos destinos da cidade.

CONCLUSÃO Ninguém nasce livre, torna-se livre. a liberdade não é algo dado, mas resulta de um projeto de ação. Dessa árdua tarefa cujos desafios nem sempre são bem suportados e que correm os riscos para a conquista da liberdade. TEXTOS:  Mª Lúcia de Arruda Aranha e Mª Helena Pires Martins. Temas de Filosofia. Marilena Chauí. Convite à filosofia. Mª Lúcia de Arruda Aranha e Mª Helena Pires Martins. Filosofando: introdução à filosofia.